PODCAFÉ DA TI

#177 - Nycolle Soares - I.A. será responsabilizada judicialmente?

April 16, 2024 podcafe.com.br Season 5 Episode 177
PODCAFÉ DA TI
#177 - Nycolle Soares - I.A. será responsabilizada judicialmente?
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Direito: sempre um passo atrás da tecnologia!

Neste episódio do PodCafé da TI, desvendamos o mundo da legislação que rege a Inteligência Artificial, juntamente com a advogada e CEO Nycolle Soares, em que ela revela como funciona a dinâmica entre o Direito e a Tecnologia nesse embate de desenvolvimento e regulamentação. A conversa vai além das fronteiras digitais, explorando o impacto da legislação em constante evolução. 

Não perca esta oportunidade de sair da caixinha e prever conosco como se dará esse cenário no futuro. Dê o play agora mesmo!

Participantes: 
Nycolle Soares - CEO Lara Martins Advogados
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware 
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

Links:
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Instagram Lara Martins Advogados: https://www.instagram.com/laramartinsadvogados
Site Lara Martins Advogados: https://laramartinsadvogados.com.br/

PodCafé da TI é um podcast da ACSoftware, seu parceiro ManageEngine no Brasil.
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Speaker 1:

Onde Café da PEI, quinta temporada.

Speaker 3:

Pode tá, certo Pode tá certo, Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI, Podcast tecnologia e cafeína, E hoje nós temos ela. Conosco o moleque que quebra o coco mas não arrebenta só pro cara. Mas vamos em frente, vamos que vamos.

Speaker 1:

Aqui é Guilherme Gomes, da Acesoftware, e vamos com a Miss. É isso aí. Diogo Junqueira, ceo da Acesoftware, e a Miss Doce de Leite. Vou deixar ela mesmo se apresentar.

Speaker 2:

Eu achei que vocês iam chutar a bola pra poder cortar e eu ia ficar com a apresentação do. Ah, eu sou a Miss Doce de Leite. Não, gente, ok, eu sou também. Em algum momento a gente vai fazer um disclaimer sobre isso, mas eu sou Nicole Soares, advogada, sócia e CEO do Lara Martins Advogados.

Speaker 1:

É muito mais bonito você falar que é CEO do que falar que é Miss Doce de Leite Será.

Speaker 2:

Será.

Speaker 1:

Esse ápice aí a gente deixa pra você se apresentar.

Speaker 3:

Tá bom, então, mas a última vez que nós falamos disso foi só em áudio. Dessa vez tem em vídeo. Estamos entregando 100%. Isso, doutora.

Speaker 1:

Primeiramente é um prazer receber você aqui pra quinta temporada do Pó de Café da TI, você que já bom em todas as temporadas Quando era tudo mato, Quando era mato fundadora. Eu quero reivindicar meus direitos de fundadora.

Speaker 1:

De fundadora aí do nosso podcast que a gente está, desde que era literalmente tudo mato, né Nada, né Muita coisa mudou desde lá, né doutora, e a gente, para começar, não pode deixar de tocar na questão do CEO. Conta para a gente um pouco da sua trajetória, para quem ainda não conhece o doutor Nicola Soares, e fala um pouco como é ser CEO de um grupo como o Lara Martins Advogado, como é que tá sendo essa nova fase.

Speaker 2:

Vamos começar assim Diogo Era uma vez, era uma vez. Não. primeiramente sobre ser fundadora do Eu. reivindiquei, hein.

Speaker 1:

É, mas tem que ser né.

Speaker 2:

Do Podcafé. Na verdade, quando vocês trouxeram o projeto, eu acho que a grande questão é que vocês foram muito visionários em trazer temas relevantes, um assunto muito robusto como é a tecnologia, que todo dia muda, né Às vezes algumas vezes por dia, não é nem de um dia para o outro, mas também permeado com a vida, as empresas, os temas que vêm ali, da política, da educação, o mundo como vem se transformando e como a tecnologia está dentro dele e vocês enquanto protagonistas disso, que é a tal da história de humanizar. Então não teria como não acreditar num projeto como esse, porque eu também sei que vocês fazem ele com muita verdade E apesar do mundo cada vez mais caminhar pra muitas coisas que a gente acaba construindo de maneira intencional, a gente sabe que o que é genuíno tem o diferencial, e eu tenho certeza que esse é o diferencial do pote de café Que é genuíno. Então, assim não é nem uma questão de acreditar, é de não ter como não acreditar nisso.

Speaker 1:

Eu vou chorar.

Speaker 2:

Eu sou muito fofinha, vou contar pra vocês que eu acho que o que mais mudou nesse tempo e eu sempre falo lá no escritório é que a vida me obrigou a me tornar fofinha agora, eu sou fofinha é isso, meu Deus, depois dessa mensagem terminamos o podcast.

Speaker 3:

Terminamos o podcast tivemos aqui com o doutor Nicola foi excelente.

Speaker 2:

Não precisamos falar mais nada não vamos estragar esse momento acabou, acabou não, gente, com certeza não falar isso seria uma bobagem, porque acho que esse é um outro ponto. O quanto permanecer nas iniciativas tem se tornado difícil porque tá todo mundo muito habituado com rede social, tudo que é muito rápido, é curto, é o tempo todo e você fala olha, eu tenho um projeto de temporadas, de anos. Se tornou uma exceção, então não tem como não trazer isso pra um espaço de relevância que merece. Agora a questão do CEO. Né vem mais ou menos também sobre isso, né É, eu senti que tem uma conexão com perseverança, né É tem que perseverar.

Speaker 3:

Um projeto de longo prazo tô sentindo que tá uma construção aí, vai, É na verdade eu estou como sócia do Lara Martins Advogados desde 2016.

Speaker 2:

Então agora a gente vai pra 8 anos de casa e de advocacia. Eu costumo dizer que na verdade eu estou dentro da advocacia desde 2007. Porque eu comecei a estagiar e nunca mais saí de dentro de escritório. E por mais que a experiência do estagiário, ela seja ali recortada, né Porque o coitado do estagiário, meu Deus, ele né Ele tá ali pra entender o que ele vai fazer da vida. Ainda Ele não sabe. Ele não sabe papel. Na época né Eu fui estagiário e carregava processos de papel de carrinho.

Speaker 3:

Sim malas de processo.

Speaker 2:

É, gente tinha um carrinho. Parecia aqueles carrinhos mochilete que a gente tinha.

Speaker 1:

Digitem aí mochilete no Google. São jovens, né Jovens. Digitem aí mochilete.

Speaker 2:

E aí eu comecei no Instituto de Advocacia e nunca mais saí. Então já tem um tempinho aí nessa história de advocacia, nessa história de advocacia, e o CEO é muito diferente do que a gente está habituado a ver no mercado jurídico. Já tem um tempo. acredito que nos últimos 10 anos a estruturação dos escritórios de advocacia, com essa formatação de conselho, uma governância, ela tem aumentado. mas o comum é você tem os sócios, os sócios se resolvem ali senta na mesa, alguém cuida do financeiro, alguém cuida de outra coisa, tem as pessoas contratadas e os escritórios são muito uma união de pessoas com algumas afinidades e habilidades que se complementam. Quando a gente traz esse cenário de ter um diretor executivo, ter governança, ter conselho, ter administrativo financeiro, rh, comunicação, você puxa uma área que não está tão habituada com isso para uma esfera de uma empresa comum. E é muito engraçado porque ainda mais a gente é uma banca de Goiás que expandiu. hoje eu estou em São Paulo, a gente tem unidade em São Paulo, mas em Goiânia quando a gente vai conversar a respeito disso e tudo mais, você vê o quanto ainda é estranho.

Speaker 2:

né, e isso eu sinto quase que todos os dias, porque quando eu vou conversar com um fornecedor, um prestador de serviço que vem de uma estrutura corporativa mais amadurecida. eles querem conversar comigo, né? E aí sabem que eu vou resolver e a última palavra acaba sendo comigo mesmo. Quando eu vou conversar com alguém ou com algum outro tipo de pessoa que ainda enxerga a advocacia ou o escritório de advocacia como uma empresa que é de alguém, as pessoas ficam, elas, terminam a conversa, assim, aí você compartilha isso com alguém, etc. Aí eu preciso dizer olha, esse assunto não volta, ele permanece comigo E daqui a gente segue tratando o que for necessário.

Speaker 1:

Moço, sou eu que mando.

Speaker 3:

Essa versão fofinha dela.

Speaker 2:

Essa fofinha É porque assim?

Speaker 1:

Vou compartilhar com ninguém.

Speaker 2:

Não é eu que decido, é isso. Você tá eliminado, não compartilhar com ninguém.

Speaker 1:

não É eu que decido se eu alagasse, e é isso.

Speaker 2:

Você tá eliminado. Quando você é mulher, você precisa ter alguns mecanismos pra não criar dificuldades na resolução das coisas, por óbvio que todos os dias a gente se depara com circunstâncias que estão muito além do que é racional nas pessoas. E aí quando eu digo e falo ah, eu sou eu que mando A leitura que a pessoa vai fazer disso. Ai a bruxa.

Speaker 1:

A janela bruxa. Não, mas é. Não é só uma brincadeira, Não, mas assim. Mas o que?

Speaker 2:

o Gomes disse de eu, o seu que manda. Eu poderia dizer não, essa decisão é minha. Sim. E ainda assim seria ruidoso.

Speaker 1:

É seria.

Speaker 2:

E aí dizer que, olha, esse assunto realmente fica sobre a minha responsabilidade, eu conduzo a partir daqui. é muito exercício do que a advocacia também já me ensinou ao longo dos anos Que a forma como a gente diz, a forma como a gente coloca o argumento na maioria das vezes importa mais do que o próprio argumento. Sim, com certeza.

Speaker 2:

Então isso acaba sendo muito interessante, até porque há uma perspectiva de que o advogado ele não seria um profissional tão preparado para gestão. porque o advogado ele é muito técnico jurídico E quando você está falando de gestão e principalmente de uma função executiva, aí entra finanças, comunicação, marketing, pessoas a parte estratégica. Só que toda a minha formação durante esse período de advocacia foi me levando para a construção dessas outras habilidades. Então quando a gente chegou nesse momento de falar poxa, o escritório está grande o suficiente e precisa de alguém.

Speaker 3:

Inclusive, são grandes quantos. Estamos falando de uns 300 de Esparta. Quantos escritórios advogados? Nós somos 100.

Speaker 2:

Para mercado jurídico. A gente está falando de um escritório grande para Centro-oeste, eixo Rio-São Paulo. A gente fala médio-grande, e aí a gente já saiu da perspectiva do pequeno-médio já tem um tempinho, porque aí é diferente, né, você não tem tantos escritórios de advocacia com tanta gente. Pelo contrário, o escritório de advocacia ali ele vai acabar ficando entre 10, 20,. Quando começa a ter 30 pessoas, você já tá falando de uma organização que tá começando a caminhar ali por uma certa maturidade.

Speaker 1:

Até pelo modelo, pela estrutura que acaba se tornando um escritório, como você disse lá no começo, que eles não têm essa estrutura organizacional de ter lideranças de CEO e tudo mais. Você acaba meio que limitando.

Speaker 2:

Você cria gargalos? Sim, é porque quando você não tem processos internos você não consegue aumentar essa operação. E aí tem toda uma discussão sobre estilo de advocacia, o escritório boutique, o escritório de volume que tem um quantitativo maior de processos. Mas eu acredito que hoje não existe mais a perspectiva de uma advocacia que dispensa qualidade. Então você de alguma maneira vai ter que pensar em processos internos que propiciem que, independente da quantidade de processos, da quantidade de clientes que você tem, você vai conseguir atendê-los com a mesma qualidade.

Speaker 3:

Um monte de coisa de gestão, mesmo pesada, até pra gerenciar um grupo grande desse, a questão de tecnologia, a questão de infraestrutura de direção. De fato, assim o CEO dá também o peso, que facilita a conversa também.

Speaker 2:

Né, você tem ali um título que É na verdade eu acho que essa construção e que é a mais importante, talvez uma das minhas grandes habilidades e que me deu muito conforto para seguir fazendo esse avanço de carreira, foi a minha facilidade com tecnologia. Se eu for analisar muito friamente, a primeira grande mudança que a gente fez no escritório que foi encabeçada por mim foi a nossa migração da comunicação interna, em que a gente utilizava o WhatsApp e eu olhava pra aquilo e falava você tava doida, né porque meu Deus do céu, com a LGPD eu já achava aquilo ali terrível, porque não tem como você gerenciar nada.

Speaker 2:

E eu olhava para aquilo e falava cara, eu não pago isso. Se um belo dia esse troço para de funcionar, eu faço o quê.

Speaker 1:

Eu sei que a perspectiva não é de parar de funcionar, Eu ficava desesperado porque eu conhecia, por alguns motivos que a gente sabe, eu conhecia bem essas comunicações de WhatsApp Olha, eu via aquilo gente, você se comun assim.

Speaker 2:

Eu ficava apavorado, entendeu. E aí eu olhava praquilo e naquele momento eu era apenas advogada gestora, era sócia, gestora da área cível do escritório. Então eu tinha comunicação da parte de redes sociais e uma parte estratégica ali de posicionamento vinculado a mim, mas a parte gerencial não. E eu olhava praquilo e falava cara, não tem jeito, não tem jeito, É quando vai dar ruim né. E aí surgiram algumas circunstâncias, como por exemplo a necessidade de uma estruturação mais eficiente do trabalho remoto.

Speaker 2:

Aí eu olhei pra aquilo e falei assim acho que eu já sei, hein, acho que eu já sei como é que isso aqui vai dar certo, e aí nós fizemos né uma migração em que a gente encerrou o uso do WhatsApp, migramos pra uma outra plataforma de comunicação que aí ela só tinha comunicação, estruturamos os canais internos ali e foi na verdade uma desensibilização do uso do WhatsApp, porque eu olhava praquilo e falava cara a galera vai precisar ser reeducada, porque isso aqui de certa maneira é viciante. Termina no final do dia você tá cansado, acha que trabalhou um monte, mas na verdade você só ficou o dia inteiro ali respondendo coisa de.

Speaker 2:

WhatsApp E concomitante a estruturação do formato de armazenamento e trabalho híbrido, né Nesse meio, enquanto aconteceu o quê Pandemia. Só que a gente já estava um passo adiante nisso, porque a gente já estava discutindo essa migração E aí a gente acabou migrando para uma determinada plataforma E aí migramos tudo Ferramenta de comunicação, e-mail, servidor, armazenamento, etc. Até para estar, compliance com relação às normativas de segurança da informação e tudo mais para ficar mais barato.

Speaker 2:

O meu seguro e tudo mais, porque aí a gente passa a entender que isso são decisões em cadeia E que hoje em dia, dia uma das frentes de segurança que precisa ser analisado é seguro cyber e dano reputacional à sua marca. Se eventualmente você tem um problema aí com acesso indevido de um banco de dados ou seja lá o que for, é no colo da diretoria que isso aí vai estourar e no orçamento.

Speaker 3:

Bastante. Tem uma pilha de coisas. Uma das coisas que a gente pode citar é que comunicação sobre negócios da empresa pertence à empresa e não ao WhatsApp do funcionário. Aquele cara sai e a comunicação vai embora junto. Como é que você gerencia isso E isso?

Speaker 2:

é muito interessante porque assim, via de regra, grandes grupos acabam estruturando a sua formatação de comunicação disponibilizando aparelhos de celular e tudo mais. Só que não são todas as empresas que conseguem fazer isso ou entendem que isso é viável financeiramente. E os que entendem que isso não é viável financeiramente acham que é uma economia não estar disponibilizando isso pro colaborador, pro funcionário ou até pra um terceirizado, a depender do tipo de prestação de serviço.

Speaker 1:

E assim hoje em dia tem tecnologia pra não precisar se oferecer realmente ao equipamento mas se monitorar ali a comunicação dentro do que você precisa no conceito de bring on device, byd, né, então dá pra fazer isso hoje em dia também? Mas é algo, inclusive, que tem que ser pensado na hora de uma contratação porque isso tem que estar em contrato também?

Speaker 2:

Porque?

Speaker 2:

quando você vai usar ou gerenciar um dispositivo que não é teu da empresa, o funcionário tem que ter deixado você fazer isso e tudo mais É e você precisa entender, por exemplo, inclusive qual é o vínculo que você opta ter com aquela pessoa, porque, pensando que muito rapidamente a gente tem aí o contrato por meio de CLT, uma contratação, pj, às vezes um representante comercial, e aí, quando você tá falando de representação comercial ou algum segmento em que você tem abertura de mercado, você realmente quer que as suas informações estejam vinculadas a algum aparelho em que eventualmente outro player também vai ter acesso, porque são coisas que você fala assim ah, mas nada a ver. Tem a ver Porque no momento em que você gerencia informações que são estratégicas para a empresa, isso também tem que estar na conta. E às vezes é uma conta muito boba Porque assim, ah, é caro um aparelho ou outro, ok, mas e o dinheiro que você investiu abrindo mercado, desenvolvendo estratégia, executando um determinado projeto?

Speaker 1:

É isso aí, a maioria das vezes, a pessoa não leva em consideração.

Speaker 2:

Não, E aí, quando você tem um CEO ou advogado, acaba que isso se desenrola muito mais fácil. Quando você está preparado para pensar em negócio, utilizando o direito para viabilizar Não para complicar, não para complicar, não para complicar Com todo respeito aos advogados, a gente que está no comercial muitas vezes fala assim nossa, mas vai mandar para o jurídico vai complicar.

Speaker 1:

É, o jurídico vai complicar.

Speaker 3:

Mas o jurídico.

Speaker 2:

Ele precisa inclusive assumir o espaço de avaliação de risco e não de imposição, de tomada de decisão. Vocês aí que estão ouvindo, por favor anote isso aí faz um corte, entendeu É porque assim, o negócio é do cliente, o negócio não é meu e a decisão é dele. Eu estou aqui pra dizer a ele qual é o tamanho do risco e se existem maneiras de mitigar.

Speaker 3:

Sim e proteger o interesse dele.

Speaker 1:

Essa é a questão mitigar, porque não necessariamente às vezes um contrato ou alguma coisa você não vai zerar, mas quais são as suas principais dores e como a gente vai se proteger delas?

Speaker 2:

E no próprio ensino do direito existe um instituto que a gente determina que é o risco do negócio. Nas operações existem o risco do negócio e que a gente não vai conseguir eliminar Porque é o risco da vida. Gente Não tem como ah um negócio 100% seguro.

Speaker 1:

A gente sabe que não existe doutora. Não existe, É criptografia de ponta a, ponta né.

Speaker 2:

Etc etc. Mas nós estamos aqui pra viabilizar, enquanto detentores de conhecimento jurídico, essa figura do advogado travado que antes de qualquer coisa ele já diz não, não pode, não tem jeito.

Speaker 1:

Mas peraí, eu tô vendo que o profissional de cibersegurança, ele é um advogado, porque antigamente era o cara que chegava na empresa. Assim então eu preciso, não, mas isso aqui não libera isso Não. Advocacia zero trust, é tipo isso, cara libera isso Não.

Speaker 3:

É tipo isso cara.

Speaker 1:

É mais ou menos a mesma ideia. Tipo assim vamos. O cara de segurança não tem que ser o cara que vai dizer não pra tudo, mas qual?

Speaker 3:

que é o A?

Speaker 1:

gente ainda faz isso. Né, é alguns. Mas assim, qual que é o risco do negócio e aonde a gente vai tentar se proteger ao máximo pra evitar e mitigar esse problema, vai zerar tudo? Não, mas aonde, que é o principal problema, a gente vai proteger essa área.

Speaker 2:

A grande reflexão acredito que seja nós vivemos em um mundo em que as pessoas vão aceitar o não. Não Porque na verdade a própria tecnologia.

Speaker 3:

Tem muita terapia no assunto.

Speaker 2:

Não, não, vamos ter que botar mais psicólogo.

Speaker 3:

Ah, o produto não é escalável.

Speaker 2:

Vai ter alguém que vai falar assim eu vou tornar isso aqui escalável. Ah, não é viável tecnologicamente.

Speaker 2:

Daqui 10 anos tem alguém que colocou na cabeça e o negócio vai estar A tecnologia daqui a duas semanas Então assim as possibilidades e as impossibilidades, elas se tornaram muito relativas diante da capacidade de desenvolvimento de ferramentas e soluções. Então quando eu digo assim as pessoas vão aceitar ou não, não é porque elas desrespeitam ou porque elas vão passar por cima de tudo a qualquer custo, mas é porque hoje a gente sabe que há 20 anos atrás, sei lá 70% do que a gente utiliza de tecnologia nessa mesa e neste ambiente que estamos, Não, tudo não existia, ainda Não existia, não existia, não existia.

Speaker 1:

Então assim A gente parou num problema do direito, que é as nossas leis e tudo que regulamenta a gente está atrasado E aí que eu ia tocar com a doutora com a reforma do Código Civil, né Como é que isso A reforma iminente aí do Código Civil e o direito digital tem muita coisa bacana chegando. Conta pra gente o que tá chegando, o que não tá, o que isso vai impactar no direito digital.

Speaker 2:

Quando eu vi a maneira, Porque assim tem, porque tem todo um processo legislativo, há um relatório, é um grupo de juristas altamente capacitados que sentam para debater sobre isso e tudo mais. E eu confesso que quando eu vi a primeira versão do que eles traziam para a reforma, e ali já havia um prenúncio de que dentro do Código Civil haveria um monte de coisas que hoje a gente trata separado como direito digital e passa a entrar dentro do Código Civil, eu falei cara, eu tô muito tranquilo, porque era exatamente isso que eu pensava. Não existe um direito digital, não é um novo instituto, mas o fato de que a tecnologia avançou muito e ela sempre vai avançar. Quando o automóvel foi desenvolvido, a gente não tinha leis de trânsito. Sim, O consumidor surge muito antes do código de defesa do consumidor. A curva da legislação é a última.

Speaker 1:

Primeiro vem a tecnologia, o comportamento a educação, até porque a tecnologia, a gente tem vários ciclos de novidades e de coisas que simplesmente morrem. E aí eu vou mudar toda uma legislação pra uma tecnologia que pode simplesmente morrer no próximo ano. Abracinho aí pro Zuc, né Metaverso. É um negócio que O pessoal já tava querendo ler pra a gente tá falando de inteligência artificial de regulamentação, poderia ser uma regulamentação do metaverso só que ele é posto errado.

Speaker 3:

Não tem coisas até que duraram mais que pareciam que poderia ficar. Vamos falar de sei lá Orkut. Houve um tempo que Orkut era uma fatia importante das coisas e desapareceu.

Speaker 1:

Naquela época tem gente que regul Me destina a palavra importante.

Speaker 2:

E defina a palavra sumiu.

Speaker 3:

Ele mudou a capinha. O Orkut virou o Facebook, aí nós tivemos redes sociais, aí virou uma categoria de coisas, mas as ferramentas que o Orkut tinha.

Speaker 2:

Se a gente fosse criar uma regulamentação com base no que ele ofertava, talvez um ano depois ela tivesse caído por terra. E aí que vem o exercício daquele.

Speaker 1:

É proibido cutucar o amiguinho.

Speaker 2:

Era depoimento, né Deixava o depoimento, Mas assim aí vem a parte. Pra quem não sabe, eu já fui professora também de História do Direito, Que no direito muitos chamam de Direito Romano, E a gente acredita que nós, enquanto seres humanos, o tempo todo estamos inventando um monte de coisa. Assim né, Não é tudo a mesmíssima coisa, Tudo igual É verdade.

Speaker 3:

Eu costumo dizer inclusive se você quiser prever o futuro, é só estudar o passado.

Speaker 2:

Porque as coisas são cíclicas.

Speaker 3:

Exato ver o futuro é só estudar o passado? Porque?

Speaker 2:

as coisas são cíclicas, repetem, e aí a gente vem com essa conotação e fica querendo criar um monte de normativa segmentada pra resolver problemas que às vezes são curtos. Com essa mudança no Código Civil a gente traz de maneira definitiva algumas discussões relacionadas à personalidade, direitos de esquecimento, que são de fato necessárias E que a partir daquilo, ali, você vai conseguir interpretar a norma E aplicar, ao invés de você ficar criando um monte de coisas Esparças E que ninguém entende. E outra coisa Quando eu coloco essa matéria dentro do Código Civil, eu passo a colocá-la Obrigatoriamente No currículo do ensino de direito, que até então era algo que não estava. Você tem a LGPD, mas que é uma legislação muito nova e que vai depender de uma inserção numa disciplina específica, porque se a gente fosse fazer uma disciplina só a LGPD por si só não faria sentido. Então, quando eu trago isso para a perspectiva do Código Civil, é inquestionável que todo mundo que estude direito vá ter contato com isso e vai ter que aprender. Se torna um novo livro do Código Civil, vem em reação em cadeia.

Speaker 2:

E isso é muito importante, porque na verdade o digital não é separado. O digital é tudo As relações de trabalho, as questões tributárias. Você tem serviços em que a prestação é um serviço digital, onde eu tributo o ISS no prestador de serviço, no contratante. Aonde está isso? Porque o produto sai de um lugar. Então o tributário tem questões digitais. O direito do trabalho tem questões digitais, a questão dos dados, a questão digital, mas absolutamente tudo hoje é digital. Não é que existe o digital fora de alguma relação, não Hoje o PIX, né no Brasil. Ele democratizou o acesso ao sistema bancário como jamais foi imaginado que isso poderia acontecer.

Speaker 1:

Inclusive o Mister Andes quase abriu um novo business. eu preciso te falar pra ajudar os idosos, cara Ele ia cobrar 5 reais de idosos pra ajudar os idosos a criar a Pix, cara Tem base. Vamos tentar me contar a noite sobre esse business. Mas aí a gente fez um negócio diferente, e hoje eu descobri que eu paguei 50 reais para a pessoa tirar um boleto para mim hoje.

Speaker 2:

Meu Deus Está vendo.

Speaker 1:

É o tipo de serviços do Mr Anderson, Desfachante, né? Então o Mr Anderson tava querendo criar um business aí que era pra auxiliar os velhinhos a criar Pix, não sei o que, como assim, você me sentiu velho na hora que eu fiz o Pix.

Speaker 3:

Não era isso, mas o que acontece é o seguinte Minha mãe mora em cidade do interior E o Diogo nunca andou de ônibus.

Speaker 1:

O Diogo não sabe. Eu já andei sim, já foi no.

Speaker 2:

Hot Park.

Speaker 1:

Já foi no Hot Park, o Hot Park é um parque aquático, é um resort que tem no interior de Goiás E lá tem ônibus, é onde o Diogo pegou Eu ando também. Eu tô sendo injusto.

Speaker 3:

O Diogo também anda de ônibus dentro de aeroporto e no Catar ele andou de ônibus.

Speaker 1:

Ele passou um mês andando de ônibus no.

Speaker 3:

Catar, então claramente uma pessoa humilde. É por isso que ele é nosso CEO. Inclusive os nossos espectadores não sabem, mas a gente teve que amarrar duas bigornas na mesa aqui, que a gente botou dois CEOs de um lado e da outra, Mas eu andei muito de ônibus tá Se isso serve pra alguma coisa. Andei muito de ônibus Lá no leite, andou de ônibus Justamente por conta de ser a Miss Dom de Leite.

Speaker 1:

É verdade.

Speaker 2:

É porque Nerópolis, goiânia né Já peguei muito aquele Araguaena, só que eu pegava de Numa.

Speaker 1:

você tá vendo, Eu sou humilde também Eu sou humilde também, mas explicando o business em lugares de interior.

Speaker 3:

o pessoal precisa de ajuda pra tirar boleto, pra criar uma conta, pra fazer sei lá declaração. É gerar um QR Code Esse tipo de assistência tem que botar uma lojinha lá.

Speaker 2:

Mas isso chama cidadania digital. Né, Porque quando você tem a ferramenta mas você não tem acessibilidade, não adianta Que foi uma das discussões em que eu Eu falei uma ONG entendeu, Pra ajudar um dos senhores.

Speaker 3:

Não precisa ser uma ONG.

Speaker 1:

O Júlio tá preocupado com Comprar cinco reais pra fazer um pix. É a mesma coisa que eu tava falando pra ele. Eu tava lá ontem no restaurante.

Speaker 3:

Peraí, peraí, peraí. Não era pra fazer um pix pra pessoa, não É pra você criar um pix, né Não é pra ajudar a criar a conta bancária, criar toda a estrutura. Então, ajudar a pessoa, eu entendo, eu entendo. A pessoa não tem uma conta, vem cá É existir no sistema bancário, é uma consultoria pra 2025,.

Speaker 1:

Talvez, talvez a gente vai criar a ONG Ajude o Velhinho. É, não, olha só, pensa só. Ontem eu tava lá no restaurante e tinha maquininha de café. O senhorzinho atrás de mim também não sabia como funcionar a maquininha de café. Eu não cheguei nele e falei ó, cinco reais. Eu te explico né, não, não.

Speaker 3:

Mas aí eu vou defender o Anderson.

Speaker 1:

Ele não ia ficar procurando os velhos aí na porta do banco.

Speaker 3:

Ele ia ter uma loja.

Speaker 1:

Aí, se o cara quisesse entrar lá, ele não ia.

Speaker 2:

Quer dizer que a loja existia e não ia fazer propaganda da loja. Eu quero provocar, mas eu acho que essa é uma das discussões mais interessantes que a gente tem nesse momento. Vocês estão falando da dificuldade de acessibilidade no caso de idade né Pra tecnologia, só que a gente vai começar a ter um reverso. Aí Já tem um monte de estudos, de estudos, e o pessoal de RH que aponta que a geração que tá vindo não sabe usar Excel, não sabe usar Word não sabe usar ferramentas no computador porque elas foram literalmente alfabetizadas no celular.

Speaker 1:

É, usa o chat APT, mas aí na hora Ele usa o chat APT pra pedir fórmulas pro Excel, porque ele não sabe fórmulas pra Excel.

Speaker 2:

E aí assim você começa meio que uma canabilização do negócio, porque você tem uma geração que programou aquilo, porque entendeu o conceito, criou as regras e programou, e uma outra geração que usa a inteligência artificial pra não ter que aprender isso. E aí nós estamos no meio. Antes eu ficava pensando gente, que injustiça, a gente tá no meio desse bololô, o que a gente vai fazer. Eu particularmente hoje acho que nós somos os maiores privilegiados Porque a gente ainda tem estofo pra conseguir ser consistente em muitas coisas né O pote de café, inclusive, é uma demonstração disso E a gente ao mesmo tempo consegue não estar fora desse conhecimento. Então você conhece as ferramentas e você sabe utilizá-las, porque daqui a pouco a gente vai contratar as pessoas e qual que vai ser o diferencial? Pacote Office, sim.

Speaker 1:

O Anderson. Hoje ele levantou um ponto sensacional. De manhã a gente tava conversando e tal ele levantou o seguinte ponto Basicamente, hoje, quando o cara me entregar um texto ruim, eu vou ficar feliz porque eu sei que esse cara que fez o texto Exato.

Speaker 2:

Porque hoje tá todo mundo no chat tipo ele no chat de inteligência oficial pra escrever um texto.

Speaker 1:

Esse cara pelo menos teve a coragem de escrever um texto sozinho.

Speaker 3:

Foi ele que escreveu. né, Eu gosto muito de escrever E eu, pessoalmente, quando leio um texto de inteligência oficial, eu sei que ele é de inteligência oficial. Ele é pós-ser usado, né Você, consegue perceber a estrutura de criação do texto Tipo o cara, esse bloco, esse bloco, esse bloco, cara, foi uma máquina, não foi uma pessoa. E quando você lê um texto que alguém escreveu, às vezes você vê alguns detalhes muito humanos, ali até mal escritos, que você pensa pô esse cara.

Speaker 1:

Você consegue ouvir a voz do cara na texta. A questão é um prompt ruim. É só você falar assim. Escreva um texto com o analfabeto. É, você tem que escrever um texto melhor.

Speaker 2:

Não, eu acredito que a tecnologia consegue chegar ao ponto em que talvez em algum momento a gente não vai conseguir identificar Ao mesmo tempo.

Speaker 3:

Você pode mimetizar até o Gomes tem razão. no seguinte do prompts Eu já fiz o seguinte. eu já coloquei a ferramenta para ler todos os post-blogs que eu escrevi. e pedi para criar um novo post-blog no mesmo estilo de escrita, e ele me entregou muito similar ao que eu escrevi. e pedi pra criar um novo post blog no mesmo estilo de escrita, e ele me entregou muito similar ao que eu escreveria. Eu olhei e falei cara, esse texto parece um texto meu. Eu percebia minha voz no texto, uns tonzinhos assim.

Speaker 1:

Você que tá fazendo entrevista, já aprendeu como enganar o sistema.

Speaker 2:

Só que existem algumas coisas, por exemplo Os sentimentos, eles nunca vão ser substituídos. Então você pede pra ferramenta escrever um discurso, uma apresentação algo do tipo Na hora que você for lê-lo, não é a mesma coisa de você ter escrito aquilo ali. Por quê? Porque não é você que escreveu? Eu acho que uma das coisas que pra Porque não é você que escreveu.

Speaker 3:

Eu acho que uma das coisas que pra mim é algo que tá, É uma linha que está por trás de todas as coisas que nós fazemos, É a intenção, A força motriz, o poder que dá esse podcast de expandir. Inclusive somos top 5 no Brasil.

Speaker 2:

Tem que respeitar É a intenção, a inten.

Speaker 3:

Brasil tem que respeitar a intenção tem que estar ali e naturalmente a inteligência artificial não tem intenção. A intenção dela é servir ao prompt que você colocou ali e é mais difícil você expressar a sua intenção por trás de uma máquina e diga-se, isso não é um motim contra a inteligência artificial, pelo contrário.

Speaker 2:

Eu acho que o grande ruído que existe com relação ao uso dessas ferramentas é a finalidade. A depender da finalidade está tudo bem E a gente sabe que a gente caminha mais uma vez para mais uma revolução no mercado de trabalho.

Speaker 1:

Como a força de trabalho vai ser empregada.

Speaker 2:

Existe um movimento enorme relacionado inclusive a mudanças de natalidade comportamentais. As mulheres estão tendo filhos mais tarde, menos filhos. Você tem uma força de trabalho menor. A pirâmide está ficando com o outro, não está deixando de ser pirâmide. Então assim tudo isso vai fazer com que, nos momentos em que utilizar a inteligência artificial pra viabilizar a vida humana com a melhor qualidade precisa ser feito só que aí eu volto pro começo quem não entende como a ferramenta funciona vai conseguir utilizá-la da maneira mais oportuna.

Speaker 1:

E aí eu entro pra dentro do. como é que isso vai funcionar? Imagina que a inteligência artificial causou danos. Como é que vai ser a responsabilidade disso pra legalmente.

Speaker 2:

Como é que vai responsabilizar?

Speaker 1:

É o cara que usou é o cara que produziu a inteligência É a própria inteligência. Como é que você acha que isso vai ficar?

Speaker 2:

doutora. Aí a gente volta pra questão do direito penal, que é direito penal como qualquer outra coisa, porque a gente às vezes Essa é a minha visão Pode ser que daqui 5 anos a gente tenha um posicionamento completamente diferente diante das ferramentas.

Speaker 1:

As mudanças ainda não foram feitas né. A gente está na fase de análise de guess.

Speaker 2:

Exatamente. Mas quem programou e quem utilizou precisa ser responsabilizado, porque depois, se eventualmente a própria inteligência artificial passa a criar outros mecanismos, quem deu origem? No direito civil a gente chama isso de nexo causal E no direito civil a gente apura prejuízos. Então, criando um exemplo aqui totalmente aleatório Ah, eu crio uma ferramenta que ela lê posts da internet. Ela escreve outros posts da internet. Eu criei um canal de notícias que ela se retroalimenta.

Speaker 2:

Que tá cheio de solução, ela só fica lendo, e aí ela cria um textinho e republica, e republica, não precisa nem fazer uma curadoria ali uma revisão. Mas aí em algum momento essa ferramenta foi lendo, tanta coisa, tanta coisa, tanta coisa, que ela criou uma notícia, ela inventou.

Speaker 1:

Fake news.

Speaker 2:

Juntou o pedaço do assalto com o lançamento da loja da fulana, com o casamento do ciclano, e construiu uma história que fulano roubou a loja.

Speaker 1:

Ela consegue gerar até a foto do roubo que não aconteceu.

Speaker 2:

Exatamente, e aí, por conta disso, a loja do fulano foi depredada. As pessoas foram lá, viram a notícia, se revoltaram, foram lá e quebraram a loja. De quem? que é a responsabilidade?

Speaker 1:

Essa é uma boa pergunta.

Speaker 2:

O direito fala pra indenização você tem três elementos F É só uma boa pergunta entre um e outro. Qual que é a conexão? Quem gerou a ferramenta que fez esse post?

Speaker 3:

Cara. o responsável pela ferramenta vai lá atrás, assim, desse jeito, claro, porque assim caminhamos para meio que tratar a ferramenta como uma entidade própria.

Speaker 2:

Então, aí eu, se eu fosse a pessoa que está acompanhando o jurídico de quem produz essas soluções. O contrato, no momento da venda, precisa eximi-lo com relação à utilização que vai ser dada. Que é, por exemplo? eu te vendo, vou fazer uma comparação bobíssima, eu te vendo um computador, computador pra ser utilizado, vou ouvir música, etc. Etc. Mas eu me torno um programador e sei lá, monto um esquema de golpes virtuais, pirâmides virtuais.

Speaker 1:

Já no comecinho, me chamam Isso Brincadeira O computador foi só a ferramenta Exato.

Speaker 2:

Ele não tem mais nada a ver com isso, é o caso que eu penso talvez da inteligência artificial. Exato Tem que ir pra escamulha Ou por exemplo uma concessionária que vende o carro.

Speaker 1:

O cara pega o carro bebe e atropela alguém.

Speaker 2:

Mas no caso do carro, inclusive se for uma falha no sistema de segurança dele que ocasionou um acidente, um acidente, o responsável é a montadora, é a fabricante, e a gente tem um monte desses casos.

Speaker 3:

Tá, E aí começa a ter um monte de coisas subjetivas aí.

Speaker 2:

Mas o direito ele é subjetivo.

Speaker 1:

Se o cara me entregou uma ferramenta de A que lê notícias e cria posts através dessas notícias que ele leu E a ferramenta gerou um post fake, a culpa é realmente do cara, porque eu contratei um negócio e ele me entregou outro, E aí E aí Gomes, E aí Gomes, E aí É o Gomes, entendeu.

Speaker 3:

Tá, olha, só essa semana passada na Arábia Saudita um robô árabe foi lá e apalpou uma repórter. Tem lá o vídeo ele vai e dá a apalpada na repórter. Aí pô, ficou aquela situação.

Speaker 1:

A repórter repreendeu o robô e ficou aquela situação Na Arábia Saudita tem vários lugares, então lá eu posso, alguém leu o código, porque às vezes está lá no código. Não começou uma discussão, entendeu? é que lá não é o lugar mais correto. Direito de mulher né, carlos, não faz isso, não vamos discutir só o robô, vamos voltar então.

Speaker 3:

Beleza, ok, foi um assédio. Não, eu não consigo imaginar que o robô tem um cunho sexual no ato dele. Se fosse robô matar alguém, que seria legal, o robô levantou eunho sexual no ato dele. Se fosse robô matar alguém, que seria legal, O robô levantou e enforcou alguém. É outra parada, então, assim, e é uma coisa tão aleatória quanto a outra, enquanto o código é só um movimento aleatório, a gente vai ter um monte dessas coisas acontecendo.

Speaker 2:

Gente, eles estão falando de código, código da programação, não é o código da legislação. porque vocês estão falando tipo Programação.

Speaker 3:

Programação É junto o marçal. A pergunta é se é com conta Exatamente.

Speaker 2:

Como que o robô fez isso. Mas é uma boa pergunta.

Speaker 1:

Mas aí vai depender, porque aí você tá relativizando o negócio, o que que você vai, o que que é um assédio. O robô esbarrou na mulher e aí pegou numa parte que não era pra ter pegado, e aí isso é um assédio. Qual que é a intenção do robô?

Speaker 3:

O robô tava paradão aí, de repente do nada ele levanta a mãozinha, assim e vai lá e Aí, Do nada.

Speaker 1:

O robô fez isso sozinho, do nada.

Speaker 2:

O robô fez isso sozinho. Mas vamos lá. Mas qual que era a função do robô?

Speaker 1:

Ele era controlado. Ele foi programado. pra quê? Ele era controlado ou era autônomo? Não, ele era controlado, cara Não é possível?

Speaker 3:

velho, aparentemente era um robô autônomo. Não peraí, vamos lá.

Speaker 1:

De que que é o robô autônomo Isso é muito importante. De que O software que tá lá O que ele faz.

Speaker 2:

Ele é um robô, que fica parado.

Speaker 1:

Ninguém faz um robô que fica parado, é um robô. O quê Um segurança, o que é um robô.

Speaker 3:

Carregador de garçom. Ele é um robô de inteligência artificial pra interação humana.

Speaker 1:

Ele deveria estar conversando e fazendo um Às vezes ele não foi dar a mão pra mulher e ele errou a mão. Pode ser, pode ser. Aí É diferente de um robô matar uma pessoa.

Speaker 3:

Mas essa que é a parada, vamos lá, ok, a gente não consegue sequer julgar o porquê daquele movimento. Se fosse um ser humano ali e o cara esticasse a mão lá e batesse na bunda da mina, você ia julgar o movimento dele, você ia conseguir imputar qual a intenção por trás daquele movimento. Num robô, você não consegue imputar a intenção.

Speaker 1:

Ainda né, Mas assim.

Speaker 3:

Mas a partir do momento que eu conseguir imputar a intenção no robô, o responsável? ele é o robô ou ele é a pessoa que escreveu?

Speaker 2:

Gente o robô, ele não tem personalidade. O chat, ele pode ir pra cadeia a qualquer momento, como assim velho, no sentido de, só que faltava.

Speaker 1:

Vou explicar. Vou explicar Os prejuízos. estão tudo cheios. Vou explicar.

Speaker 3:

Eu acredito que nós podemos chegar a uma situação em que legalmente algum juiz vá lá e coloque sanções em comportamentos de inteligência social A inteligência social. Agora não pode fazer mais isso daqui, porque isso aqui está errado por não sei o que Isso seria prender o chat GPT nesse sentido, entendeu Não?

Speaker 2:

Não é porque peraí tem.

Speaker 1:

Limitar a informação que ele tem.

Speaker 2:

Isso não é prender, não é por exemplo, eu vou trazer pra um outro campo que pode se assemelhar com isso e eu acho que fica mais fácil falar a respeito. Eu tô perdido.

Speaker 1:

A gente tem um monte de discussões sobre bioética, que vão avançar cada vez mais agora, nossa, nós temos um povo matando uns aí que alcançam um chip, aí, você viu, né É tanto a utilização de A gente poderia chamar até de órteses e próteses, que trazem aí um desempenho humano diferente.

Speaker 2:

né, Mas eu ia puxar até pra uma outra questão. Você tem um monte de ferramentas hoje relacionadas à fertilização in vitro que permite que você faça escolha de cor de olho, eliminação de embriões que eventualmente possam ter algum tipo de problema de saúde, porque tudo isso eles já conseguem fazer esse mapeamento muito antes Sexo e N coisas. Exatamente. E aí a gente volta pra questão do que Da eugenia, em que você estaria fazendo uma.

Speaker 1:

Isso é ético né.

Speaker 2:

Uma filtragem de quem merece viver ou não, a partir do momento em que você utiliza esse tipo de ferramenta. O que isso tem a ver com inteligência artificial É o limite da ética, porque a partir do momento em que você tem uma ferramenta que propicia a utilização, que vai além do que é ético dentro do convívio humano, você precisa impedir. Então em alguns países você vai ter regulamentações muito robustas com relação a essa questão de seleção, utilização de material genético e etc. E outros países que vão trazer isso de uma maneira menos incisiva. Então a inteligência artificial, ela também vai caminhar pra esse tipo de discussão em que a depender do que é ético e ética e moral são diferentes, são campos de estudo do direito você vai conduzir a evolução e a utilização dessas ferramentas.

Speaker 1:

Mas é por isso até que a gente tem o direito, porque por exemplo nesse caso do robô, se isso fosse um crime, não é alguém chegar lá e matar o robô.

Speaker 3:

Isso é um crime.

Speaker 1:

Entendeu se isso fosse um crime não é alguém chegar lá e matar o robô, entendeu, vai passar por um julgamento que vai ser analisado e aí sim vai se tomar uma decisão lá na frente com base em fatos e aí talvez perícia no código e N coisas pra você conseguir ter um resultado final, como num acidente de carro, pra descobrir se foi o cara que bebeu e bateu o carro ou se foi uma peça que estragou e sofreu um acidente vai depender de uma investigação, que vão ter provas e laudos, vão passar por um processo criminal, um processo jurídico pra ter um resultado.

Speaker 1:

Lá na frente, a questão da inteligência artificial. Acho que vai ser mais ou menos no mesmo caminho Tem uma coisa louca.

Speaker 3:

lembra aqueles robôs que soltaram no Twitter e em uma semana eles ficaram racistas xenofóbicos e tal Por quê. O robô também tira comportamento humano por amostragem e tenta fazer. Replicar, replicar esse comportamento, então tem coisas do comportamento humano que os robôs podem vir a incorporar e gerar uma situação ruim também.

Speaker 1:

E quando ele fire a ética e as regulamentações, você poda Como você faz com pessoas. A gente já tem alguns casos de carros autônomos que tiveram problema.

Speaker 2:

Tem vários, né Exato, e aí tem essa discussão, né E com certeza quem é o responsável ali. É quem é o responsável pela tecnologia, que é autônoma, mas falhou em algum momento esse negócio da bioética me fez lembrar o CRISPR.

Speaker 3:

Não sei se vocês sabem, eles estão vendendo na internet. Você consegue comprar um kit de edição de DNA. Você consegue simplesmente editar DNA em casa. O cara pega, cria lá as alterações que ele quer genéticas, e aplica. Ou aplica num cachorro, aí tem gente fazendo, aí misturando, não sei o que você tá falando.

Speaker 1:

Eu vou fazer questão pra não saber.

Speaker 3:

Eu quero ter ciência. Tem gente fazendo em casa cachorro que brilha no escuro.

Speaker 1:

Eu acho que em casa é muito forte.

Speaker 3:

Em casa.

Speaker 1:

Em casa Eu consigo fazer nascer uma pata. Se for me interessa, meu Deus do céu. É porque ele tem um gato. Ele não é um gato, ele chama três quartos. Ele é três quartos de um gato. Ao direito dos animais. Eu gosto muito. Eu ajudo as ondas lá da cidade, eu alimento os cachorros da rua. Vão te mandar mais cachorro, hein? É só uma piadinha do três, é um gato que sofreu um acidente que perdeu uma pata, o rato, o adulto, Só pra não evitar processos? Não, e assim a engenharia genética.

Speaker 2:

todo esse avanço se utilizado inclusive pra desenvolvimento de soluções pra pessoas eventualmente com algum tipo de limitação e etc. é perfeito. O avanço que a gente tem no tratamento das doenças neurológicas autoimunes degenerativas vem muito desse esforço, né E por meio dessas tecnologias, mas é a finalidade, é a utilização ética disso que vai colocar a gente num cenário de eugenia ou num cenário de desenvolvimento tecnológico.

Speaker 3:

O Diogo ontem fez um comentário genial sobre isso, que foi Já adivinha o que ele falou. Mas vamos lá. Nós estamos falando sobre o Neuralink do Elon Musk e o que acontece. Nós não temos dados oficiais sobre nada, mas estão em testes humanos e aparentemente nem tudo dá certo. Espera-se supostamente pessoas morrendo ou gente babando ou gente piorando e o que acontece, a ideia do Neuralink.

Speaker 3:

O Alan Musk falou que ele quer integrar inteligência artificial com inteligência humana. Então você ter láar inteligência social com inteligência humana, então você ter lá uma voz na cabeça de inteligência social e você ter vice-versa mandar informação pra lá pra cá. Imagina isso no tribunal. Não fui eu que fiz Pois é, É muito sci-fi mas já está acontecendo hoje.

Speaker 3:

E aí o Diogo levantou o seguinte porque existe a justificativa de que é pra fazer pessoas voltarem a andar, a justificativa de que não, isso aqui vai ajudar a corrigir doenças incuráveis e tal, mas assim. Até onde isso é só uma justificativa? às vezes é só uma justificativa para você conseguir passar isso pela FDA, você conseguir aprovação para fazer pesquisa nesse campo. E existem outros propósitos ocultos, não só esse é a questão do propósito oculto.

Speaker 2:

Infelizmente, na história da humanidade a gente já viu várias coisas que acabam descambando para resultados ruins ao mesmo tempo ao mesmo tempo, a gente também já viu um movimento inverso, de que todas as vezes em que esse é o resultado de alguma maneira, há uma reação proporcional que faz com que aquilo ali seja ou regulamentado ou impedido ou limitado, até porque a vida humana acaba sendo o valor maior ou deveria ser. Mas não, a gente não tem como negar que a utilização de ferramentas tecnológicas para a saúde é um dos grandes avanços da humanidade. A gente tem uma série de implantes e etc. Uma bobagem, por exemplo. eu digo bobagem assim porque hoje é tão comum que a gente banaliza. Mas por exemplo os smartwatches. Eles fazem um monte de aferições de pressão, etc. etc. abatimentos cardíacos Tem pessoas hoje que têm condição de vida mais tranquila porque sabe se tiver alguma alteração cardíaca, o próprio monitor vai apontar Coisas que 30 anos atrás eram impensáveis.

Speaker 1:

Pessoas com diabetes que tem o sensor que já mede, ligado com o aparelho que já solta a insulina.

Speaker 2:

Exatamente. Então assim implante coclear, que a pessoa volta a ter ali uma qualidade com relação à audição. Então a gente não pode demonizar, porque assim o que a gente avançou nos últimos 10, 20 anos, inclusive na qualidade de vida das pessoas utilizando tecnologia voltada pra saúde, provavelmente a gente vai ver na inteligência artificial também, mas utilizar pra finalidade adequada, né pra finalidade que tá alinhada com a proteção da vida humana.

Speaker 3:

Tipo educação de criança. Melhor regulamentar do que proibir né.

Speaker 2:

Com certeza É melhor acompanhar, Porque assim ninguém vai conseguir barrar, Porque hoje a questão da tecnologia é essa Por mais que algumas ferramentas, você precise de um investimento, um pátio ali tecnológico muito robusto. Vai ter alguém lá no porão da casa criando um negócio em casa, né Fazendo bichinho que brilha em casa, porque as pessoas conseguem O acesso. Hoje ele é ilimitado, Ele é ilimitado. Pode ser que, ah, não é ilimitado hoje, mas daqui um mês a pessoa consegue.

Speaker 1:

É evoluir muito rápido, né É muito rápido.

Speaker 2:

Não tem como você impedir isso E nós temos a opção de entender Como isso funciona da melhor maneira, ou se a gente vai virar a galera do não, que nós mesmos ficávamos criticando né. Ah, fulano não pode, advogado não pode, cara da segurança não pode, não pode. E daqui a pouco a gente vai começar a falar que não pode. Realmente tem coisa que não pode, mas tudo não pode. Também aí a gente tá freando o próprio desenvolvimento, o que é irrefreável.

Speaker 3:

Não há nada, Não não tem.

Speaker 2:

Só se a gente cessasse o Acessa a internet. Tirou a internet, tirou a conexão de rede.

Speaker 1:

A China, a Coreia do Norte, entendeu, Mas mesmo assim eles desenvolvem pra eles. É um monte de coisa que eles É que eles não têm. Eles não têm a mesma que a nossa Exato Na verdade é o contrário.

Speaker 2:

Eles não têm. Na verdade é o contrário eles não tem o que eles querem, Que não tem a da nossa Exatamente. Então é inquestionável Não dá pra gente barrar.

Speaker 1:

Voltando, mudando pro assunto que evoluiu demais E que ainda gera-se Muita especulação sobre validade, principalmente o pessoal mais antigo. Eu lembro que Até antes da pandemia Vamos colocar pandemia aí, o AP e o pós-pandemia, né Barra. Antes da pandemia os contratos digitais eram um bicho de sete cabeças. Ninguém queria saber de assinar um contrato digital porque não tem validade, etc. Hoje eu não lembro de assinar mais um contrato em papel. Então, assim, e ainda esses dias eu estava conversando com meu irmão que trabalha no ramo imobiliário ainda tem compradores mais tradicionais, mais antigos, que ainda exigem o papel, quer o papel, entendeu? Então como é que ficou essa questão aí desses contratos sendo digitais? Não é só isso, né, se você for analisar, antigamente era impensável. Se vocês falaram com o juiz, etc. De forma digital, via conferência, você tinha que ir todo um procedimento, ir lá, ficar espelhando horas, não sei das quantas. Evoluiu demais.

Speaker 1:

Às vezes se o cara está sendo processado em São Paulo de Goiânia. O cara é de Goiânia. O cara tem que pegar um avião e ir pra lá e às vezes pra fazer uma.

Speaker 2:

Ó sobre os contratos. Colocar o digital dentro do Código Civil é um ganho enorme, justamente porque é o Código Civil que regulamenta as relações contratuais.

Speaker 2:

Você tem tipos de assinatura né Aquela assinatura que é só a grafiazinha que você coloca lá o traço da sua assinatura. Você tem aquela em que você coloca um login e senha e fica lá na chancelazinha, no rodapé ou do lado do contrato, E guia em senha e fica lá na chancelazinha, no rodapé ou do lado do contrato, e você tem o certificado digital que hoje no Brasil a gente tem o ICP Brasil, etc etc. Você pode criar níveis de exigência. Então, por exemplo, as nossas petições precisam ser assinadas por um certificado ICP Brasil.

Speaker 1:

Necessariamente, nem aquela do GOVbr lá serve.

Speaker 2:

Ainda não vi nenhum sistema de peticionamento eletrônico que utilize o GovBR. Mas ao mesmo tempo o pessoal do GovBR avançou muito e se tornou um painel de certificação. Né? Então, hoje no carnaval teve camarote que estava aceitando a procuração lá com a assinatura do GovBR. Agora dizer que o contrato digital não tem validade é só se ele não tiver assinatura E quiçá isso vai impedir de ter validade. Porque um e-mail tem validade? Porque o próprio instituto contratual fala sobre a vontade das partes. Então você manifesta vontade por meio da fala, por meio da mensagem de WhatsApp.

Speaker 3:

Tem uma coisa muito diferente do papel pro digital é que no digital você consegue arrascar de onde veio né.

Speaker 2:

Exatamente, O papel tá só ali. Se foi feita alguma alteração no papel, você tem que fazer perícia, etc. etc.

Speaker 1:

Mas aí a gente entra num problema que a gente já viu casos de, por exemplo, quando é uma assinatura em papel ou alguma coisa, assim o processo acaba se tornando mais rápido e quando é algo digital, se torna mais complicado.

Speaker 2:

Não, eu acho que isso.

Speaker 1:

Ou um preconceito com esse tipo de Isso.

Speaker 2:

Isso aí é comportamental, não é legislação, é porque às vezes a pessoa fica aquela coisa Ah, eu não quero esse contrato, só digital, eu quero o papel. E aí vai, volta o negócio, volta pra lá vai. Eu quero ver um carimbo aqui, eu quero o selo do cartório, mas os próprios cartórios já estão fazendo os contratos por meio de assinatura digital.

Speaker 1:

Tem o inotoriado mesmo aí você assina de fora, onde você estiver.

Speaker 2:

Os cuidados com o contrato não mudam em nada. Assinar um contrato físico com a caneta e levar no cartório para registrar ou assinar ele digitalmente não exime aquele que está assinando de se certificar dos termos do contrato Para depois dizer ah, eu não sabia, vamos, eu não sabia porque eu assinei online, gente, mas estava escrito em português. Do mesmo jeito né, Porque isso? aí assim. Ah, mas é porque no online a gente faz tudo tão rapidinho que a gente nem olha Aí. Isso não é um problema da legislação, é um problema cultural.

Speaker 3:

É cultural?

Speaker 2:

Não e é cultural, o brasileiro, ele tem ali um, um ranço né um odinho de ter que ler aquilo ali. Ele não quer ler, ele não gosta tem gente que faz as coisas esses dias uma pessoa falou pra mim, falou assim ah não, a gente vai fazer um aditivo pra mim, não precisa. Eu confio na sua palavra. Eu falei ainda bem que eu sou sua advogada e eu digo a você que a gente precisa do aditivo, porque assim?

Speaker 1:

a gente esquece. Vou colocar minha palavra no papel.

Speaker 3:

Exatamente. Você confia na minha palavra. Vou colocar ela no papel.

Speaker 2:

Meu caro.

Speaker 1:

A minha palavra basta. Ah, sim, nossa, ah, tem uma história pra isso. Temos um grande cliente aí Que o pedido de compra dele Numa venda milionária Foi basicamente isso Minha palavra basta. O cara é acostumado a comprar grandes empresas, etc. E é o mesmo que comprou o software E eu aceitei como pedido porque falei a palavra dele basta, tá bom.

Speaker 2:

Aí o.

Speaker 1:

Anderson me manda um e-mail. Aí, eu falei assim, minha palavra basta.

Speaker 2:

Meu caro.

Speaker 1:

É meu caro. Aí eu simplesmente olhei, olhei o tamanho da empresa, eu li o noticiário que tinha comprado no dia anterior algumas empresas de alguns milhões. Eu falei rapaz, aceita esse negócio?

Speaker 2:

tá bom a nossa advogada ó, eu acho que você fez merda não não, não, não não tava lá falando o que que era quanto que era.

Speaker 1:

Ok, porque aí o?

Speaker 2:

problema é quando fica o negócio tritado, nós já tivemos processo no escritório em que a grande discussão era tinha uma cadeia de e-mails e era liberação de compra e venda de grãos. E aí o tomador de decisão por último respondeu assim ok, Ai ai só um ok. Só um ok É quebra né. E assim foi anos de processo, porque um alegava que o ok era a compra e aí tinha guardado esses grãos porque aquela compra tava garantida. E o outro alegava que o ok é, estou ciente, mas não fechei o negócio.

Speaker 3:

Tem o caso de um emoji, né Que aceitaram um joinha.

Speaker 2:

Também tem um emoji. Aí assim o direito contratual fala sobre a expressa manifestação de vontade, e aí independe se é eletrônico, se é ligação, se é WhatsApp.

Speaker 1:

É no caso. A questão é qual é essa O juiz?

Speaker 3:

olhou e falou assim ó, o cara mandou um joinha aqui tá valendo.

Speaker 1:

Ah, então o e-mail é escrito de acordo de uma empresa. Se tiver no histórico de e-mail tudo bonitinho vale, Eu responderia conforme o e-mail anterior termos tal tal, tal tal.

Speaker 3:

compra autorizada Autorizado beleza É tá vendo, é porque às vezes nosso dia a dia de comercial tem algumas situações que deixa a gente meio desesperado, tipo assim fim do mês. Fala assim, não tá tranquilo. Agora só o jurídico dá ok. Já aconteceu Semana lá no jurídico é uma loucura.

Speaker 1:

Não, não. Quando é uma semana, eu fico muito rápido É porque assim a gente tá falando de grandes empresas. Os caras entram numa fila de análise de contrato e aí o SLA do jurídico dos caras são 30. Não, não e às vezes é o mesmo que o cara, o jurídico, vai analisar a compra de turbina, compra não sei o que e no compra de software Não.

Speaker 3:

mas agora sim, tem alguns jurídicos fazendo aí uso de inteligência social, chat, apt. O cara joga lá meu contrato padrão é esse aqui. Aí pega o contrato do cliente e fala assim esse aqui é o contrato que o cliente me mandou. Pá quais são as diferenças? Ele mostra o que tá alterado, tá tudo ok. O jurídico vai carimba. O cara não tem que ler um negócio gigante lá de laudas e localizar. Ele tá conseguindo fazer de forma mais rápida.

Speaker 1:

Já tá sendo utilizado isso na prática. Você tá vendo, Ah?

Speaker 3:

eu tô dizendo que, hipoteticamente, alguém fez isso De uma maneira muito simplificada.

Speaker 2:

Existe já, por exemplo, algumas ferramentas que fazem a comparação do próprio PDF. Você que fazem a comparação do próprio PDF? Você manda um PDF, a pessoa revisou, você transforma em PDF de novo e ele já te mostra quais foram as alterações. Com certeza já tem gente utilizando o chat, gpt ou alguma outra ferramenta pra bater contrato e ver quais são as diferenças das especificações E eu sinceramente acho que não há demérito nisso. Mas o demérito é alguém que não sabe manusear contrato, utilizar a ferramenta, porque muitas vezes não é o meu contrato.

Speaker 2:

Ser diferente é o que falta naquele contrato, Porque às vezes assim a minha compra, a compra do meu cliente, ela é diferente porque ela é por um período muito maior do que é o habitual ser comprado. Por que essa compra está sendo feita assim, muito maior do que é o habitual ser comprado, Por que que essa compra tá sendo feita assim, Eu preciso colocar alguma outra garantia. O formato de pagamento vai ser diferente. Isso me gera algum tipo de consequência que esse contrato aqui de 12 meses não abarca. Agora a comparação por si só do documento não é um problema.

Speaker 3:

Criar um documento é uma coisa, comparar se ele está de acordo com o documento homologado é outra coisa completamente diferente.

Speaker 2:

Exatamente. Não é criar um projeto para mim é diferente. É saber manusear, que aí é prática, estudo e etc. A ferramenta gente, ela só traz benefício. A questão é como você utiliza ela. E assim, num universo em que nós sabemos que as margens de lucro são cada vez menores, os custos são cada vez maiores, a concorrência caminha a passos largos. Se a gente não utilizar tudo que for possível de maneira ética dentro das operações, em algum momento a gente vai ser engolido por alguém que usa Sim.

Speaker 3:

Então a gente também não tem como romantizar isso Antigamente você via um filme, sei lá um James Bond da vida, e tinha um vilão que tinha acesso à inteligência artificial E ele era um mega vilão porque ele tinha um poder. Hoje todo mundo tem acesso a isso.

Speaker 2:

E aí que eu acho que é uma das grandes mudanças de paradigma. Eu falo muito isso em palestra e etc. Trinta anos atrás, ou até menos um pouco, o bom advogado, o bom jurista era aquele que tinha acesso aos códigos, porque o vadiméco era muito caro, as emendas das jurisprudências eram publicadas, nem saía na internet. Então quem tinha a maior quantidade de acesso já estava na frente. Hoje o acesso, ele é uniforme. Se a pessoa tiver internet, ela vai ter o mesmo nível de acesso. Agora, o que que separa o joio do trigo É você saber o que você quer acessar, porque se você for ficar nadando em tudo que está disponível, você vai ficar zapeando, pulando, pulando, pulando, pulando, pulando. Então, assim o acesso hoje quem ainda investe em acesso a depender do tipo de serviço, tá jogando errado.

Speaker 3:

Quando eu digo de acessibilidade pra determinadas circunstâncias, ok, mas acesso à informação, por exemplo, Com certeza Fica aí o heads up pros nossos espectadores, que é realmente você colocar a intenção naquilo que você tá fazendo e realmente não ficar zapiando perdido por aí né.

Speaker 2:

Fazer um curso de digitação, igual a gente fazia.

Speaker 1:

Da etnografia, Não da etnografia Eu fiz digitação fiz MS-DOS. Eu fiz da etnografia O.

Speaker 2:

Word E vou te falar. foi uma das coisas que Eu tenho, o pacote Office.

Speaker 1:

Sim, Eu só não sei usar, mas eu tenho. Eu ia te perguntar o nome do professor que ele vai te falar. Era um nome meio bosta, né.

Speaker 2:

Não diga A fórmula de somar.

Speaker 1:

eu sei pô A fórmula de somar.

Speaker 3:

Olha só, eu estava vendo um grande executivo de empresa de chip de computadores estava. Eu estava dizendo que antigamente, antigamente, chico, nos últimos anos nós também falamos que todo mundo tem que aprender a programar. Agora a gente tem tecnologia de inteligência. Oficial É o CEO da NGV É ele falou isso Ninguém mais vai ter que programar. Você vai ter que aprender a falar.

Speaker 2:

Você tem que aprender a digitar e falar a sua língua, e isso é uma das coisas mais interessantes. Mais não é, não, isso não é Exagerou ali embaixo. Não, isso não, não, não exagerou.

Speaker 3:

Saber se expressar bem, saber interpretação. Não exagerou gente. A gente vai fazer, A gente vai fazer uma pesquisa jurídica.

Speaker 2:

Chega a pessoa, eu falo verifica tal coisa pra mim. Aí a pessoa fica lá sofrendo, sofrendo. Uma das coisas que eu faço com maior facilidade hoje é saber as palavras certas pra fazer uma pesquisa.

Speaker 1:

Não, mas isso é importante.

Speaker 2:

Porque eu entendo o mecanismo de indexação da jurisprudência e eu consigo dizer Não, eu já mandei pra várias pessoas do time lá.

Speaker 1:

O Bradesco tem um curso muito bom naquela academia do Bradesco de como pesquisar no Google, Inclusive. Você pode adicionar isso no business que você queria colocar pra ensinar os idosos.

Speaker 1:

Não, mas assim eu entendo, eu concordo saber quais são as perguntas a ser feita e como fazê-las, muda tudo. Eu tô falando que não, não, não na programação. Eu te dou o chat EPT e uma tela em branco. Você não vai ser nem uma porra de um hello world direito, entendeu? O cara deu uma exagerada fodida, porque programação não é só ferramenta de A ou ferramenta de low code O cara vai ter que ter uma ideia boa, Uma lógica o cara tem que ter uma base.

Speaker 3:

Ele tem que entender como funciona Lógica interpretação de texto E entender como funciona uma programação.

Speaker 1:

É um código cara, Ele não vai.

Speaker 3:

Você acha que vai?

Speaker 1:

chegar assim. Você Lógico cara, Ele não vai. Você acha que vai chegar assim, Você vai chegar aqui. Cria o aplicativo do iFood pra mim e ele vai te entregar. Mas não é isso, vamos lá.

Speaker 3:

Voltamos um momento em que dizer pras pessoas assim cara faz um cursinho de inglês Passou a ser mega relevante.

Speaker 1:

Mas sempre foi. Nunca deixou de ser, mas não.

Speaker 3:

Cada vez mais. Eu digo assim, meu querido, entenda bem.

Speaker 2:

Interpretação de texto.

Speaker 3:

Escreva bem, são coisas que são básicas e que se o cara pular essa etapa, ele não consegue ter os resultados que ele precisa como eu estou dizendo, aprenda a programação.

Speaker 1:

Não é o chat IPT que vai substituir isso, porque?

Speaker 2:

eu acho que existe um ponto aí na questão da programação, e aí eu vou fazer uma comparação muito bobinha e aí vocês me corrijam estão todos autorizados a me corrigirem mas por exemplo, quando eu digo sobre, eu sei que eu tive algumas facilidades no meu desenvolvimento da carreira por entender, ter simpatia pela tecnologia. Não tenho nem coragem de falar que eu entendo tecnologia perto de vocês, Mas uma das coisas que me ajudou a entender como é que as coisas funcionam foi ter tido contato com o MS-DOS, lá quando eu tinha um computador de tubo. Eu tinha, não Tinha na escola de informática, Não tinha computador em casa.

Speaker 1:

O MS-DOS é o linha de comando.

Speaker 2:

É Que aí tinha lá.

Speaker 1:

O cara é jovem pra caralho.

Speaker 2:

Eu peguei 98 pra frente. Ele tá me humilhando. Ele tá me humilhando. O cara não sabe.

Speaker 1:

Eu não peguei MS-DOS. Ele não viu ainda os três pontos.

Speaker 2:

Não, não viu, ainda Eu tava confundindo.

Speaker 3:

É MS-DOS ou MS-DOS É MS-DOS é um sistema operacional, Não, não.

Speaker 1:

Qual foi a pergunta?

Speaker 3:

É o por linha de comando É esse Exatamente.

Speaker 2:

Eu sei que é um sistema operacional, não orientar objetos, ele só tinha linha. E aí uma das tarefinhas era que a gente colocava a data, a hora nele e a partir dali. Desde que eu entendi como aquilo funcionava, eu entendi em linhas muito gerais, como todo o resto iria funcionando. Então, quando o computador parava, eu conseguia entender Bom, deve funcionando. Então, quando o computador parava, eu conseguia entender Bom, deve ter alguma coisa aqui que tá errada, blá, blá, blá blá. Resultado disso é que meu primeiro estágio, eu fui contratada pra fazer um monte de input de informações de processo em um sistema de gestão processual. Mas qual que era a questão? Esse sistema era muito ruim. Então ele travava, tinha que desligar, reiniciar, tinha algumas configurações dentro dele que eu sabia que na hora que fizesse ela ia parar E ninguém conseguia fazer isso. E aí, como eu tinha mais familiaridade, tipo o serviço que era pra seis meses, em dois meses eu tinha zerado. E aí eu pensei bom, eu vou fazer, em dois meses eu vou ser demitida né, porque eu não tenho mais nada pra fazer aqui.

Speaker 2:

Ah, vou torar o pau. Vamos colocar esse negócio aqui pra dentro desse sistema que eu quero ver. E aí, quando acabou, eu já falei assim não bom, já que você consegue mexer nisso aqui, você vai continuar e a gente vai encontrar outras coisas pra você fazer.

Speaker 2:

A menina do computador, fazer As meninas do computador. Mas isso vinha do inclusive de entender caixa eletrônico, Porque minha mãe fazia serviço de banco E aí aqueles caixas eletrônicos, você também vai saber, né Gomes, Que eram enormes. Assim Eu pedia mãe, deixa eu digitar a senha, E aí tinha mais campos de informação que você tinha que colocar lá no data e nananã, E aí eu entendi a lógica daquilo ali Não doutora um caixa eletrônica que eu conheço porra, Não esse de mil nove.

Speaker 1:

Esse é antes da Daibold.

Speaker 3:

O touchscreen. Não, não, não não. Você não sabe o que você tá falando.

Speaker 1:

Você tá Antes da Daibold existir É antes do papel.

Speaker 2:

Aquele papel fotossensível Era um papel que parecia uma bobina, assim Isso, Isso.

Speaker 3:

Impressora de agulha.

Speaker 2:

Exato. Desculpa Exato, eu sou jovem, mas tudo isso é pra dizer que se você sabe como o negócio funciona, entende a lógica, você consegue operar aquela solução E não ser operado por ela.

Speaker 3:

É literalmente conhecer os ossos do ofício. As pessoas não sabem o que quer dizer essa frase, mas é você entender qual é a armadura ali, qual é o esqueleto cerne de como aquele ofício é construído Basicamente isso Doutora inevitavelmente chegamos aos nossos momentos finais. Aqui O papo tá gostoso demais, mas a gente tem que interromper para deixar as suas considerações finais. É tão bom te receber aqui, doutora, é tão bom batermos outro papo, mas deixa para os nossos ouvintes considerações finais, Considerações finais.

Speaker 2:

Bom, repito, acho que nos próximos anos eu vou me tornar cada vez mais uma apoiadora da questão do comprometimento. Né De começar iniciativas e seguir com elas, porque as pessoas têm cada vez mais dificuldade de entender o resultado de um esforço no longo prazo, porque o longo prazo parece que não existe mais E esse vai ser um grande diferencial. Né Começar algo, desenvolver algo, implementar algo, conduzir, colher os frutos, colher um ciclo disso. Decidir se você vai continuar, que eu acho que é inclusive o que vocês fizeram com o podcast E é um exemplo pra tudo que eu tenho certeza que vocês também seguem fazendo dentro da empresa, porque eu tenho o prazer e a honra de poder acompanhá-los e eu acredito que é muito do que eu faço na minha vida também. Antes de estar como CEO, eu me tornei a estagiária, a advogada, a sócia, a gestora diária, depois a gestora jurídica.

Speaker 2:

Né, E tudo isso foram escolhas que a gente tem. Algumas oportunidades às vezes surgem e a gente abraça, mas você decide permanecer. E decidir permanecer não é uma questão apenas sobre o próximo passo, é sobre o que você põe em tensão para que aquilo prospere. Né, Então, seja tecnologia, seja educação, seja conhecimento, seja inovação, seja negócios, tenham intenção nos compromissos que vocês fazem, que eu acho que, a partir disso, tudo que a gente optar por fazer ou puder ser feito vai ter um resultado diferente, Porque eu também acredito que é assim que a gente cria grandes amizades, estabelece grandes laços e faz com que a vida vá muito mais além do que o que é uma fria câmera de computador, apesar que a gente é quentinho e fofinho mais do que só as imagens dizem Acho que essas são as minhas considerações, eu devolvo pro relator.

Speaker 1:

O que houve com essa mulher É eu tô movido aqui, doutor, Tá coisa, Agradecemos demais a presença sua. As palavras, doces palavras.

Speaker 3:

O GPT não ia conseguir escrever isso Não ia Agradecer ao Gomes que deu a ideia de botar calmante na cabeça dela.

Speaker 1:

Deu muito certo, eu tô até emocionado mas antes de finalizar, eu quero só falar mais uma coisa que eu acho muito importante o Podcafé da TI. Ele é oferecimento da C-Software, uma empresa de revenda de mini-engine no Brasil, o maior parceiro deles. Então entra em contato com a gente se você precisar de alguma solução de tecnologia E se inscreva né galera.

Speaker 1:

Se você está seguindo aí, se está ouvindo no Spotify, qualquer plataforma de podcast, vai lá, se inscreva, liga o sininho. Se for no Instagram, se for no Corta, Se for no YouTube, galera se inscreve, adiciona o sininho. Vamos participar. Apesar de todo esse esforço de cinco temporadas, o podcast é um projeto sem fins lucrativos E a gente precisa pagar as contas da nossa vida pessoal. O gatinho lá come, o sem pata, então ajuda a gente.

Speaker 2:

Pera aí que eu também tenho que fazer o meu marketing. Eu não fiz para saber Meu jabá gente. A única coisa que eu tenho conseguido ainda alimentar é o meu Instagram, que é Nicole no grafite. Diferente é N-I-T-L-O-C-O-L-L-E A Soares. No LinkedIn vocês também me encontram e vocês encontram o Lara Martins Advogados em todas as redes sociais e o nosso site também. Lara Martins Advogados em todas as redes sociais e o nosso site também. Lara.

Speaker 1:

Martins, advogados, tudo aqui embaixo Na descrição do episódio, buscando no.

Speaker 3:

Instagram. Não tem erro, esta é a Nicole A Soares.

Speaker 1:

Isso A A Soares E o nosso.

Speaker 3:

Instagram da C-Software é arroba. C-software BR segue lá também.

Speaker 1:

O conteúdo da doutora Nicole é sensacional. Os textos são motivadores. O conteúdo da doutora.

Speaker 3:

Nicole é sensacional.

Speaker 2:

Os textos são motivadores a doutora é forte, vale a pena o fone muito obrigada valeu gente tchau Pode tá certo, pode tá certo, pode tá certo.

Entrevista Com CEO Do Lara Martins
Desafios Da Tecnologia Na Advocacia
A Reforma No Código Civil
Cidadania Digital E Inclusão Bancária
IA E O Mercado De Trabalho
Discussão Sobre Bioética E Inteligência Artificial
Contratos E Assinaturas Eletrônicas
Importância Da Interpretação De Texto
Promoção De Projetos Sem Fins Lucrativos