PODCAFÉ DA TI

#189 - Gabs Ferreira: O que fazer (ou não) na sua carreira de tecnologia

podcafe.com.br Season 5 Episode 189

Neste episódio do PodCafé da TI, temos uma conversa imperdível com Gabs Ferreira, Lead Developer Advocate na Meteor Software. Ele compartilha insights que podem TRANSFORMAR sua carreira na tecnologia! 🚀

Quer saber como se destacar e conquistar seu emprego dos sonhos? 🤫 Assista agora e descubra a dica que NINGUÉM te conta!

Participantes:
Gabs Ferreira - Lead Developer Advocate na Meteor Software
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware
Adriano Mano - Diretor ACCYBER

PodCafé da TI é um podcast da onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.

Speaker 1:

Onde Café da Pei, quinta temporada. Pode tá certo, pode tá certo.

Speaker 3:

Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI, podcast tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, é o Mr Anderson, e este episódio é pra quem quer fazer um programinha de leve. Vamos que vamos.

Speaker 4:

Aqui é Guilherme Gomes da AC Software, direto da África do Sul.

Speaker 5:

Hoje eu aprendo a programar. Oi pessoal, adriano Mano, ac, cybersec Diogo.

Speaker 2:

Junqueira, CEO da AC Software. Pra nós é um prazer receber o convidado de hoje. Sei que precisa de apresentação, mas vou deixar ele mesmo se apresentar.

Speaker 6:

Obrigado pelo convite, galera Gabs Ferreira. Eu sou profissional de DevRel e criador de coisas E espero aprender alguma coisa com vocês aqui hoje, porque eu estou voltando a programar nesse momento.

Speaker 2:

Sensacional, cara. Para quem não te conhece ainda, me ajuda aí a contar para a galera um pouco da sua trajetória. Como é que você começou nesse mundo da tecnologia, esse mundo da programação, de criação de conteúdo? né, cara. Então você esteve aí fazendo podcast há muito tempo, na frente do Hipster, na frente de outros podcasts, agora o seu próprio, né, e tem uma trajetória maravilhosa. Todo mundo eu acho que te conhece aí já no meio. Tenho certeza que a galera que tá sintonizada com a gente aqui deve tá ligada e plugada. Mas conta um pouco pra gente como tudo começou, cara.

Speaker 6:

Tá, eu comecei minha carreira como desenvolvedor em 2007,. Trabalhei em várias empresas diferentes aqui em São Paulo, maior parte com desenvolvimento Java e NET, e eu fui parar na Caelum, que era Conhece a Caelum. Caelum foi a primeira escola do grupo Alura, que a gente chama né. Então eu fiquei lá na Caela um tempinho dando aula. Entrei como instrutor apesar de nunca ter dado aula na vida, mas foi um ponto de virada na minha carreira, ali, quando eu me envolvi com educação e com comunidade e eu criei meu blog em 2015, meu primeiro blog e comecei a escrever. E foi nesse momento que eu comecei a me envolver mais com esse tipo de trabalho. E aí lá dentro, na época a Alura tava começando, era bem pequena ainda e a gente não tinha quem cuidasse de marketing, de e-mail, de rede social, e eu fui pegando isso e me envolvendo cada vez mais nesse universo. E aí por um tempo eu falei tá, beleza, agora eu não programo mais, eu não dou mais aula, eu sou do marketing. Eu sou do marketing, então eu sou marquete.

Speaker 6:

Comecei a fazer o que eu fazia em tecnologia, mas na área de marketing. Comecei a me envolver em eventos de marketing, ir nos eventos de agentes de publicidade e conhecer publicitários e marqueteiros. E eu falei cara pera, mas não é isso, né Na hora. E aí eu voltei, eu dei um passo pra trás pra tentar entender o que era aquele trabalho que eu tava fazendo. E aí eu descobri uma área dentro de tecnologia que o pessoal chama de DevRel abreviação para Developer Relations que é basicamente trabalho de marketing, mas para desenvolvedores e mais focado em conteúdo e relacionamento. E aí, quando eu descobri isso, eu fui direcionando minha carreira mais para esse sentido, entender o melhor que era isso que eu estava fazendo.

Speaker 6:

E aí dentro do grupo Alura, nos oito anos que eu fiquei lá, fui host do hipsterstech, dos episódios que a gente ia gravar empresas com cases de tecnologia, era eu e o Alberto Souza era o Hipsters on the Road. Mas eu estou envolvido no Hipsters desde o começo, eu que revisava os episódios, eu que publicava, eu que estava sempre colocando os links lá e procurando pauta, junto com o Paulo estava lá o tempo inteiro. E depois disso do Hipsters, eu fui host também do Carreira Sem Fronteiras, que virou Dev Sem Fronteiras, do scubadev, que hoje acho que eles nem fazem mais. Todo tipo de conteúdo audiovisual, tanto vídeo, quanto podcast, quanto blog. Eu me envolvi lá dentro Organização de evento, e por aí velho Saí de lá em 2022 pra trabalhar pra uma startup de fora da Estônia. Não morei lá. Estônia tá Não Estôni.

Speaker 2:

Eu falo Estônia. O startup pô. Estônia é um país né.

Speaker 6:

Estônia é um país, é Um país do leste europeu.

Speaker 3:

Ali Fiquei lá um ano e pouco Cara eles falam o que na Estônia Estôniano Estôniano É Estoniano Estoniano É.

Speaker 6:

Mas assim inglês é, Falar inglês Não deve falar estoniano, né velho.

Speaker 3:

Se você falar estoniano, eu vou falar para para tudo aqui. Os caras têm que ter uma língua local.

Speaker 6:

Eles falam estoniano e muita gente fala russo também, porque como é divisa?

Speaker 5:

com a Rússia, ali.

Speaker 6:

Sim, cara, eles têm muitas startups lá. É um dos países da Europa que mais tem startup per capita, assim, se não me engano, é o maior. Talvez posso estar falando besteira. Tá, se eu estiver falando besteira, desculpa aí, mas pode falar besteira a galera adora nos comentários é exato, dá engajamento.

Speaker 2:

Tem hora que é bom a gente falar uma coisa errada, porque o povo vem corrigir. O povo vem discutir quem nasceu primeiro A lei do trânsito ou o veículo.

Speaker 1:

As coisas ficam com base. Um abraço pra quem foi.

Speaker 2:

O.

Speaker 4:

Anderson foi que nasceu primeiro, não importa Sempre foi o Anderson que nasceu primeiro.

Speaker 2:

Os caras dão o maior engajamento.

Speaker 3:

Os caras ficam ali discutindo coisa que Sei lá Não pode errar, tá tranquilo. Boa discutindo coisa que Sei lá Não pode errar tá tranquilo, boa É isso lá na Estônia.

Speaker 6:

Isso aí eu fiquei na Estônia trabalhando pra ser empresa. Um tempo fui pra lá três vezes, gravei conteúdo lá, inclusive.

Speaker 2:

Pô, cara, que massa Me conta da Estônia. Como é que foi a experiência na Estônia?

Speaker 6:

velho Cara, eu fui fazer o onboarding da minha empresa. Lá né. Quando eu fui contratado, a minha primeira semana de trabalho foi lá, então eu peguei o avião, fui até daqui, até Frankfurt, frankfurt até Helsinki, que é na Finlândia, e Helsinki até Tallinn.

Speaker 6:

É um rolê legal, rolê da hora E assim. É um país muito diferente do que eu tava acostumado né. Não sei o quanto que vocês já viajaram, mas eu até então tinha ido pra Uruguai, argentina, e fui uma vez pra Espanha e a Estônia. É um país bem diferente, né dos países mais, né do que eu tava acostumado a ver, né uma arquitetura diferente, pessoas diferentes. A rua é diferente o jeito que você, os escritórios são diferentes, as construções. É um lugar muito doido assim, muito bonito, muito limpo, muito organizado, muito Tudo diferente mesmo é.

Speaker 2:

E o mercado de TI. Assim você falando dos startups, tá realmente aquecido A galera tá.

Speaker 6:

Não, eles lá, eles têm uma A Estônia. Eu não sabia né, mas eles são uma nação bem jovem né. Eles existem desde o final da União Soviética no começo dos anos 90, ali né Que eles se declararam como uma nação e Tomara que continue como nação, né Porque tem alguns pessoal ali querendo incorporá-lo de volta, né É, é.

Speaker 6:

E assim. Isso é uma coisa que eu não sabia, mas no ano passado, a última vez que eu fui lá, eu consegui gravar um monte de conteúdo com o pessoal do governo da Estônia Que eu ainda não consegui lançar. Esse conteúdo inclusive. Tá lá, Lancei um episódio só, Mas o pessoal que trabalhava lá me falou que uma das coisas que eles investiram desde o começo como nação é em tecnologia, em serviço digital mesmo. Eles investiram isso desde o começo e por isso que eles foram evoluindo. Isso era numa nação tão digital hoje Já.

Speaker 2:

Por isso que eles foram evoluindo. Isso era numa nação tão digital.

Speaker 6:

hoje Já nasceu digital praticamente a nação vamos dizer assim Isso, E eles querem que seja meio que a porta de entrada para empresas na Europa. Então, se vocês quiserem entrar na Europa um dia, a Estônia é uma ótima porta de entrada, Porque você consegue daqui do.

Speaker 6:

Brasil tirar o seu e-residency. Conhece esse programa? Conheço Você consegue tirar que é tipo um CPF lá, né que o intuito principal é que você consiga abrir uma empresa e operar lá. então daqui você consegue abrir digitalmente, criar empresa lá, operar lá, e assim isso tem N consequências o cara pode trabalhar na Estônia daqui pode não trabalhar virtual, mas digo ser empresário lá não, mas pode trabalhar virtual também. Trabalhar virtual dá em qualquer lugar, mas ser empresário lá é aqui né.

Speaker 3:

Não, mas pode trabalhar virtual também. Eu acho que É trabalhar virtual dá em qualquer lugar, mas ser empresário, que é o mais complicado né Abrir uma empresa e tal essa que é a parada diferente.

Speaker 2:

E aí, cara, e como é que os caras assim da Estônia se aplicou pra, como é que eles te encontraram velho?

Speaker 6:

Cara foi Como é que você encontrou eles um processo diferente do que todos que eu já passei LinkedIn. Eu vi um dia um post de um recrutador no LinkedIn, mas ele não tava anunciando vaga. Ele tava, Ele tava Sabe essas tretas de internet né. Que alguém posta uma coisa e a outra pessoa, vai lá e responde Aí claro que você vai ler os comentários.

Speaker 6:

é a melhor coisa, E aí na semana tinha tido uma Era um post de uma recrutadora que ela tava falando alguma coisa do tipo Eu não lembro exatamente o que que era, mas ela tava falando alguma coisa tipo assim que os desenvolvedores tinham que baixar a bola, que a galera tava exigindo muito salário, que E você foi atrás desse.

Speaker 2:

Ele tava falando isso, ele tava respondendo sobre ela.

Speaker 6:

Ele tava falando é vi um post da recrutadora e tal, e aí ele falava aqui na empresa que eu trabalho, a gente faz isso, a gente faz aquilo, a gente paga tanto. Ele estava falando abertamente salário.

Speaker 2:

Caralho. Falando disso, Basicamente ele estava contratando sem contratar. É, é Exatamente.

Speaker 6:

É muito bacana, esse cara. Uma mensagem pro cara. Na época eu já tinha meu canal no YouTube. Mas eu mandei uma mensagem pra ele falando assim cara, vamos trocar uma ideia, aí um dia eu faço uns vídeos no meu canal, pode ser que essa empresa, a gente possa fazer um vídeo no meu canal. Lá vamos trocar uma ideia. Ele, ah, vamos aí, marcamos lá. E aí eu expliquei pra ele o que eu fazia, quem eu era, não sei porque eu não tinha nem entendido direito o que eles faziam Era uma startup que tinha um produto baseado em linhagem de dados.

Speaker 3:

Linhagem de dados. Você entendeu basicamente salário. é quantos dólares Eu vou, É euro, é euro É o voo.

Speaker 6:

Eu falei cara, deixa eu ver. Só que ele falou assim tá, eu acho que poderia ter um cara que nem você aqui, só que a gente não tem vaga pra isso agora. Mas eu posso te apresentar pros founders aqui, e aí você conversa com eles, e tal Eu falei ah, tá, bom. E aí eu passei o fim de semana entendendo sobre a empresa, tentando ver o que eles faziam, e tal Achei uma palestra de um dos. O primeiro funcionário deles era um brasileiro mineiro, que eles acharam meio que sem querer em blog comunidade, e o cara foi trabalhar lá. E por ele O primeiro funcionário ter sido um brasileiro, ele acabou puxando outros brasileiros, inclusive foi esse cara que eu conversei Você nunca é o primeiro brasileiro em lugar nenhum, né Sempre.

Speaker 3:

Já tem um brasileiro lá Inclusive.

Speaker 2:

aliás, quando o Cabral chegou aqui já tinha um monte de brasileiro aqui. Não é isso, não, já tinha um parada aí, então não é por nada, não.

Speaker 6:

Ai caralho. E aí o que eu fiz. E aí eu falei tá beleza, estudei sobre a empresa. E aí eu sou uma pessoa que é assim, eu, na maior parte do tempo, ou eu tô muito empolgado com alguma coisa ou eu não tô interessado. E aí eu entrei no estado de ficar muito empolgado porque eu vi o que a empresa fazia e eu falei pô da hora, legal, acho que eu poderia ajudar. E eu fiquei meio obcecado em trabalhar lá. E aí eu marquei um papista com os founders, que era um cara, um inglês e um norueguês. Eu preparei uma apresentação, uns slides lá pra me apresentar, falar quem eu era e o que que eu poderia fazer na empresa, já com um plano para os primeiros seis meses, caso eu fosse contratado.

Speaker 6:

E aí os caras acho que não estavam esperando né, eles ficaram meio impressionados, assim eu percebi, e a minha intenção era essa mesmo. E eles ficaram meio impressionados, assim eu percebi, a minha intenção era essa mesmo. E no final eles falaram tá, legal, a gente gostou. Só que o que eu tava oferecendo pra eles era pra ser esse cara de dev real, de comunidade de conteúdo dentro da empresa. Só que eu não tinha muito conteúdo escrito em inglês né. E aí os caras falaram tá, vamos fazer o seguinte a gente paga você pra escrever um artigo e fazer um vídeo e o meu processo seletivo foi meio que o Freela. Então eu fiz um vídeo com eles, eu fiz um artigo E nesse meio tempo, que durou um mês e meio mais ou menos, eu fiquei conversando com eles o tempo inteiro. Fiquei perguntando coisas todos os dias, adicionei todos os funcionários no LinkedIn e comecei a marcar reunião com essa galera, só pra entender o que eles faziam lá, só pra entender o contexto inclusive, depois explica pra gente linhagem de dados.

Speaker 3:

Como é que é isso? tá explico mas enfim. Resumo no fim das contas fizeram minha proposta lá pra mim.

Speaker 6:

Mas vamos lá, linhagem de dados. É assim. Até então eu como desenvolvedor só conhecia o universo das aplicações, até o banco de dados relacional chegou no SQL Server, ali no Oracle, no que quer que seja pra mim. Acabou a aplicação, né. Mas depois disso tem todo o universo dos dados né Tipo a Terra Quadrada chegou.

Speaker 3:

assim, agora chegou, Chegou na borda.

Speaker 5:

Né Isso aqui, vem depois.

Speaker 6:

Pois é depois assim as ferramentas de Data Warehouse, aquela pega os dados, joga lá no BigQuery, no Snowflake, transforma esses dados e faz BI, faz um monte de coisa.

Speaker 6:

E aí tem todo um universo de dados ali que o pessoal chama de Modern Data Stack, que é um monte de ferramentas pra fazer um monte de coisa diferente. Tem N ferramentas pra fazer a mesma coisa. Enfim, é um universo, tem muita coisa. E aí o que acontece é o seguinte a premissa do produto era o seguinte esses dados, eles ficam espalhados em muitos lugares diferentes E muitas vezes a galera ainda não tinha. Hoje em dia deve estar um pouco melhor, mas não tinha muitos processos pra lidar com os dados como a gente tem no desenvolvimento de software tradicional, entre aspas de controle de versão, de integração contínua de teste de documentação. A de integração contínua de teste de documentação é uma área, a área de dados em si né começou a a estourar mais em 2014, 2013, né 2010 e alguma coisinha, então ainda tem muita coisa pra ser feita e tem muito caos, muita bagunça, muita zona e é muito comum a galera que é engenheiro de dados ficar apagar incêndio o tempo inteiro.

Speaker 3:

Vai ter um tiro de linhagem geracional mesmo, de versão mesmo né.

Speaker 6:

Quem é mais novo, quem é mais velho?

Speaker 3:

A qualidade do dado né.

Speaker 6:

Essa ferramenta. ela fazia o seguinte ela integrava com Snowflake, com ferramenta de dashboard, com ferramenta de BI, com várias ferramentas diferentes. Então você ia lá fazer uma configuração que ela integrava e ela puxava metadados dessas ferramentas, só metadados, não dados, só o comando que foi usado pra gerar a tabela, a transformação que foi feita. e aí ele fazia uma árvore genealógica e falava assim ó, essa tabela aqui, beleza, eu quero saber, sei lá, o campo CPF, o campo CPF, ele nasceu na tabela X, ela veio pra essa, ela caiu aqui, ela veio aqui, ela veio pra esse dashboard E aí, com esse gráfico, você conseguia ter essa visualização e você conseguia fazer análise de impacto. Então, se eu dropar essa coluna aqui, o que vai acontecer? Ah, se eu dropar essa coluna, vai quebrar o dashboard que o Mr Anderson usa lá pra ver todo dia quanto que a empresa tá ganhando.

Speaker 3:

Isso é sensacional. Vira uma teia de aranha ferrada. Você não pode mexer em nada, é aquele negócio que acontece em todo

Speaker 5:

lugar legal cara sensacional. Olha, aprendemos pra caralho ali, bem que o Gomes falou que ia aprender a programar o Gomes tá nessa jornada minha cabeça tá fervendo aqui, cara pensando nisso

Speaker 4:

a gente sabe, que dados é gerência de dados e tudo que a gente faz depois que isso cai num data warehouse e aí a gente traz pro supermercado. cara, isso é um inferno na vida das pessoas. Essa é a realidade E ter essa linhagem é um negócio fora da curva, que não é o que a gente está acostumado. Ter essa organização dos dados que a gente vai conseguir trabalhar, entendeu Porque eu acho que organização de dados é o grande problema de quem trabalha com dados? né, porque normalmente é uma parte difícil.

Speaker 6:

Mas é um produto difícil de vender. né É difícil de explicar Não, sim, É difícil de flex, né.

Speaker 2:

É porque até quando você fala de dados, ainda, principalmente no mercado brasileiro, ainda é maturo, né, cara. Você vê que as empresas, pô, todo mundo, tem data lakes em todo lugar, mas usar esses dados e saber usar eles responsavelmente e agora tá evoluindo com AI, com um monte de coisa, mas ainda não é todo mundo, não é toda empresa que faz o uso disso Agora pegar isso em linhagem, estamos indo pro next step. O negócio é questão assim, mas eu achei sensacional a ideia, cara.

Speaker 6:

E aí, depois desse período, aí com essa empresa da Estônia, Então aí eu fui lá trabalhar com eles, fiz um onboarding lá, fui pra lá três vezes no período que eu tava lá, só que aí ano passado, em abril, junho, ali eu tinha, eu sempre quis ter um podcast meu. Apesar de já ter tido muitos podcasts, ter participado, sido host, eu nunca tinha o meu e eu falei cara, vou fazer o meu. E aí um dia eu sentei no meu escritório lá escrevi um roteiro publiquei e teve uma recepção muito maior do que eu imaginava E eu comecei a fazer. E comecei a fazer mais e mais E na época a empresa lá que eu tava, né a Alvin, a startup lá da Estônia, eu tava com um pouco de dificuldade de conseguir fazer o trabalho rolar, por ser um produto difícil de vender, era difícil criar conteúdo sobre. A gente batia a cabeça lá e não conseguia fazer o conteúdo.

Speaker 2:

Tava rolando conteúdo sobre esse assunto.

Speaker 6:

Não é fácil, não é fácil você tava local no Stone não, não remoto, só que aí eu fiquei, eu empolguei com o podcast. Eu só queria fazer podcast, só queria fazer minhas coisas. E aí um dia eu cheguei pro meu chefe e falei cara, acho que não tá rolando. Ele falou é, também, acho que não. Aí, ele entrou com o pé, eu entrei com a bunda E aí meu Deus do céu. Uma boa combinação. E é isso aí E desde então eu tô solo dando consultoria, dando mentoria e trabalhando nas minhas coisas, nos meus projetos. Basicamente, é isso Sensacional, cara.

Speaker 2:

Cara, você teve várias viradas aí né durante a sua carreira. Você praticamente saiu de dev né de programar. A gente tava tomando café ali e você falou que tá fazendo lives agora e tá fazendo ao vivo, codando ao vivo novamente no seu website. Foi pra parte de instrutor educacional. Depois dev o que você mais gostou de fazer, nisso aí, ou teve algo que você mais gostou? como é que foi essa questão, cara?

Speaker 6:

cara, acho que o que eu mais gosto de fazer é isso aqui que eu tô fazendo agora, que é me comunicar com as pessoas de alguma forma tá vários canais diferentes, mas eu gosto muito disso, cara. Eu gosto muito disso e de ajudar as pessoas. Sabe, eu acho que eu sinto que as pessoas tem uma percepção, às vezes de mim e até de outras pessoas que estão na internet, como se a gente fosse alguém acima de alguma coisa né por você ter seguidor ou por você ter trabalho em lugar e no fim das contas.

Speaker 6:

Não, eu converso com todo mundo, falo com todo mundo, ajudo todo mundo.

Speaker 2:

Então eu gosto muito de fazer isso caramba e cara os ouvintes, precis Caramba E cara. Os ouvintes precisam ouvir isso, cara, porque eu fiquei impressionado, assustado. Pra quem ainda não conhece, não clicou, os links vão estar aqui na descrição. Mas vocês têm, sei lá, quase 20 mil seguidores já no YouTube, 17 mil no Instagram e assim vai.

Speaker 6:

Minha maior rede é o Twitter né.

Speaker 2:

Tem 60 mil no Twitter.

Speaker 6:

LinkedIn tem uns 30 e pouquinho.

Speaker 2:

É então assim, espalhando tudo aí tem gente pra caramba, mas você tá me contando, cara, que no seu podcast você roteiriza, escreve, grava, edita, sozinho, eu time Oi Eu time né Eu time Eu prendedor.

Speaker 2:

Eu prendedor, cara, me explica como você consegue se sobreviver. Às vezes eu não consigo. Não é sério, porque assim eu fico extremamente assustado. Quando você falou assim, eu falei, cara, e assim quem vê o conteúdo é de extrema qualidade, velho. Então assim eu jurava que você tinha uma equipe bem grande, entendeu, no mínimo aí com um editor, alguém pra Editor de vídeo e áudio. Eu tinha certeza que você tinha que ter, entendeu, porque eu converso com várias amigas que estão aí no meio e tal. Todo mundo já pega o conteúdo, passa pro editor e sai lá, né, e você produz conteúdo todo dia. Tá fazendo lives agora, né Todos os dias. Fala um pouco pra gente desse trabalho e como é que você consegue se administrar Porque é uma aula de administração de tempo e realmente gostar do que faz velho.

Speaker 6:

Então tem um lado muito negativo, né de fazer tudo que é Fazer, tudo Fazer tudo.

Speaker 2:

Obviamente fazer tudo.

Speaker 3:

Uma pior parte de fazer tudo. Fazer tudo é fazer tudo.

Speaker 6:

Mas ao mesmo tempo me dá um controle muito grande sobre o que sai né e o meu podcast em particular. Ele tem uma coisa muito pessoal, assim ele tem um tom muito, tem história com a minha filha, tem episódio que tem minha avó falando, tem coisa que tem meus pais. Durante a minha última viagem pra Europa, lá que eu fui pra Estônia, eu comprei a passagem pra ir pra Estônia em julho do ano passado porque ia ter um encontro da empresa E aí dessa vez eu planejei de levar minha esposa, levar minha filha e a gente fazer uma viagem antes do encontro. Só que eu pedi demissão antes de ir E eu já tinha comprado passagem pra todo mundo.

Speaker 6:

É óbvio Essa é a pior, é o menor dos problemas, vamos viajar. Vamos, e aí a minha filha em 2020. Quantos anos tem sua filha? Tem 16 agora. Ó bacana. A minha filha em 2021, 2022, a gente tava na pandemia, né Preso casa e a gente não deixava ela usar tanto internet, assim deixava mesmo no controle. Mas quando veio a pandemia, cara, não tem jeito né cara, vai faz aí, pelo amor de Deus.

Speaker 2:

Ninguém merece ficar trancado em casa sem a internet, né cara.

Speaker 6:

E aí ela começou a usar mais e ela fez amizade com uma menina da Polônia E ela começou a conversar com a menina da Polônia. Ela fala inglês, né Fala inglês. Fez amizade com a menina da Polônia, começou a conversar com a menina e tal e meio que virou amiga dela mesmo. Ela conversa com a menina o tempo inteiro. E aí ano passado, quando a gente tinha marcado essa viagem, a gente falou, posso dar uma passadinha na Polônia.

Speaker 6:

A gente falou vamos tentar na Polônia, cara Lá tem uma comunidade de programação muito forte, cara Tem né. E aí eu gravei um episódio com ela onde ela conta sobre a amizade dela, como foi fazer a amizade com a menina na Polônia. E depois aí em julho a gente foi pra Polônia, né Foi pra Estônia, fomos pra Polônia E a gente conheceu a menina, conhecemos os pais dela, fomos. Foi um problema aleatório assim, mas foi muito doido no fim das contas E eu gravei, eu transformei isso em podcast. Então tem um episódio que chama Jantar Polonês, que é a gente indo até a Polônia, que é eu conversando com ela na rua, que é a gente conversando com a menina chegando na casa da menina. Esse deu, eu demorei dois meses pra editar esse episódio.

Speaker 2:

por favor, Vamos deixar um vídeo especificado.

Speaker 4:

Você foi coletando conteúdo durante a viagem.

Speaker 3:

Microfone e tal.

Speaker 2:

Caraca Deve ter dado muito trabalho pra editar velho.

Speaker 3:

Você sabe que aqui dentro dá trabalho, eu não tenho coragem de fazer isso com a equipe Exato cara Caraca.

Speaker 6:

E aí a gente foi lá, conheceu a menina. foi muito doido, foi muito inesperado. Não vou dar spoiler que vocês vão ouvir lá, Mas a menina vem pra cá agora em julho.

Speaker 2:

Vai ficar em casa, vai passar uns dias em casa. Welcome to Brazil, vai ser o próximo episódio. Pois é, pois é.

Speaker 6:

Mas enfim, sobre fazer tudo sozinho eu tava falando. Né, é muito negativo o trabalho, mas ao mesmo tempo é bom de certo modo, e a partir do momento que eu terceirizar, eu consigo ter uma visão muito maior do que realmente tá trabalho, do que não dá. Né, eu tenho noção das coisas você vai saber como.

Speaker 2:

Né, cara, você vai saber como gerenciar de forma cara. Assim eu costumo falar. Quando a gente começou Hoje tá quase 100 colaboradores, né A C-Software, Mas começou com três caras loucos dentro de um quarto. Né, velho, eu faturava nota, eu era o boy, eu era tudo, eu vendia e o Anderson Couto, que era eu mesmo da Csoft, é, o Anderson Couto dava suporte, entendeu, porque o meu sócio, ele ia ter que viajar pra fazer implementação e aí, porra, eu tava tendo telefone vendendo e o suporte tinha que ser outra pessoa, era eu mesmo, mas era o Anderson Couto. Ali o maior perdedor de venda da história era o Anderson Couto. Proposta parede, era só com o Anderson Couto. O cara tinha que perder proposta. Entendeu, cara, é assim automaticamente. Eu passei por cada fase da construção da empresa que hoje eu falo para os meninos velho, eu sei fazer tudo. Então, a hora que eu vejo ali a menina fala demorei sei lá quanto tempo para faturar nota, eu falo puta que pariu, você tá de sacanagem comigo.

Speaker 2:

Né, velho, na época que era na mão, era literalmente na mão, galera, tinha que faturar. Não tinha nota fiscal eletrônica, ainda não era na mão, ali carbonado, o negócio era mais rapidíssimo. Imagina hoje. Né então, assim eu fiz as digitais também. Isso aí no mundo seu, né, cara, imagina o cara que você alguém foi editar pra ti, cara, você vai ter um senso crítico que vai ser muito difícil, inclusive achar uma equipe, né Porque você faz um trabalho com muita qualidade, né É.

Speaker 2:

Eu acho que agora.

Speaker 6:

tava falando antes da gente começar a gravar que tá no momento de eu terceirizar, porque não tá dando Imagina. Eu não lancei episódio semana passada, por exemplo, que eu não consegui editar.

Speaker 3:

Não, cara, Deu tempo O que você faz. Você deu uma travada. Assim Não é porque é loucura cara. A hora que ele falou pra mim no café, eu pensei brincadeira.

Speaker 2:

eu olhei assim Eu achei que ele tava fazendo piada, eu falei não lá vinha a piada, né velho, porque eu não acreditei. É muito conteúdo pra Cara. Quem nunca editou um vídeo não sabe o tempo, quanto tempo você demora pra editar um episódio inteiro. Assim É, esse é o x da questão, galera. Então você imagina um produtor criador de conteúdo né cara, só explicar.

Speaker 3:

Um dia de Dev não é igual um dia comum. Um dia de Dev ele começa cedo, termina tarde pra caralho, Exato É nãoé um dia comum.

Speaker 2:

Não é das nove às seis Dois horas de trabalho. Isso entendeu.

Speaker 3:

Um dia de Dev é bom Quanto tiver acordado Quatro da manhã. eu quero olhar assim e falar assim.

Speaker 2:

ó, agora só falta o poderizar O renderizar agora, Ai, ai, ai muito bom, cara, sensacional, como você começou essa paixão de criação de conteúdo. Você falou que ali, na Alura, você teve a oportunidade de começar a pegar a Alura. Cara, quem não sabe a Alura hoje é o grupo Alura. Né Com o Profiap, por exemplo, pra você ter ideia. Não, assim é gigante pra caralho. Né, parabéns pro Paulo e equipe lá. Você que fez parte desse início ali, se envolvendo bastante na parte de marketing e criação de conteúdo, foi ali que você se apaixonou por isso. Como é que foi, cara, foi quando eu comecei meu blog.

Speaker 6:

cara, É sendo bem sincero com vocês, eu nunca fui um grande desenvolvedor.

Speaker 2:

Tá, eu sempre fui um desenvolvedor de bem, mais ou menos bem meia boca.

Speaker 6:

Foi um médio, assim É bem mediano. Eu sabia me virar ali, sabia fazer as coisas, mas Quais linguagens você aprendeu aí, era C Sharp NET Java mais back-end Mas Java também é uma coisa chata, né cara.

Speaker 2:

Vamos ser sinceros. É Desculpa galera É bom, mas é sato, é difícil E assim.

Speaker 6:

Quando eu saí de uma cidade interior Chamada Birigui, rapaz do céu.

Speaker 3:

Eu conheço inclusive um cara chamado Birigui, porque, como ele era o único local, era o Birigui.

Speaker 2:

Você conhece um cara chamado Birigui. Ele é de Birigui Mentira.

Speaker 3:

Mas assim ele não literalmente chama Birigui.

Speaker 4:

O nome dele não é Birigui, é o apelido dele.

Speaker 5:

O apelido dele é Birigui. É igual o.

Speaker 2:

Bonitinho.

Speaker 4:

É tipo de chamar de Goiatuba entendeu Ou Goiatuba.

Speaker 2:

Eu vou começar a chamar o Gomes de Morrins. Ele foi para a África do Sul. O Gorrinho está muito preocupante agora porque foi ele a esposa. Só tem um habitante lá, agora tinha três, entendeu. Ninguém está protegendo a cidade, as fronteiras ali a Guaratuba está prestes a invadir Estão desprotegidas Estão desprotegidas é.

Speaker 3:

Os morrinhos. Olha, só tem um dos três morrinhos, entendeu, o Biriguim inclusive tinha uma profissão fora dos microfones Privacidade, Privacidade Ai meu.

Speaker 6:

Deus do céu Enfim. E aí eu vim pra São Paulo pra trabalhar como desenvolvedor. Mas antes de vir pra cá eu sempre acompanhei fórum, comunidade, discussões online E quando eu me tornei programador aqui eu tinha um sonho de me tornar um grande programador, um grande profissional em São Paulo. Ganhar dinheiro, já sabia que tinha. Na época já tinha muitas comunidades e gente falando de salário, da vida aqui. Eu sabia que aqui pagava-se melhor.

Speaker 2:

No YouTube falava ganha bem pra caralho virar programador em 30 dias. E começa a ganhar sei lá quanto esses caras, assim Não era tanto no YouTube, porque em 2007. Ainda não era, ainda tava devagar, mas em outro lugar, é no Mirc Entrava na Penfo. É, eu me conheço conheço É mas no Mirc também Mircão ali.

Speaker 6:

E aí eu vim e comecei a trabalhar. Mas Parece que essa chave de programar, de gostar da profissão mesmo, nunca clicou dentro de mim. Mas eu sempre estive procurando alguma coisa diferente e eu não sabia o que que era. Sabe, Eu sempre tava buscando algo na minha carreira, alguma coisa que eu queria, algum, Mas não sabia o que. E uma época eu achei que de repente podia ser a linguagem de programação que eu tava trabalhando. Então eu falei vou fazer alguma coisa diferente. Aí eu fui fazer um curso na Cayenne.

Speaker 2:

Desenvol de desenvolvimento iOS em 2012.

Speaker 6:

E Ali é início de desenvolvimento iOS. ali né Exato Isso na época que tava no boom dos apps né Todo mundo queria ter um aplicativo e ficar rio, né Fazer um aplicativo e ficar milionário.

Speaker 2:

É isso aí.

Speaker 6:

E aí aconteceu uma coisa que até hoje eu falo que é esquisito. Mas quando o cara que era um instrutor entrou na sala, eu olhei pra ele e falei cara, esse cara, esse cara, não sei. Eu fiquei com vontade de ser amigo dele. É meio estranho, isso tá, mas eu fiquei com vontade de ser amigo dele, não sei. Me Falei pô, esse cara parece ser um cara legal. E aí depois do curso eu fui mandar mensagem pra ele.

Speaker 2:

A energia bateu com o cara No Facebook. Cara, olha só, com certeza tá no seu closest friend aqui do seu.

Speaker 6:

Instagram, né Você tem closest friend no seu Instagram.

Speaker 2:

Tenho tenho. Fica a dica, aí, você tá lá.

Speaker 4:

Só os seus melhores amigos estão lá.

Speaker 2:

Se a pessoa te colocar e tirar. Você sabe que é complicado.

Speaker 4:

Não, aí o nível de amizade foi lá embaixo. Não é rebaixado assim. Você tira, você foi rebaixado, você tem que parar de seguir amigo ou não amigo?

Speaker 5:

tem um impacto interno.

Speaker 6:

A gente pode dizer e aí, depois de um tempo de amizade, ele me indicou pra dar aula lá. Eu falei cara, vou dar aula. Como que eu vou dar aula? me achava um programador bem meia boca, mas ele falou não vai lá. E aí eu fiz o processo, consegui dar aula e foi lá dentro que eu falei vou criar meu blog. Né Um ano depois que eu tava lá, e quando eu criei o blog, eu gostei muito de fazer aquilo. Como eu falei pra vocês, eu já tinha essa vontade de fazer alguma coisa diferente, que eu não sabia o que era. Sempre gostei de frequentar comunidades e conversar com pessoas E eu percebi que eu tinha uma. Não sei se facilidade é a palavra, mas eu me dava bem fazendo aquilo E eu comecei a escrever pra caramba No meu blog. Os primeiros três meses eu escrevi todos os dias e soltava o post.

Speaker 2:

Caramba, você realmente sempre foi apaixonado por criar conteúdo, cara. Porque escrever todo Cara? o Anderson adora escrever E se eu pedir pra ele escrever todo dia, ele vai falar não de alguma coisa, eu pago de tempo.

Speaker 6:

Mas foi só o começo. Depois eu fui diminuindo a frequência. No começo eu me empolguei Você sabe o que isso?

Speaker 3:

é né Compulsivo, bate uma compulsãozinha depois passa.

Speaker 6:

Você acha que não todo dia ainda Não.

Speaker 4:

Agora eu estou criando pato.

Speaker 6:

Cada hora vem uma coisa nova e vai. É o TDAH que eu tenho, é isso aí, estamos juntos.

Speaker 2:

Estamos juntos. Vamos mudar de pó de café para vivância a mesa do vivância.

Speaker 3:

Vamos mudar de pó de café pra vivância, que mexe vai virar pó de vivância.

Speaker 6:

Esse é um episódio é um aparecimento e aí eu sempre tive esse negócio de ficar muito obcecado com alguma coisa e aí de um dia do nada desistir, um dia do nada falar não quero mais eu sei, mas o pior é que quando não quero mais, é teu emprego, você tem que continuar.

Speaker 3:

E aí bate aquela.

Speaker 2:

Ô Anderson, essa é uma mensagem sublime.

Speaker 6:

Então eu fui, eu fui atrás de me cuidar de achar um diagnóstico. Quando eu consegui esse emprego na startup da Stonic, eu fiquei obcecado em trabalhar lá. Fui pra lá conseguir emprego, fui pra Stonic. Quando eu voltei, senti na mesa pra trabalhar, eu falei ah, consegui.

Speaker 2:

E agora não era isso que eu queria.

Speaker 6:

Fiquei meio assim. Aí, depois de um mês trabalhando lá, meu chefe falou assim, cara, e aí Falei aqui é Porque meu comportamento mudou. E aí eu falei cara, preciso tratar isso.

Speaker 2:

Aí eu fui atrás, Foi aí que você que é autista e tem outro que tem TDAH, né E pra identificar o meu filho, eu Pra levar ele pra, porque um diagnóstico não é tão simples, né Pra você fazer o diagnóstico de TDAH. Você diz ah, se tem TDAH, não é assim, é um diagnóstico de algumas sessões. Foi justamente eu, observando um comportamento bem parecido, que de repente ele queria uma coisa muito e depois, simplesmente, eu Muitas coisas assim na minha vida.

Speaker 6:

Minha esposa até sofreu muito comigo Porque ela falava assim eu só fico esperando a hora que você vai desencanar, caralho.

Speaker 2:

E ela ficava com medo, ficava ansiosa né, ela ficou com fonte é, e aí dessa vez eu falei não pera. Deixa eu olhar. E atrás eu já tinha uma suspeita né Entendi.

Speaker 1:

E aí, cada vez mais, hoje em Na verdade eu parei com o Vincenzo agora, ah, é Sério.

Speaker 6:

Parei faz uns três meses mais ou menos Sério, você tá bem. Tô Então rotina, dormir bem menos café, aí fodeu tudo. Tudo que eu não posso Dormir bem?

Speaker 2:

menos café É, mas aqui tudo é zero por cento. Dormir bem menos café rotina.

Speaker 3:

Exercício Exercício A exercício Essa eu faço Essa tem que ser, deixa eu explicar o negócio do emprego aqui, que é um detalhe interessante ainda nesse tópico. Eu experimentei esse desespero quando eu fui trabalhar no SUS lançando dados. Então eu lançava os dados do sistema. Quando eu comecei eu falava cara, que massa a informação. não sei o quê, o lance repetitivo de ser igualzinho, pegar uma planilha e digitar, pegar uma planilha e digitar, pegar uma planilha e digitar. velho, aquilo me deixava num estado de loucura Eu não consigo pegar e fazer uma coisa repetitiva assim todos os dias da vida. entendeu, tipo, assim tinha os caras que falavam assim cara, agora eu sou concursado, ninguém pode me mandar embora, vou passar o resto da vida digitando essa planilha. Irmão, eu ficava desesperado.

Speaker 2:

É uma coisa que também me daria muito medo. Eu não conseguiria fazer a mesma coisa o resto da minha vida. Se o desafio é uma coisa nova, eu já cara, eu teria que ir lá no prédio.

Speaker 3:

A nossa vida aqui, especialmente com o jogo, né Gomes. Assim a gente não para, tem sempre uma novidade, tem sempre uma bomba nova, tem sempre um desafio novo E a gente tá sempre queimando o neurônio. Como é que a gente vai resolver isso? Como é que a gente vai Cara a adrenalina que a gente tem no nosso trabalho, bater meta? não sei o quê é um rush que você não tem em nenhuma outra profissão.

Speaker 5:

O poder do ineditismo É uma loucura, cara. Agora, Gabi, você não dá mais aula, certo? Não, mas tô pensando em voltar, talvez É porque a gente fez a lição de casa e você comentou que esse foi um momento de virada Educação pra TEC. Acho que assim a minha teoria de mestrado é essa, sério velho. Sim, porque a gente tem um gargalo de educação no país e tecnologia vem pedindo gente pra ser desenvolvida. Conta um pouquinho de como é que foi, um pouco mais de como foi essa participação com a educação e esses planos de volta.

Speaker 6:

Como eu comentei com vocês. Né, eu era um programador que eu me considerava meia boca e eu era mesmo tá, eu era mesmo beleza. Eu não tô sendo modesto.

Speaker 2:

Mas você não se chamava de senior pra ser senior. Não, Ah, eu era senior, Ah pô.

Speaker 3:

O cara fala isso pra mim, a carreira é minha, é um programa que eu não quero dizer Eu trabalhei sete anos aí o que eu fazia Quando eu trocava de emprego.

Speaker 6:

Eu aplicava pra uma vaga maior e ia lá e conseguia, mas me faltava muito base. Ia lá e conseguia e tal, mas me faltava muito base. Sabe, eu sabia fazer as coisas usando o framework, usando o NET ou ASPNET lá na época, mas eu não sabia exatamente o que tava acontecendo por trás. Então, quando eu ia fazer entrevista pra uma vaga de uma empresa maior, uma empresa, um cargo com mais experiência e tal, eu não conseguia levar na conversa, eu não conseguia provar porque eu não entendia direito o que eu tava fazendo. Então é por isso que eu falo que eu era meia boca. Mas quando o meu amigo Diego me indicou lá pra dar aula, né Ele falou cara, faz o seguinte, eu vou te indicar, você vai lá e conversa com o Alberto, faz o teste lá e tal.

Speaker 6:

Falei tá beleza, e assim, assim como na Alvin, né Essa empresa da Estônia, aí que eu trabalhei recentemente, eu não sentia que eu tava 100% preparado pra trabalhar lá, não sentia que eu tava 100% preparado pra trabalhar na Caelum, mas eu sabia que a Caelum era uma referência muito forte em tecnologia, eu sabia que a Caelum tinha gente muito referência em evento, em palestra e tal. E eu falei cara, se eu conseguir entrar lá, eu vou conseguir mudar a minha vida profissional. Se eu conseguir estar do lado dessas pessoas e trabalhar com o Maurício Anish, com a Cecília, com o Alberto, com um monte de gente que tinha lá, eu falei cara, eu vou crescer de alguma forma.

Speaker 2:

E aí eu entrei nesse modo meio obcecado também 60 gols e você cumpre cara, isso é uma coisa que eu tô achando massa entendeu, e vai fora, exato, e vai fora E vai lá e vai embora legal E aí o que que eu fiz.

Speaker 6:

Cheguei lá, fiz a entrevista e o Alberto falou assim tá, ó, o nosso processo é assim. Eu vou te chamar pra vir aqui um dia na Kailon à noite e você vai preparar uma aula pra mim sobre qualquer coisa que você ache, que você domine ou que você manje. Bem, você vai me dar essa aula. Beleza, falei, beleza. Aí, eu nem lembro porque eu peguei na época, fui lá e dei a aula pra ele. Aí ele falou beleza, agora você vai dar a mesma aula, mas você vai falar mais alto. Beleza, aí eu fazia de novo. Aí ele falava beleza, agora você vai fazer a mesma coisa, só que você vai sei lá escrever o tempo inteiro na lousa, então vários detalhezinhos que ele ia passando pra mim pra eu ir melhorando. Ele falava tá, legal, agora você volta semana que vem aqui você vai fazer isso de novo. E era um processo basicamente de me ensinar o processo deles, me ensinar a didática deles. E eu repetia ali Porque no fim das contas, era uma aula que, como não é aula de faculdade, é um processo muito particular deles, que eles tinham lá, que eles repetiam e até a pessoa achar que eles estavam bons e botar pra dar aula.

Speaker 6:

Resumidamente era isso. E aí nesse processo, enquanto eu tava passando as aulas, eu, e aí nesse processo, enquanto eu tava passando as aulas, eu criei um blog o meu primeiro blog, na verdade, foi nessa época E aí o que eu fazia, eu escrevia no blog sobre o processo de passagem de aulas, eu gravava as aulas na minha casa. Eu comprei uma lousa e aí eu mandava pro cara eu falava ó, tô passando aula em casa, olha o que eu tô fazendo. E obviamente que isso me ajudou a ser contratado. Você queria fazer?

Speaker 3:

conteúdo desde cedo.

Speaker 5:

É uma coisa, puxa a outra. você vê, o cara estava blogando o outro era o ponto dele entendeu.

Speaker 2:

É cara, ele já era produtor de conteúdo antes de existir. Talvez o termo produtor de conteúdo entendeu.

Speaker 6:

E aí, quando eu fui contratado, mesmo que eu me vi naquele ambiente de trabalho com um monte de gente foda, eu falei cara, vamos descobrir em qualquer momento que eu não sou tão bom aqui que eu vou me demitir logo mais.

Speaker 3:

Deixou inventar outra moda. entendeu? É aquele meme do cachorro no meu desovelho É exato. Vou me achar né cara 252 dias ainda não me identificaram.

Speaker 6:

Exato é E aí bom, e aí me colocaram pra dar a primeira aula oficial. Foi num sábado, num curso de Presencial, né A Caelo, assim pra quem não sabe galera só pra ter uma ideia.

Speaker 2:

Aqui, pô, o Grupo Alura é gigante ali. Um dos pilares ali do Grupo Alura foi a Caelo, que é uma escola presencial ali, inclusive Caelo, acho que vem do latim céu, né basicamente, né basicamente. Então assim foi ali que muita gente fez carreira. Por isso que eu te entendo ali se querer ir pra lá, porque muita gente fez carreira e se formou ali. Né tem a Nata ali da programação brasileira, nasceu ali dentro da K-Elon.

Speaker 6:

Né velho, muita gente então e aí eu fui dar minha primeira aula. Lembro até hoje do dia que eu fui dar minha primeira aula. Quase passei mal de tão nervoso que eu tava. Foi uma bosta, minha primeira aula.

Speaker 2:

É a primeira de todo mundo.

Speaker 6:

Né cara Tem gente que reclamou, tiveram que me trocar lá Primeira vez.

Speaker 2:

sempre é uma bosta. A galera já sabia.

Speaker 6:

Que isso era um risco, né de de repente você não mandar tão bem, mas depois disso comecei a mandar bem e assim dar aula foi uma coisa que me ajudou em vários aspectos. Primeiro, que eu tive que estudar muito a fundo a base que eu não tinha. Então toda aquela base que eu falei pra vocês que eu não tinha ideia que eu era um programador, mais ou menos tive que estudar muito a fundo pra dar as aulas porque a galera me cobrava nos treinos de aula e porque eu tinha que me virar durante as aulas pra responder tudo quanto é tipo de dúvida que chegava. Segundo, eu aprendi a falar em público. Então isso é o que eu tô fazendo agora falar em público com vocês, né falar em podcast, falar em live. Pra mim é uma habilidade aprendida. Eu sempre falo isso. Eu sou uma pessoa introvertida, não sou extrovertida, não sou o cara que chega em festa e fala com todo mundo. É muito mais fácil estar aqui conversando com vocês agora do que depois a gente sentar pra tomar uma cerve, porque eu não conheço vocês direito.

Speaker 2:

Eu vou ficar mais tímido, Não depois da cerveja você não vai fazer isso Depois da cerveja?

Speaker 6:

Relaxa, relaxa, eu sou profissional, deixo as pessoas não tímidas bebendo Mas eu digo que pra mim é mais fácil mesmo. Então é habilidade aprendida.

Speaker 2:

Isso é importante falar, né Que muita gente acha eu sou tímido, eu sou, isso não é pra mim, você quer você. Muita gente, os ouvintes aí falam ah tá de sacanagem, mas não é, não, não é não, e é curioso.

Speaker 5:

porque, desculpa Anderson, você desenvolveu uma carreira como Dev Hell. E um desenvolvedor. A característica dele é justamente essa ser mais introvertido. A ausência do soft skill muita coisa foi.

Speaker 6:

Acho que a maioria delas do aprendizado foi durante a aula mesmo. Sabe Porque? quando você dá aula, você tá na frente de uma sala primeiro que você vê a cara de todo mundo, né As pessoas, elas esquecem disso. Quando você tá na frente de uma audiência, você tá vendo o que todo mundo tá fazendo principalmente numa sala de aula. Você vê a cara que a pessoa faz você vê a expressão Tem uma energia ali.

Speaker 2:

Tem uma energia ali. Você consegue sentir se o público tá contigo ou não. Né, cara.

Speaker 6:

Eu nunca esqueço A primeira aula que eu dei. Tinha um cara na fila do meio e a minha primeira explicação é que ele ficava assim. Ó.

Speaker 2:

Esse cara tipo assim Tava, assim, assim no Mocking Jones, mais ou menos isso assim, cara Puta que pariu O que esse cara tá falando pra mim.

Speaker 6:

Mas eu tive que lidar com gente de tudo quanto é tipo de senioridade, de lugar, de experiência. Eu viajei ao Brasil, dei aula no Banco, do Brasil dei aula, em órgão público, dei aula pra gente de Angola, de Moçambique. A galera vinha da África, deu aula com a gente. Então eu tive que lidar com E em situações diferentes de gente muito experiente que assim vinha pra aula que eu falava aula, que eu falava cara, o que esse cara tá fazendo aqui Ele não precisa desse curso, mas o cara queria só conversar, ele queria trocar com você, ele queria tá ali, ele queria conversar com a galera, ele queria tá ali presente. Então eu fui aprendendo a lidar com essas pessoas.

Speaker 3:

O cara da negativa. ele queria só deixar o comentário embaixo. assim Errou isso, errou aquilo.

Speaker 2:

É aquele hater que vai lá no vídeozinho e fala pô errado não sei o que E aí.

Speaker 6:

com o tempo eu fui percebendo que tecnologia é importante, linguagem de programação, framework é importante, mas no final das contas é meio que não minimizando, mas é meio que detalhe, porque no final das contas quem tá usando o seu software tá nem aí pra o que você usou ali atrás, sabe Se é NET, se é Java, se é a versão última, se não é se é Python, net seé Java, se é a versão última, se não é, se é Python, resolveu o problema Beleza E os grandes problemas que eu vejo hoje de empresas de software?

Speaker 6:

é de processo, é de gente, é de conflito, não é de tecnologia, não é de pessoa, não é de software né. Então, pra mim, cara, eu vejo que ter evoluído muito esse lado me deu meio que um superpoder, assim eu consigo ver as coisas de um jeito completamente diferente. hoje, a galera vem hoje e me fala assim ah, eu quero entrar na área, é melhor aprender JavaScript ou Java? Eu falo cara, tanto faz velho.

Speaker 2:

É uma pergunta que você deve ouvir muito. Né cara, qual linguagem eu começo? né cara. Tem algumas coisas que estão mais quentes Hoje ou amanhã, ontem exato.

Speaker 6:

Tem algumas coisas assim, principalmente hoje em dia, ai e tal, mas fora isso, não é isso que vai fazer você se destacar, sabe, não é a linguagem, é uma coisa importante que o programa Não, mas mesmo se ficar obsoleto.

Speaker 4:

O Cobol tá aí há centos de anos e ainda vai precisar de programador de copo.

Speaker 3:

pra alguns Tem mercado. Tem mercado. Alguém fez alguma coisa naquela linguagem e vai ficar ali.

Speaker 2:

né Com certeza, Mas assim o cara, ser apaixonado por uma linguagem e achar que aquilo ali também.

Speaker 3:

É linguagem de estimação. Isso aí é ruim. Isso é coisa de jovem emocionado, né Que fica apegado.

Speaker 6:

com linguagem Geralmente é quem é perderam, isso né Exato.

Speaker 2:

E assim eu vejo justamente jovem, né cara. Às vezes eu vejo uma guerra da galera X contra Y, e pô, eu vejo aquela coisa assim, defendendo unhas e dentes, qual que é melhor, qual que é melhor cara. É no final das contas A tendência do ser humano. É um negócio tão polarizado né velho.

Speaker 3:

Eu lembro que com meus amigos lá quando eu era criança a gente tinha Tinha uns videogames só da Sega, outros só da Nintendo. Aí saia a versão disso. Aquilo Que idiota. Eu podia ter tido os dois.

Speaker 2:

Mas não, eu era, Não você era.

Speaker 1:

Que é o que você era. Eu era Sega, você era Sega, eu era Nintendo, cara.

Speaker 3:

Pois é, ah não de uma boa forma era Nintendo. Era muito louco.

Speaker 2:

Não, não, cara, é porque realmente tinha esse negócio de ser um ou outro. Você não tá entendendo, cara. Isso é porque você é jovem, ô, gomes, hoje em dia, os jovens fazem isso em algum tempo Não é playstation, pra mim é playstation. Quando tá no tic-tac consegue jogar fazer o quê Eu não consigo concentrar em nenhuma coisa.

Speaker 6:

Mas isso não muda Até hoje a galera briga por causa de jogo, acho de fazer parte de uma tribo, né De fazer parte de alguma coisa e sentir pertencente àquilo Tipo. não, eu sou a pessoa que faz parte disso e eu defendo isso e isso é melhor. por causa disso, daquilo em todos os aspectos né, isso é verdade.

Speaker 5:

Tem um livro com esse nome Tribos muito legal que fala exatamente isso O sentimento de pertencimento, como as pessoas precisam se sentir pertencentes a um grupo.

Speaker 3:

O que leva a uma série de decisões burras até né, porque você vai e segue uma decisão só porque você é partidário daquele pacote de coisa, e é isso. Mas meu grupo tá errado, mas eu vou mesmo assim porque esse é o meu grupo. E é o cara, é Lemings, né Lemings, aqueles ratos que vão seguindo um outro até o buraco Já era.

Speaker 2:

né Cara uma dúvida, né Você falou uma coisa de pô você vê a galera, você tá ali sentir a gente na frente da sala de aula Quando você foi pro digital, e aí assim muda completamente. né Pô, você tá fazendo live agora também.

Speaker 3:

Falar com a câmera, né Como é que é.

Speaker 2:

Como é que você consegue sentir ali É diferente né Você sente depois a reação. Você lê os comentários. Como é que você avalia? Porque quando você tá na frente, quando você tá falando eu falo muitas vezes subo, falo pra muita gente, etc. O feeling. Você sabe que você tá fazendo certo ou não naquele momento. Você sabe se a piada funcionou?

Speaker 5:

se não funcionou, exato, você sabe se? E essa polarização também né A esteira, né O? quem gostou, quem não gostou? Como é que você lida com isso Até pra?

Speaker 2:

você às vezes tentar mudar né A estratégia assim Quem nunca. né De repente você tá falando aqui opa, acho que aqui que tá indo legal. então eu já fiz isso várias vezes Agora no digital. né Quando você vai pro digital, não tem isso flip assim.

Speaker 6:

Cara, quando a gente faz live, faz vídeo, faz podcast, conteúdo de rede social no geral, o que você usa pra saber se deu certo ou não, geralmente O que você Ai, cara, provavelmente engajamento ali comentários, quantidade de haters ou não, esse tipo de coisa entendeu?

Speaker 6:

Quem tá começando geralmente vai olhar bom, eu vou começar a postar aqui e pra eu ser bem sucedido eu preciso ter seguidor, né Preciso ter like, né Visualização. E esses números, eles são importantes, só que que nem vocês falaram, né Muitas vezes eles não refletem a realidade, porque você não consegue ver a galera, é isso. Então, às vezes tem uma pessoa que ela viu aquilo, ela amou aquilo, mas ela não fez nada, não fez nada.

Speaker 2:

Eu, assim, eu sou sincero, eu sou sincero. Eu sou um cara preguiçoso de comentar, às vezes saca, mas tem hora que eu vejo conteúdo assim caralho. Mas eu não comentei, não falei lá, não deixei lá. Pô, que massa entendeu.

Speaker 5:

Acho que esse é um bom gancho, hein, É cara.

Speaker 3:

Esse é um bom gancho, é um você que ainda não curtiu a nossa página, você que não está nos seguindo, faz isso agora Para parou, Para tudo. A gente não continua. enquanto você não segue aí, curte aí Como já fiz. Você não tá seguindo, a gente Não tira o.

Speaker 5:

Adriano Compartilha. Já era já tava na página.

Speaker 1:

Só fiz o exercício aqui da pausa, já tirei o Adriano do Close the Sprint.

Speaker 2:

Já fiz o exercício na pausa. Ah, porra Cara, estava o Sr Francisco andando comigo e ele estava falando um negócio desse Sim.

Speaker 3:

Mas isso é uma coisa muito interessante na questão de comportamento humano mesmo, Porque numa plateia você vai fazer o cara rir ou o cara reagir, ou o cara, Mas não necessariamente o cara chega depois e fala assim caraca, o que você falou foi bacana, Nem sempre você tem esse feedback.

Speaker 6:

Esse pra mim é o maior feedback Quando a pessoa para pra vir falar obrigado, pra vir agradecer. Isso deve acontecer em evento, pra caralho contigo, Em evento acontece. Eu já vi isso acontecendo.

Speaker 1:

Sei com a Nina, etc.

Speaker 2:

Então, assim, você e a Nina juntas às vezes, então assim, e aí a galera com certeza pô cara você às vezes mudou minha vida aquele episódio. É aí que você vê que o negócio tá funcionando, né, cara.

Speaker 6:

E eu não fico pirando muito hoje em dia em seguidor em número em like.

Speaker 2:

Em estatísticas.

Speaker 6:

Eu meio que sei o que eu acho que dá. Certo, vou ali e faço Obviamente que esses números. Eles são importantes pra ver se você tá crescendo no longo prazo. Claro, são medidores importantes, mas eu não fico esquentando muito a cabeça com isso, tanto que se eu olhar meu canal, vai ter vídeo lá com 200 visualizações, 300 e tá tudo bem, tá tudo certo.

Speaker 3:

E tem uma parada louca também, que é o seguinte você publicou um conteúdo, você olha o conteúdo, caraca, esse conteúdo é massa, é bom.

Speaker 2:

E não necessariamente ele do nada. Nosso canal tem um lá antigo pra caralho. Começou a dar sei lá quantos mil. Falei que porra. Por que é isso?

Speaker 3:

você tá ali 20 mil de repente do nada é longo prazo a galera que tá começando a criar.

Speaker 6:

Tem que colocar na cabeça que é longo prazo, que é todo dia você fazer um pouquinho. Muitas vezes achar que você tá falando sozinho e faz parte é isso, mas a sua satisfação consigo mesmo isso e assim, se você quiser crescer e ter número, tem fórmula pra isso. Né se você fizer um curso de Youtube e assistir alguns vídeos, aí vai ter a fórmula pra você fazer um vídeo que vai viralizar. Tem a capa, tem o título, tem o tom de voz, você começa o vídeo.

Speaker 4:

Aprenda a programar em 20 dias no, meu vídeo sabe esse tipo de coisa né.

Speaker 6:

Você tem a fórmula né Os clickbait da vida. Óbvio que em muitos casos são boas práticas que é legal você usar, mas muita gente usa isso de maneira assim.

Speaker 2:

Tem uns caras aí no ramo de segurança mesmo que faz isso, que é absurdo. Todo mundo odeia o cara porque ele faz isso, entendeu? Então hoje em dia a gente tem um monte, Inclusive veio um pedido pra gravar com a gente, eu falei não, esse cara não pode gravar porque todo mundo odeia ele na comunidade de segurança. Não dá, entendeu?

Speaker 6:

Hoje em dia tem uma galera na área de tecnologia de software que pegou birra de gente que vende curso, porque tem um monte de gente fazendo isso.

Speaker 2:

É cara e assim e o foda é cara.

Speaker 3:

Sabe, o que mais dá curso É uma loucura.

Speaker 2:

Os caras vendem um absurdo. É curso de lançador de coisa etc.

Speaker 4:

Não é o cara vender o curso é o cara vender a promessa que o cara vai ter um puta resultado. Esse é o problema.

Speaker 2:

Isso aí me mata, cara, porque sabe o que acontece Muitas vezes a galera compra realmente, às vezes aquela galera que cara tá acreditando naquela história né velho, exato.

Speaker 6:

Quem não quer ganhar 20 mil em 3 meses? Eu quero porra. Quem não né velho, sabe né.

Speaker 2:

E assim vindo de alguém influente que às vezes não sabe nada do que ele tá falando, mas tá falando.

Speaker 6:

Mas entra no perfil da pessoa. A pessoa tem 100 mil seguidores, porra beleza, exato o cara falou isso.

Speaker 3:

Esse cara tá falando né velho E vou conteúdo, que o conteúdo nem existe. Você vai lá, compra e bate em lugar nenhum e depois e aí.

Speaker 2:

Não esse aí. O Anderson tem experiência. Ele comprou um cachorro que não existia, Entendeu, Ele comprou no LX um cachorro Não não, não, não, não, O cachorro existia.

Speaker 4:

Teve foto, teve vídeo, teve videochamada com o cachorro. O cachorro só nunca chegou.

Speaker 2:

Entendeu, cara bicho, conta aí, gomes, como é que era o contrato? Era tipo assim é verdade, esse bilhete, o contrato. Ele levou um cano, ele Não. Ele assinou um contrato, ele mostrou pra gente não, o cara tem um contrato.

Speaker 4:

Eu prometo entregar um cachorro ou não.

Speaker 2:

É não, ele mandou um papel, cara, E o cara aceitou isso e mandou o dinheiro, fez o pixel. Eu vou te falar. Enganar o Anderson é muito fácil, gente. Se você precisar só liga pra ele. Se não tiver um número, pode me mandar mensagem que eu passo. Entendeu, ele cai em todas. Entende, era, era ele pag. Não é um cachorro que é tipo assim o Anderson. Quando ele tem uma esposa ele tem várias. Eu quero assistir o período. Ele é na sétima oitava, ele faz tudo, cara, tipo assim. Eu quero uma casa, eu quero um cachorro de olho azul, verde, não sei o que lá. Quero uma rede de lavanderia. Aparece velho.

Speaker 6:

Quero um patrocínio pro podcast, mais ou menos?

Speaker 2:

inclusive aí né Fala pro pessoal Tá aceitando o patrocínio lá Como é que é Tô, tô, tô.

Speaker 6:

Não vai ser difícil, não, cara.

Speaker 2:

Podcast live. Tudo É cara. Que massa Conta sobre a live. Você voltou a acordar. Agora você tá me falando. Eu tava acordando ao vivo.

Speaker 3:

Ao vivo. Isso é legal né?

Speaker 6:

Ele me contando, ali eu fiquei conta aí como é que tá sendo essa experiência. Cara, eu comecei fez umas três semanas e eu simplesmente abri lá e falei galera, preciso fazer meu site, me ajudem aí o que eu uso. Aí um amigo entrou lá. Ele falou não usa esse astro aqui, tá aqui a documentação. E eu tô fazendo isso ao vivo. Basicamente, eu abro lá e falo ó, galera, eu já quero fazer tal coisa.

Speaker 2:

Quanto tempo?

Speaker 6:

por dia você tá fazendo isso 10 da manhã. Aí às 10 da manhã eu faço um quadro, geralmente entrevista de segunda-feira. Ontem né, porque eu fiz um quadro que chama Faz o Pitch. Eu tô trazendo pessoas que têm projetos, que estão procurando investimento ou que simplesmente querem encontrar usuários. A pessoa faz um pitch pra mim ali, depois a gente sabatina essa pessoa com a audiência Nossa cara E depois dessa desse quadro eu faço live code.

Speaker 3:

Deve Tank Shark.

Speaker 5:

Exato, cara Deve Tank Shark Exatamente.

Speaker 3:

O cara faz o pitch.

Speaker 2:

Faz o pitch e vai aparecer alguém ali Caralho.

Speaker 6:

Depois disso eu faço live code até a hora que eu aguentar fazer ali.

Speaker 2:

Não tem compromisso com o tempo, não, não.

Speaker 3:

Mas isso é um negócio muito massa, cara.

Speaker 2:

E você tá dando aula também, cara, você tá evangelizando e passando.

Speaker 3:

Olha só, quando teve um assim esse boom de a galera começar a fazer live de videogame, eu fiquei assim, cara, eu sempre gostei de jogar videogame. Como é que era essa parada de sentar e assistir alguém jogar. Assim, eu quero jogar. Mas assim essa galera desfruta muito. isso, eu imaginoino é o galera que curte esportes eu não consigo, eu não sou fã.

Speaker 2:

Eu assisto tudo que é coisa ao vivo, até bola de gude, campeonato, esportes, mesmo agora o esportes, cara, eu já parei. Meu filho é fãzaça, assiste várias coisas. Eu tento assistir, mas sabe aquela coisa, assim pô, não é eu que tô jogando. Eu não vejo tanta graça, saca. Eu não gosto de ver Quando tá jogando FIFA, quando não é eu que tô jogando, eu não acho bom assistir Então assim é um negócio, Mas é esse lance que a gente tem na internet.

Speaker 4:

Mas assim pô um campeonato de LOL de CS.

Speaker 2:

Cara, você acha legal assistir os outros caras jogando LOL velho.

Speaker 6:

É que a pessoa, ela tá ali por você, cara, ela gosta de você, ela quer ouvir você falar, ela quer ver você fazer piada.

Speaker 2:

ela quer te acompanhar, aí, eu te entendo. Ela quer ver a sua reação. você ganhar, você perder, legal, aí eu entendo, aí, eu entendo. pra caralho. Essa é a pegada.

Speaker 3:

E tem um homem rolo de conteúdo. que acontece? Você gosta daquele assunto e aí você vê alguém tornando aquele assunto algo legal, tornando aquele assunto algo legal, tornando aquele assunto uma mídia, um negócio, é massa. Aí o cara senta lá e fica comendo pipoca e assistindo.

Speaker 2:

Hora horas dias.

Speaker 6:

E eu acho isso massa, entendeu, Caraca.

Speaker 3:

Vamos ver o que o Gabi tá fazendo.

Speaker 6:

E aí eu fico lá Errou ali O cara vai comendo E tem a galera, vai lá ajudando tá precisando. Ontem tava na live e eu não tava conseguindo fazer um negócio lá. Eu falei cara, entra no Discord. Aí o cara entra no Discord e ele fica falando comigo ao vivo, falando faz essa coisa.

Speaker 4:

E eles ficam me ajudando. É isso, Você tava no live, aonde Gabs.

Speaker 6:

Twitch, twitter, linkedin, youtube, tudo, não importa onde você O que você utiliza pra todas as redes É isso. Eu não tô querendo E a minha ideia, fazendo esse site, é criar o meu cercadinho, é criar o lugar que as pessoas vão acessar ao invés de ficar dependendo de rede social. Eu não quero dependendo de rede social. Quero que você entre no meu site. Vamos voltar a usar a internet como ela foi feita Vamos digitar gabosferreiracombr.

Speaker 6:

entrar no meu site, vai ter área de membros. vai ter um monte de coisa que eu vou fazer lá e vou fazer tudo ao vivo.

Speaker 2:

Ah, que massa velho. Então você está criando ali a plataforma para trazer lá se a rede A ou Y caiu, estiver na moda.

Speaker 6:

Isso é por isso que eu estou falando. Eu estou transmitindo em todo lugar e eu.

Speaker 2:

O Zuc não vai ficar tão feliz mas eu vou mais Não, mas já está rico, Já está muito né.

Speaker 5:

Você está construindo uma comunidade. É cara.

Speaker 6:

Então eu já tenho uma comunidade, né. Eu preciso criar um lugar para centralizar a galera Uma casinha pessoal.

Speaker 3:

Tem que ter uma casa para essa comunidade, a comunidade está distribuída em vários lugares, mas eu quero centralizar.

Speaker 2:

Boa pergunta Hoje você tem uma ideia de onde a galera mais te assiste? Onde ainda é YouTube, é Spotify? Não, Não tem a menor ideia, né Não É difícil mensurar, Até porque a maneira que os números e as estatísticas vêm do YouTube vem de uma maneira, do Spotify é outra. É muito difícil de mensurar isso.

Speaker 6:

Eu até falo para a galera. quando alguém me pergunta lugar pra te ver falando com qualquer um cara, vou te falar aí ó outro pitch de business.

Speaker 3:

Agora Vou fazer o pitch de software Pelo seguinte. Você acabou de falar pô eu faço a minha live e distribuo ela em várias redes. Você pode assistir em qualquer lugar E aí você não consegue contabilizar quem tá assistindo, porque você tem um numerozinho aqui, outro ali, ali. Precisa de uma ferramenta pra puxar essa informação de novo e coloca esses dados todos num lugar, só É.

Speaker 6:

Porra, olha aí, o Instagram faz um pouco isso, mas ele não faz muito.

Speaker 2:

A estatística fica quebrada, né É fica bem estranha. É porque a verdade é difícil conseguir isso? porque é o seguinte é, por exemplo, o Spotify te entrega muito ruim, o jeito que eles te entregam a estatística né É muito básico, ao contrário, o Google te entrega até tudo da da pessoa, né, até porque eles sabem.

Speaker 5:

Eles sabem, então assina com eles. Você tá intrigando a vida.

Speaker 2:

Exato. Então, assim é foda de conseguir uma coisa, mas ela seria uma ideia boa de solução. tá, eu falo pros caras que vão lá fazer pitch pra você O que que você viu de ideia melhor nesses dias, e o cara fazer um pitch Já viu uma ideia bacana pra gente poder investir.

Speaker 6:

Cara foi dois caras só por enquanto até agora.

Speaker 2:

Eu tô querendo investir já entendeu, vou se autorizar nesse canal, entendeu. Mas o rapaz que veio ontem, que hora que é mesmo Segunda-feira, 10 da manhã, segunda às 10.

Speaker 6:

Deixa eu pôr aqui a minha agenda. Ontem veio o Daniel lá E o Daniel, ele tem um programa, uma aplicação que se chama AlertPix, que é um Basicamente é uma ferramenta pra você pegar doação em live. Você coloca o QR Code lá e eles transferem pra sua conta. Você manda uma doação, vocês sabem como é que funciona isso. Você acessa o QR Code e fala eu quero mandar 10 reais pro Gabs e quero mandar tal mensagem. Aí um robozinho lê a mensagem e aparece a notificação que a pessoa mandou uma grana Lá dentro da live.

Speaker 6:

Legal, isso legal, e aí eles te mandam 9 reais. Isso não, eles mandam, na verdade eles estão cobrando 2% de taxa, 2%, a ideia deles é crescer bastante agora, no começo a base de usuário, depois transformar isso pra outras aplicações financeiras também, mas ser uma ferramenta pra criadores de conteúdo eu gostei bastante bem legal.

Speaker 2:

Isso aí inclusive achei legal, inclusive eu coloquei aqui toda Toda segunda-feira tá Eu vou estar lá. Pode saber, eu vou te mandar mensagem, eu vou falar cara. Esse pitch aí é legal Vamos passar o contato Manda, manda, manda, vai ser da hora. Eu vi, nós chegamos a usar né.

Speaker 3:

Você queria mandar um Pix de presente pra alguém.

Speaker 1:

Mas você não queria, só que chegasse o.

Speaker 3:

Pix do cara. Então, na hora que o cara abriu o cartão explodiam uns confetes vinha uma mensagem e o dinheiro caía na conta. A diferença só acontecia na hora que o cara abria a cartinha.

Speaker 2:

Muito legal a ideia também. Inclusive o grande banco comprou tal, etc. Ele virou o negócio foi Mas enfim, foi legal. Essa aí Durou durante a pandemia. Principalmente a gente faz festa da firma. São três dias de festa da firma, né? Então a gente tem a tradição. Não é festa da firma, é. Inclusive tem gente que gosta de trabalhar com a gente só por causa da festa da filha.

Speaker 6:

Olha, aí me contrata Pô ó ó esse cara vai ficar obcecado.

Speaker 3:

Isso, isso já aconteceu antes. Foi pra festa da filha e falou assim cara me contrata, eu quero trabalhar com vocês. Não é sério, aconteceu recente inclusive.

Speaker 2:

Eu nem sabia assim que ela tava a Madu vou falar Madu desculpa.

Speaker 3:

Madu Casamento da.

Speaker 2:

Madu com o Marco Antônio. Parabéns pro casal. Parabéns, Marco Antônio Marco.

Speaker 3:

Antônio, você se deu bem A Madu. Ela tá feliz.

Speaker 2:

Importante isso.

Speaker 2:

Então ele tava com a gente há algum tempo. O Marco e cara veio pra minha festa, sei lá dois anos atrás. Ah nossa, vocês são legais demais, quer trabalhar aí? aí o Anderson falou isso que massa, né feedback, gostou do nosso clima, clima bem doido. Só tem gente doida trabalhando, o mais normal lá, baba assim, tira, coloca, desenha a vaca na parede e tira leite, é o mais normal. Então, assim, aí ele chega no segundo ano, no ano passado. Ah nossa, você, viajando pra caralho quase não paro, não tô olhando mais. A empresa tá crescendo pra caramba, aí tô lá. Ah não, ela tá trabalhando com a gente. Como Ela tá lá.

Speaker 3:

Já Não sabia, falei caralho velho, inclusive árabes fazem negócio assim. Eu tava lá em Dubai, os caras falam assim. Um árabe me falou assim ó, aqui a gente gosta primeiro de negociar sóbrio, depois a gente negocia bêbado também, pra ver se o negócio é esse mesmo, entendeu?

Speaker 2:

Mas os Vikings faziam isso também Também. Olha só que massa. Na verdade. Eles discutiam a ideia, só era aprovada, depois eles discutiam o mesmo plano, etc. Sóbrio, depois bêbado. Se realmente concordassem nas duas situações, o plano era bom.

Speaker 4:

A gente também faz isso muito Não planejado, mas a gente faz isso muito.

Speaker 3:

Faz direto. Mas enfim, quando a Madu me pediu emprego sóbria também, eu falei é agora, é mesmo.

Speaker 2:

Exato, tá lá Sensacional E cara. Outra coisa muita gente deve te pedir isso, pedir essa dica, mas não tem como deixar de perguntar. Né Tem muita gente que sonha em criar conteúdo. Primeiro eu quero que você explique que não é algo. Tem gente que só vê né cara. Vê lá, o cara tá famoso o Prexiz, não vê quanto é difícil, não é mais pra você pô faz tudo, tá fazendo tudo. Agora você vai ter que ir pra trás de estar procurando já pra editar. Mas começar a criar conteúdo não é algo simples, é exige muita persistência, é um trabalho, é um trampo. Né cara tem gente que acha que é pô não, eu vou lá side job, é aquilo ali, não é tão simples assim. Dá essa real pra galera aí conta como é que é essa parte que muita gente quer ser hoje em qualquer área. Né cara quer ser um youtuber, seja no game, quer falar de alguma área e às vezes acha que é simples. Né Nem sempre.

Speaker 6:

É um trabalho de longo prazo e a não ser que você tenha muita grana pra investir né em publicidade, etc. vai ser um trabalho árduo, diário. E não adianta ser também essa questão de glamourizar a profissão, tipo não, eu quero ser criador de conteúdo pra ir em festa, pra ir em evento, pra ganhar coisas de marcas, pra publicidade e tal. Isso acontece, mas assim a gente já passou por essa fase onde a criação de conteúdo era uma coisa meio. Esse negócio de ganhar dinheiro como criador só de publicidade é muito difícil Já passou o início da onda, né Aqui tem muitos criadores de conteúdo hoje né Acaba que dividiu muito o bolo e tornou uma oferta e demanda.

Speaker 3:

O efeito farmácia né cara. Você vê que abre uma farmácia num lugar e abre outra, abre outra, tipo. Assim tem cinco na minha aquária.

Speaker 2:

Mas quando começou mais esse boom de blogueiros e criadoras de conteúdo, as?

Speaker 6:

empresas de marcas jogavam muito dinheiro. Hoje em dia elas estão já parando mesmo porque primeiro, tem muita gente e, segundo, que o jogo tá mudando um pouco, porque não adianta você só ter seguidor, sabe porque seguidor dá pra você comprar, dá pra você impulsionar, dá pra fazer fake de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Então hoje a gente tá numa fase onde a gente tem muitos micro-influenciadores, pessoas que são menores mas que influenciam muito mais do que às vezes alguém grande dependendo do nicho Engaja mais do que alguém se for nichado.

Speaker 6:

Então você tem que pensar né dando conselhos, que é um trabalho, realmente você não vai conseguir viver só de publicidade e blogueirice e recebidos e esse tipo de coisa, porque é muito difícil mesmo. Então você vai ter que diversificar. Você vai ter que pensar ok, rola publicidade, mas tem que ter um produto digital, tem que ter algum tipo de a galera vende mentoria, vende curso, né Outras coisas, consultoria Tem. Você tem que pensar que são várias coisas diferentes que você vai ter que fazer. Não é só escrever, não é só postar vídeo, é muita coisa e pensar que é um trabalho mesmo.

Speaker 2:

Não adianta glamourizar, não é assim que funciona E quando pensar que é um trabalho, você tem que definir uma rotina, né, cara, você tem que pensar assim, cara, eu não vou acordar aqui, sei lá que hora eu vou fazer isso, né. Só rotina deve ser muito bem pré-estabelecido pra você conseguir fazer isso tudo. Mas o que é isso? se você conseguir fazer isso, se você não conseguir ter uma base ali de, o Vem Vance já acabou você já conseguiu controlar a sua disciplina.

Speaker 3:

Chama atenção, mas às vezes disciplina por horas, compulsividade, mas você tá sempre mantendo o ritmo da coisa.

Speaker 6:

Eu acho que tem uma coisa que assim é ótimo manter o ritmo. Tem que manter o ritmo da coisa, entendeu. E eu acho que tem uma coisa que assim é ótimo manter o ritmo, tem que manter o ritmo. Mas como criador solo, eu vejo também que às vezes não se cobrar tanto faz parte. Por exemplo, semana passada eu não consegui lançar episódio porque não consegui Falei beleza vida que segue, vou fazer o quê. Mas já teve épocas E eu sou humano, né, não posso também querer me cobrar, porque senão eu vou ter um burnout.

Speaker 2:

É vai ter um burnout, principalmente um eu equipe né cara. Deve ser insano.

Speaker 5:

Importante se destacar isso porque dentro do universo de tecnologia existe uma pressão sobre esse público que acaba dando burnout. A pressão é muito grande 60% de quem trabalha com TI já sofreu algum tipo de estresse no trabalho.

Speaker 2:

Os últimos 40 vai Não os últimos 40.

Speaker 5:

Os próximos 40.

Speaker 2:

No próximo semestre.

Speaker 5:

É importante esse não se cobrar tanto que você destacou É difícil.

Speaker 6:

É difícil tá, Mas é o que eu aprendi. Quer dizer você só precisa deitar e dormir. Entendeu, esquecer e ficar quieto. É a hora que tem que let it go.

Speaker 2:

Né, cara, até a gente tá chegando quase no fim, mas eu não posso deixar de perguntar cara, assim, pra manter uma comunidade tão vibrante e ativa como a sua, qual foi a? Você acha que as principais dicas aí já pra um criador de conteúdo já pré-estabelecido mas que ainda não conseguiu ter uma comunidade tão ativa como a sua ou tão vibrante como a sua? A gente tem vários. Eu conheço vários criadores de conteúdo muito passados por aqui e vejo a sua muito ativa, né Onde vai. Ontem eu tava com a Silvia lá do Elas Programa, jantamos com ela. Ah, o Gabs vai estar lá. Nossa tô todo lugar. Ah, o Gabs pô. Vou gravar com o Gabs. Agora Todo mundo fala do Gabs Aonde eu ando. A Nina tava lá em Vegas. Ah, o Gabs, pois é, entendeu. Então, assim, a Nina pô, beijão Nina. Então assim, cara, conta pra gente qual é Esse lance aí que você, com essa experiência toda de criador de conteúdo Do analógico do blog, pra até chegar onde você tá hoje, cara.

Speaker 6:

Cara, eu queria ter uma resposta mirabolante pra te dar.

Speaker 6:

Mas acho que semana passada me perguntaram algo parecido. Eu fui num evento, semana passada inclusive, de um streamer. O pessoal da Asien organizou lá um eventão muito doido, trouxe um streamer gringo lá e tal. E aí teve dois amigos que trabalham com o DevRel também, que chegaram pra mim e falaram assim cara, você tá em todo lugar, a galera te chama pras coisas, a gente trabalha com isso, mas parece que não é a mesma coisa que você faz. E aí eu falei cara, eu fiquei pensando nisso, eu falei o que eu tô fazendo. Né, eu não sei o que eu tô fazendo e você tá perguntando algo parecido. Eu acho que o que assim resumindo bastante, é que eu falo com as pessoas. Todo mundo que me manda mensagem eu respondo. Às vezes eu respondo um mês depois, mas eu respondo, você responde. Então, todo mundo que fala comigo eu respondo E eu estou o tempo inteiro pensando em um monte de coisa e falando com um monte de gente.

Speaker 6:

Nesse momento que eu estou falando para vocês, que eu falo ah, tô procurando patrocínio e tal, eu tô falando com umas 10 empresas diferentes pra tentar fechar patrocínio Falando com gente no LinkedIn, falando com gente no Instagram, tem reunião hoje à tarde, então eu tô conversando com gente o tempo todo e eu não só respondo, mas eu costumo dar espaço pras pessoas. Então se é alguém que eu quero fazer negócio um dia, eu chamo a pessoa pra participar do meu conteúdo. Começa um relacionamento ali sem querer nada em troca por enquanto, mas eu vou evoluindo e a grande maioria dos clientes que eu fechei no último ano são pessoas que eu gravei podcast há quatro anos atrás. entendeu, gente, que eu nunca fiz nada, mas que lembra de mim. Então acho que é uma coisa meio de política mesmo.

Speaker 4:

sabe De realmente conversar com as pessoas conectar a gente. É extremamente necessário Network, querendo ou não um monte de tecnologia cara. É o básico, é uma coisa que você precisa fazer.

Speaker 3:

Vou fazer uma observação aqui, cara O Gabs é muito sincero, muito transparente, né.

Speaker 2:

Ele joga muito limpo, né Joga assim e fala assim. Vamos ver se esse negócio aqui dá certo.

Speaker 3:

Tipo assim ele não tá com pitch pra enganar ninguém.

Speaker 1:

Entra lá fazendo a live?

Speaker 3:

não, sei como é que faz. Tem alguém aí online que sabe como é que faz isso aqui Vem isso.

Speaker 2:

Eu acho que isso é uma coisa. Eu acho que isso é uma coisa É uma coisa.

Speaker 6:

acho que é real mesmo essa parada de se demonstrar vulnerável sabe De não abrir uma live, um podcast, e me colocar como um super expert que sabe tudo.

Speaker 2:

O cara às vezes fica até com medo de mandar um ruim pra você né.

Speaker 3:

A gente chega aqui e pô caraca, o Gabi tá aqui, e você fala ah, eu não programo muito bem, não, Cara, então ele falar isso aqui.

Speaker 2:

agora se der um corte isso aqui, como assim O gato?

Speaker 3:

entendeu Essa vulnerabilidade, essa honestidade que abre o espaço pra pessoa se sentir segura com ele também?

Speaker 6:

Isso é muito legal. Acho que é isso.

Speaker 2:

Acho que isso faz diferença mesmo né Sensacional, cara. Queria ficar aqui igual um Flow Podcast falando por horas, mas é isso que eu quero né.

Speaker 3:

Temos de ir para considerações finais é que o microfone tá contigo pra você deixar aí sua mensagem motivacional seu jabá, seus links vai ficar tudo. No só fala assim, bota aqui embaixo na descrição vai tá lá.

Speaker 6:

Meu jabá do momento é, como a gente já conversou. Tô com alguns projetos diferentes lives diárias, podcast, canal no youtube, tenho newsletter semanal. Também tenho números legais em todas as redes sociais e nesse momento, nesse exato momento, eu estou procurando patrocinadores pra tudo. E se você quiser me patrocinar com um precinho, bom, aproveita, porque daqui um ano ou dois eu vou ser o maior influenciador de tecnologia do Brasil e vai tá caro, hein? Então?

Speaker 2:

agora é a hora. E olha só vindo dele falar isso. eu não tenho dúvida, porque você viu o que ele fez pra arrumar um emprego na Estônia, velho Então você se liga e patrocina logo, entendeu, inclusive eu vou te indicar algumas empresas aí pra terminar aqui a conversa. Gabs, cara, muitíssimo obrigado. Obrigado você, cara, simpatia. Assim o microfone vai estar sempre aberto, a casa sempre aberta. Vamos te convidar outras vezes, mesmo quando você estiver com uma ódio, vem novamente aqui no nosso humilde residência.

Speaker 2:

Entendeu, e assim foi bacana demais conhecer um pouco dessa história poder compartilhar com nossos ouvintes aqui, cara Obrigado gente muito feliz de conversar com vocês.

Speaker 1:

Obrigado, valeu valeu pode café da TI, quinta temporada, hoje tem café. Pode Café da TI, quinta temporada, hoje tem café. Este foi mais um episódio da quinta temporada do Pode Café da TI E você, que nos acompanha no Spotify, pode seguir o Pode Café também no YouTube com imagens em alta definição. E aí você aproveita para comentar, se inscrever no nosso canal e ativar as notificações, assim você não perde nada do Podcafé da TI Até o próximo episódio.

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