PODCAFÉ DA TI

#195 - Rafael Thomazelli: De estagiário a dono de 3 empresas

podcafe.com.br Season 5 Episode 195

Neste episódio do PodCafé da TI, Rafael Thomazelli, Diretor de Tecnologia na Creditas, compartilha insights sobre a gestão de grandes equipes e os desafios da liderança em uma fábrica de software. Ele discute estratégias para elaborar propostas, estimativas e a aplicação de metodologias ágeis, como o Scrum, para projetos bem-sucedidos.

Rafael também revela práticas para garantir a segurança e escalabilidade de aplicações Java e oferece uma visão sobre o futuro da tecnologia.

Não perca a chance de aprender com um líder experiente e obter dicas valiosas para a sua carreira! 🚀

Participantes:
Rafael Thomazelli - Diretor de Tecnologia na Creditas
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

PodCafé da TI é um podcast da onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.

Speaker 2:

Música Pode tá certo.

Speaker 4:

Pode tá certo Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI, podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, eu sou o Mr Anderson E esse episódio não é um oferecimento do escritor Lima Barreto, mas teremos o homem que falava javanês.

Speaker 2:

Vamos que vamos. Aqui é Guilherme Gomes da Access Software, direto da África do Sul.

Speaker 5:

E hoje eu já resgatei dois pinguins.

Speaker 1:

Adriano, o mano a ser CyberSec. Diogo Junqueira, senhor da Access Software. Pra nós é um prazer receber o convidado de hoje, Ele que é colega podcaster também do Coda. Mais Fala, Vou deixar ele mesmo se apresentar.

Speaker 3:

Boa galera, bom dia, boa tarde, boa noite. Não sei que hora você está assistindo ou ouvindo. Eu sou o Rafa, sou diretor de tecnologia da Versil, da Start e da Devaria, algumas empresas de tecnologia ali que a gente tem no grupo. E junto com todo esse conglomerado de empresas, a gente tem o ex-podcast Primo Tech, que a gente assumiu junto quando a gente assumiu a operação da Start, que virou hoje o Coda Mais Fala que vocês acabaram de falar É exatamente Sensacional, cara, cara, até para a nossa audiência se situar.

Speaker 1:

Podia falar um pouco mais da história do Rafa, cara? Como é que você surgiu aí apareceu no mundo da tecnologia? Como é que é a sua história? Como é que você chegou nesse momento aí? Só pra gente entender um pouco.

Speaker 3:

Boa bora. Comecei cedo, comecei como programador com 17 anos consegui uma oportunidade ainda no colégio, no ensino médio, fazer aquele ensino médio técnico. Do ensino médio eu entrei numa vaga de estagiário de Java. Tá vendo, eu represento o Café de certa forma.

Speaker 1:

O Fézinho tá sempre lá, né Tá atualizando. Atualizando o PID já vendeu.

Speaker 3:

Entendeu Então assim o Café e o Java, já pagou muito boleto. E aí trabalhei como programador praticamente a minha vida inteira. Já vão ser 18 anos que eu trabalho, trabalho como programador Ao longo do crescimento de jornada. Já trabalhei em grandes instituições. Já trabalhei em Citibank, caixa Econômica Federal, smiles, entre outras empresas. Fiz uma especialização de gestão de projeto onde eu consegui conhecer o meu sócio. Ali foi onde eu montei a ideia de tipo hum, acho que eu posso ter uma empresa. Isso foi para 2016, 2017. Começamos a trabalhar na aquisição de cliente. Então começamos a trabalhar na aquisição de cliente. Então eu já era gerente de uma fábrica de software grande. Ele era gerente de sistemas de uma outra empresa grande, uma multinacional inglesa. A gente falou tá, bom, vamos procurar clientes que não sejam os clientes que a gente já conhece. Então vamos começar do zero. Startup realmente é uma empresa do zero. Lá pra 18, 19 a gente conseguiu os primeiros clientes da Verso, que é a nossa empresa principal, que é a nossa tech alliance, a nossa empresa de software. Começamos a operação em abril de 2019.

Speaker 3:

2020, eu fui pro mercado de ensino de tecnologia. Eu fui pra FIAP pra Impacta, pra estar mais perto também do mercado de ensino, mas também pra melhorar a capacidade dos programadores. Vi que isso, embora ajudava a comunidade, não ajudava tanto. Sentei com o Dani, que é meu sócio Vocês vão ver eu falar bastante do Dani, porque a gente toma muita decisão junto. Sentei com ele e falei cara, eu acho que dá pra gente fazer mais. E aí a gente sentou, rabiscou um bootcamp, rabiscou uma ideia, e aí surgiu a Devaria, que é a nossa formação. Pra quem? gente conseguiu aí, desde 2021 pra cá, um pouco mais de 11 mil alunos. A gente conseguiu fazer uma parada legal ensinar a galera fazer uma galera.

Speaker 3:

começar aí na programação. continuamos com o Verzel e Devaria ao longo desses anos e no ano passado a gente recebeu a oportunidade de assumir a operação da Start, que até então era do Grupo Primo. eles tinham uma mudança estratégica de continuar cuidando de finanças e de negócios ali E essa parte de tecnologia eles estavam querendo que alguém assumisse, mas alguém que já fosse efetivamente do mercado de educação, de tecnologia. A gente recebeu essa honra de poder receber E junto com isso veio o podcast. A gente começou esse ano o podcast. A gente está no 16º episódio da segunda temporada E é mais ou menos isso Sensacional, cara.

Speaker 1:

Vamos lá pra começar. Vou começar pelo podcast. Cara, como é que tá sendo essa experiência aí. 16º episódio Foi bacana. já tinha feito antes. Como é que foi isso, cara.

Speaker 3:

Como a gente veio do ensino de tecnologia, a gente começou o ensino na Devaria dando aula ao vivo.

Speaker 1:

Então na hora que você já dá aula ao vivo, você já pega.

Speaker 3:

Já era, né, cara, é a mesma coisa. É, entendeu Ainda mais programação, que é aquele negócio que deu tela azul. Aí você vai lá, tem que corrigir. Abre o Stack Overflow no meio da aula. Hoje não existe mais.

Speaker 1:

Tem jovem que nem sabe o que é Stack Overflow, não exato, a gente vai falar disso depois, mas isso já deu você na hora que for fazer um podcast segurar no papo.

Speaker 4:

Exatamente você precisa.

Speaker 3:

Ali tá conversando e mantendo exatamente então, assim como a gente já veio da aula ao vivo e depois a gente foi pra gravada e a gente tinha o DevariaCast antes de ter o Coda Mais Fala, então a gente já tinha feito uma temporada do DevariaCast e também era ao vivo.

Speaker 1:

Então quando foi pro Coda e o Coda foi gravado, aí já fiz até assim, eu já até relaxei na hora de gravar, foi tranquilo. Eu vou te falar ao vivo. Eu não sei se a gente fazia não cara ao vivo. Eu acho que o negócio ia muito palavrão, que a gente fala, a gente até fazia só que a gente ia ser cancelado.

Speaker 2:

A gente ia ser cancelado talvez.

Speaker 1:

A gente tem um editor pra salvar a gente Tipo assim, a dificuldade não é fazer a dificuldade é permanecer lá.

Speaker 2:

A primeira temporada com o Anderson, do jeito que ele tava certeza que a gente.

Speaker 1:

Não tinha passado até a primeira temporada.

Speaker 3:

O advogado tinha todo o processo, tava perdido entendeu, É, tem um pouco de se polir ali. então Até volume. Né, Você fica no ao vivo, você fica assim.

Speaker 1:

Não posso falar alto, não posso falar baixo, porque não dá tempo de edição, É, não dá pra masterizar ali o negócio, né cara Cara e o que que a Versio você falou, que é o principal da aliança, conta pra gente um pouco da Versio, pra gente pessoal pô falou.

Speaker 3:

Contextualizar ali né É contextualizar.

Speaker 3:

E ela é a empresa que acaba engolopando todo o resto. Então faz sentido começar por ela. Ela começou com uma fábrica de software. Então, na hora que eu saí do MBA e eu e o Dani, a gente sentou e falou assim tá, o que você sabe fazer, legal, eu sei fazer software e você, eu sei fazer software. Então vamos abrir uma fábrica de software. Eu já era gerente de uma fábrica de software e começou como uma fábrica de software. Conforme a gente foi crescendo e a gente cresceu num número bem interessante. A gente começou com seis pessoas. Hoje a gente tá com novent.

Speaker 3:

O valor que a gente gera pro nosso cliente não tem a ver com o software que a gente entrega E quanto mais o tempo passa, o resultado de uma boa entrega hoje pro cliente não tá a ver com a quantidade de linhas de código, tem a ver muito mais com o valor que você gera às vezes de uma linha estratégica, de você falar cara. Acho que isso não precisa fazer do zero, por que você não contrata um CRM e a gente só pluga o CRM. Então o que a gente percebeu, o famoso menos é mais. Né A gente percebeu que obviamente, como fábrica de software, quanto mais linha de código mais eu ganho, mas eu quero trabalhar no valor do cliente.

Speaker 1:

Eu quero ser interessante para o cliente, e não interessante É a vontade de entregar a solução. Isso é muito bom, você entra para resolver a parada. Alguém de fábrica de software falar isso aqui merece um corte, porque assim eu já vi tanto cara querendo fazer o cliente inventar roda, que nem você falou no exemplo clássico.

Speaker 3:

Um cara quer fazer um CRM do zero. Exato, pra quê, velho, um RP do zero.

Speaker 1:

Exato, exato. E tem muita gente de fábrica de software querendo fazer isso.

Speaker 3:

Porque é como ganha o dinheiro, entendeu. Então, naquela fase de sobrevivência para ela, quanto mais linha de código melhor. A gente foi percebendo o contrário. Eu falei, cara, como que eu posso fazer para que o projeto do cliente, por mais que seja refazer um iFood da vida, como que eu posso fazer para que ele valide esse MVP, porque hoje o mercado é muito voraz. Então a ideia é você tem que ter um time to market para a pessoa conseguir entrar no mercado o mais rápido, rápido possível, valida e dali pra frente você começa a implementar features e você faz o incremento. Então o que a gente percebeu, cara, não reinventa a roda, é o que você falou, diogão, é pegar e fazer assim. Cara, você precisa disso aqui. Isso é a única coisa que não tem no mercado. A gente desenvolve isso aqui e o restante a gente pluga um ecossistema, faz integração, seja com código ou não pode, igual não e te entrega e bota pra rodar. Entendeu, soluciona o seu problema.

Speaker 3:

Então a gente migrou, né Hoje a gente se posiciona. A gente nasceu como uma fábrica de software. Hoje a gente se posiciona como uma aliança tecnológica. Por quê? Porque às vezes o cara chega precisando de um SharePoint e daqui a pouco ele sai fazendo uma integração. Então a gente entendeu que a gente não é o valor, não é sobre fazer o software chegar pra ele e falar assim ó tá vendo aqui, ó, os meninos da C-Software tem o que você precisa, vai lá e fala com eles, eu só tô te indicando. Então a gente percebeu que o nosso trabalho tá muito mais em ter parceiros excelentes como vocês e ao mesmo tempo ter o core business de desenvolver, do que efetivamente refazer tudo do zero. Sabe, cara Rafa?

Speaker 1:

é uma approach completamente diferente do mercado. Né, É assim. É algo sensacional de ouvir, porque realmente tem hora que eu vejo, cara, eu vejo cada, Eu já comprei, eu já comprei, Você já foi nessa. Né, cara, Então, assim, basicamente velho, sem você pensar só aquele pedacinho que às vezes o cara. Um CRM é um exemplo muito clássico de poder usar ele, porque tem muitas vezes tem empresas que tem processos completamente diferentes de outros E às vezes o CRM mais completo, o Salesforce da vida, ou o Zoho CRM, que é o tipo da Manage Engine, o Zoho CRM é melhor.

Speaker 3:

Então, nesse caso, Vamos vender o produto que tem dentro de casa por favor.

Speaker 2:

Customizável pra caramba. Sabe, assim é um susto completo. Aqui tem o QR Code.

Speaker 1:

Agora É tá aqui, tá o link aí na descrição. Mas vai acontecer que um negócio cara uma coisa muito específica do modelo de negócio que pô, vai precisar fazer uma coisa extra, vai precisar desenvolver uma API pra conectar alguma coisa.

Speaker 3:

É nesse sentido que você Exatamente E a gente acredita que pra que a gente funcione bem como um fornecedor do cliente a gente nunca tem que ser um custo. Quando você é um custo é um saco, porque toda vez é sempre chato, é sempre caro, etc e tal. A hora que você gera valor pra empresa, aí você começa a ser interessante. Então o que a gente vê na Versa é o que faz sentido. Pô, deixa o cara ganhar um dinheiro, deixa ele validar e ele vai fazendo as features conforme ele validar. Já aconteceu isso. Eu acho que é um case da gente contar Já teve muito cliente lá no começo da Versa que a gente tava falando de fábrica de software pequena que você vai lá e orça o projeto, aí o projeto dá 200 mil reais, aí a pessoa paga com todo o dinheiro suado dela Só tinha 200 mil reais.

Speaker 3:

Aí beleza, o software tá lá E marketing e vendas e estratégia.

Speaker 4:

O cara não tem um centavo pra gastar com tráfego Acabou, esse cara não vai ganhar dinheiro, entendeu?

Speaker 3:

Então isso foi uma consciência que a gente teve do tipo assim, cara, eu prefiro custar pra você 30,. Eu vou ganhar pouco, mas em contrapartida você vai ter chance de competir no mercado e eu sei que, como aliança, se você crescer.

Speaker 4:

Você virar um unicórnio. Você vai confiar em mim, vocês também ganham dinamicidade. com isso Você consegue atender um e pular pro próximo e pular pro próximo sem ficar também preso construindo pirâmide, né Exatamente exatamente.

Speaker 3:

O cliente em nenhum momento precisa estar com a gente. A gente fala assim cara, entregamos o que você precisa de escopo, agora roda um pouquinho no mercado e se você quiser ir pro próximo passo, a gente tá aqui. Isso foi uma coisa que a gente sempre cria empresas sempre com uma dor ou com alguma resolução de mercado. Né, quando eu e o Dani a gente sentou pra falar da Versa, a primeira coisa que a gente falou era o que a gente não queria ser, então coisas que a gente colocou. Por exemplo, eu já cheguei a perder muito o Dev porque o Dev tinha um MacBook dele na casa dele e aí ele era obrigado a trampar com o notebook do trampo, que era um Windows 8 com 4GB de RAM. Você mata o engajamento do cara.

Speaker 1:

Eu nem ia na entrevista, eu nem iria desculpa, mas você passa pensa você já pediu demissão do outro trabalho.

Speaker 4:

Você já aceitou, já assinou o contrato ninguém te fala qual computador que você vai usar na entrevista.

Speaker 3:

Aí você entra lá, o cara te mete um computador com 4GB de RAM que você não consegue subir No meu caso do Java, você não consegue subir um servidor de aplicação. Pronto, você matou o engajamento do cara. Então a gente começou com esses, o que a gente não quer fazer. Então, cara, eu quero que a pessoa trabalhe. A gente ficou isso é uma história até engraçada. A gente ficou uns 2, 3 anos rodando com a galera usando o e-mail pessoal deles em reunião, etc.

Speaker 3:

Porque a roda com o e-mail pessoal e eu falo cara, se o cara for roubar o dado, ele vai roubar com o e-mail pessoal dele e o corporativo Agora sim, o quão chato é pro cara ter cinco contas de e-mail E gerenciar ao mesmo tempo vários calendários.

Speaker 3:

A gente falou cara, precisamos, a gente é micro, a gente é pequenininho, eu tinha dez funcionários, eu preciso ter uma conta arroba combr. Cara, eu não preciso desse ego, usa seu e mail, seu e-mail é mais confortável pro seu calendário. Usa seu e mail. Ah, mas o cara vai roubar seu meu cliente. Se o cara conseguiu roubar o meu cliente comigo aqui não é porque ele é competente é porque eu sou incompetente, É a minha deficiência Conta.

Speaker 4:

Sim, concordo plenamente com o que você disse Sim, tô, são aproxos completamente diferentes do que você vê no mercado.

Speaker 3:

Exato, mas eu concordo É a gente tentou criar uma parada porque de novo fábrica de software, se eu apontar ali, se eu tocar naquela câmera cai 5. Então assim o que a gente faz de diferente, como que a gente consegue entregar um valor de verdade diferente, entendeu, e foi onde a gente foi começando a aprender a tautear o mercado. Obviamente a gente errou, a gente já fez cliente quebrar, a gente já fez, a gente Putz, tivemos um prejuízo nesse projeto, mas a gente vai pegando amadurecimento ao longo da jornada.

Speaker 3:

Faz parte né cara Faz parte o amadurecimento.

Speaker 5:

Talvez por você ter essa linguagem tão familiar pro desenvolvedor. aí vem a devaria Exatamente Que você forma. você tem uma categoria de base dentro da casa.

Speaker 3:

Você sacou a jogada, o que a gente olhou como que a Devaria chegou nesse rolê. Estávamos crescendo, a Versio estava indo bem e aí a gente estava contratando. Foi entre 20 e 21, a gente estava contratando onde todo mundo estava contratando o desenvolvedor, ou seja o mesmo desenvolvedor. Anderson estava sendo assediado pela Versio, pelo Nubank pelo C-Six etc.

Speaker 3:

Eu olhava e falava assim cara, eu não tenho bala, eu sou muito pequeno pra pagar o que essa galera paga de salário. Tá ligado. E aí eu falei opa, deixa eu entender como que eu posso fazer isso. Então eu sentei e falei onde a gente tá errando, e aí é uma opinião.

Speaker 3:

Quero ouvir a opinião de vocês. Eu acho que o Brasil peca muito nessa parte de desenvolvimento de produto, porque tudo tem que ser um zilhão de sêniors. Então você vai pegar projeto grande. Ah, vamos fazer um projeto aqui eu preciso de cinco sêniors, dois pleno e um júnior. Não faz o menor sentido. Mas é como o Brasil é. Se se você for falar de software é assim como é fábrica de software no Brasil, ou enfim empresa de produto, qualquer coisa, e aí a gente foi nessa linha de tipo cara vamos tentar fazer uma pirâmide, direito, se isso funciona na Índia, se isso funciona no México se funciona no.

Speaker 3:

Vale do Silício, por que que no Brasil precisa ser tudo sênior. E aí a gente foi nessa construção. Isso aqui é onde a gente começou a esbarrar, justamente que os júniors estavam Inter. Como é que eu compito com esses caras? mano O cara pagando 13 conto. CLT com PL e os caramba 4. E aí foi onde a gente começou a ideia da Devaria, pra resolver primeiro a nossa dor, pra criar seus profissionais ali.

Speaker 3:

Sem a menor dúvida isso. Eu não tenho a menor vergonha. A Devaria surgiu porque eu falava assim tudo bem, eu vou entregar mil desenvolvedores pro mercado, mas os 10 melhores são meus.

Speaker 4:

Os 10 melhores são meus porque eu sei antes de todos.

Speaker 3:

Você escolheu, você formou, então a gente fez isso, tanto que eu tenho cases da Devaria de gente que veio como trainee e hoje já é LT em 4 anos Por quê? Porque eu peguei aquele. Eu peguei o Cristiano Ronaldo, creme de la creme, é, entendeu. E aí foi onde a gente rampou a galera muito em cima disso. Então a gente subiu o nível da Verso porque a gente colocou uma galera desde o júnior com alto nível, a gente criou um ambiente legal pra galera. Realmente tá numa competição do tipo mano, a galera aqui é embaçada, hein véi. E aí foi onde a Devaria fez toda a estratégia pra gente conseguir.

Speaker 4:

É, você tem como atestar a qualidade, não é o cara que tinta e um git roubo que você nem sabe onde é que veio aquilo. Não tem como rastrear nada, você joga o cara lá dentro pra ver o que acontece. No teu caso era diferente. Você já tinha tido toda uma experiência.

Speaker 3:

Eu passei um ano com essa pessoa sabendo o quanto ela entregava semana a semana, e você conheceu o soft skill daquela pessoa você teve ali.

Speaker 1:

É sensacional a ideia né cara pra um mercado carente é genial, né cara é genial o pessoal.

Speaker 4:

Vivemos agora em janeiro lá na na Índia batendo papo com o pessoal da Zorro.

Speaker 1:

Eles tem a Zorro, tem a Zorro School a Zorro tem só nesse, nesse campo são 15 mil colaboradores, né é uma empresa bootstrap completamente de um dono só eles tem a Zorro School, então eles começam lá na Moleque do berçário já os filhos dos colaboradores ou da comunidade em volta, E depois eles têm a Zorro University, Então eles começam a formar a galera em volta.

Speaker 4:

Da base do B a B literalmente.

Speaker 3:

E sai ali cara já com o emprego. Se você for meter no business case, você vai ver que vale a pena, porque o que você gasta às vezes de turnover, o que você gasta às vezes de contratação, de pagar headhunter, etc.

Speaker 1:

E tal cara paga o investimento de você. cuidar dessa pessoa E contratar errado é algo muito complicado, né, cara?

Speaker 4:

Dói muito mais Dói, muito mais É e é caro contratar errado demais.

Speaker 2:

Claro, você coloca na mão do cara tanta responsabilidade, tanta energia, tanto tempo.

Speaker 4:

E sobre energia. Uma coisa que eu percebo em toda atividade que você descreveu, cara, é o quanto vocês delegam muito bem energia. Vocês não colocam energia no lugar errado, não para isso aqui, isso aqui não tem por que gastar energia com isso daqui. Vamos focar na outra parada, vamos focar nesse lance, de lance de direcionar bem o foco faz muita diferença, né.

Speaker 3:

É o fato da gente trabalhar 16 horas por dia. Né, é pesado. A gente tem um sonho, acho que todo mundo aqui tem um sonho, e a gente bota o sonho e dobra todo o cronograma pra realizar esse sonho E aí você bota o exercício em cima disso. Cara, preciso fazer isso, precisa lançar que nem hoje, não sei quando esse episódio tá saindo, mas provavelmente a gente acabou de fazer o lançamento da Start, que vai ser no comecinho de junho. Então, assim é uma energia de cada vez saca.

Speaker 1:

Muito bom, E assim até pra Tenho que fazer essa pergunta né Duas editecs, né Ali dentro do grupo de vocês. Agora, Qual que é a estratégia, a diferenciação das duas? Como é que vocês vão estrategicamente falando? São?

Speaker 3:

produtos bem diferentes mesmo, mas é legal até pra mostrar, assim como você deu o exemplo do Zorri, quem somos nós na fila do pão. Mas a gente pensa numa estratégia muito em cima disso, que é o quê, beleza, eu tenho a Devaria, que é a base de uma pirâmide, que ela pega a pessoa que sabe zero ou nada de programação. E essa era a ideia. Né A gente veio um pouquinho antes da pandemia, né Depois da pandemia. Surgiu muito diversas edtechs com essa mesma promessa. A gente veio um pouquinho antes ali e a gente veio com essa promessa Cara, vamos formar melhor os Júniors, beleza, depois disso, legal, o Júnior estudou com a gente, ficou 12 meses, arrumou o primeiro trabalho dele, pô, ele já tem uma certa fidelidade, ele já gosta do que a gente fez, o que ele precisa agora. Agora ele é júnior, ele precisa ser treinado pra virar pleno pra virar sênior pra virar tech lead e assim sucessivamente.

Speaker 3:

Então, qual que é o nosso sonho? A gente construir todos os ecossistemas pra que a gente consiga chegar. Então a Start ela veio como um presente pra gente. Por quê? Porque a Start ela tem um formato diferente. A Devaria ela é um bootcamp. Então, qual é o formato de bootcamp? A pessoa se inscreve, forma-se uma turma e eu fico com aquela turma por 12 meses, ponto. Então, assim eu vou ter os melhores, eu vou ter os piores. É um projeto, né In, assim você paga uma mensalidade. Ela é um Netflix, você paga a mensalidade e você estuda aonde quando de que?

Speaker 1:

forma você quiser.

Speaker 3:

E aí a gente alinhou e falou assim legal, a Start hoje, quando a gente fez a aquisição, ela falava tanto com o Júnior quanto com o Pleno. A gente falou temos um ponto, atende o júnior, o que eu vou fazer. Então eu vou subir agora o próximo nível da pirâmide e vou colocar a Start pra falar com o Plano, com o Sênior, com o Tech Lead que tá sempre querendo um novo conhecimento, desenvolver novos skills lá em cima.

Speaker 1:

Então aquele cara que também às vezes precisa dessa flexibilidade de tempo, né Exatamente.

Speaker 3:

O cara não quer ser cobrado, tipo ela é um EAD, um Pay to Learn, onde você paga uma mensalidade, uma anuidade e você assiste o que você quiser, quando você quiser, no formato que você quiser, com foco em ongoing O cara que já está na atividade e Exatamente Vai evoluindo as skills dele O que a gente fez, né Aprendizado de novo da gente conseguir fazer a próxima startup, o próximo MVP.

Speaker 3:

Quando a gente pegou a Start, a gente falou assim, cara, vamos parar de achar o que eu acho, vamos ouvir o que a comunidade acha, o que eles querem. E a gente foi pra linha de pesquisa. Ali a gente tinha uma base legal. Começamos a ouvir essa base e o resultado foi Rafa, eu não sei o que fazer. Depois que eu arrumei o meu emprego, eu virei pleno e agora, como que eu faço pra virar sênior? Eu não tenho essa resposta. Depois eu gostaria de estudar com pessoas que hoje o mercado de digital não é à toa, que a gente tá aqui num podcast, o influente ou a autoridade, ela tem muita força no mercado. Eu queria estudar, pô, eu gosto de jogar, eu queria um curso, eu quero uma aula do jogo. Então eu quero estudar com autoridades, eu quero estudar com pessoas que eu já gosto do lifestyle e eu quero estudar com elas. E a gente foi ouvindo todas essas coisas, falando pronto, achamos. E aí uma das últimas coisas foi é muito bonito alguns treinamentos que a gente vê na internet, só que o treinamento ele não diz a realidade do mercado né Quando você vai pegar o modelo de um treinamento é Oi, tudo bem, eu sou o Rafa.

Speaker 3:

Hoje aqui vai ser de Nodejs, a gente vai ensinar você a fazer uma réplica do Instagram. Isso não é o dia-a-dia. O dia-a-dia é você vai ter uma reunião, você vai ter uma treta, na reunião vai ser definido o escopo de um projeto. Do escopo de projeto vai pro time de arquitetura, do time de arquitetura vai pro time de design.

Speaker 4:

E depois, se você não traz isso pro conteúdo, você perde, mas eu não vou ter que copiar o Instagram Eu não vou ter que fazer um Netflix. Não.

Speaker 3:

Exatamente. E aí a gente entendeu que Quando a gente ouviu esses três pontos a gente falou cara, então a gente tem uma meta. A meta é a gente trazer autoridades. Segunda meta a gente está trazendo o senso da pessoa, de continuidade ou seja, saiu uma novidade nova no mercado, saiu, sei lá, integ, só que trazendo o how to do dia a dia.

Speaker 4:

Você mantém o cara atualizado onde interessa.

Speaker 3:

Exatamente, só que no formato do dia a dia. Vamos supor que a C Software agora vai fazer um projeto novo aqui dentro das coisas do humano, pô, dentro de cyber sai uma ferramenta nova. Não vai ser só olha, aqui vamos ensinar como funciona a plataforma X. Não olha dentro de um projeto, aqui eu tenho um cliente, esse cliente tem essa dificuldade, vamos mostrar porque que esse projeto faz sentido pra esse cliente saca. E aí a gente tentou, vai fazer o lançamento agora no comecinho de junho, e aí é onde a gente vai tentar transformar a plataforma pra isso sabe Legal, cara. E aí você sai do modelo de ensino comum.

Speaker 2:

Né, porque hoje o que a gente vê nas faculdades e tudo mais é bem esse modelo de ensino de você aprende um mundo onde, quando você cai no mundo real, é completamente diferente e aí você toma mais um baque mesmo fazendo sei lá 5 anos de um curso, 4 anos de um curso, você vai ter que passar mais 6 meses ou 1 ano aprendendo o que você precisa pra viver o mercado e aí com esse tipo de curso você consegue ter essa visão real do. Foi mais ou menos essa a pegada de vocês pra esse modelo de treinamento de curso.

Speaker 3:

Foi, foi sim, gomes A ideia. Primeiro que assim, se a gente for falar de faculdade, o que que eu acho sobre faculdade, ela é um caminho importante, só que ela ainda tem principalmente Ela é lenta E assim principalmente Faz 40 anos, 100 anos, sei lá.

Speaker 1:

E quando você?

Speaker 3:

vai pro público É mais lento ainda. Por quê? Porque você ainda tem todo o trâmite de Diário oficial de liberar Matéria. Então o que que acontece? Leva-se de 2 a 3 anos pra você poder Ter o chat GPT, uma engenharia De prompt na grade da USP, ou seja, se estamos em 2024, em 2027 É que vai entrar.

Speaker 4:

O cara que entrou quatro anos atrás começou a estudar tecnologia em quatro anos. É ultra, é muito lento, entendeu. Até entrar lá um conteúdo e tal, se o cara não estiver fazendo o servicinho dele buscando por fora, o cara já chega afogado, entendeu Exatamente.

Speaker 3:

Então, assim, falando de faculdade, eu vejo que, infelizmente, exatamente. Então, assim falando de faculdade, eu vejo que infelizmente a gente tem dois problemas A velocidade que o Anderson falou, que não tem o que dizer, e a segunda coisa de você não ter grade opcional. O modelo que você vê principalmente nas faculdades americanas é cara, você tem uma grade obrigatória e o restante das matérias complementares você decide, é e é flexível, você consegue ir lá e E essa é a primeira coisa que eu acho que a gente deveria ajustar aqui.

Speaker 3:

Mas além disso, é o que o Gomes falou do tipo assim mas beleza, eu vou aprender lá, vou fazer dois semestres de Java, legal, Mas isso não é o Java do dia a dia.

Speaker 2:

E aí onde a gente É, porque o professor que tá te dando aula às vezes é um cara que assim não tô falando mal de professor, pelo amor de Deus às vezes o próprio professor, ele não sabe o que o mercado tá pedindo. E eu já tive algumas discussões porque quando eu tava fazendo faculdade eu tava na C-Software, que eu comecei na C-Software Com 12 anos ele trouxe um adotando ele. Com 12 anos É 12, né.

Speaker 1:

Desculpa.

Speaker 2:

Ele tava prometido pra esp É 12, né.

Speaker 1:

Desculpa. É ele me trouxe pra cá. Ele tava prometido pra ir pra esposa dele. Trouxemos dois Aí um ficou no suporte e o outro veio pra.

Speaker 3:

Justo É, já tem junto. O Canadá faz as importações de pessoas com profissão. Eu cheguei eu fui muitos anos.

Speaker 1:

Todo ano em janeiro eu passo lá uma, duas semanas na Índia.

Speaker 2:

Eu vi esses meninos, lá vim, e falava português. falei rapaz, vou levar para o Brasil, levou lá para Morrinhos, fechou o contrato de parceria e teve que levar duas crianças indianas. né, isso foi mais ou menos isso.

Speaker 1:

É exatamente assim, Falei, leva esses dois aí que vão te ajudar lá a abrir o mercado. Continue aí, Gomes.

Speaker 2:

E aí assim eu tive discussões gigantescas com professores que os caras estavam, por exemplo, iso. Os caras estavam explicando a ISO de um jeito que cara. Não é assim que o mercado vê, não é assim. Os caras vão muito no teórico, às vezes até por não ter vivência do mercado. Que às vezes o cara já tá lá 5, 6, 10 anos sem estar trabalhando no mercado. Que cara com tecnologia. Quando a gente está falando de advocacia, medicina, é um cenário um pouco diferente, cara.

Speaker 2:

Mas tecnologia, infelizmente para a escola pública, que foi o caso que eu fiz na faculdade federal, é triste, porque assim a grade está antiquada, a grade está atrasada, está totalmente desfocada do que realmente o profissional precisa pro dia a dia. E aí, quando você cai na vida real, você toma um choque e aquela burduada de porra. Eu vou ter que continuar estudando, mas eu tenho que voltar a estudar bem os básicos, porque o que eu aprendi na faculdade serve mais como um norte do que como conteúdo pra você realmente levar no seu dia a dia. Pelo menos essa é a percepção que eu tive de. Assim. quem fez faculdade há 4 anos atrás pode ser mudado? mas acredito que não.

Speaker 1:

Acho que não, não muda, não acho que tá assim desde sempre.

Speaker 4:

Não, mudou, nos últimos 100 anos.

Speaker 1:

Você acha que mudou nos últimos 4?

Speaker 3:

você tá muito otimista, meu amigo não, e aí é por isso que tem essa dor tão grande de quando a pessoa consegue o trampo e fala e agora Porque? ela vai falar assim beleza, já foi um sacrifício conseguir passar no processo seletivo, mas eu não faço a menor ideia de como eu continuo evoluindo o meu conhecimento. E precisa, né, cara.

Speaker 1:

É tecnologia. Se você não evolui com o seu conhecimento, você morreu. Você tá fora, né cara.

Speaker 3:

Você tá fadado a ficar estagnado ou fora, não tem como evolui e aí a dor depois de voltar pro mercado, como acontece, é muito pior, né É muito mais difícil a.

Speaker 5:

Start ela consegue te entregar curso pra alta gestão também, porque eu entendo que a Devaria e a Start, agora elas se complementaram é a base topo da pirâmide a gente tem algumas estratégias que a gente imagina, assim a Start nesse momento.

Speaker 3:

eu acho a gente tem algumas estratégias que a gente imagina, assim A Start nesse momento. eu acho que a gente tem que focar uma energia por vez. A energia agora é mercado de dev. Então assim a gente tá gastando energia agora pra que os devs tenham qualidade, porque é o nosso expertise, depois dali pra frente. eu acho que tem muito caminho dentro da linha de operação de projetos. Então tem design, tem user experience, tem segurança, tem você pode pegar gestão de projetos PO ali. você tem muitos caminhos, mas aí eu acho que é de novo ouvir a demanda da galera, o que que eu imagino pensando na trilha do dev, né não trazendo gestão na carreira Y ali, mas trazendo pro dev que quer crescer dali pra frente. eu imagino que no futuro, dependendo de quanto a gente conseguir evoluir nessas coisas, faria sentido a gente ter MBAs dentro da sacada.

Speaker 3:

Então assim o próximo passo seria cara, você quer uma especialização agora em cibersegurança, ou você quer uma especialização em dados? Você quer uma especialização em arquitetura de software, arquitetura distribuída? A gente ir para uma linha de pós-graduação ali de MBAs E talvez depois alguma coisa para o dev que quer virar CTO, talvez aí pra fechar a ponta da pirâmide, ali, Respondendo aquelas perguntas de pô, como é que eu me torno CTO?

Speaker 4:

Que competência eu tenho que ter pra chegar no próximo nível? né?

Speaker 3:

Exatamente, se dá toda a escadinha pra ele Exatamente. Acredito que isso é um roadmap de uns 3, 4 anos ainda. tá Tô falando coisas que a gente já sonhou. não sabemos nem se o mercado, se a gente vai ter desenvolvimento do jeito que a gente tem hoje.

Speaker 5:

Então, mas isso é muito legal. Ô Rafa, quem teve o estopim e falou assim, cara devaria, só pra eu reconhecer.

Speaker 3:

Acho que fui eu. Assim eu cheguei pro Dani e falei cara, não tô satisfeito. Acho que a gente pode o que é extremamente necessário e o que é useless Não useless, mas assim o que é filler. Então vou separar esses dois e aí nisso, daí vou condensar e vamos dar um jeito de dar isso num ano. Acho que essa ideia foi minha e o Dani comprou a ideia, sabe por quê.

Speaker 5:

Você pega primeiro uma escassez de mão de obra gigante e que a gente às vezes deixa tudo na conta da instituição de ensino. E se você resolve esse problema, por mais que você forme 100 e entregue 90 para o mercado, você está fazendo algo de impacto social. Mas também está resolvendo o problema do seu mercado de tecnologia, que pode passar dois meses e esse cara pode voltar a trabalhar para você. Dos 90 que você não pegou Total, Então esse ganho de consciência de melhorar o setor, isso é louvável, sabe, é?

Speaker 3:

a mesma pegada que a gente tem do Tech Alliance da Verso. A gente entende que o resultado financeiro ele vem de você prestar um serviço, né A remuneração. Ela é pelo valor que você gera e não efetivamente pelo que você faz. Então tem o Dave Jr, eu sempre respondo essa pergunta o que eu faço pra virar pleno. Eu viro pra ele e falo assim quanto que você gera de valor pra empresa hoje, você tem que gerar pelo menos 20% a mais. Linda a resposta.

Speaker 3:

É isso, velho, Entenda isso, pô se hoje você gera tanto de valor pra empresa, gera 20% a mais que você vira pleno Ele tem que entender. Ou vai despreparado.

Speaker 4:

Exato, cara, ou então ele tá sem saber o que tá fazendo.

Speaker 1:

Ele não tem que entender que valor que tá entregando cara Exato.

Speaker 4:

Se o cara não entende o valor que tá entregando, Que é?

Speaker 3:

o que você comentou do sênior de quatro anos. O que tem acontecido Tem um efeito inverso, né trouxe vários malefícios pra gente como sociedade. E um desses malefícios foi A gente teve uma digitalização forçada. Ah é, todo mundo precisou se digitalizar E vamos pro e commerce. E aí o que aconteceu? Cresceu-se uma demanda. Junto com isso, cresceu-se todos os bootcamps. Hoje você vai ver que tem bootcamps muito maiores que a Devaria, e aí a gente pode entrar do porquê que eles são maiores. Eu acho que vale a gente entrar nessa questão de promessa, que é uma coisa que pra gente sempre foi inegável.

Speaker 1:

Vocês não vendem promessa não quer enganar ninguém.

Speaker 3:

Então assim é muito fácil o cara vender que ah, eu te entrego um desenvolvedor em três meses. A gente sabe que isso é mentira eu nunca vou conseguir falar isso.

Speaker 1:

Só que o cara compra. entendeu, Eu sou puto com nisso porque a galera compra e às vezes acreditando realmente, muitas vezes colocando a economia toda dela ali, Porque ela não tem noção.

Speaker 3:

Ela tá vindo muito fora da bolha. E aí se eu falar sei lá, eu não sei quanto tempo leva pra virar um técnico de enfermagem, mas se alguém me falar que leva dois meses, eu vou acreditar, porque eu tenho zero conhecimento de técnico de enfermagem.

Speaker 4:

Eu também não vou ter a menor ideia, e aí sobre um assunto. Mas você acha que sabe? Exatamente, é uma loucura.

Speaker 3:

Você não sabe nada pra embasar o quanto você não sabe.

Speaker 4:

É um paradoxo. Agora, tem uma coisa muito bacana nesse tipo de iniciativa e nessa pegada, porque eu tenho as minhas birras com o ensino tradicional e eu vejo que a faculdade tá muito mais focada, o clima, a vibe da faculdade tá muito mais focada em formação de pessoas do que de profissionais. Então, quando tu entra naquele ambiente de faculdade, os caras tão discutindo filosofia, tão discutindo política, tão discutindo um monte de coisas e não o mercado de verdade Exatamente. Então assim, cara esse papo de faculdade loucura, os caras tão discutindo, sei lá, sexualidade, trocentas outras coisas. Quando você vai para um bootcamp como esse cara, é outra pegada. Está discutindo o negócio, o trabalho como é, que é, como é que não é, é outro mindset, né Isso faz muita diferença, também até na própria moral do soldado que você está formando.

Speaker 3:

Exatamente porque você está prepar, preparando ele pra guerra, né, usando a analogia aqui e aí pô, vou falar assim. não, você resolve a guerra aqui com a caneca, a gente sabe que não vai resolver. então assim precisa treinar a pessoa pro mercado e falar a verdade. é o que a gente falou, que é inegociável de todas as empresas. A gente não vai mentir pra ter mais aluno. Cara, não vai ser fácil.

Speaker 3:

Essa verdade que te vendem, que dá pra você trampar da piscina lá, da fotinho lá, mentira E é isso, entendeu Essa não é a vida real, né cara, Não é a vida real, a primeira coisa que a gente conversou aqui, que o Mano me perguntou ah você? também é dos car, diretor de tecnologia de três empresas, que trabalha 16 horas por dia. Então assim chegar pro Dei e falar assim não, você vai trabalhar 8 horas e vai ser de boa, é mentira é cara e assim agora a gente tem que falar numa parada que eu ouço isso direto.

Speaker 1:

Às vezes o pessoal vê só a espinha que a gente bebe e não vê os tombos, não vê muitas vezes quantas horas você trabalha por dia. Então eu falo o povo olha assim pra mim e fala cara, mas eu só te vejo no Instagram, pois é né cara Nas outras horas que eu não tô fazendo isso, eu tô trabalhando.

Speaker 3:

E eu vou te contar Instagram pro nosso momento. é trabalho também, porque é crescimento de autoridade, é crescimento de range, é trabalho também.

Speaker 1:

E assim como é que isso Foi a loucura pra você, né Fundador de empresa, Tá começando de novo aí. Não tem empreitado esse friozinho na barriga que é sempre bom. Imagino que você deve estar sentindo adrenalina. Como é que foi chegar assim. Pá, quero empreender, é isso que eu quero. Essa é a loucura que eu vou escolher, porque tem gente que acha que é fácil E a gente sabe que porra é difícil pra caralho né velho, ainda mais empreender no Brasil.

Speaker 3:

Não vou contar mentira, vou falar a verdade de novo.

Speaker 1:

Vamos lá sempre.

Speaker 3:

Eu nunca sonhei em ser empresário. Nunca foi no meu cerne Quando eu comecei lá que eu falei pra vocês no comecinho que eu entrei muito rápido na carreira junto com isso. Vocês já devem ter percebido pelo perfil eu sou que junto com a tecnologia eu sempre toquei O que você toca velho. Eu toco guitarra e violão.

Speaker 4:

Mas se ele não tocasse guitarra, o look tava todo errado.

Speaker 3:

É exato, Ele tem totalmente guitarra, Exatamente Rock, Cara. Eu já toquei de tudo, Como eu já sonhei em ser músico. Eu já toquei sertanejo na noite já toquei jazz. Não, você sertanejo é legal, eu aprendi, eu melhorei muito minha guitarra por causa do violão de sertanejo. Sério, é porque você aprende coisas fora da bolha. Né você tá tocando rock lá você começa a aprender.

Speaker 4:

Aprende na força do ódio, mas assim, tecnicamente falando, você tira vantagens.

Speaker 1:

Né pô, você não tem como não, não tem como você não negar a vantagem de uma viola entendeu Tipo assim, pô o que a galera faz uma viola etc. Você aprende, não é mais, é um missato, não é mais sertanejo, mas sacaram. Entendeu Então assim?

Speaker 3:

eu tinha muito esse cerne de, eu quero ser músico. Por muito tempo o trampo era pagar minhas contas. Né, nunca vim de, não vim de uma família com condições. Então assim, desde sempre, sempre paguei todas as minhas contas, inclusive minha faculdade, eu que paguei minha faculdade entre todas as coisas. Então o trampo pagava minhas contas. Mas o sonho era, e eu tinha essa rotina louca que a gente acabou de falar, eu trabalhava na Berrini, morava em Guarulhos, então só aí eu já perd dia 4 horas Uma hora tinha dias bons 4 horas. Não era 4 horas. Assim. 2 dias de ida, 2 dias de volta. Aí trabalhava 8 horas, fazia faculdade em Guarulhos, chegava em casa sei lá 11 horas e ia tocar até 1, 2 da manhã pra no outro dia acordar 5. Fiz isso por 4 anos. Final de semana saia pra fazer show, ensaio, tudo doido. Gastei Por isso que eu tenho com 35, esse monte de cabelo branco.

Speaker 5:

Eu gostei da sua empatia que você veio com o cabelo preso. Obrigado, Deixa eu te falar uma parada aqui.

Speaker 4:

Eu já falei sobre isso aqui e eu continuo me aprofundar nessa questão. mas música e código tem muito a ver, Tem muita similaridade. A questão da harmonia do código tem muito a ver.

Speaker 1:

E é uma curiosidade minha, que todo dev foda que senta nessa mesa aqui. O cara é músico também. Eu já fiz essa pergunta pra vários.

Speaker 2:

Tá ligado?

Speaker 3:

tá ligado, Eu acho que é o formato de como o raciocínio da pessoa funciona, como a música. Ela tem essa questão de tipo ah, se você fizer isso, isso, isso acontece isso, a programação sai a mesma coisa. Eu digito linha 1, linha 2, linha 3, acontece isso. Então casa, né? eu acho que o raciocínio que a galera tem muito medo de ser matemático, que não é matemático, é lógico. Mas o raciocínio lógico da música pro do trabalho do desenvolvimento é o mesmo. Vou dar um exemplo. Acho que esse exemplifica bem. Se eu pegar pra uma pessoa que é um bom dev, que já tem costume, e falar assim Cara, pega esse algoritmo em Java, em Fize e Python, ele tá transpondo, mas ele vai entender a lógica De um e vai transpor no outro, é a mesma coisa. Você pedir pra um músico e falar assim Tá vendo essa música que tá lá Toca em C bemol, cara, transpôs, é exatamente a mesma harmonia, a mesma melodia, só que transpondo De um tom pra outro. Então tem muito vínculo.

Speaker 3:

Você foi muito didático na sua resposta.

Speaker 1:

Vale um corte Mal de professor, é uma droga, né, você tá vendo? Foi muito didático na resposta.

Speaker 2:

Eu não entendi a parte da música. Eu não entendi a parte da música, mas eu achei bem legal.

Speaker 1:

Eu só não entendi o sertanejo, cara, porque o cara tem pinta de roqueiro, entendeu, tip, pinta de roqueiro, entendeu, tipo assim, o Jorge o Matheus, cara, o Matheus odeia sertanejo. Eu sei que eu conheço, é meu vizinho, entendeu, ele odeia sertanejo. Ele toca lá bêbado. Ele fala assim Por que ele toca sertanejo?

Speaker 3:

Porque me paga as minhas contas, mas cara é essa a analogia, por exemplo, e ele é lá de Buriti, lá de Tubiara, ali pertinho, lá que se guia a tuba.

Speaker 1:

então assim É a mesma analogia.

Speaker 3:

Eu tava lá na faculdade querendo tocar e você quer, quero viver de música. Se eu quero viver de música, eu preciso ganhar a maior quantidade de dinheiro possível com música.

Speaker 4:

Aí você vai tocar rock.

Speaker 3:

Você vai tocar rock, você faz, chutando muito, seis shows no mês. Você tira 300 conto por show, cento Beleza. Você vai tocar sertanejo, você ganha duzentos reais por entrada, a entrada é de uma hora e meia. Você consegue fazer vinte entradas no mês. Puxado, né Sacou Por isso que você vai ver que a maioria dos roqueiros da galera de metal, de jazz, tudo toca sertanejo, porque é uma questão de pagar muito mais, entendeu. E aí, hoje, né hoje, você tem como headliners aí de música pop E o sertanejo, o funk não tem banda, só os artistas muito grandes, gloria Groove, etc. Tem banda, o restante não tem. Então, no final das contas, o que sobra Sertanejo.

Speaker 1:

Não tem opção.

Speaker 4:

E aí eu vou citar uma frase de sertanejo de Tãozinho Xororó que é o artista vai onde o povo está. É isso aí Vai ter que ser ué fazer o que.

Speaker 3:

Então, e aí, só pra trazer essa história pra vocês, sacarem do porquê que eu virei empresário. Tá, tinha todo esse sonho de ser músico. Eu sou por parte de pai, eu sou evangélico, eu sou de uma família evangélica, fui criado na igreja e aí um dia tava num churrasco. Acho que na casa do meu pai, um dos pastores olhou a mim e falou assim falou, cara, deus tá mandando te dizer que você tá gastando muita energia com o que você acredita que seja o seu propósito na vida, mas que Deus te deu um dom e você não tá usando esse dom. Não tô mentindo, tá, gente, foi exatamente isso que aconteceu. E aí você pode continuar. Né a profecia dizia você pode continuar, mas você vai fazer muito esforço pra ter pouco retorno. A decisão é sua.

Speaker 4:

Cara, o cara já foi Assim. O teu lance de direcionar energia já veio, divino, né Já veio assim, cara, foca no que tem que focar, entendeu? E aí?

Speaker 3:

mas aí aconteceu o degrau. Né Aconteceu o que a gente estava falando da pessoa que quer voltar para o mercado depois, porque o que aconteceu, A programação para mim era pura e simplesmente pagar minhas contas. Eu tinha uma facilidade, eu tinha uma proficiência, né, então eu conseguia, tava numa empresa legal, eu já era, eu acho que eu já era arquiteto de sistemas, alguma coisa assim, só que eu fiquei sem norte. Sabe, quando você volta não sei se vocês já passaram por isso, eu espero que vocês nunca passem que é você ficar sem objetivo de vida? sabe Você olhar e falar assim cara tô pagando minhas contas, acorda e dorme sem saber o que você vai fazer da vida?

Speaker 3:

sabe, apático, eu fiquei por um período nisso e aí, período de dois anos, quando deu esses dois anos, eu falei aí, sabe, quando você sai assim né de baixo d'água, eu falo não acho que agora eu preciso, eu entrei na pós e foi na pós que eu conheci o Dani E aí foi onde tudo desenrolou. Então assim Eles vão se encaixando isso, porque até muita gente fala assim ah, mas eu vim do jornalismo, ah, eu vim da matemática, eu não era pra eu estar aqui, se fosse racionalmente falando. Então não importa o caminho que a pessoa veio, entendeu, não importa pra onde você vai seguir ali o que você quer saca.

Speaker 3:

Aí, quando você encontrou o Dan lá você pô vamos empreender e seguir em frente Foi mais ou menos Foi um ano e meio de MBA, mba, e aí o que que acontece? Eu sentava na primeira fileira, o Dani sentava na terceira. A gente, eu fiz pós na FIAP, que também foi outro case legal de eu fui como aluno e voltei como professor. Sou professor de MBA, então eu conto isso pros meus alunos toda vez que eu começo, que eu me apresento pra galera da FIAP. Eu faloende de você, entendeu. Então eu tava lá na frente, o Dani tava pra trás, e aí a FIAP, ela tem um modelo que eu acho muito legal de TCC, né?

Speaker 3:

A maioria dessas formações tem que é o Startup One, que é pra quem não sabe. Vou explicar rapidinho. O Startup One é assim ao invés de você entregar um TCC num formato lá, né de a BNT de você, fazer um papelzão.

Speaker 3:

Eles falam assim junta um grupo e cria uma empresa E apresenta um pitch de venda dessa empresa. Não importa se você vai fazer, se você vai desenvolver ou se você não vai desenvolver, até porque eles usam isso pra todos os MBAs. Então, ao mesmo tempo que você tem um MBA de gestão empresarial, você tem o MBA de arquitetura de software. Então, assim como que você faz, que todos eles se comuniquem iguais. Cara abre uma empresa, então no final das contas o TCC era abrir uma empresa, só que a FIAP ainda bota isso numa gamificação. Ela vai lá e fala assim só que vocês vão apresentar, o melhor da sala vai pra um top 30, esse top 30 vai apresentar pra uma banca de orientador, orientador, se o orientador gostar. O top 10 vai pra uma banca de investidor e o melhor ganha uma viagem pra Babson de uma semana, tudo pago Ficou interessante, não é interessantíssimo, aí na hora que eles falaram isso.

Speaker 3:

Eu tava lá no meu grupo e falei cara, eu quero tentar, já que eu tô aqui, que eu tava sem objetivo, já que eu tô aqui me esforçando, e agora eu vou voltar pro mercado, vamos. E as pessoas, elas estavam muito bem resolvidas nos seus mercados. Né Um era gerente de projeto, o outro trabalhava na marinha, trabalhava no projeto de submarino nuclear, assim já tinha uma patente legal, ele já era oficial. E tinha um outro que era o diretor de uma empresa de voos, né De FIIs aéreos.

Speaker 4:

O mais fraco tava projetando Exatamente. Não é muito ruim. O último da fila, não o mais fraco era eu.

Speaker 3:

e aí eu virei e falei assim galera, quero fazer isso aqui pra dar certo. Ah, não tô afim, não mano, só quero fazer pra passar. E aí conversei no grupo, fiquei com esse sentimento, guardei pra mim o Dani. Teve a mesma conversa, o mesmo feeling, a mesma coisa com o grupo dele e também não rolou. E aí sabe, meio começo de relacionamento. Eu comecei a pensar cara, quem da sala que eu posso fazer esse trabalho pra dar certo? E aí me veio o nome do Dani, porque qual que era a característica dos dois, Os dois muito comunicativos, os dois eram quem sempre apresentava o trabalho. Então, tipo assim ah, vai ter o trabalho do grupo do Dani, O Dani apresentava, Vai ter o trabalho do grupo do Rafa, O Rafa apresenta. Então, Só se o que usa tava identificado ali.

Speaker 3:

Aí, eu falei cara, acho que o Dani é um cara que talvez vale a pena porque ele é bem faca na caveira E guardei isso pra mim. Saí pro intervalo.

Speaker 3:

Quando eu saí pro intervalo, o Dani me chama e fala assim Rafa, cara, tô aqui com o meu grupo, O meu grupo não tá afim, cara, a única pessoa da sala que eu pensaria de fazer é você Bora, eu bora, cara, caramba, que história Foi isso. E aí a gente fez o Startup One, resumo da história. A gente passou, foi o melhor da sala, a gente passou pro Top 30. A gente passou pra banca. Muito meninos, a gente talvez não fez o melhor produto na época. Depois eu posso contar pra vocês uma outra… Qual que era esse produto, mas era uma ideia legal. É uma dor que tem até hoje, que é GPS em shopping. Hoje você não tem um GPS em shopping.

Speaker 1:

Eu falo assim ah, eu quero ir na Zara E eu odeio ir em shopping, justamente porque eu chego lá e não sei onde fica a porra da loja Exatamente.

Speaker 3:

Então a gente tinha passou nisso, e aí a gente sentou e falou beleza, legal, a gente não fez, mas a gente recebeu elogios dos orientadores e falou cara, vocês foram a melhor apresentação, porque a gente ensaiou. Sabe, isso aqui que a gente tá fazendo aqui de tipo O pitch, era muito bom. Mano a gente ensaiou Sensacional.

Speaker 3:

A gente foi pra cabeça mesmo. E aí, beleza, a gente saiu de lá e falou tá bom, e o que você faz de bem Vamos tentar. A gente viu que tem uma sinergia. Temos Então o que você faz de bem. Aí ele perguntou pra mim. Eu falei cara, eu sou gerente de software de uma fábrica de software. Tem mais de 300 devs aqui comigo, etc e tal. E você, mudando a fábrica de software e cai sempre.

Speaker 4:

Agora eu vou aproveitar para fazer um heads up de uma coisa muito importante, que nós comentamos algumas desvantagens do ensino acadêmico tradicional, mas vamos enaltecer uma grande vantagem, que é a oportunidade de networking. Exatamente Você, conhecer gente, você que está fazendo faculdade, você que está fazendo pós, o que for a oportunidade de conhecer gente e desenvolver soft skills é o mais importante.

Speaker 1:

Cara, eu acho que conhecer gente até por a gente gravou agora mesmo no episódio anterior. você conheceu dentro do elevador, cara Conhecer gente pra mim é um negócio que é importante em qualquer lugar. Eu tava jantando ontem a Silvia, né tava falando pô e que ir pra outro lugar tinha um monte de gringos sozinho. Falei cara, eu chego num lugar, já chego me apresentando prazer, diogo, eu vou fazendo amizade, não importa, cara, entendeu, mas é cara, tem mil oportunidades ali.

Speaker 3:

É eu não tô nem Sabe por que funciona, porque se você tiver mil amigos é mais chance. Nunca vai conseguir. Mas o meu objetivo é ter um amigo em cada país do mundo.

Speaker 1:

Se eu conseguir, eu cumpri, mas eu tenho muitos países já, cara Não tá fácil.

Speaker 4:

Não, não tá fácil, não Aí falta muitos Pra montar um roadmap aí cinco anos, seis anos, Não, não não, Então não nasceu a Verzel nesse momento.

Speaker 3:

Não, a gente fez ali o startup. Chegamos lá, passamos, e aí a gente falou tá, bom, então vamos fazer uma fábrica de software. Aí o que a gente fez, ambos da Zona Norte, antiga Saraiva, que tinha ali no Center Norte, a gente se reunia duas vezes na semana pra sentar lá e falar cara, o que a gente faz. Aí começamos ah, vamos procurar nome do nome, vamos procurar o que a gente faz. Aí a gente começou realmente a construir um business case efetivamente E aí surgiu o nome da Verso. E aí, por que que surgiu? né Porque o formato como a gente tinha ali do que a gente queria. Começamos a buscar cliente porque, bem ou mal, eu era programador e virei gerente, mas eu não era vendedor.

Speaker 4:

Você não tinha um comercial pô. Não, nenhum dos dois era vendedor, Então tinha dois programadores. e quem é que vocês resolveram isso?

Speaker 3:

Cara transformação. A gente foi se transformando Tanto que hoje eu não sou diretor de tecnologia de nenhuma das empresas, Eu sou diretor de vendas.

Speaker 3:

Eu me transformei ao longo dessa daqui Eu sou o diretor de venda das empresas E aí eu posso dizer que, assim como a música, vendas tem muito a ver com programação, porque ela é um processo, se você consegue trazer a Porque é um processo, então nenhum dos dois era vendedores, mas a gente precisava de cliente. Então a gente começou a aprender exatamente isso que o Adriano falou cara, vamos começar pra nossa rede de network e depois vamos abrindo. Aí pô o Dani, o pai do Dani tinha um conhecido, assim que, tavaças a Deus, eu consegui duas oportunidades de começar dois projetos no mesmo dia, no mesmo mês. Assim junto A gente já nasceu a Verso primeiro dia de operação com dois clientes.

Speaker 5:

Depois você me passa os livros porque a gente tá abrindo uma. Agora tô brincando, deixa eu te falar e o nome.

Speaker 4:

O Mano é um sacana, vai lá e o nome Porque tem um fone. O Mano é um sacana porque ele tá com uma base de 1.500 clientes pra ele explorar.

Speaker 2:

Nós estamos conto muito, nós estamos Eu tenho que contar essa história?

Speaker 1:

porque ele veio fazer pergunta lá com relação ao faturamento do primeiro ano de empresa.

Speaker 5:

Pô, você não conta essa história É vou ter que contar.

Speaker 1:

Aí eu contei a história pra ele e tal Ele ficou olhando assim com a cara pra mim assustado. Aí a gente foi jantar lá em São Francisco. A gente tava lá semana passada no RCA Conference, aí com dois amigos meus era aniversário de um deles, né o Dirk Fomos jantar no Steakhouse e tal tá lá aí o Joey, que é comercial pra caramba muitos anos de mercado, chegou contando a história da duas semanas. Tinha feito um milhão de dólares na empresa. Basicamente eu olhei Adriano, tá vendo, você tem duas semanas aqui na empresa e agora você tá brincando.

Speaker 5:

Você ainda não fechou um milhão de dólares. Vou contar com os meus amigos Anderson e Gomes nesse momento. Entendeu.

Speaker 1:

Eu cheguei e olhei pra cara do Adriano e você tava impressionado com o meu número Anderson e Gomes. nesse momento Entendeu. Eu cheguei e olhei pra cara da Diana, assim, e você tava impressionado com o meu número, que demorou um pouco mais.

Speaker 4:

Eu tava fechando outro milhão de dólares, então tá fechando mesmo. Você fecha o teu pô.

Speaker 1:

Se não for todo mês dá problema, entendeu?

Speaker 5:

Dá bastante O nome. tem um fonema aí diferente. Como é que isso surgiu?

Speaker 3:

Primeira coisa, eu fui na linha de naming com nome. Eu acredito muito nessa ótica de tipo o nome tem que ser fácil. Vocês perceberam Start, devaria, version, então é uma coisa que eu particularmente tenho essa crença que o nome ele tem que remeter a alguma coisa que seja fácil de lembrar. E aí, qual que foi o racional pra chegar no version? A gente queria um nome que fosse próprio, então, que não fosse sigla, que não fosse nada tipo, nada contra, mas a gente queria um nome que a pessoa pudesse dizer E aí a gente começou a procurar porque aí o Dani e a gente tem descendência italiana. Eu sou Tomaselli, mazzucato, ele é castelo. Então a gente, os dois tem descendência italiana, outro italiano não é mesmo. E aí a gente descobriu porque não sei se vocês sabem, mas manja o Azure da Microsoft, ele é um arquipélago de ilhas, arquipélago de Azure. Então eles pegaram o nome de um lugar geográfico e a gente falou é uma boa ideia, vamos começar a procurar.

Speaker 4:

Que é a primeira pegada da Apple com os sistemas operacionais Exatamente Todos eles, todos eles, né.

Speaker 3:

E aí a gente descobriu que existe um monte na Itália que chama Punta di Verso. E a hora que a gente viu Punta di Verso, a gente falou é aí Que legal. E aí a gente foi lá e pegou o Verso, tanto que se vocês olharem mesmo hoje, que é um pouco mais geográfico, o símbolo da Verso, é o cume de uma montanha É.

Speaker 1:

Real, real, sensacional.

Speaker 5:

E é isso.

Speaker 3:

Vocês já. Bandeirinha da Verso lá né.

Speaker 1:

Tem que ir cara Cara agora. Tem que fazer uma pergunta O que é mais difícil gerenciar Deve ou vendedor Entendeu.

Speaker 3:

Boa pergunta, cara. eu acho que deve, você acha que deve? Eu acho que deve, porque isso é uma missão difícil. Então deve ser difícil pra caralho, mas vocês vão sacar. Eu acho que é a questão do engajamento, porque quando você vai gerenciar o vendedor, o vendedor geralmente trabalha por comissão.

Speaker 3:

Então, quando você coloca a motivação dele, tá fácil porque você trabalha na motivação, você dá o ambiente, você dá uma estrutura digna pro cara Tipo assim não dá pra você pegar e falar assim toma aqui dois contos por mês de salário e traz o cara da Ferrari, não tem como ele, não tem nem convívio para estar no mesmo lugar que essa pessoa. Então você dá uma condição digna, você dá o ferramental e dali para frente é comissão. Se a pessoa performar bem, bom para ela. Se ela performar mal, a gente olha a métrica. Se estiver abaixo da régua troca. Sim.

Speaker 3:

Então essa é a parte fácil, entre aspas do vendedor, o dev. Eu vejo que, principalmente quando você vai no formato de funcionário e a gente se fala muito. Vocês são mais ou menos da minha idade. A nossa geração é uma geração que lidou com trabalho e veio o termo do workaholic e tudo mais que é pejorativo, se for ver, às vezes a gente já se doou demais por muita empresa que não valorizou a gente E a geração mais nova vê isso de uma forma pejorativa. Inclusive tem muitos criadores de conteúdo que batem forte, tipo assim ah, por que a galera não quer ser líder. Porque, mano, olha os líderes de hoje em dia, todo mundo com a pálpebra tremendo, tá ligado.

Speaker 3:

Então, beleza, pega esse moleque que veio sem referência, que veio de uma pandemia, etc. E tal, e primeiro, como que você coloca esse cara num senso de pertencimento de propósito e depois disso, como que você faz pra gerenciar isso no micro, pro cara entender quando ele tá performando bem ou não. Porque, como que você avalia, tipo assim tem muita empresa que não pratica estimativa, então se o cara não estimou, como que você valida essa pessoa entregou bem ou não e aí se estimou, essa estimativa foi válida.

Speaker 3:

Válida baseada em que, qual que é o método, qual que é o racional de estimativa. Então, dito tudo isso, eu acho que gerenciar vendedor é bem mais fácil.

Speaker 1:

Sensacional. A resposta Tá dito e feito. Eu tô convencido Com certeza. Ainda bem que eu não tenho trabalho de iniciador.

Speaker 2:

Eu não quero gerenciar drive, nem fudendo. Cara você tem no vendedor, você deve me cancelando agora Porra Rafa, não mas você tem no vendedor.

Speaker 4:

primeiro, o vendedor já é um cara cheio de soft skills, gosta de dialogar, de negociar, né E você tem dinheiro pra incentivar. assim é muito diferente. Você tem uma pegada realmente, e o dev normalmente é o cara que Você tem que trabalhar soft skills. nesse cara É um cara que pô. É diferente, é um perfil completamente diferente de pessoa. Não necessariamente quer interação.

Speaker 3:

Ele quer só receber especificação.

Speaker 1:

Quer ter as tasks dele seguir?

Speaker 3:

vai embora Por mais que ele seja racional é difícil. ele Pensa assim o dev tá lá na ponta fazendo o botão de login, o que esse cara tá enxergando do business plan.

Speaker 1:

PN. Muitas vezes ele não tá interessado. Não entendeu.

Speaker 3:

Eu acho que é até pior. Eu acho que ele até se interessaria. Eu acho que a informação não enxerga pra ele. Você acha que não tá fluindo? Não, eu acho que não chega, Porque quando chega vamos fazer a decupagem. Beleza, O estratégico Passou pra alta gestão, pra alta gestão fazer todo o roadmap. A alta gestão passou pro time de operação, pro time de operação construir. Não chegou a informação, lá com certeza. Tipo assim.

Speaker 1:

O que chegou lá foi assim olha, a gente tem que fazer esse projeto em três semanas, porque isso aqui vai entrar em produção.

Speaker 3:

Tal dia Não explicou a motivação como que a empresa vai ganhar dinheiro, Então assim Tá aí um approach que às os gestores têm que trabalhar, né cara.

Speaker 3:

Exatamente, Eu acho que até na camada de gestão, que tem gente de gestão que não entra no jogo de não sabe o que o projeto está fazendo, Principalmente eu que vendo software para cliente, é mais difícil ainda porque uma coisa é eu vender o software da Verso, Porque aí está todo mundo lá, aí você tem o Verso Day, aí todo mundo se reúne. Agora eu vou vender o projeto da Csoft. Será que realmente todo PO, todo LT vai realmente entender como que a Csoft ganha dinheiro pra sabe passar isso pra uma cadeia de comunicação forte.

Speaker 4:

Muito bom, isso muito bom. Ó, nós estamos com um grupo lá na empresa, nós chamamos de Instituto Xavier, que é nosso grupo de líderes. Estamos formando nossos líderes lá dentro e uma das questões que a gente tem abordado é que você ser líder é muito diferente de você ter o conceito de ser chefe, exatamente. Então, assim, um líder, ele necessariamente, ele precisa encantar os seguidores com a ideia, com a visão, pra eles embarcarem na mesma direção que você tá indo. Não é só falar assim vamos pra lá, é não, ó galera, é o seguinte Aconteceu aqui uma parada, assim, assim assado, estamos analisando que parece que o único caminho é por ali, o que vocês estão achando, vocês acham também que pô, então vamos todo mundo pra lá, Então você consegue embarcar a galera na mesma visão e conduzir na mesma direção.

Speaker 3:

Não é pegar e mandar Vamos, e o resultado disso é muito diferente, exatamente, é muito diferente, porque é justamente o que você falou de colocar a pessoa no jogo. Qual que é a diferença da pessoa receber a task pra colocar o botão na tela e, ao mesmo tempo, a pessoa participar da concepção do projeto, que o projeto vai mudar o norte da empresa e a responsabilidade dele é ajudar nesse projeto.

Speaker 4:

Ele já entra num outro engajamento, é outro vibe Dá para essa pessoa a legítima e eu digo legítima, a legítima oportunidade de também opinar se aquele botão vai ser a melhor solução, Exatamente Porque de repente essa pessoa ali vai vir com um outro insight e pode ser que ela mude o game Exatamente. Lá de baixo lá da ponta. Então assim isso é muito legal.

Speaker 3:

Tem um case legal. não sei se vocês já chegaram a ver Vocês conhecem a Atlassian né Empresa do Gira né. Sim claro.

Speaker 3:

Tem um case muito legal que a Atlassian. Ela estipulou um Atlassian Week, que é tipo um evento que ela falou assim cara, durante uma semana a gente vai fazer uma série de ações. Aqui vai ter piscina de bolinha, vai ter não sei o que lá vai ter uma par de coisas. Aqui vai ter comida à vontade, vai ter bebida à vontade. Vocês não têm trampo. Durante uma semana vocês vão fazer o que vocês quiserem. Se vocês quiserem vir para o escritório, vocês vão vir. Se vocês quiserem pular na piscina de bolinha, vocês vão pular. E se vocês fazer, no final dessa semana a Atlassian puxou. Ela teve sei lá diversas ideias de novos projetos. Ela teve uma par de backlog, de bug que foi reduzido. Por quê? Porque a galera de base pôde fazer o que ela sabia que precisava ser feito, só que ninguém dava autoridade ou autonomia pra eles fazerem Opa é agora a minha chance.

Speaker 1:

Nossa, eu tô incomodado com esse bug aqui faz dois meses. Aí a pessoa foi lá e corrigiu vou resolver isso agora legal cara. Essa ideia é muito boa.

Speaker 3:

Realmente é um case massa então, e aí mostra um pouco do que o Anderson tava falando, do tipo cara, dá autonomia, pega a pessoa ali. Óbvio tem um custo de você botar 100 pessoas, 200 pessoas numa sala de reunião, mas por que que você não faz algumas jornadas de brainstorming com os times pequenos, ouve o feedback disso daí e só depois pensa no business plan, entendeu?

Speaker 4:

Então concordo 100% com você É fantástico, cara, e assim desenvolver essas skills dá trabalho. Dá muito mais trabalho do que os caminhos tradicionais, mas, cara, os resultados também são fantásticos. São muito bons os resultados. Nós temos tido boas experiências e eu estou ansioso pelo que vem adiante.

Speaker 3:

É porque vocês vão ter um time de cabeças pensantes e não de executores, né Porque uma coisa é a pessoa que executa, outra coisa é a cabeça pensante que pensa antes de executar, né.

Speaker 4:

Um beijinho aí para os X-Men.

Speaker 1:

X-Men. Sensacional, rafael cara. Eu tenho que fazer a pergunta. Sensacional, rafael cara. Eu tenho que fazer a pergunta como é que você Java? você sabe que não é pessoas muito normais que escolhem Java, não, né, cara.

Speaker 3:

Vocês já perceberam, com esse tempo que vocês estão conversando comigo, que normal eu não sou.

Speaker 1:

Eu tinha que fazer essa pergunta. Que pô? ah JavaScript, todo mundo tá Ok, mas Java, cara, quando é que você falou pô é Java.

Speaker 3:

Cara fui escolhido Mes.

Speaker 1:

Mesma coisa.

Speaker 3:

Eu fiz um ensino médio técnico, que é aquele ensino médio que você faz de manhã a aula e de tarde você faz uma aulinha técnica. Então o primeiro ano, sei lá, eu tive Word, pacote Office. Segundo ano eu tive o falecido Flash DreamWorks ali Cara era tão bom isso cara.

Speaker 1:

Você achava bom. Eu adorava Flash, eu achava legal também.

Speaker 3:

Eu adorava muito Flash Tinha como é que é Tinha lá o jovem que tá assistindo isso não vai saber mas tinha a vaianda de pau Nossa, era Nossa.

Speaker 4:

Muito bom Macromídia.

Speaker 1:

Macromídia. Aquele negócio travava velho, Aquele negócio era muito ruim. Aquele negócio fez Sabe o pavor que eu tenho de Windows. Muita coisa tem a ver com Flash.

Speaker 4:

Aquilo ali foi revolucionário em vários aspectos.

Speaker 1:

Não, sim O.

Speaker 3:

HTML5 não seria o HTML5. Sem isso Cara não existe o.

Speaker 1:

HTML5 pra acabar com o Flash.

Speaker 3:

Mas eu acho que teve um pezinho de tipo isso aqui a gente tem que fazer.

Speaker 1:

De um jeito certo Pode ser, Foi foi. Porque eles arrumaram um jeito pesadão complicado, que não dava, pra fazer nada não dava pra ler, Mas cara não.

Speaker 2:

Eles evoluciaram. Tá lá o negócio. Eu não sabia que a baile de pau foi flash. Caramba.

Speaker 4:

Eu abri um negócio baseado em flash.

Speaker 1:

Nossa, realmente vocês estão, eu ganhei dinheiro legal com isso, claro, e isso enganava a galera a fazer um negócio que demorava 10 anos pra baixar um plugin, naquela época da internet, pra você poder ler um negócio lá. Ah, porra velho. Bom, legal, vai falar que você não passou noites baixando um MP3 e tá reclamando de baixar um pluginzinho, pois é, mas aí tinha um ano de noivas, mas eu tinha música, pô, não era terrível velho, então, e aí, eu fiz esse ensino médio, no último ano eu tive VB6.

Speaker 3:

Então eu tive programação. Aí o último ano foi de programação, vb6. E aí, no meio desse, desse ensino médio, surgiu uma oportunidade meu pai é policial militar e aí uma das empresas que meu pai prestava serviço lá aliás o contrário, uma das empresas que prestava serviço pra polícia chegou e falou ah, tamo com umas vagas de estagiário de Java, aí você não tem ninguém pra pra indicar Oswaldo, e meu pai trabalhava na área de TI da polícia. Aí ele falou ah pô, acho que meu filho faz. E aí eu entrei. Eu já entrei como estagiário de Java, fiz uma entrevista eu nem lembro como foi a entrevista, mas eu fiz alguma entrevista. Provavelmente mostrei que sabia programar, mas eles entendiam que era um estagiário. Entrei como programador de Java, entrei, assim que eu bati, eu falei cara, eu preciso saber dessa parada. Aí o que que eu fiz Antiga Deve existir ainda hoje. Né, vocês conhecem a Alura, mas a Alura ela nasceu da, ela nasceu da escola, Da escola de programação, lá que eu não lembro o nome.

Speaker 1:

Era.

Speaker 3:

Tinha a Global Code, a Kyla. Isso então tinha essas duas empresas que faziam esse tipo de camp de Java por 6 meses era mano, era puxado, era todo sábado das 9 da manhã às 19,. Todo sábado, por 6 meses, aí o que eu fiz, eu falei cara, preciso saber dessa parada. Eu fui lá, paguei e fiz 6 meses de Java todo sábado, aí já saí de lá aí perto dos outros estadiários. Eu já tinha muito mais conhecimento assim.

Speaker 1:

Então foi assim. O Java me escolheu. Você não tomava café nessa época, ainda não. Não.

Speaker 3:

Vai ser que às vezes foi o pavor de ver um negócio assim do Java. Eu falei eu sou a falha no Matrix do Java porque eu sou o javeiro mais javeiro que não toma café. A gente já gravou mais de uma hora que atualizações de Java Olha só que legal.

Speaker 4:

Mais ou menos isso Cara e Vocês já viram o meme. Pra trabalhar em Java. O cara chega e oferece mil reais pra trabalhar com Java ou dobra e passa pro próximo Eles fizeram isso com Java e com PHP. Cara chegaram em 60 mil. O cara falou eu trabalho uns meses, é por isso que eu fiz a pergunta e eu podia deixar e terminar o podcast.

Speaker 1:

É isso É sensacional.

Speaker 5:

Antes da gente concluir na parte final, você deu liberdade pra gente tocar um pouquinho na parte pessoal. Você é músico, você é empresário, Você toca uma empresa, várias empresas.

Speaker 4:

Cristão com o Leão de Judá tatuado.

Speaker 5:

Tem professor. Tem alguma posição onde você se identifica mais? hoje, você se sente mais confortável, você gosta mais de fazer? É aquela pergunta pro ator de cinema, teatro ou novela.

Speaker 3:

Cara, hoje eu sou empresário. O meu foco principal, todo o resto eu entendo que é aquilo que a gente tava conversando aqui Todo o resto é canal de aquisição e branding pra seguir no plano de empresário. Então eu entendo que hoje eu ser diretor de vendas, eu ser professor, eu ser né podcaster, etc e tal, isso compactua com o fato de eu ser empresário. Do lado pessoal, música pra mim é meu saco de areia.

Speaker 3:

então assim, tem gente que pega o videogame, tem gente que faz coisa eu preciso abrir um estúdio, ligar o volume no 10 e tocar minha guitarra. Entendeu? Então é o meu desestresse. Fora isso, eu tenho um filho. Eu tenho um filhinho de seis anos cabeludinho, mais cabelo do que eu, e é literalmente a minha rotina. Ela se baseia literalmente assim cara, tempo de qualidade pro João, depois preciso do meu desestresse com academia, natação e obviamente a música e o restante trampo Eu acho que junta tudo isso, né são as peças, o músico, o programador, o professor, e tal é o megazord.

Speaker 4:

você pega várias coisas diferentes e constrói o empresário Porque é uma coisa que ninguém fala e deveria ser estimulado.

Speaker 3:

Não importa de onde você vem, não importa o que você estudou, todo conhecimento é válido para o que você vai fazer. Cara, se você for pedreiro, você vai ser um bom gerente de projeto. Se você se especializar, por quê? Porque alguma forma de construir uma obra de uma casa vai te dar um raciocínio pra você ser um gerente de projeto. Então é um pouco disso, cara. Como a gente falou, o músico me ajudou a ser gerente de projeto, ser executivo ou professor ou ser podcaster e tudo mais.

Speaker 1:

Cara, eu ia te convidar pra um grupo aqui, mas você já está estar no grupo. Acabei de colocar o músico Stek que a galera tá aqui. Eu achei sensacional. Quem me convidou foi o Eric.

Speaker 3:

Tô esperando o show sair vou te dizer, vou contar um segredo que eu acho que ninguém sabe sabe essa essa guitarrinha aí que tá na capa do grupo. O Eric me entregou semana passada. Falou mano, eu não tô tocando, pega ela aí pra você, pra você tocar, tá comigo. Vou mandar foto pra vocês. Sensacional cara.

Speaker 1:

Ele me entregou e falou assim Rafa, eu ia te falar desse grupo, eu ia te Pô, cara, ele vai, tá aqui, não tem paz, ele não tá aqui. Que todo o Dev foda que a gente conversou aqui tá nesse grupo. Não, o Eric Catu falou, mas Rafa, de onde você surgiu?

Speaker 3:

Porque a gente não conhece você. você não tá em grupo, nem nada. Eu falei cara gente, eu tava no corporativo, eu tava ali tocando, tava trabalhando, pô. Eu tava trabalhando E aí a galera foi vendo pô, você conhece esse, você conhece esse.

Speaker 4:

É gente, a banda tem que sair. Você tem que fazer um show a band larga.

Speaker 3:

Tem outros nomes. Tem outros nomes legais a gente já falou de fazer The Death Band. Tem alguns outros nomes que a gente tá, mas aí, qual que é a sacada, o problema é casar a agenda com todo mundo. Porque eu joguei de ideia, eu falei gente, vamos fazer assim, vamos fazer um cover, e aí cada um fala o que cada um quer tocar. Pô, você quer tocar guitarra, e aí marca, grava uma sessão de estúdio, pode ser em casa, alguém junta, edita, mixa e sobe isso num YouTube, no Instagram da vida E agenda.

Speaker 4:

O Eric hoje tá no Panamá a galera, tipo a galera, tá no Google IO eu final de semana tô viajando pro Rio e aí é isso, é isso.

Speaker 1:

Mas esse DevBand, aí eu sou o que tu mais enche no saco, diga-se de passagem. Não, eu acompanho aqui, eu vi aqui agora, entendeu.

Speaker 3:

Você viu que eu mandei várias mensagens. Eu falei ei galera, tirei essa música e aí vamos.

Speaker 1:

Aí É, eu vi aqui, você pôndo pilha na galera sensacional Chegando.

Speaker 4:

são as considerações finais.

Speaker 3:

Convenhamos, vocês passaram o dia inteiro nisso, Cara não.

Speaker 1:

Foi só papo bom. Finalizar a noite aqui, cara, e deixar para até amanhã.

Speaker 4:

Isso aqui hoje foi sensacional E fechando com chave de ouro aqui contigo, vou deixar o microfone na tua mão para você deixar desde mensagem motivacional a jabá link, o que for, fica à vontade, está contigo.

Speaker 3:

Então, Adicional, ajabá, link o que for fica à vontade, Tá contigo, Então bora. Bom gente, primeiro eu queria agradecer a oportunidade de estar aqui. Vou, já que vocês me botam numa sinuca, eu vou devolver. Eu quero um episódio com vocês no Coda, Mais Fala.

Speaker 4:

Então já vou fazer o convite ao vivo aqui, Pra não ter como negar né, porque se não já tá assim É entendeu.

Speaker 1:

Aí, eu já jogo no ao vivo porque a galera nos comentários agora vai começar a encher o saco, entendeu?

Speaker 3:

Então assim, primeiro agradecer o convite, agradecer o papo. Quero muito aprender mais com vocês. Hoje eu estive aqui falando, mas eu queria no próximo estar aqui como aluno, poder falar, conversar mais mais com vocês, entender mais como vocês fazem e só agradecer pra toda audiência a galera que curtiu o Gomes também, que tá longe ali, ele não tá vendo, mas eu tô agradecendo a participação dele. E, cara, quem quiser aí trocar uma ideia, quem quiser dúvida de carreira, como você se tiou, como você se essou, quem quiser falar de música, me adicione aí. tem no Instagram Rafa Tomazelli. Em qualquer uma das redes, vocês vão achar LinkedIn, vocês vão achar no Instagram, no TikTok, etc. E tal. Eu vou ser sincero quem olha o meu TikTok é mais minha social. Então assim, mais fácil.

Speaker 1:

É o problema da nossa geração. aquele negócio parece um pouco complicado, Eu ainda não aprendi a mexer lá.

Speaker 3:

Então, se você quiser falar comigo, é mais fácil no LinkedIn e no Instagram. Mais fácil ainda no Instagram é só mandar um salve lá que a gente se conecta.

Speaker 1:

Sensacional.

Speaker 3:

Mais uma vez obrigado meninas amei conhecer vocês e que a gente possa se ver mais vezes.

Speaker 1:

Rafa, prazer foi nosso, o microfone tá aberto. Convite tá aceito, só falar a data, a gente vai.

Speaker 3:

Já vou ver a agenda. Você já se ferrou, já estamos juntos. Valeu demais. Brigadaço, cara.

Speaker 1:

Valeu, valeu, galera.

Speaker 3:

Pode café da PI. Qu Pode Café da P&E? quinta temporada.

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