PODCAFÉ DA TI

#176 - Lucas Agnoletto: Como grandes empresas protegem seus dados

April 09, 2024 podcafe.com.br Season 5 Episode 176
PODCAFÉ DA TI
#176 - Lucas Agnoletto: Como grandes empresas protegem seus dados
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O que os hackers NÃO querem que você saiba!

No novo episódio do PodCafé da TI, Lucas Agnoletto, Head de Cyber Security na JSL, revela estratégias sobre como grandes empresas protegem seus dados de ataques cibernéticos. Uma aula para quem busca se manter protegido no mundo digital!

Descubra as melhores práticas de segurança e esteja um passo à frente dos hackers!

Dê o play, e saiba mais como se proteger!

Participantes:
Lucas Agnoletto - Head de Cyber Security na JSL
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

PodCafé da TI é um podcast da ACSoftware, seu parceiro ManageEngine no Brasil.
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Speaker 1:

Onde Café da PEI, quinta temporada, Pode tá certo.

Speaker 3:

Pode tá certo, muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Poncega, eu sou o Mr Anderson E se você quer fazer carreira em segurança, esse podcast é pra você. Vamos que vamos.

Speaker 1:

Aqui é Guilherme Gomes da Acess Software e hoje a gente vai falar sobre reprogramação de ECU. Aqui é Diogo Junqueira, ceo da Acess Software. Pra nós é um prazer receber o convidado de hoje, especialista em cibersegurança. Vou deixar ele mesmo se apresentar.

Speaker 2:

Fala aí, pessoal, Beleza. Aqui sou o Lucas Anoleto. Hoje atuo como Head de Segurança da JSL, empresa de transportes, gigante do ramo de transportes. Tive uma carreira legal aí. Passei por várias empresas e tô aqui pra compartilhar um pouquinho com vocês. Obrigado pelo convite.

Speaker 1:

Não peraí, peraí, peraí E tuner nos momentos vagas. Nos momentos vagas, né cara Gosto Eu gosto.

Speaker 2:

Eu sempre fui fuceiro cara, eu gosto de fuçar em tudo, cara Porra, Ah legal, lucas.

Speaker 1:

Ó, pros nossos ouvintes aqui se situar, entender um pouco mais do Lucas. Você podia falar um pouco mais da sua carreira, cara. Como é que você chegou aí na SRED de Cyber de uma grande empresa igual a JSL enfim, como é que foi a sua trajetória?

Speaker 2:

Tá tentar passar um pouquinho por cima, mas eu atuei desde o início. lá Comecei com a área de controles internos, olhando para controle de TI lá atrás, lá na NetServiços, muito tempo atrás chamada NetServiços de Comunicação SA, hoje é a Claro né.

Speaker 3:

Ah, hoje é a Claro A Net da TV a cabo, lembra do.

Speaker 2:

Escavurska Tá vendo.

Speaker 1:

Agora, você não pensou.

Speaker 2:

Lembra do Esca. Agora, você não pensou, a gente tinha escavursca lá na empresa. Ele ia lá e falava escavursca, era o ápice.

Speaker 3:

Muito antes da NET, eu tinha trabalhado numa empresa chamada NET do Brasil. Ah, não era, essa Era de redes também, mas era rede novel.

Speaker 1:

Era de tempo, né Você colocava um pedaço no coqueiro. Rede novel.

Speaker 3:

O Gomes nem sabe o que é isso.

Speaker 2:

Eu sou jovem.

Speaker 1:

É a carinha de BP.

Speaker 2:

Mas é isso. Então lá eu fiz minha virada pra carreira de segurança da informação E lá eu comecei a trabalhar com controles. trabalhava com parte de aprovação, acessos, né Aí. depois eu migrei pra uma outra empresa chamada Múltiplos de Loyalty né Empresa que era do grupo Latam. Lá comecei a trabalhar com operação de segurança né Onde eu aprendi muito dessa vertente. Também trabalhava com resposta à auditoria, então já somava o que eu sabia da empresa anterior, nessa também E ali eu trabalhei com muita operação de segurança da informação.

Speaker 2:

Então ali eu aprendi o core mesmo do que eu faço hoje.

Speaker 1:

Ali foi a escola, assim da prática. Mas quando você começou na NET, você começou na área de controle. Mas assim foi ali seu primeiro trabalho, pensando em segurança. Ou você já era da área de TEIA antes. Você já fez faculdade Conta um pouquinho antes também. Como é que o bichinho da?

Speaker 2:

tecnologia te picou. Tá, cara, assim eu, quando era menino, bem menino, eu adorava computador, já com 7 anos de idade. então meu irmão olhou que eu gostava desse negócio, falou me deu um computador era um 486, na época, se não me engano, 386, coisa antiga e deixava eu quebrar ele à vontade, esse que é o, acho que foi o, o divisor de águas, o divisor de águas ali. Então eu me descobri autodidata. Eu gostava muito de ser autodidata e aprendia sozinho. Então eu via e eu aprendia, quebrava, arrumava, acertava e falava pô, já sei fazer Legal. Então sempre fui muito desse tipo de trabalho, só que eu comecei a aprender. morava em São Paulo, tinha, tinha o ramo de tecnologia muito aflorado em mim, gostava muito de tecnologia e meu pai infartou, tive que mudar pro interior de São Paulo, interior, não praia. mudei pra praia, que era uma casa nossa de praia. a gente mudou pra praia porque o seu pai morreria, de acordo com o médico, e lá, cara, eu comecei e meus amigos, de vez, a tecnologia lá era o mato eu morava no meio do mato.

Speaker 2:

Pessoal Team Speed em São Paulo. Né Eu gostava de jogar, inclusive num time profissional de Counter-Strike, quando eu era menino. Eu gostava, adorava, né, mas eu jogava no time de Counter-Strike profissional, ganhava um lanchinho, um dinheirinho lá da Lan House e tal. Fui pra lá. Acabou tudo isso. Acabou o computador, acabou Acabou a minha vida, cara Ali, acabou a vida, só que de alguma forma aquilo também começou a me incentivar, começar a olhar um pouco mais de binário, começar a entender um pouquinho mais de Codificação. Estudei VB sozinho. Comecei a aprender, pegava livro, entendia, codava, começava a entender como as coisas funcionavam. Isso foi legal de algum jeito, porque eu comecei a me envolver com comunidades digitais, mais fóruns, e comecei a aprender e me envolver um pouquinho com tecnologia. Abri uma empresinha lá pra poder instalar rede. Comecei a fazer esse tipo de coisa.

Speaker 1:

No interior é normal ter um cara que é o cara do computador Impressora Que vai formatar, vai montar uma redezinha.

Speaker 2:

É isso, perfeito, Esse era eu, Pra poder fazer um dinheiro, né Sim. E de lá um amigo meu me chamou cara, quer vou tem que massa já vem como júnior. Eu falei não é possível, não, já vem como júnior, já aprende. Eu falei beleza, vim. E aí eu mudei pra São Paulo sozinho. Meus pais ficaram e cara, começou minha carreira. Aí então eu comecei a misturar as coisas, só que eu mesmo fui guiando minha carreira pra aquilo que eu gostava de algum jeito legal.

Speaker 1:

Aquilo de algum jeito também foi conspirando a meu favor E aí, quando você entrou muito no mundo da Cyber ali na Multilux, foi mais ou menos quando.

Speaker 2:

Ah, 2013, ali, Então 2018, mais ou menos por ali Dali, eu tive uma passagem rápida no PicPay por causa de uma oportunidade. Mesmo né A oportunidade da NOC foi mais legal. Acabei indo pra DOC. Fiquei pouco no PicPay, fui pra DOC Ali, construí um time de engenharia de segurança. Parei de falar um pouquinho de operação. Né Esse time de engenharia de segurança, cara pra mim, foi um sucesso. Eu adorava esse time. Era um time espetacular que eu tive porque eu montei do zero, fui primeiro.

Speaker 1:

A gente terminou com 17 ali, você veio pra montar literal, montei a área do zero ali cara E é difícil selecionar a gente.

Speaker 2:

Putz, eu tinha o Dream Team ali velho.

Speaker 2:

Nossa solado, tinha o Dream Team E ali eu fiz uma mudança dali para o C6. Passei um tempo no C6. Legal. Esse período no C6 foi um período muito legal Porque é um banco muito tecnológico, muito rápido. Todo mundo sabe né Não tem São pouco tijolo, né Por assim entender, muita tecnologia e pouco tijolo. E depois agora eu me movi pra JSL como Head de Segurança hoje pra montar a parte de segurança da JSL. Então sou praticamente Praticamente não Sou o primeiro Head de Cyber que a JSL teve na sua história. Então é um negócio bem legal, cara. Tô montando do zero muito processo legal, novo, cultura, trazendo cultura, trazendo um pouco de visão de segurança para a empresa Que o core dela não é muito tecnológico, no fim das contas, se a gente comparar com um banco né.

Speaker 1:

Ainda mais um banco digital né cara.

Speaker 2:

Que nem o C6, é literalmente o core dele.

Speaker 1:

Uma empresa que nasceu já no mundo digital, já nasceu com essa cultura de celeridade pra uma outra empresa que é completamente diferente.

Speaker 3:

E essa é até uma pergunta interessante.

Speaker 1:

Né você ter passando por uma empresa que pô tem mais de 70 anos aí de mercado, etc. Mas é uma empresa entre aspas tradicional, não é uma empresa digital, né qual que é a diferença da de trabalhar numa área de segurança de uma empresa totalmente digital para uma empresa nesse naipe, nesse tipo? Como é que é as áreas de segurança? Como é que é vista a segurança hoje nessas empresas?

Speaker 2:

Perfeito, cara. Eu acho hoje que a conscientização em segurança basicamente da alta direção, ela é muito linear. Todo mundo hoje sabe que precisa de segurança nas suas companhias, sabe que a cyber security não segurança patrimonial, sabe que a cyber security é essencial hoje nas companhias. Então acho que todos estão dispostos a pagar um preço por isso. Acho que de alguma forma, no seu negócio, a alta direção sabe que tem que investir em segurança da informação. Então eu acho que isso é linear, talvez mais pela uma empresa que a gente tem, como você mesmo mencionou, 70 anos de vida, está 70 anos mesmo.

Speaker 1:

Não quase 70. Quase 70.

Speaker 2:

Porque é de 5 ou 6, né.

Speaker 1:

Está com 68. Ou redondar pô.

Speaker 2:

Mas é isso. Então, quando você traz muita cultura desse tempo de vida da empresa e a gente tem que mudar direções, não é só construir novas direções do nada, você tem que mudar muitas direções para um caminho onde a gente não estava ainda, então isso passa por um processo de convencimento, isso passa por um processo de mudança de cultura, como eu mencionei. Agora as pessoas precisam se convencer que precisam daquilo de alguma forma. Esse eu acho que é o principal desafio.

Speaker 3:

Você está mostrando novos caminhos para uma empresa logística, o que é o negócio assim.

Speaker 2:

Olha, eu entendi o que você quis dizer.

Speaker 3:

Entendi Isso, mas tem essa coisa cultural também. Acho que existe esse remar contra a cultura também. Vocês, vocês falam justamente de gente que está arraigada, habituada a fazer as coisas de um certo jeito. Você meio que tem que interferir nesse meio, nesse comportamento.

Speaker 2:

Perfeitamente. acho que esse é o principal ponto. A gente tem que mudar a cultura das pessoas para conseguir chegar num objetivo comum, que é a gente ter uma postura de segurança satisfatória, como por exemplo a gente sabe que um banco digital tem. Então, como é que eu consigo conquistar os meus pares, conquistar a liderança, conquistar a alta liderança, conquistar quem não é líder pra seguir no meu caminho, como eu falo, por isso que aquilo que eu tô trazendo é bom, né? Acho que esse é o principal desafio, lucas você está meio assim, cara.

Speaker 3:

Eu estou aqui arrepiado pensando no seguinte porque você é um cara muito simpático, um cara carismático e assim, o quanto que isso interfere. Porque assim, quando a gente pensa ah, vou fazer carreira em Cyber Security, então o cara pensa tem que estudar tecnologia, tem que saber de Cyber, tem que saber de um monte de coisa. E você está trazendo para a gente que uma das suas ferramentas de trabalho na verdade é ser bom com pessoas, né?

Speaker 2:

Sim, cara, assim tem muita mística, né. Ah, pessoas são alufraco, pessoas são aluforte. Você ouve todo mundo se contrapondo e tal, mas no fim das contas quem está fazendo Cara, processos Tem pessoas, do mesmo jeito, pessoas, né. Então a gente olha para processos de pessoas principalmente para garantir que tudo aquilo que a gente tá querendo fazer funcione da maneira correta. Então as pessoas ainda são o elo forte do negócio pra mim. Elas têm sede disso, elas querem aprender. Inclusive, uma coisa que eu tento levar muito é que a segurança que eu ensino corporativamente pra elas vai funcionar na vida pessoal delas. Os mundos não se separam.

Speaker 1:

Acho que essa é uma grande pegada. Quando a pessoa entende que ela não está aprendendo só por causa do trabalho dela, isso vai impactar E a gente vê cada vez mais, com golpes e com N coisas que têm acontecido, que cara você precisa ter uma postura de segurança na tua vida. né, cara Você se preocupa ali com o seguro do teu carro, com o seguro da tua casa Quando você vai fazer uma viagem pra fora. pode custar caro isso, vou fazer um seguro de viagem. Quando você tá falando da tua empresa, você tem que pensar do mesmo jeito.

Speaker 2:

Mas isso não muda também. Eu acho que o tom é o mesmo pras outras empresas que eu passei, o tom sempre foi o mesmo, Talvez pra públicos distintos, mas o tom é o mesmo. Então eu sento para conversar esse tipo com a maior parte da empresa que não é um povo tecnológico, na hora que a gente está tratando do assunto tecnológico também você tem que saber tecnicamente se portar e resolver aquele assunto da maneira correta. Você tem que saber discutir tecnicamente com o time técnico, saber discutir com as pessoas que não são tão técnicas e mostrar para elas uma conscientização um pouco mais soft, saber ir para o alto nível, alta direção da empresa e também discutir com esses caras no tom que eles querem discutir. Eu acho que esse é o jogo de cintura que o Head Cyber aqui tem que ter nesse meio onde eu estou hoje Saber qual é o tipo da pessoa que vai receber aquela comunicação e me comunicar da maneira adequada com eles.

Speaker 1:

Então hoje você definia suas principais dores como Head Cyber. Imagino que você deve ter tido várias dores no decorrer da carreira, mas hoje, no momento que você está, seriam suas principais dores realmente a maneira de como se comunicar lá dentro ou não?

Speaker 2:

Cara, eu não quero especificar pra essa empresa, eu não acho que faz sentido. Mas eu acho que o Red Cyber tem desafios gerais. Assim, né Você passa por trazer os profissionais adequados pro seu time, né Porque cada empresa tem um momento precisa de um profissional diferente.

Speaker 1:

Isso é algo que deve tá difícil né cara.

Speaker 2:

Cara, é difícil. Só que você, criando um network bom com o seu time, com pessoas que você já teve, com quem você já trabalhou normalmente, você tem acesso a pessoas com as características que você precisa, Até quem sabe trazer terceirizados, trazer empresas de consultoria pra te ajudar.

Speaker 2:

Mas eu acho que faz parte da função também você ter contatos corretos pra poder solucionar os problemas que você tá enfrentando. Sim, faz total sentido, com certeza. Mas vem pessoas, desculpa até, mas vem pessoas. A gente tem contratação, tem orçamento, todo mundo fala de orçamento, tem esse desafio de aculturamento. Então eles desafiam. Só que se a gente pegar esse assunto ele se repete, eu acho, em todas as outras empresas. Não é porque é nessa empresa de logística ou na outra.

Speaker 1:

Mas agora, sem entrar muito tecnicamente, mas já entrando um pouco, quando a gente pensa numa empresa que nem o C6, por exemplo, que nasceu digital, a parte de legado já não deve ser um problema. Mas numa empresa que nem a JCL, o legado pode ser um negócio que faz parte do dia a dia de empresas mais antigas, você sente alguma dificuldade. Você sente dificuldade nessa diferenciação de alguma dificuldade. Você sente dificuldade nessa diferenciação de ter que se preocupar com tecnologicamente.

Speaker 2:

Cara, eu acho que são soluções distintas. Não são, são problemas distintos com soluções distintas. Sim, eu tento encarar dessa forma assim. Não acho que é um problemão, um probleminha. Todos eles têm solução. A gente só precisa saber o que fazer. Se você tiver as pessoas boas com você, você consegue trazer as soluções boas.

Speaker 2:

Porque do outro lado você está falando de um banco, você está com o bumbum na janela, muito maior do que uma empresa de Só que assim, da mesma forma que você está mais exposto ali no banco, você tem ferramentas que te protegem para aquele sabor do problema. Eu acho que aqui é o gingado. A gente precisa ter o gingado correto de saber. Eu acho que não só em segurança, a gente precisa ter o gingado correto de saber qual é o problema que eu tenho que resolver aqui. Isso tem que ficar claro. Se a gente conseguir analisar, entender o problema de maneira clara, a gente acha a solução clara. Acho que a gente falha e não consegue achar o problema da maneira clara. Acho que as pessoas, acho que elas travam muito aqui.

Speaker 3:

Cara e selecionar pessoas pra segurança. Assim como é que é isso, quais são os critérios que você acha importante trazer pra mesa quando você tá procurando alguém pra trabalhar nessa área?

Speaker 1:

É que assim desde sempre né a gente ouve falar que tem mais vagas em aberto que profissionais disponíveis. Nada de cyber, então não se fala.

Speaker 2:

Eu não sei se é assim mesmo. Talvez seja, mas eu acho que depende daquele. Eu pessoalmente vejo segurança como três pilares. Aqui A gente tem um pilar mais operacional, a gente tem um pilar de engenharia que está mais conectado com aquilo que a gente produz como empresa, e tem a área mais de compliance. Eu vejo esse modelo de segurança pra cada um das atividades que você está tocando você precisa de perfis diferentes.

Speaker 2:

São perfis mais técnicos, menos técnicos. Só que eu acho que todos eles a gente tem que achar sinergia entre eles. As áreas tem que se falar. A gente não pode deixar silos separados aqui apesar de ter formações distintas. Nem vou usar como formação acadêmica, porque isso é um negócio. Por exemplo que você está questionando, eu normalmente não vejo isso. Para mim não me importa muito a formação acadêmica, eu prefiro ter certeza que tecnicamente ele atende aquele requisito para trabalhar comigo e tem um histórico bom com aquele requisito do que. Saber se a faculdade dele foi de biologia ou de tecnologia Pra mim não difere.

Speaker 3:

Assim o cara pode ser um talento que, independente disso, talvez outras questões entrem na mesa, se o cara está com a torna eletrônica, por exemplo poderia complicar a adaptação do cara pra segurança. Pode ser, pode ser.

Speaker 2:

Mas eu acho que, como eu disse, vendo esses três pilares, eu acho que a gente pode encontrar diversos tipos de perfis que de alguma forma eles acham sinergia nesse meio. Só que também eu acho que a gente tem que ter o apetite de construir o profissional. Eu acho que isso é importante.

Speaker 1:

Eu acho que às vezes é um problema Os caras só querem o cara pronto.

Speaker 2:

Você tem que saber cara Falar assim, assim, cara essa vaga, eu consigo construir um profissional, por mais que é gostoso você trazer um cara bom que entra com uma luva, tá jogando, você tira um problema às vezes das suas costas, que você tá atuando num problema que você não quer atuar como líder daquela área que seja, seja um coordenador que seja.

Speaker 2:

Mas você saber e falar cara peraí que eu tenho que fazer aqui um substituto Ou tenho que fazer uma mentoria com um cara novo, porque faz parte também do meu trabalho como líder Dar oportunidade para alguém novo e construir pessoas novas. Só que nem todo líder quer isso. Tem os tech leaders, por exemplo, que normalmente eles preferem dar uma aula técnica para o cara do que construir um comportamento. Aí, esse cara é chefe, né Você é líder né Não, mas os tech leaders não são tanto né Tech leader.

Speaker 2:

Hoje em dia é um cara que Tech manager. Tech leader é um cara que vai focar mais no técnico com a pessoa e talvez construa uma carreira. Só que eu estou querendo tirar um paralelo. Né Ele construa uma carreira técnica com a pessoa. Ele dá aquela ferramental pra pessoa de algum jeito. Sim, só que às vezes ele ignora um pouco construir a pessoa em si.

Speaker 3:

Soft skills né, E é o mesmo jeito que a gente às vezes tem que trazer alguém que traz muita soft skill e pouco técnico.

Speaker 2:

Acho que a gente tem que subir a barra junta né Entender qual a posição que a gente conhece as pessoas.

Speaker 1:

Acho que esse é o grande X da questão. né cara, Porque o cara pode entregar muito tecnicamente e ser um cara introvertido que não consegue uma comunicação com o time, e aí é um cara que vai trabalhar isolado e às vezes pouco me difere, pouco me resolve Ter essa balança que eu acho que é o grande X da questão. Eu acho que é a grande dificuldade Eu, como um cara que lidera uma equipe, foi um problema pra mim que eu demorei um tempo até entender que eu precisava lidar com o lado humano da galera E depois que você começa a lidar com isso, você realmente vê que faz uma diferença fodida de performance mesmo.

Speaker 2:

Aí, eu vou ser poético pra caramba cara. No fundo eu acho que isso é o que importa. Acho que as pessoas são o que importa no fim das coisas, com certeza né.

Speaker 1:

E até você faz mentoria pra algumas pessoas, conta pra gente como é que é esse trabalho, porque não é como você falou. Não é todo líder que quer fazer isso, que quer dedicar, e a gente sabe quão importante isso é na hora de formar uma equipe e de criar um network pra sempre e há pessoas que vão ter sua confiança. Seu respeito conta pra gente da onde e por que surgiu pra você fazer isso e como é que é esse processo pra você.

Speaker 2:

Beleza, cara. Eu sempre tive esse mote mais humano com as pessoas. Eu gosto disso, eu gosto de gente, eu gosto de ver a vida das pessoas sendo mudada. Isso pra mim faz muita diferença. Eu tive uma criação dentro de uma igreja, tanto faz. Eu acho que muita gente não professa professa a mesma fé que eu tenho, mas dentro da minha igreja a gente sempre foi muito incentivado a construir coisas boas nos outros e isso eu comecei a levar pro meio corporativo. Como eu posso transformar a vida das pessoas? eu acho que isso, dentro da mentoria, é o que eu busco. Como eu consigo trazer as vezes alguém que é uma pedra bruta e ir lapidando esse cara com calma e com paciência, porque as pessoas precisam de paciência. Nem todo mundo vive, né o famoso calçar os sapatos dos outros, nem todo mundo tá vivendo o seu momento a sua realidade.

Speaker 2:

Então ter paciência e ir ajustando as velas conforme necessidade e vendo aquela pessoa avançar sem eu falar cara fui eu, mas sim, foi o outro, você só ajustou a vela, você ajudou, você olha o cara despontar Aquilo para mim é satisfatório. Então eu busco fazer isso. Então eu sempre busco Quem me procura como mentor. Hoje eu faço mentoria de alguns jovens e esses jovens me procuram e falam cara, como é que eu faço para seguir carreira em segurança? Então vamos sentar primeiro O que nós vamos estudar. Então teve gente que eu conversei isso há dois anos atrás e está dando fruto agora Porque é um processo longo. É um processo longo.

Speaker 2:

O cara mudou o foco de estudo dele, começou a estudar tecnologia, começou a estudar desenvolvimento de software, começou a estudar redes, começou fosse ser especialista nessas estruturas de conhecimento. Aquilo já gerou uma base, porque quando eu tenho uma vaga agora eu tive uma vaga agora de júnior traz esse cara. Vou colocar esse cara agora no caminho perto de mim Agora vem comigo. Vou te explicar aqui pertinho agora, mas primeiro eu precisei que essa pessoa tivesse uma base. Então esse tipo de trabalho eu acho que é essencial para ser feito seja dentro da área de segurança seja da área de tecnologia em si só, mas é olhar pra pessoa, ver a vontade e retribuir a vontade.

Speaker 1:

Eu acho que isso é muito importante, é sensacional e com relação cara, assim como é que a geração, principalmente os jovens, hoje em dia. Às vezes eles querem uma coisa muito imediata e às vezes isso na área de segurança não existe né.

Speaker 3:

Carreira mioja, né Carreira mioja. Desde o minutinho tá pronto.

Speaker 1:

Às vezes o pessoal acha que simplesmente ver um curso ali XYZ já vai sair, já hackeia no mundo. vamos dizer assim E isso acontece demais. né pessoal A galera que às vezes tá muito ansioso. Como é que você vê e consegue passar pra esse pessoal, ver essa galera chegando, batendo lá e cair na realidade que não é bem assim?

Speaker 2:

Cara, vou ser sincero eu vejo esse movimento acontecendo, mas eu não vejo como mover algo contra esse movimento, do que tá fora do meu controle.

Speaker 2:

Mas o que eu vejo. Eu vejo um monte de gestor de tecnologia trazendo pessoas para cargos altos e a pessoa não tem condição de estar naquele cargo. Você vê, você fala pô o cara, deu um tiro muito rápido, mas às vezes porque tem medo de perder, não sabe avaliar da maneira correta, não consigo contratar da maneira correta, refém às vezes daquele profissional porque às vezes o profissional fez um código específico do software da empresa dele e não pode ir embora.

Speaker 1:

Então ele promove, mas no fim das contas E aí promove um cara pra senior que não tem como, né É igual o Kleber Bambam, né.

Speaker 2:

Eu só tava falando. O cara pegou num TenCenter com seis meses entrou lá o.

Speaker 1:

Bambam ah não, o Bambam ganhou dinheiro. Mas é aquilo né cara, ele ia apanhar, ia apanhar mesmo. A gente tava até discutindo ontem à noite que na verdade ele não foi nocauteado, ele desistiu de apanhar mais né.

Speaker 2:

Mas tem uma câmera que ele parece desligando. Não sei se foi.

Speaker 1:

Ah, cara Mas eu acho que foi muito pouco pra ele desligar cara.

Speaker 3:

Eu acho que dá. A verdade é que a gente queria que ele apanhasse.

Speaker 1:

Ah não, isso é um fato. Mas isso Foi pouco, né O braço do Poupão é pesado.

Speaker 2:

Né É tem. Isso também Não tem. Como É que?

Speaker 1:

ele é uma marreta.

Speaker 2:

Aí você fala, foi de levinho.

Speaker 1:

De levinho é um cara que não toma soco, cara Exato, não é acostumado, não é O, não é. O cara é júnior. Você tem um bom ponto, o cara é júnior, mas eu acho que é uma boa analogia.

Speaker 2:

Né Na primeira pancadaria, na primeira hora da verdade o cara vai ser nocauteado, ele não tá pronto, Mas tudo acho que depende do sabor, que o cara tá pronto pra Pra experimentar, Pra experimentar cara. É isso aí.

Speaker 1:

Se o cara tá disposto a levar uma porrada Tá disposto a levar essa porrada e ver o cara aprendendo?

Speaker 2:

Não adianta né, cara.

Speaker 1:

Você precisa de horas de voo. Você não vai dirigir um Boeing. Você começa a dirigir um avião pequeno. Você ganha horas de voo.

Speaker 2:

Você pega um avião maior, você vai pegando, pegando, pegando Até você conseguir dirigir um, como eu disse, fica um pouco fora do meu ramo de influência aqui né se o cara tá com esse tipo de atitude e o mercado tá fazendo esse tipo de coisa. Ok que seja, façam.

Speaker 1:

Eu procuro um profissional adequado pra aquilo que eu tô precisando então, a Vaga Sênior vai contratar um Sênior, a Vaga Júnior vai contratar um.

Speaker 2:

Sênior, ou talvez eu possa trazer uma pessoa como pleno, mas com perspectiva, entendendo o que eu posso fazer por aquele cara, entendendo que tem perspectiva.

Speaker 1:

Mostrando que se ele evoluir determinado, ele vai chegar até onde precisa.

Speaker 2:

Perfeito, cara. Então eu acho que trazer plano de carreira para o profissional é excelente. De novo, a gente volta a falar com as pessoas, volta lá em pessoas, você traz plano de carreira, você traz um ponto de visão pra aquele cara, você abre um pouco de caminho e fala pra ele cara, agora caminha, eu tô aqui se você precisar, mas caminha.

Speaker 3:

eu acho que isso é é importantíssimo pro líder de segurança de TI aí vem essa coisa de liderança também, de ter o time na visão de pra onde que aquele ingrediente vai, né o que você vai fazer com aquilo. né você entrega lá uma farinha, um ovo pro chefe, ele faz pra você. sei lá uma massa, faz pra você um bolo, faz alguma coisa, você saber o que é que dá pra fazer. Você entrega pra alguém que também não lidera, você entrega E os ingredientes vão ficar no mesmo lugar. Alguém que não cozinha, né Você entrega ovo.

Speaker 2:

terceira coisa Ou até uma receita catastrófica.

Speaker 3:

Sim pois é.

Speaker 2:

Quem é melhor É pode ser uma receita catastrófica.

Speaker 1:

Isso acontece, eu acho muito dentro das empresas.

Speaker 2:

A pessoa não está pronta inclusive para ser um líder. Põe ele como líder porque às vezes é amigo do amigo e traz. Isso acontece muito. Né Óbvio que não estou falando de empresa nenhuma, pelo amor de Deus.

Speaker 1:

Eu vejo isso acontecendo. Óbvio que não tô falando de empresa nenhuma, pelo amor de Deus, não. Mas é. É o famoso QI né cara. Tem um cara ali que indica e E às vezes aquele cara não tá pronto.

Speaker 2:

o time inteiro dele sofre, é com certeza. Os talentos começam a ir embora.

Speaker 3:

Cara, isso parece uma forma. Isso acontece não só nessa área. Em várias áreas É um negócio generalizado.

Speaker 2:

Eu não sei pra vocês, mas pra mim isso parece desastroso. Você, luta você traz talentos aí, você põe um cara que não tá encaixado ali, mas você põe ele de qualquer jeito e fala a gente vai ver com o tempo, cara, aquilo ali é destruidor Acaba com o clima acaba com a engenharia acaba com toda a disposição do resto da equipe.

Speaker 3:

Às vezes você bota um cara ali que quebra o resto da equipe toda, mas assim, espiritual, uma quebratura, entendeu, tem time de futebol.

Speaker 1:

Onde? isso acontece né, cara. Às vezes o time tá lá todo entrosado. Chega um cara lá que não tá no mesmo ritmo, no mesmo espírito e acaba com o time, cara, entendeu?

Speaker 2:

Dureza, acho que é isso, mas é como eu disse. às vezes fica fora da estribeira e a gente só vê acontecendo.

Speaker 1:

A gente tem uma base aqui de muitos, muitos estudantes nos ouvindo. É algo assim surpreendente E o pessoal realmente leva aqueles conselhos em consideração, né Pra galera que tá lá e eu tenho certeza que tem muita gente que sonha em trabalhar em cyber. Às vezes não sabe por onde começar. Se ele tem que fazer uma faculdade, se ele tem que fazer um curso, qual que Onde ele começa. Aquele cara início ali. Eu tô aqui com meus 19, 20 anos e quero investir e estudar alguma coisa, sabendo, deixando sempre claro que é longo prazo, o cara não vai sair.

Speaker 1:

Não é o treinamento do Jack Bauer em 24 horas. É isso, rapaz em dois meses você tá ganhando 20 mil reais, não é assim? não é então assim por onde essa galera pode estar nos ouvindo aqui. Pode começar? qual os conselhos você daria pra esse pessoal que tá querendo?

Speaker 2:

só o que ele falou.

Speaker 1:

Cara, ele pode ser sortudo e achar o cara errado pra dar 20.

Speaker 2:

É pode né Esse que é o ponto com essa instabilidade que você mencionou. Ele pode ser sortudo e achar esse cara. Ainda pode acontecer. Só que esse cara vai ficar deslocado do mercado talvez, ou ele fica naquele nicho, ali o resto da vida, naquela empresa que pra outra ele não serve.

Speaker 1:

É que na verdade ele não vai ficar porque ele é um cara que não vai conseguir entre que entregar o que a empresa.

Speaker 3:

Ele não entrega o valor, então ele tá recebendo 20, mas isso não quer dizer que o que ele tá entregando vale 20. Vale 20 pro mercado, é isso aí.

Speaker 2:

Com certeza Eu sempre falo uma coisa cara, desculpa voltar já vou autorizar a sua pergunta Eu sempre falo quando eu faço mentoria. Eu falo assim cara, você vale a sua raridade. Quão raro você é igual aos outros, você vai valer igual aos outros. Isso é ponto, cara. O mercado é baseado nisso seja em TI com oferta e demanda.

Speaker 1:

Não tem jeito, CRH cara, vamos te pagar pela sua raridade e tem até gente que cria a sua própria raridade.

Speaker 2:

Às vezes, como eu mencionei, o cara cria um software, não cria a documentação, deixa lá no cano Ah, isso é sacanagem.

Speaker 1:

né Ele gera a própria escassez dele, né É exato. Mas a própria empresa permite que isso aconteça É não, cara, eu conheço uma grande telefônica aí que tem um cara não sei se ele tá lá ainda, mas a gente tava num projeto lá grande que o cara basicamente cara. Ele tinha um emprego dele lá de mais de 25 anos que era dele Que dependia essa planilha, pagava os bônus dos diretores da galera toda. Só ele sabia mexer naquela planilha.

Speaker 2:

E gerou a própria escassez, né Esse cara era intocável nessa empresa.

Speaker 1:

Ele não fazia mais nada.

Speaker 2:

Bônus do diretor.

Speaker 1:

Rapaz, Manda o departamento inteiro, mas esse cara fica aqui na minha mesa E esse cara foi colocado pra entrar dentro de um projeto que a gente tava coisando lá e a gente tinha que colocar um jeito de monitorar aquela planilha. velho, Era impossível o cara abrir alguma coisa da planilha dele pra gente, entendeu, Eu sei que eu lembro até hoje desse cara. esse cara faz isso e todo mundo sabia, Não ia ser empicado. Se ele não quer que monitora a gente, não vai monitorar, então, acabou, fica aí.

Speaker 2:

Maluco demais. Você falou agora eu lembrei desse cara. É um negócio muito louco. O plano de apresentadoria não é fair, não é fair, não é fair com ele mesmo. Não, não, não. Eu acho que a gente tá aqui, todo mundo pra colaborar e resolver o problema. Com certeza, com certeza O cara ali criou o próprio problema não documenta.

Speaker 1:

Ninguém sabe mexer naquela coisa. O cara sai de férias, já é.

Speaker 2:

Eu tenho minha opinião, eu não sei quanto vale isso cara de verdade Não é sacanagem Na verdade você está, você coloca um cara desse.

Speaker 3:

É uma doença? né É, é uma laranjinha podre ali no meio. E gera um desestímulo no entorno porque vê essa coisa que, como você falou, fé.

Speaker 2:

Não é justo. cara, Desculpa ter mudado o tema.

Speaker 1:

Não, não, mas que isso ainda estamos falando do mesmo tema Pra galera que está começando aí, pra onde você acha que eles têm que mirar? né, claro que tem várias vertentes de segurança, é um tema amplo. mas quais os conselhos que você daria pra essa galerinha que está chegando, que galerinha que está chegando, que está com vontade, aqueles que querem pensar no longo prazo, não aqueles imediatistas.

Speaker 2:

Perfeito, cara. Eu vejo assim como eu mencionei agora há pouco. Eu vejo que segurança a gente separa basicamente estou tentando ser o mais simplista possível em três colunas. Ali normalmente você separa a parte mais de compliance, o pessoal chama de RC gestão de riscos e compliance. O pessoal chama de GRC Gestão de Riscos e Compliance que você tem a parte de auditoria, você responde auditorias, auditorias de TI, certificações. Normalmente a parte de acessos fica dentro dessa estrutura também. Gestão de acessos É a parte menos técnica, a parte mais burocrática de segurança, mas é uma parte interessante. As pessoas olham hoje.

Speaker 1:

É a parte que meio que ajuda a chancelar o trabalho que você está fazendo na minha carreira.

Speaker 2:

Ele foi essencial, ele me deu base. Eu entendi basicamente como o jogo, como o jogo era jogado começando com a parte de controles internos e depois indo para uma parte mais de GRC de segurança. Então isso eu aprendi. Como o jogo era jogado ali, foi legal. Foi legal porque eu tive tempo para começar a virar um pouco mais téc, mais GRC de segurança. Então isso eu aprendi. Como o jogo era jogado ali, foi legal, foi legal porque eu tive tempo pra começar a virar um pouco mais técnico, eu tive tempo pra começar a olhar pro outro lado Também. A gente tem a parte, eu entendo, de operação de segurança e tem a parte de engenharia de segurança. Só que a gente tem hoje as pessoas veem como cyber.

Speaker 1:

Eu falo sobre essas duas áreas já ah, não, cara, eu quero ser hacker, eu vou ser hacker. Isso aí é um glamour. Né, cara, eu vou ser hacker e quero ser red team, eu vou hackear.

Speaker 2:

aí o cara pega uma ferramenta lá escaneia, acha uma vulnerabilidade, fala hackeei, eu sou fera. Isso é muito ilusório, né, cara? Assim é muito ilusório pra própria pessoa. porque, cara, se você for ver a maré de vulnerabilidades que a gente tem hoje no mundo, toda hora alguma solução né Você encontrar algo que alguém já encontrou. Talvez também não seja algo tão legal né.

Speaker 2:

E ali falta o quê, a mentoria do cara chegar pra ele e falar assim amigão, vem cá, isso não é muito. Você tá começando, a gente tem talentos excepcionais, tem, a gente acha talentos incríveis. Acha talentos incríveis Que o cara mesmo no começo ele tá despontando. Talvez esse cara realmente é o cara que vai entrar já jogando lá na frente.

Speaker 2:

Mas aí a gente tá falando da exceção, a gente tá falando da regra, perfeito, mas é um cara que tem uma bagagem técnica muito boa que ele mesmo às vezes criou que ele aprendeu O cara que tá estudando desde os lá e autodidata, curioso vai ler tudo, só que daí eles confundem as pessoas que contratam, às vezes confundem todo mundo com esse cara. Ah sim. Porque Quantas vezes eu mesmo não sentei do lado de um cara que era um líder líder da empresa mesmo muito tempo atrás e fui lá e arrumei o celular do cara, alguma coisa que ele tava fazendo errado. o cara falou nossa, você é muito bom em tecnologia, cara eu não fiz nada demais, só que na ótica dele eu era o hacker.

Speaker 2:

Que cara manjo muito de tecnologia. Você senta no computador do cara, abre o CMD, ele abre a tela preta e ele fala você tá hackeando o mundo aqui.

Speaker 1:

Né cara, você entende isso? Então?

Speaker 2:

a perspectiva é dura, né Às vezes a pessoa não tangibiliza aquilo. Mas indo para a parte de operações, a gente olha para operações de segurança, como a gestão do ferramental de segurança, gestão de incidentes, correção de pets. Você olha para a sustentação do ambiente de segurança, por assim entender.

Speaker 3:

A coluna da parada. A coluna da parada Os básicos são os básicos.

Speaker 2:

Ali já é um trabalho muito técnico. Aqui a gente tem pessoas extremamente técnicas e pessoas menos técnicas, mas as mais técnicas elas cara conhecem pessoas excelentes dessa vertical de segurança que eles dão aula pra qualquer pessoa de head team, mas o cara prefere trabalhar, por exemplo, num defensivo e ficar dentro de operação de segurança. A mesma coisa pra engenharia. Os engenheiros de segurança normalmente são pessoas mais ligadas à infraestrutura, mais código e olhando para como a empresa produz e como ela produz aquilo de uma maneira segura. Então, se a gente for olhar a parte mais burocrática, é que é muito feia a palavra burocrática, mas acho que está claro aqui. Está claro.

Speaker 2:

A parte mais operacional, e sustentação de segurança, que é uma outra área. E pra outra área, mais de engenharia de criação, de manutenção de infraestrutura de algum jeito, não sustentação em si, mas manutenção segura daquela infraestrutura que a gente provisora. Sim, Tudo isso eu acho que são linhas que a gente, pegando bases diversas, a gente consegue colocar alguém em algum lugar. Pô a pessoa, ela é mais voltada a um desenvolvimento. Você falou que você desenvolvia, não é isso. Não, não, mas Eu sou muito ruim em desenvolvimento.

Speaker 3:

Ah, não, mas eu tô confundindo, Não, então?

Speaker 2:

ok. Mas alguém tava falando comigo que era bom em desenvolvimento há um tempo atrás. Cara, esse cara, talvez ele consiga ir pra uma área de application security, uma área de DevSecOps, de uma maneira, complementando com infraestrutura, ele pega o conhecimento que ele tem. É isso, cara, ele pega o conhecimento que ele tem e avança. A área de segurança é complementar a área de tecnologia. Então você normalmente sabe alguma coisa de tecnologia e complementa com segurança.

Speaker 3:

Tu não vai olhar pra uma laranja e falar assim. Vou fazer um suco de abacaxi aqui, não, O cara já tem ali algumas características que ele vai levar pra frente né você faz um cross de informações, ali de experiência pra você complementar com o resto.

Speaker 2:

Perfeito é isso então, quando você olha a parada de operação de segurança, esse cara trabalha a parte mais defensiva. Ele gosta de uma parte talvez de defesa de redes, esse tipo de coisa, firewall, esse tipo de coisa legal, cara. Esse cara consegue talvez trabalhar aqui com essa parte de operação de segurança. Você vai promovendo ele pra aquela linha Ou a própria pessoa vai se promovendo pra aquela linha. A pessoa não tem uma afinidade tão técnica. Às vezes ela consegue ir pra área de GRC pra começar a aprender como aquilo funciona e começar a migrar pra outra área talvez. Mas o importante é ficar esperto do que a outra área tá falando. Eu acho isso importante. A pessoa quer entrar no ramo Sim, vê o que aquela área tá falando, vê qual o trend topic daquele assunto, vê o que tá funcionando dentro daquela torre de segurança. Busca informação, cara YouTube, é insano a quantidade de informação que tem no YouTube, cara.

Speaker 3:

Hoje em dia, se você quer aprender alguma coisa, conteúdo não vai faltar mas aí entra o que o Lucas falou, que é muito importante você ter um mentorado, você ter uma direção, porque assim o mar de informação está aí, o cara começar a pensar vou estudar segurança. Tem cruzentas mil coisas para o cara estudar. Mas se ele souber onde ele quer chegar ou se ele tiver pelo menos uma visão ou alguém que ajude ele a navegar, isso também facilita, né.

Speaker 1:

É, e assim baseado até nos três pilares que você falou. Comentou às vezes para o cara iniciante ele decidir entre esses três pilares. Muitas vezes ele pode ser movido por um simplesmente Ah, eu quero hackear. Às vezes não é nem o expertise Ou realmente o que ele quer, mas pelo glamour daquela coisa, como é que um cara Às vezes, de início, se fosse Eu pedindo mentoria pra ti, qual das três pilares Que você dividiu seria Por onde eu começar? Como identifica, onde Eu daria certo, por onde o cara conseguiria fazer isso?

Speaker 2:

Na verdade eu acho que você precisa conversar com a pessoa, entender que tipo de base ela tem e se não tem uma base. Eu acho que é difícil você trazer uma pessoa, às vezes que ela não tem aquele, aquela conduta tecnológica talvez, e falar pra ela não, mas você vai aprender aqui a hard skill de desenvolvimento. Não, mas você vai aprender aqui a hard skill de desenvolvimento. Vou te botar pra codar e vou te ensinar a fazer código seguro. Cara, aquilo ali pra ela é um pneu do avião atritando na pista.

Speaker 1:

Tem que ser alguém que já foi picado por tecnologia. Tem que ser alguém que o cara tem que querer alguma coisa antes ele tem que querer codar o que brilha seu olho né?

Speaker 2:

Essa é a pergunta certa pro cara então brilha seu olho, né?

Speaker 1:

Essa é a pergunta certa pro cara. Então Eu acho que essa pergunta é uma pergunta boa.

Speaker 3:

O cara é até também o que o cara se identifica mais, porque às vezes o cara é um cara mais metódico, é um cara que vai estar ali seguindo protocolos ou de repente é um cara que vai estar se envolvendo com compliance e se apaixonando por aquilo. Acho que o cara encontrar a satisfação dele pessoal também é importante, nisso.

Speaker 2:

Cara, isso é importantíssimo, cara. Tem como cara você deixar o peixe fora d'água e ele viver feliz? É impossível, é poeta pra caramba o que eu falei, mas não tem como Não tem como cara. É maluquice.

Speaker 3:

Eu tô te reparando. Você tem aí uma tatua em aramaico atua em aramaico.

Speaker 2:

Você tem essa tua base Hebraico.

Speaker 3:

Hebraico. E você tem essa coisa de fazer discípulos. né Gosto, gosto muito, é uma visão, abordagem cristã da coisa. É isso falei pra você, eu gosto desse negócio de transmitir.

Speaker 2:

Eu acho que faz sentido replicar aquilo que eu tenho de bom Né Gosto muito, Mas é isso, gente Assim. Eu não acho que tem bala de prata. Também, pra terminar de responder a sua pergunta, como você mesmo estava mencionando, tem que entender onde aquilo toca de algum jeito a pessoa. Vocês mencionaram até tem gente que não gosta de se relacionar com pessoas, depende de onde eu vou colocar esse cara também. Por exemplo, eu acho no meu ponto de vista pode ter colega aí que às vezes eu ouça e contraria. Acho que é super normal desde o início.

Speaker 2:

acho que as pessoas podem, contrariar mas eu vejo que, por exemplo, dentro de um red team eu consigo comportar um cara. Dentro de um time de segurança ofensiva, eu consigo comportar um cara que não quer conversar com ninguém, quer ficar ele a máquina e só é só procurando probabilidade consegue. A gente usa uma expressão que você põe a comida por debaixo da porta não para de ter o relatório do outro lado, deixa o cara

Speaker 2:

lá E assim às vezes esse cara se dá bem com isso. É o que ele quer. Às vezes É o que ele quer Aí eu pego esse cara.

Speaker 3:

Às vezes, tudo que você precisa do teu time é um cara desse, é isso.

Speaker 2:

Só que você tem sensibilidade que eu preciso saber onde colocar esse cara quando ele já está formado. é a mesma sensibilidade que você precisa ter lá no início, alguém sentar para você e falar assim cara, eu sei isso, cara, eu já tive muita conversa com gente de horas e horas no telefone, inclusive voltando para casa. o cara me liga e fala cara, eu quero começar com tecnologia. Cara, eu vou explicando passo por passo o que ele pode fazer dentro da área de tecnologia ou dentro da área de segurança e o que ele deveria fazer talvez para começar dentro daquela área. Aí o cara fala ai, eu gosto de desenvolver, você gosta, cara? Então vamos escolher. Já ouviu falar em Python?

Speaker 3:

Ah, não, nunca ouvi Então peraí, eu vou te mandar três cursinhos de Python.

Speaker 2:

Aí você mandou três cursinhos de Python pro cara. O cara vai lá e devolve um código pra você e fala ó fiz, ele falou peraí, vou dar a próxima tarefa. Dá a próxima tarefa, entendeu? Você começa a guiar aquele cara, que é o que você falou. Mas se dá uma pílulazinha, desculpa, se dá uma pílulazinha pro cara, ele vai começando a andar naquele sentido. Vai ser primeiro dar um overview. O cara entendeu alguma coisa, vai seguir de algum jeito alguns caminhos. Vai Vou dar mais um pouquinho, vai entregando um pouquinho. Daqui a pouco. Esse cara está encaixando em alguma coisa? Sim, com certeza. Por exemplo, esse rapaz que eu mencionei, que está há quase dois anos estudando segurança, ele começou a estudar Python, começou a estudar um pouco de Java, começou a ficar bom. Naquilocei a estudar um pouco de Java, comecei a ficar bom, naquilo. Comecei a estudar redes, comecei a estudar como tudo funcionava pra que, que servia um IP, que que era um IP do zero. Começou a fazer faculdade de tecnologia.

Speaker 1:

Agora Não tem como o cara querer também falar de segurança. Se o cara não sabe como basicamente uma rede funciona, o cara não sabe o básico de nada. Velho, Não adianta. Você tem que dar um passinho pra trás, entender como é que funcionam as coisas, pra depois você começar a ir pro próximo nível. Querendo ou não, segurança é o próximo nível. Ali, quando você fala, É difícil o cara iniciar em segurança. Ah, do nada eu vou começar. Você tem que ter uma base de tecnologia antes, senão os caras, Senão vai coisa de ganhar em lugar nenhum, Porque assim não é fácil. Não é, Se fosse fácil todo mundo fazendo, pô, É com certeza Tem que ter dedicação. Um outro tema que sempre gera polêmica né Faculdade cara Ainda conta ou não conta, Como é que é isso na questão da área de segurança É levado em consideração?

Speaker 2:

Cara, vou ser sincero Pra eu contratar. eu sequ isso é comigo.

Speaker 1:

E se ela fez ou não faculdade também não importa.

Speaker 2:

Tanto faz Pra mim isso tanto faz Legal. Mas eu acho que tem locais no mercado que querem faculdade. Ainda existem esse tipo de Ainda existe ainda esse tipo de O cara olha e fala se eu não tenho a faculdade, não interessa que você tenha isso, que eu preciso Só da faculdade.

Speaker 1:

Isso já havia acontecido. Certificações pra você, por exemplo, valeria bem mais do que.

Speaker 2:

Pô infinitamente mais cara. E hoje em dia existe um movimento que nem certificações acredita mais.

Speaker 1:

Não sei se você já viu isso aí também, Porque tem algumas certificações aí que estão complicadas Cara tem certificação com qualquer sigla hoje em dia.

Speaker 2:

Escolhe uma sigla aí, tem uma certificação que você pensa com essa sigla. Você tem que começar a av aí A certificação ABC é de pen test, cara Sabe, não sei, nem se tem. Deve ter Um abraço pro pessoal da ABC. Mas é cara, eu sinceridade, eu prefiro bater um bom papo com a pessoa, ouvi ela. Ah, você sabe, isso Me conta um pouco como você faz isso, só que eu só consigo fazer isso porque eu já passei por aquilo. Então, se o cara começa de algum jeito me enrolar ali.

Speaker 1:

Você fala assim Se ele começar.

Speaker 2:

No somebody love você já sabe, já foi, já, ah beleza, obrigado, vamos avaliar Risquei, porque assim não tem como cara, se o cara tá começando a te enrolar, cara eu acho que eu tava discutindo isso com um amigo esses dias Segurança, ela te dá um, pelo menos a minha estrutura de segurança te dá um sexto sentido, tipo um sentido aranha. Você vê que o cara é gogó. Ele fala duas palavras com você e você fala cara, esse cara é só gogó, só gogó, é um sambariló, é um famoso sambariló. É dureza.

Speaker 2:

É dureza, você vê que ele não compõe em lugar nenhum. É complicado.

Speaker 3:

E o feeling conta muito. Né, cara, você bate assim, vai ali assim. Né Não vai rolar. Não, eu e o Gomes acontece muito de nós estarmos juntos fazendo seleção de pessoas. A gente olha um pro outro assim.

Speaker 1:

Mas não E pra mas não e pra gente é muito isso. A gente não olha currículo lá. A gente basicamente a gente pede currículo só pra ver os dados da pessoa e tudo se, tudo se resume numa calca, uma conversa, batendo papo, conhecendo a história do cara, conhecendo a pessoa, porque no final cara o resto, se o cara tem algum interesse, se o cara tem o mínimo, o resto você consegue ensinar.

Speaker 2:

Eu falei isso hoje com uma pessoa. Ela falou assim você está contratando, Estou contratando, Essa pessoa está contratando formada. Em quê? É a quarta vez que eu trago essa pessoa para trabalhar comigo Em outras quatro empresas, outras três empresas. Ela já trabalhou comigo. Essa é a quarta vez Eu falei sabe o que Eu não? faço ideia Boa pergunta Não, não tem noção, cara se isso falasse na minha vida.

Speaker 3:

Agora fudeu mas é interessante isso pra mim nunca foi você não contrata currículo você contrata pessoa então, acrescentando nisso sobre contratação de pessoas, a gente não olha currículo, isso é fato, mas tem outras coisas que a gente leva em consideração na hora da entrevista. Marquei entrevista pro cara pra 3 da tarde, o cara não apareceu. O cara aparece três e cinco, três e dez. O cara já tá desclassificado Porque não encaixa no perfil que a gente tá procurando. Já é deslargada.

Speaker 1:

Pô, eu sou um comercial. Eu vou deixar o cliente esperando. Eu tenho que estar, pelo menos cinco minutos antes da reunião.

Speaker 2:

Eu tenho que estardi a oportunidade, Ah mas esse cara E se você perder a oportunidade de trazer um cara bom.

Speaker 1:

Se ele não me avisou, se ele não fez nada? Não, não é assim. Se o cara falou assim, ou vou atrasar ou tive um problema Se ele te avisar eu te dou um heads up, Beleza, só da no show e atrasar.

Speaker 3:

Entendi, Isso não é o negócio de.

Speaker 1:

Ah pô, isso é ponto que Você é um cuzão, mas é um ponto que a gente leva em consideração, entendeu. Se o cara mandar uma mensagem e fala ó deu problema no ônibus aqui, em 15 minutos eu tô online, caiu minha internet tô mudando.

Speaker 2:

Esse é o principal ponto caiu a internet.

Speaker 1:

Beleza, vamos, as vezes o cara saiu de casa.

Speaker 3:

Já aconteceu comigo de entrevistar um cara, inclusive que o cara é excelente. Ele foi pra uma lojinha, sei lá ele foi pra arrumar uma internet foi fez entrevista e foi muito bem entendeu. Então assim é que não é sobre avaliar currículos, é sobre conhecer a pessoa, avaliar aquela pessoa o que aquela pessoa vai agregar.

Speaker 1:

Nesse time você não teve nem a preocupação em avisar o cara que tá parou o tempo dele pra fazer uma entrevista com você. Você não teve o time de avisar, mandar uma mensagem, um e-mail, um SMS, um sinal de fumaça.

Speaker 2:

Mas se depois ele manda pra você uma desculpa boa. Uma desculpa não sei se a palavra é desculpa, mas ele uma boa justificativa.

Speaker 1:

Tem que ser tipo ruim, não.

Speaker 3:

Bom exemplo pra você.

Speaker 2:

Cara, imagina o cara indo de ônibus fazer entrevista com você. Pô, super aceitável né.

Speaker 1:

É no nosso caso, a gente faz remoto, tá bom, mas eu vou dar um exemplo. Tá, vamos ver, é hipotético. O cara tá indo de ônibus fazer entrevista contigo.

Speaker 2:

Sim, beleza, um cara parou o ônibus durante 10 minutos e ele ia chegar. Ah, ele podia ter chegado mais cedo? Não, mas, beleza, o cara teve um problema com o ônibus. O ônibus quebrou. Enquanto o ônibus quebrou, ele foi assaltado.

Speaker 1:

Beleza. Essa é a justificativa dele. Faz um boletim de ocorrência e me traz Foi roubado.

Speaker 2:

O meu ponto é que eu acho que não dá pra ser taxativo.

Speaker 1:

Mas aí tem uma grande questão Se o cara fez tudo isso, esse cara é azarado. Eu não gosto de trabalhar com gente azarada, entendeu?

Speaker 2:

O cara é azarado, tá desclassificado, não, mas assim cara exceções existem, mas, cara, você já pegou ranço do cara Esse cara tem um ponto negativo comigo.

Speaker 1:

Ele tem de provar.

Speaker 2:

Se ele conseguir provar, ele tem outra chance, ele chega lá apresenta.

Speaker 1:

Falou cara, olha só tava nesse dia essa aqui tá a notícia, tá vendo essa aqui. Foi assaltado o ônibus pifou. Tá aqui o boletim de ocorrência. Mas eu tô pronto pra fazer entrevista, se aí a gente conheceu.

Speaker 2:

Posso dar um exemplo legal? Pode? Vou dar um exemplo bem legal. Essa história, inclusive entre meus amigos, é bem conhecida. O pessoal conhece. Eu fui entrevistar um cara. Eu tava contratando numa empresa. Eu fui entrevistar um cara, a gente marcou a entrevista pra 5 horas da tarde. Quando eu entrei na entrevista com o cara, a gente marcou via Google Zoom, sei lá o quê. Entrei na entrevista o cara E aí meu beleza, tudo bem, com fone de ouvido, andando na rua, e eu falei tudo bem. E aí Tudo bem. Mas você tá andando, cara. Não, eu tô andando, eu tô indo pro fretado. Eu falei cara, cara, pode ser super normal Pra você fazer entrevista Dessa forma, mas pra mim é muito ruim. Eu não consigo prestar atenção em você. Se você tá andando na rua Vai ficar estranho. Né Pra você tá tranquilo, pra mim não dá. Vamos remarcar essa entrevista. Pra mim isso já era desclassificatório o suficiente Pra mim. Acho que também nessa visão é super relapso, é exato.

Speaker 3:

Faz duas semanas nós tivemos um caso do cara que entrou na entrevista na academia. O cara tava malhando.

Speaker 2:

Aí é mais sacanagem ainda, mas é pouco profissional, O que que eu fiz, Calma, Vai que é um talento, Vamos ver né, Vamos ver. Você consegue amanhã às oito? Pô, eu consigo Às oito, Tranquilo, Perfeito, Perfeito. Amanhã a gente entra às oito. Então Aí eu comentei com meus colegas Cara estranho, primeira vez na minha vida o cara entrevistando um homem na rua. Essa é novidade mesmo né. No outro dia entrei às oito e tal. Quando o cara entra ele tá na padaria, andando no fundo, o cara servindo dá um pão na chapa atrás dele. Eu falei não é possível, Olha a história desse cara velho.

Speaker 2:

O que tá acontecendo, cara. Eu entrevistei esse cara, eu fiz uma entrevista de 20 minutos com ele, mas eu quis entrevistar ele cara.

Speaker 1:

Eu falei não é possível. Eu tenho que entender o que é que aconteceu Ele era um talento, não era um talento. Ele era um. Você perdeu seu tempo.

Speaker 2:

Não, eu fui ver. Eu tinha que ver com as mãos. É o famoso de enxergar com as mãos, pelo menos ter certeza, cara, porque assim não é possível. Tem alguma coisa que tá muito fora. Às vezes esse cara tá com uma dificuldade extrema de sei lá, tá com trigêmeos em casa, não consegue fazer entrevista em casa e na empresa dele ele é super perseguido por fazer entrevista ele tá arrumando um lugar.

Speaker 1:

É alguma coisa tinha Na cabeça dele.

Speaker 2:

Talvez aquilo faz sentido sabe, eu não sei. Eu falei cara, eu vou ouvir esse cara de algum jeito. Eu vou, porque vai que eu tenho um talento pra mentorar e vai ser um cara incrível daqui uns dias só tem que ajustar esse comportamento com ele cara. Olha como é fácil arrumar esse comportamento pode ser, mas tem coisa que não vai dar.

Speaker 1:

Eu fiquei curioso agora, mas você concorda faz sentido o que você prefere ensinar pro cara ele programar em alguma linguagem Ou ele arrumar um comportamento de estar na hora Depende Ou num lugar Depende. Eu prefiro resolver isso aí.

Speaker 3:

Depende até o cargo, o lugar que você tá procurando o cara. Depende da pessoa.

Speaker 1:

Eu conheço um amigo que ele tá há 10 anos que um outro amigo tá tentando ensinar horário pra esse cara que tem 10 anos Faz. Um outro amigo, tá tentando ensinar horário pra esse cara que tem 10 anos.

Speaker 2:

Faz 10 anos que esse cara nunca chega no horário. Ele fica deixado pra trás. Eu já melhorei, faz sentido Se você não conseguir resolver. Eu acho que são dois problemas que eu resolvo. Esse mais rápido, sim, com certeza, e se eu não conseguir resolver, tem a prerrogativa do chefe pra resolver. É mais fácil, mas agora curiosidade, qual mais fácil?

Speaker 1:

mas agora a curiosidade, qual a conclusão que você chegou? porque o cara fazia isso? porque eu fiquei muito curioso.

Speaker 2:

eu vou ter que achar esse cara é o Kip Walken. O cara as vezes faz entrevista pra John Walker.

Speaker 3:

É o único jeito o cara deve ter olhado lá esse aqui é John Walker. Vou Kip Walken, não é possível aparece pra essa rara em entrevista, tu faz criagem ou tu já pega assim na raiz.

Speaker 2:

Normalmente eu procuro já o cara direto no LinkedIn fala vamos bater um papo, depois entrega com o RH.

Speaker 3:

Fala esse cara é um potencial, agora a gente tá criando justamente pra não pegar essas peças, porque antigamente a gente não criava, a gente pegava, a gente pegava direto na raiz, ali, direto todos os candidatos. O que acontece Já chegou gente chapada, chapada, chapadaça pra falar então você que é o Mister Anderson, Assim caraca não é possível.

Speaker 1:

Chapadaça, nem era pra marketing. Eu não posso Caraca.

Speaker 3:

Eu não posso rir na TV E eu fiquei naquela. assim, você não sabe nem, quando você interrompe a entrevista, você fala assim pô, vou até onde o que eu quero saber mais vai até 4h20, 4 minutos acabou, mas pode ser assim. O talento, ele é justamente sobre você enxergar a pessoa. Então isso vai além de várias convenções, desde o currículo até essas outras coisas também.

Speaker 1:

Você tem que enxergar além as vezes o cara não tem nenhuma infraestrutura de tecnologia.

Speaker 2:

Isso eu ia falar agora. Eu já entrevistei um cara que a câmera dele era péssima, o microfone dele era péssimo. Eu contratei esse cara pra trabalhar em 3 empresas comigo. Microfone dele era péssimo.

Speaker 1:

Eu contratei esse cara pra trabalhar em três empresas, comigo, sério, mas nas outras duas você já tinha falado pra ele comprar um microfone, mas era questão financeira. Não, mas isso não é um problema pra gente também.

Speaker 2:

Mas eu acho que como gestor aí agora falando, depende se eu sou cyber ou o que seja. Eu como gestor eu tenho que dar um voto de confiança tão grande pra esse cara tão eu como gestor, eu tenho que dar um voto de confiança tão grande pra esse cara tão grande.

Speaker 2:

Porque a gente tá falando de bizarrices aqui, talvez, e essas coisas acontecem, isso a gente já viu demais acontecer a gente sabe das loucuras que talvez já aconteceu com a gente e eu gostaria de ser compreendido nessa época, quando aconteceu comigo. Então eu procuro compreender. Pode ser muito poético o que eu tô falando, mas é fato.

Speaker 1:

Faz sentido.

Speaker 3:

Muitos talentos que a gente tem, gente que a gente construiu essa coisa que você tem. Isso tem muito a ver nós nos identificamos muito. Tem muito a ver com a nossa cultura de formar pessoas. Nós fazemos muito isso na CESOL. Então você pega o cara lá com toda uma história e você olha o que essa pessoa se tornou nos últimos 5 anos é fantástico você começou falando ali eu me inspirei, assim me arrepiei tem muito a ver com o que a gente pensa se quem estiver dentro de casa não der.

Speaker 1:

Eu tenho também um corte. Eu penso assim um ano e meio.

Speaker 2:

Se quem estiver dentro de casa não der, pra Não der, né Sim, eu tenho também um corte cara, eu penso assim cara, um ano e meio, um ano, um ano e meio, quem sabe dois anos pra frente vale a pena reentrevistar. As pessoas mudam muito nesse período. Às vezes a gente tem pessoas que têm comportamentos super negativos. Conosco né Alguma coisa que a gente achou e falou cara, isso aqui não serve, depende do comportamento. Mas a gente olhou, praquilo, não serve. Dois anos depois a pessoa corrigiu e tá muito melhor.

Speaker 1:

Tem uma história muito legal um caso na empresa que hoje é a Cris, que é uma das diretoras, junto com a gente, lá que o Anderson fez a entrevista. Eu e ele fiz a entrevista e eu falei assim, não rola. Mas o Anderson viu quais foram os problemas que falou não rola pra mim. Fez uma conversa com ela, falou assim trabalha isso e volta pra fazer entrevista. Ela trabalhou, voltou e foi contratada E tá aí com a gente há sete anos.

Speaker 3:

Eu acho que isso hoje é diretor com a gente, é muito louco.

Speaker 2:

Mas as pessoas. Às vezes a gente olha pras pessoas que passaram o nosso passado, que passaram no nosso passado isso é uma coisa que eu trago comigo também e olha com aquela imagem que você teve As pessoas têm o direito de mudar, cara, claro, as pessoas têm o direito de mudar. A pessoa que você conheceu um ano atrás às vezes não é a mesma pessoa hoje. Com certeza Salvo certos pontos que a gente acha que são core pra talvez conduta ética, esse tipo de core.

Speaker 1:

É tem umas coisas que não dá. É, tem umas coisas que não dá.

Speaker 2:

Você reprova de um jeito muito duro, mas tem certas coisas, habilidades hard skills, soft skills que às vezes Cara não tinha hard skills que você queria em um ano, mas o pessoal consegue aprender muito cara Com certeza.

Speaker 3:

E até um feedback pra pessoa. Às vezes, alguns casos, eu dou feedback quando eu vejo que o cara é um cara legal, tem um talento. Às vezes ele não tá fit pra aquela vaga. Às vezes eu sento com o cara e dou um feedback de por que ele não tá naquele momento pra aquela vaga, porque o cara tá procurando aquela carreira, tá perseguindo aquela carreira e de repente esse feedback vai ajudar ele a encontrar um caminho você ajusta, você ajusta a vela do cara que a gente tava falando.

Speaker 1:

Você faz um ajuste talvez menos intrusivo você não tá nesse momento aqui pra mim, mas menos intrusivo né porque você tá dando uma recomendação pro cara mas às vezes ele te escuta, cara, e aí pode ser e de repente esse cara.

Speaker 3:

O mundo é pequeno e dá a volta daqui a pouco.

Speaker 2:

Esse cara é seu chefe, pois é isso acontece, ou?

Speaker 3:

meu cliente ou meu né vai tá tomando decisão em algum outro lugar importante.

Speaker 1:

É isso?

Speaker 3:

Com certeza Não demina.

Speaker 1:

Cara, tem uma bem off-topic aqui. O Gomes tava comentando que você reprogramou toda a Me conta pra gente aí toda a central eletrônica do seu carro. Cara, eu gosto de fuçar as coisas, é que eles não entendem É porque basicamente o que ele fez, ele aumentou a potência do carro dele via central eletrônica sério um carro de sei lá 195, 200 cavalos é 192 cavalos no dinamômetro, agora deu 257, meu Deus, só com a reprogramação.

Speaker 2:

Mas é um carro que vem capado de fábrica. Né, ele é de propósito. Os caras deixam o carro mais soft pra vender. Tu faz overclock de carro, isso um overclock.

Speaker 3:

Mas eu não só que isso não é uma profiss.

Speaker 2:

Esse é um tipo de coisa que eu gosto de fazer Você faz hobby, eu gosto, tipo fui pegar do meu carro, eu fui entender Tanto que ele falou. A gente estava discutindo esses dias.

Speaker 1:

Eu virei para ele O que é isso É uma BMW, é uma BMW X1.

Speaker 2:

Ah, mas ele comentou que eu queria uma 320. Se for o mesmo motor da 320.

Speaker 1:

Já tem quem vai fazer para o outro.

Speaker 2:

Dá para fazer o motor. eu entendo basicamente como funciona a mesma estrutura. Ah, mas eu quero fazer no meu Vectra Cara não faço ideia. Ah, mas meu Civicão não faço ideia. Não é que eu aprendi o código lá no fundo, low-code, eu aprendi como fazer pro meu carro. fui estudar, fiz o backup lá das configurações.

Speaker 3:

Pedi a Deus pra me ajudar e falei cara, agora eu vou sobrescrever, Se quebrar é barato No troco.

Speaker 1:

Não eu fiz um BK, Eu falei se quebrar Eu restauro, né Eu restauro É, você tem que Você não pode Queimar A ECU Ou foder o motor É.

Speaker 2:

Isso pode acontecer, né Porque quando você reprograma, Você, Se você errar um pouquinho a mão.

Speaker 3:

você pode errar muito a mão, Mas aqui é importante eu tive um mentor.

Speaker 2:

Fala uma pasta térmica.

Speaker 1:

Eu acho que eu ia falar de onde surgiu essa ideia.

Speaker 2:

Você viu no.

Speaker 1:

YouTube.

Speaker 2:

Eu fui no YouTube na verdade, eu fui no YouTube e comecei a pesquisar cara, como é que eu posso fazer remap de carro. Aí vi várias pessoas vendendo esse remap.

Speaker 1:

É tipo da minha Harley. Eu fiz remap de motor do level 2 e tal. Eu paguei pro cara que faz isso. Stage 2, né É stage 2, é.

Speaker 2:

Então a minha, por exemplo, é o remap stage 1. Aí eu vi que todo mundo tinha a mesma linha de remap. Cara, eu fiquei assim como se esses caras usassem o meu mapa de algum lugar.

Speaker 1:

Esse cara compra o mapa de história e tal.

Speaker 2:

Esse compra o mapa no carro. Fui entender um pouquinho como fazia. Achei o software da empresa, fui atrás, fui tentar entender como funcionava. Fui fuçar literalmente e falei cara, mas agora eu vou fazer o hands-on no meu carro. É isso, cara. Mas basicamente teve um cara de Copenhague que me ajudou muito. Copenhague é na Dinamarca. Né É Um cara de Copenhague que me ajudou muito, nem a questão de Fóruns, etc. Não cara contato no LinkedIn, cara LinkedIn velho. Que massa cara.

Speaker 2:

E aí ele me ajudou inclusive a monitorar se o carro tava bem mapeado. Hoje o carro ele tem o torque dele tá um pouquinho descontrolado ainda nas marchas mais baixas. tem que ajustar isso. Só que tem que parar pra ajustar e eu não parei pra ajustar ainda. Então eu prefiro ajustar no pedal. Entendi, e aí?

Speaker 1:

você conecta ele numa máquina ali e vai cara.

Speaker 2:

Cara, você consegue fazer num notebook normal com um cabinho ADB2, lá que eles chamam. Você pluga no computador e pluga via cabo de rede no seu computador E vai embora.

Speaker 1:

Vai embora, cara, cara, o negócio é muito legal. Cara, é um mundo completamente gigantesco de reprogramação.

Speaker 2:

É legal cara.

Speaker 1:

É muito massa.

Speaker 2:

Só que assim Dá pra fazer no seu carro também viu, o seu carro fica bem legal.

Speaker 1:

Qual que é o seu carro? Ele tem uma Tiguan, tem uma Tiguan É. É 1.4, mas dá pra tirar um pelinho legal, O seu não.

Speaker 3:

o seu já tá no limite.

Speaker 1:

Cara, a sua moto só tem um jeito de resolver o maio.

Speaker 3:

Ela tá bloqueada pra 120.

Speaker 1:

Sabe o que você faz com a sua moto. Você vende a sua moto e compra uma moto legal.

Speaker 2:

É também É normalmente funciona, é. Acho que a ideia é melhor.

Speaker 1:

Ele tem uma Royal o Linfro É uma. Royal Não, mas a Royal é legal.

Speaker 3:

Ela é linda, só que ela Para com o bullying. com ela É uma moto. linda, é uma gracinha, só que de fato ela tem um limitador de fábrica de velocidade.

Speaker 1:

Ela só não anda.

Speaker 2:

Então no remap você consegue tirar o limitador de velocidade. Por exemplo, você tem o flap do escapamento. né Normalmente os carros mais esportivos, quando você acelera, dependendo do que você está acelerando, a rotação ele abre o flap, fique aberto. Então quando o carro liga ele abre o flap, então já mantém aquele escape de gases mais fluido, né Pra você não ter retorno do gás pro motor. Então, cara, tem muita coisa que você consegue.

Speaker 1:

Eu vou começar a fuçar. Eu preciso tirar o limitador. Eu tenho uma Trailblazer que ela limita um 8.4,. Eu preciso tirar.

Speaker 2:

Tira não, Ah, mas você não pode passar de velocidade né. Tira não Com o plan você vai te pegar.

Speaker 1:

Vou, não é em pista, sensacional, mas é isso, cara, acho que é parte do Lucas autodidata É legal cara sensacional.

Speaker 2:

Vou inventar.

Speaker 3:

Daqui a pouco eu invento outra Cara inevitavelmente a gente precisa chegar. assim chegamos ao final estamos passando aqui nosso tempo e por tradição nossa, deixamos sempre o nosso convidado ter as considerações finais. Então você pode deixar mensagem motivacional, deixar jabá, deixar link, deixar instagram, o que você quiser fica à vontade.

Speaker 2:

Você podia ter me avisado que eu ia trazer uma frase de empate. É agora, não, cara, eu agradeço o convite. Tá, muito obrigado, muito legal estar aqui com vocês Hoje. Tivemos vários contratempos, né Quase não acontece. Putz, que bom que aconteceu. Tô muito feliz E é um prazer, cara Valeu valeu, sensacional Lucas.

Speaker 1:

Muitíssimo obrigado aqui. com certeza vão ter outros convites. Quem quiser conectar com o Lucas vai ali na descrição do episódio. Vai ter o LinkedIn dele. Tá aí o cara que mentora pessoas, então com certeza você pode ser um, quem sabe um futuro aí Conta a sua história lá cara. Conta a sua história, né cara.

Speaker 3:

Você sabe que é um talento.

Speaker 2:

É exato O cara sente que é um talento. Você é um talento. Calma aí, boia. Você é um talento, estamos te buscando.

Speaker 3:

Se essa mensagem tocou o seu coração, a gente tem contato com você.

Speaker 1:

Se essa mensagem tocou o seu coração, se inscreva no nosso canal do YouTube Ou no Spotify ou no player que você estiver usando para ouvir esse episódio. Faz um comentário lá no post.

Speaker 3:

Se não marcar o sininho, nada vai acontecer.

Speaker 1:

É marca o sininho E siga o Instagram da Zsoft é ZsoftBR arroba. ZsoftBR Tá precisando de solução de TI. Manda um e-mail pra mim. Caraca quer vender um monte de dinheiro, é isso aí.

Speaker 2:

O boleto precisa serence esse é o que o boleto sempre vence até a próxima, valeu.

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