PODCAFÉ DA TI

#196 - André Franken: Estratégias empreendedoras na era digital

podcafe.com.br Season 5 Episode 196

Estratégias empreendedoras na era digital

Neste episódio do PodCafé da TI, recebemos André Franklin, LCIO do Banco BV, com 25 anos de experiência, André revela como o PIX está revolucionando o setor bancário.Além de discutir os desafios enfrentados durante a pandemia e como equilibra sua carreira em tecnologia com o empreendedorismo na Startup Brewing Co..

Não perca essa conversa inspiradora e enriquecedora!

Participantes:
André Franklin -  LCIO do Banco BV
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

PodCafé da TI é um podcast da ACSoftware, seu parceiro ManageEngine no Brasil.
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Speaker 1:

MÚSICA. Pode tá certo.

Speaker 2:

Pode, tá certo, muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um.

Speaker 3:

Podcafé da, TI, podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca. O Mr Anderson tem uma mensagem pra você Cerveja não vai resolver os seus problemas, mas água também não. Então vamos que vamos. Aqui é Guilherme Gomes da Acess Software, e eu prefiro cerveja do que resolver esses problemas. Mas água também não.

Speaker 2:

Então vamos que vamos Aqui é Guilherme Gomes da Access Software, e eu prefiro cerveja do que água hein, com certeza Aqui é Diogo Junqueira, ceo da Access Software, e pra nós é um prazer receber o convidado de hoje Nesse copo. Aqui a gente jura que é café, vai pra entender o porquê agora mesmo. Mas eu vou deixar o nosso próprio convidado se apresentar.

Speaker 4:

Bom, eu sou o André Franken, sou superintendente de tecnologia lá no Banco BV e com uma história grande aí de empreendedorismo aí, sensacional, muito bom.

Speaker 3:

Bom, antes de começar, vamos fazer o procedimento padrão. Você que é de TI, você já sabe que tem que seguir as regras abrir o chamado ou clica aqui embaixo curte, segue, compartilha.

Speaker 2:

Vamos fazer um esquema certo Clica no sininho, né cara Sininho. Notificação Velho me ajuda, clica aí, faça para os amiguinhos compartilha.

Speaker 3:

Compartilhar Vocês sabiam curiosidade? né No Spotify, nós estamos no top 1% mais compartilhado do mundo em tecnologia. Me arrepia toda vez que eu falo porque é um negócio surreal E por que isso não está acontecendo no YouTube. Compartilha a gente no YouTube.

Speaker 2:

Vamos lá, estamos começando agora a questão de videoteca.

Speaker 3:

Estamos começando o canal no YouTube. Pessoas tão.

Speaker 1:

Então vamos ser real.

Speaker 3:

Eu sei que frustrou uma certa expectativa. Eu sei que nós fazemos um grande sucesso no Spotify, ainda não tanto no YouTube, porque no YouTube eles estão vendo a gente e tá claro o problema.

Speaker 1:

Com certeza, se vocês não quiserem ver a gente, cara põe numa outra aba e vai ouvindo pelo. YouTube também, que já ajuda a gente com o YouTube.

Speaker 4:

Com certeza agora com inteligência artificial vocês podem colocar uma vada quero colocar Vamos dar uma resolvida nisso Pronto.

Speaker 1:

tá aí, hein? Aí a gente vai entrar em problema de direito autoral, talvez.

Speaker 2:

Ou não, né Pode viralizar vai.

Speaker 3:

Faz aquela pequena alteração assim de efeito suave.

Speaker 2:

Tá certo, andré, pra gente começar aqui né nossos convidados conhecer um pouco mais da sua carreira, sua trajetória podia passar pra gente contar um pouco como é que começou essa grande carreira em tecnologia e tem a gente começou a comentar aqui também que você tem uma cervejaria e tem vários empreitados. conta um pouco mais da sua história pra gente bom, eu não tenho curso universitário.

Speaker 4:

Acabei não seguindo carreira acadêmica por questões de déficit de atenção. Nunca me dei bem em ficar quatro horas, cinco horas numa sala de aula, ensino formal, daquela coisa lá, ah, meu Deus não dá.

Speaker 4:

Então acabei indo na época né era muito difícil você conseguir um emprego sem diploma, né Então, e eu sempre fui de querer inventar coisa. Meu sonho sempre foi ser inventor, cientista, essas coisas. E então eu comecei a ir pro lado do empreendedorismo, que eu podia fazer o que eu quisesse e tal, e foi aí que eu comecei a me desenvolver. É fundei muitas empresas, oito no total, oito, cara, afundei quase todas elas.

Speaker 2:

Acontece isso aí é parte do processo, mas é aquela história né vai errando vai aprendendo.

Speaker 3:

Você está fazendo o seu lab exatamente errar em produção.

Speaker 4:

E aí acabei em 2010, acabei fundando uma startup de inteligência artificial pre-commerce em 2010?

Speaker 2:

galera, nós estamos em 2024, 2023 foi o grande hype aí, com o chat, apt se popularizando e agora qualquer coisa com IA vende, né Café com IA Pô, vamos comprar porque tem IA cara, tem inteligência de tirar o café, deve ser melhor. Então conta pra gente como é que esse foi o desafio em 2010, cara Conta.

Speaker 1:

Como é que surgiu a ideia?

Speaker 2:

Exato em 2010.

Speaker 4:

Bom, em 2003, trabalhávamos numa empresa de software, de localização de software. Então a gente fazia software da Disney, da The Learning Company, traduzia eles para português e espanhol, américa Latina, e aí tinha recém-casado então com a minha colega de trabalho E aí a empresa fechou e decidi abrir uma agência de publicidade digital que era programadora e ela era designer ilustradora, e aí começou a dar muito certo vários projetos no começo, até que realmente consegui me estruturar e a gente chegou a ter 15, 18 funcionários, aí uma época Cara. Isso era bem no início da parada mesmo, né?

Speaker 3:

Então você deve ter pego uns clientes interessantes que não tinham no mercado.

Speaker 4:

Não, e a gente fazia praticamente toda a linha infantil, juvenil, do Boticário de produtos de design de produtos CD-ROM de treinamento pras franquias fazer CD-ROM.

Speaker 2:

O cara faz CD-ROM.

Speaker 3:

Geração jovem querendo CD o cara não sabe o que é CD-ROM é.

Speaker 2:

Não, não sabe meu filho, cara o João, não sabe o que é é porque o João já veio desde o P3, né no Spotify Drive mas CD-ROM era uma experiência é.

Speaker 4:

e é engraçado porque essa empresa de localização de software? em 2000,. quando eu decidi morar em Curitiba, eu era de Santa Catarina, onde eu nasci eu não sabia nada de meu sonho era trabalhar com tecnologia, mas eu nunca tinha tido contato, até porque interior era muito difícil. E aí eu fui pra Curitiba morar com meu pai e meu pai falou falou, tá, mas você vai trabalhar com o que Eu falei, eu vou trabalhar com TI, mas você já trabalhou algum dia? Não?

Speaker 3:

Não importa, vamos aprender. Aí eu comprei uma pilha de livros.

Speaker 4:

Comecei a estudar virar madrugada e aí essa pessoa dessa empresa de localização de software falou cara, eu falei você não tem vaga aí pra mim. Ele falou ó tenho, tá difícil de achar gente qualificada pra esse tipo de trabalho, que é uma coisa muito específica. Mas eu não posso te ensinar nada. Você tem que saber fazer. Eu falei beleza, me explica o que eu tenho que aprender.

Speaker 3:

E vou atrás, vamos lá. localização de software. Como é que é essa parada? Porque assim você traduzia, você tava fazendo um front-end fazer o translation como que funciona.

Speaker 4:

Né a Disney pegava, tinha um kit lá de desenvolvedor, mandava pra eles com o software aberto, aí eles tinham que pegar os scripts todos porque era um Disney, né dublagem, dublador oficial, tudo mais. Então tinha uma equipe de pedagogos, faziam tradução, depois montavam esses scripts em português e espanhol. Daí vinha, tinha um estúdio de gravação dentro dessa empresa E a gente gravava todas as trilhas ali de dublagem.

Speaker 2:

O pessoal ia pra lá, tipo o dublador do Mickey, isso ia pra lá.

Speaker 4:

Os Herbert Richards da vida Caramba velho A Camila vai ficar assim Era muito legal. A Camila vai ficar assim, ela vai apaixonar nisso, cara, era muito legal.

Speaker 3:

E aí eu aprendi a editar áudio E era interação com o aplicativo. Interação com o aplicativo Era o Mickey tipo Clica nesse botão.

Speaker 4:

Isso exatamente.

Speaker 2:

É nesse botão azul, E aí a gente, Ele não ia falar pô é a Disney Lembra dos pedagogos antes né Ele tá imitando o Mickey do. South. Park O Mickey do South Park, o Mickey do South Park, ele botou azul. Entendi, entendi?

Speaker 4:

O que que acontecia Então. Gravava tudo isso. Depois eu tinha que editar todas as falas. Tinha um ID, tudo certinho, pro software puxar. Depois tinha que pegar todas as imagens que o software tinha com textos. Tinha que reeditar isso para português, para espanhol. Depois tinha que pegar e fazer a reengenharia desse software, montar tudo de novo montar o instalador.

Speaker 3:

Tinha que compilar e tinha que rodar o negócio. Isso exatamente. E era um negócio medonho em Mac Sim, escrito em C, um negócio bem De loucura De trash E aí tinha alguns softwares que tinha que modificar Porque tinha, e com isso você deve ter crescido um absurdo em programação pra você ir na engenharia reversa liberada. Exato, e eu não entendia nada né.

Speaker 4:

Na época não entendia nada. Então eu ia na tentativa e erro, até que dava certo Caramba velho, que massa cara.

Speaker 2:

Sensacional, Aprendi fazendo né Tem até um caso legal que nessa empresa ainda desculpa entrar muito nesse assunto.

Speaker 4:

tem história pra caramba, é muito legal, cara veio um software uma vez, que era Mickey em busca das chaves secretas, nunca vou esquecer e ele era feito em director, em Adobe Director pô usei muito só que era um software diferente, que essa empresa nunca tinha trabalhado. A novidade era a Adobe.

Speaker 2:

Naquela época a gente não sabe como a gente vai fazer. Usei muito Isso, só que era um software diferente, que essa empresa nunca tinha trabalhado né. Daí ele falou esse negócio aqui a gente não sabe como que a gente vai fazer.

Speaker 4:

Daí eu falei ó, deixa eu levar pra casa, eu vou estudar e vou ver se eu consigo fazer. Aí eu olhei e falei ah, da Director, já baixei trial, já brinquei com esse negócio. Aí eu falei pra ele ó, eu acho que eu consigo fazer, Mas eu preciso. Talvez chegue num momento aí alguma coisa cabeluda, a gente precisa de ajuda. Daí ele falou não, tudo bem, então vamos fazer. Aí beleza. Aí eu falei ó, vou fazer e vou aprender junto. né. Daí fechou, fechou, pegou o projeto. Do nada a Disney manda uma pessoa pra sentar do meu lado pra fazer o negócio.

Speaker 2:

Porque acho que Eles acharam.

Speaker 4:

esses caras não vão saber lidar com o negócio, e era um negócio difícil, mas que eles nunca tinham feito. Entendi.

Speaker 3:

Cara, eu vou. Eu tive que pesquisar pra lembrar o nome da linguagem Lingo, lingo, exatamente. Cara, eu nunca conheci ninguém mais que se interessou por isso. Porque eu fazia? eu mexia com isso na época, dizer, quando eu me apaixonei pelo assunto, eu recebi um cartão de Natal interativo que o cara clicava e coisas aconteciam na animação. Cara, o que é isso? Os caras estão mexendo com animação e programação na minha Sabe Tipo. Assim, cara, eu pirei quando vi isso.

Speaker 4:

Não, e aí assim eu sabia fazer as coisas, mas tinha algumas coisas que não E mandaram um cara, com certeza um cara que ia ser um expert né. A pessoa da Disney lá era Amy, o nome dela. Eu não falava inglês, Oh meu Deus, Na época. Então eu falava com ela com Google Translator.

Speaker 4:

Ela sentava do meu lado de 2003 e era muito engraçado porque daí com ela do meu lado durante o dia, eu fazia tudo que eu já sabia fazer. Quando ela ia embora às 6 horas da tarde, eu resolvia aprender o resto que tinha que fazer no dia ela ficou, acho que uns 10 não lembro direito se foi uma ou duas semanas que ela ficou lá, mas teve dias que ela chegava de manhã eu ainda tava lá trabalhando.

Speaker 2:

Claro, você tá passando a noite e abria a porta pra ela.

Speaker 4:

Ah, bom dia, bom dia, como se eu tivesse chegado um pouquinho antes, só que eu tava lá.

Speaker 2:

Ainda, eu tô desde ontem aqui foi uma experiência Pô imagina cara.

Speaker 1:

Na cabeça dela tava assim porra, esse cara só tem essa roupa.

Speaker 4:

Depois ainda tinha que fazer um instalador híbrido Mac PC em Adobe Director com o InstaShield.

Speaker 2:

Ficou mestre em língua. Né Tem tipo vocês olham de língua aqui na cidade Ele gerava um negócio.

Speaker 3:

Era esqueleto, não era.

Speaker 4:

É aí, tive que de novo instalar em o Stall Shield, ver como é que fazia o instalador que eu nunca tinha feito na minha vida.

Speaker 3:

Então assim, porque o?

Speaker 4:

instalador do Stall Shield era pra Windows e aí o Director tinha um instalador de Mac.

Speaker 3:

Então, nessa época eu nunca nem tinha chegado perto de um Mac. Entendeu Porque Mac era um negócio assim. Mac então era outra pegada. Entendeu, eu via um Mac assim de longe, pô, meu sonho é ter um Mac.

Speaker 2:

É, muita gente olhou principalmente nos filmes, né cara Sempre olhava, era aquele coloridinho, porra cara. quando aparecia o iMaczinho aquele lá nossa, era lindo, aquele cringe lúcido. Não sabia, nem pra que que servia né, Mas eu queria ter também, entendeu.

Speaker 4:

Aí nessa empresa adquiri bastante experiência com mil coisas que eu nunca tinha visto na vida. Quando ela fechou abri essa agência de publicidade, aí começamos a fazer coisa pro Boticário, aí comecei a vender CD-ROM, aí fiz CD-ROM pra Volvo pra Boticário. aí comecei a vender CD-ROM, aí fiz CD-ROM pra Volvo, pra Boticário, pra várias empresas, massa demais. Aí veio depois em 2007, teve aquela crise.

Speaker 3:

Você usou essa tecnologia no CD-ROM.

Speaker 4:

Eu fazia em Director e fazia em Flash também.

Speaker 2:

Puts show de bola. Se eu falar em Flash, eu tenho trauma de Flash. cara, é que a tua?

Speaker 3:

experiência com Flash.

Speaker 2:

Flash navegador e tal só que o flash você podia gerar executável, era muito bom.

Speaker 4:

E aí em 2007, teve a crise lá da bolha imobiliária, começou a impactar. Comecei a ter problemas porque era uma empresa que eu estava bem, mas sempre vendendo almoço com o cliente.

Speaker 4:

Então era bem complicado, Muito alavancado, E aí tinha uma filha pequena, já tava com duas, na verdade 2007. Tinha recém nascido a minha segunda E a agência, às vezes o boticário ligava assim numa sexta cinco da tarde e falava vem aqui pra conversar sobre um projeto. Chegava lá, não, o projeto é isso, Quanto você cobra. Daí eu já sabia né, Porque no começo eu peguei cada uma que Aí eu já sabia que ia ser bomba. Eu falava chutava um valor lá em cima, Fechado. Nem negociava.

Speaker 4:

Só que assim tem que entregar segunda-feira E era às vezes CD-ROM. assim o negócio que eu tinha que desenvolver o CD-ROM, fazer toda a parte de animação, ilustração, tudo e gravar dois mil CDs, porque eram duas mil e quinhentas franquias, eram dois mil e quinhentas.

Speaker 2:

CDs Gravar no final de semana com os 15 computadores que tinha na empresa isso que foi um monte de zero rodando burn que tava o tempo todo ali aí o que eu fazia galera que trabalhava comigo voltava do boticário na sexta falava ninguém sai, daí fica todo mundo aí oferecia uma grana pra galera pra ficar o final de semana virado, não tem como, e a gente virava duas noites às vezes seguidas.

Speaker 4:

E aí só que eu tava cansado dessa vida. Tinha filho pequeno e daí eu tinha uma ideia. Tinha uma empresa que eu atendia, que era a Editora Quantum, tinha um site da Venda, mais eles tinham um portal e a gente começou a ter ideias de fazer, de vender os eventos que eles faziam, e eram desenvolver um disparador de e-mail marketing que quando você clicava no e-mail você entrava no site e o pessoal do Televendas lá ficava com o site aberto, com o tracking das pessoas que entraram e clicaram no e-mail, então você sabia onde é que a pessoa estava Pra poder ligar.

Speaker 2:

E aonde está clicando?

Speaker 4:

Aí eles ligavam pra pessoa, tipo a pessoa estava num produto X, lá eles ligavam pra pessoa na hora, você que está olhando o produto. Falava assim ah, putz, aqui é da X empresa. Daí a pessoa falava assim Nossa, que coincidência. Eu tô online, no site Coincidência, Que bacana liguei no bom momento, então, então, a conversão disso era absurda. Vendia muito.

Speaker 4:

E aí eu tive a ideia Cara, eu vou transformar isso num produto. Então, 2008, comecei a ter A amadurecer essa ideia. Em 2009 Falei eu vou fechar a agência. Estava muito difícil para mim financeiramente, Aí demiti todo mundo.

Speaker 2:

É uma hora difícil.

Speaker 4:

dessas horas, tinha um contrato com o Boticário que ia me sustentar mais ou menos até quase o final do ano de 2009. E aí comecei a desenvolver esse negócio, só que E aí já era a ideia de recomendação de produto com base no histórico, navegação e tal não sei o que Só que começou com uma solução que levava as pessoas através do e-mail marketing para o site e dali eu fazia o rastreamento e o comportamento dela.

Speaker 2:

O pessoal fazia o inbound E aí a ideia era esse televendas do site pra vender.

Speaker 4:

Ainda não era uma conversão online.

Speaker 4:

Exato, até porque é um momento ali em que pouca gente iria converter online, mas interessava e a pessoa ligava Pô você tá vendo, tem um interesse, vamos vender, e aí eu comecei a desenvolver esse negócio, só que daí eu fui amadurecendo essa ideia, conversando com pessoas, e aí fui indo pra história da Amazon que na época do Netflix, que fazia uma recomendação de produto com base no perfil da pessoa, e aí comecei a ir pra essa linha e aí nisso, a solução que eu desenhei era uma grande rede colaborativa de todos os sites de e-commerce. Então tinha Depois, quando essa startup já estava lá no Buscapé, a ideia era ter mil lojas virtuais E essa, essa grande rede colaborativa. Então você entrava num site, pesquisava uma coisa, entrava em outra, pesquisava outra. Então você ia compondo o teu interesse em todos os sites da rede. Sim, sim.

Speaker 4:

Então era um negócio muito inteligente, muito foda, só que a dificuldade era o quê Tinha uma tag JavaScript ali que eu tinha que fazer trafegar dados entre cookies de sites diferentes. Só que isso não é possível, né Eu tinha que explorar uma falha do browser pra poder fazer isso. Ok, é uma vulnerabilidade ali, Só que assim o que que acontecia Todo programador É porque eu, de verdade, assim Eu não era o senhor programador, né, então eu não tinha o conhecimento pra fazer isso.

Speaker 3:

Eu só era metido, mas era a construção do raciocínio.

Speaker 4:

Eu era bom nesses raciocín, caras ninjas que eu conhecia, pra fazer, só que todos desistiam. E aí eu lembro Marco Antônio, nome do programador ainda se ele assistir, ele vai lembrar, ele trabalhava numa empresa e eu chamava ele depois que ele saia da empresa, no fim do dia pra trabalhar comigo até as 3, 4 da manhã, quase todo dia e aí chegou um dia que ele quase chorou lá ele falou caralho.

Speaker 4:

E aí chegou um dia que ele quase chorou lá ele falou cara, eu desisto, isso aqui não dá pra fazer, não vai dar pra fazer, é impossível trafegar esses dados. E aí naquela noite já tava com a corda no pescoço, já tava endividado pra caramba. Eu falei cara, não vou fazer esse negócio. Tá muito perto, tá muito perto. Implorei pra ele ficar. Ele falou não, não aguento mais, não consigo dormir mais, tá difícil, tem vida. E aí ele foi embora. No outro dia meio dia eu liguei pra ele e falei eu consegui fazer o negócio. Ele falou eu não acredito. Ele saiu da empresa, foi lá, olhou, falou cara, parabéns, eu não conseguiria. Só que assim eu consegui na sorte né sorte, fui tentando coisas até que foi muita coisa sai.

Speaker 1:

Assim o negócio é tentar te ver e aí consegui fazer esse negócio.

Speaker 4:

Então, 2009, ali as vezes eu tinha um insight de madrugada, tipo 3 da manhã, levantava de pijama, sentava no computador e as vezes ficava 48 horas sem sair da frente do computador. Só levantava pra pijama, sentava no computador E às vezes ficava 48 horas Sem sair da frente do computador. Só levantava pra ir no banheiro. Minha esposa na época Trazia comida E eu de pijama.

Speaker 3:

Tem gente que não tem noção do que é essa parada.

Speaker 4:

E assim. O engraçado é que Os meus amigos diziam que eu ia ser preso Porque eu explorava uma vulnerabilidade. O meu pai dizia Cara, larga esse negócio. Isso aí não está te dando dinheiro vai procurar emprego.

Speaker 4:

Você está louco, você tem família não sei o quê. E a minha esposa na época dizia eu vou me separar de você, eu não aguento mais, meu Deus do céu. a pressão estava Porque às vezes chegou épocas assim que eu não tinha 100 reais pra ir no supermercado. Então era um negócio muito. Tava situação complicada mesmo. Eu tava num risco absurdo.

Speaker 3:

Assim só eu acreditava naquilo, e são as coisas loucas. Você assume compromisso, né? você me fez lembrar uma das primeiras empresas que eu tive. Eu fiquei 3 dias no computador. Aí o nego fala assim ah, ficou 3 dias no computador. O cara acha que você levantou, dormiu alguma coisa? não, fiquei 3 dias no computador, 3 dias sentado, trabalhando.

Speaker 4:

E eu ficava.

Speaker 3:

Ficava fácil assim, e empolgado ainda você fica se eu comi alguma coisa que eu não me lembro, alguém levou pra você adrenalina que você tá ali cara não dá, nem sono e aí no fim eu desenvolvi lá um negócio.

Speaker 4:

Aí eu consegui achar programadores que aceitaram os desafios né E a gente desenvolveu um negócio chamado EverCookie lá que a gente chamou que era um cookie. Depois que você achou a ideia.

Speaker 4:

Aí você acha um monte de gente, né Que era um cookie de oito camadas lá, então assim quase que tinha que formatar o computador pra deletar o cookie. E aí a gente conseguiu fazer esse negócio. Então ele pegava todo o histórico de navegação, colocava vitrines ali de recomendação de produto no e-commerce. Então às vezes você entrava num site, pesquisava uma coisa, você entrava num outro site que nunca você nunca tinha entrado o site. Já sabia o que você queria com base no histórico que você gerou.

Speaker 2:

Rapaz eu acho que o Baidu copiou a ideia sua cara pra fazer. Você falou tem que formatar o computador, é Baidu. Você falou não tem como, não tem como remover.

Speaker 3:

Olha, só hoje você pega um Google da vida. O cara te dá o navegador. Você tá usando o Chrome, você tá usando o Google pra pesquisar você. Já.

Speaker 2:

As fontes de informação. Eles tão te entregando tudo pra poder, mas você tá dirigindo na estrada dos caras é outra história ele não, ele conseguiu fazer algo similar.

Speaker 4:

Ele teve que construir a estrada dele exatamente as vulnerabilidades da época e os desafios da época tinha uma a camada mais superficial de Cook, pegava o cabeçalho do Browns e gerava um hash com isso e era um identificador teu, aquele hash, porque daí tinha o teu sistema operacional, com as atualizações, tinha a versão do browser, tinha um monte de situações ali que geravam uma geravam um. ID teu mais ou menos ali pra te identificar.

Speaker 4:

Que ideia massa. E aí a gente no final de 2009, começo de 2010 conheci o pessoal da Cia Shop, lá de e-commerce, e começamos a testar em algumas plataformas. Começou a dar muito certo. E aí em março de 2010 eu conheci o Romero Rodrigues. Lá o fundador do Busca Pé Tinha uma apresentação que ele ia. Ele foi pra Curitiba na época eu morava em Curitiba foi pra Curitiba pra conhecer, fazer a apresentação pra ele. Eu peguei o time mais umas pessoas que eram do tempo da agência ainda, que faziam vídeo, faziam animações e tal. Eu falei cara negócio é o seguinte tem uma apresentação amanhã cara do Busca.

Speaker 4:

Pé tem um pitch, preciso fazer uma apresentação, fodida, só que eu não tenho dinheiro. Então assim, se ele gostar, se ele resolver investir na empresa, se eu receber o dinheiro, eu pago vocês.

Speaker 4:

Se não ficou na amizade, valeu o desafio. Ficamos lá a madrugada inteira fazendo. Eu lembro que a gente terminou, era umas 7 da manhã. Sentei no sofá, assim dormindo em pé, que já estava dois dias virado. Ele chegou às nove. Só deu tempo de eu ir em casa tomar um banho. Chegou às nove, fui lá, apresentei tudo nervoso pra ele e tal Não sei o que ele achou do caralho o negócio Des.

Speaker 3:

Do caralho, mesmo Do caralho mesmo Inclusive, qual era o nome da ferramenta Se não fosse ia? ser o excelente nome Do caralho, ferramenta do caralho, cook do caralho, cook do caralho.

Speaker 4:

E aí no final ele falou puta, o que você acha de investir na tua empresa?

Speaker 2:

X milhões, tal não sei o quê. Caralho velho E ó eu tava já março de 2010,.

Speaker 4:

Mais 30 dias, eu ia ser despejado da casa onde eu morava. Já tava com três prestações atrasadas do meu carro. O negócio tava crítico. Quase busquei a pensão.

Speaker 3:

Tava assim no limite do limite. Tava no limite do limite, Fam, Não, já tava todo mundo contra mim.

Speaker 4:

E aí quando eu cheguei em casa e falei Consegui, cara, foi foda, ninguém acreditou também.

Speaker 2:

né Eu tô arrepiado velho, É uma história, É.

Speaker 3:

E o cara chegou casou milhões na empresa pra dar aquela virada.

Speaker 4:

Daí puta. isso aí mudou a minha vida total. Com certeza Mudou total.

Speaker 2:

Cara, como é que é acred sentindo aqui. Sempre acreditou porque todo mundo tava no limite.

Speaker 4:

Sei lá persistindo chamando os caras velho, história, foda velho não tinha mais dinheiro né e eu tinha que ainda pagar freelancers e tal eu pegava dinheiro em banco assim metia a cara. E ia metia a cara, financiava, refinanciava, pagava uma conta com a conta de outro, e chegou lá nesse final, aí eu já tava com um milhão e meio de dívida.

Speaker 3:

Você não tava alavancado, você tava emburacado.

Speaker 2:

E alavancado é uma coisa.

Speaker 4:

Você tava assim fudido, tava fudido, tava totalmente fudido E só virou tanto que a due diligence dessa empresa durou seis meses porque tinha tanta coisa no meu nome de dívida que eles falaram cara, não dá pra investir nesse cara aí, porque ele tá tudo ferrado, Ele tá doido né. Vamos investigar direito. E aí o que que eu fiz A gente fez um combinado, então que parte desse investimento ia pagar essas dívidas, né Lógico, Até porque você também não queria ficar com a gíria.

Speaker 2:

Você era só acreditando.

Speaker 4:

E aí então aí deu tudo certo mas foi um negócio assim, no risco, no limite do limite, no limite do limite cara que história bonita, inspiradora, cara, essa história, assim de arrepiar cara inspiradora, assim não se inspirem, porque não é todo mundo que sai desse buraco aí que tá.

Speaker 3:

olha só se você se inspira, não no movimento e não na merda. Não, mas é velho Você acredita muito naquela ideia.

Speaker 2:

A ideia é boa, Cara eu sou a favor de.

Speaker 3:

Alguém vai velho, mas tem um negócio maneiro que é o seguinte, mas tem que É o cara pronto pras consequências.

Speaker 2:

Exato E tem assim pô. Não adianta você acreditar na ideia e ficar deitado.

Speaker 1:

Achando que executar.

Speaker 2:

Ele ralou pra caralho, fica virado da frente do computador, não sei o que. lá aproveitou todas as oportunidades E na oportunidade de ouro juntou um time e falou velho é agora sabe o que eu acho fantástico, andré, você nunca parou no obstáculo do.

Speaker 3:

Eu não sei, não tem essa.

Speaker 4:

Ah, eu, não sei Pô. Já dizia Charlie Brown Jr cara porra aí é música.

Speaker 3:

Ontem eu ouvi uma frase. Eu estava visitando um cliente. Eu ouvi uma frase do outro lado da rua. Não sei se você reparou. Estava escrito o impossível é uma questão de tempo.

Speaker 4:

É, é lógico, É que a gente cria as limitações né E acha impossível.

Speaker 2:

Só é impossível até alguém fazer Ex. A gente cria as limitações e acha impossível. Só é impossível até alguém fazer exatamente foguete.

Speaker 4:

Não dava de ver até o Elon Musk acabou a piada acabou a piada o Elon Musk acabou com a piada

Speaker 3:

e é justamente daí cara assim espetacular. E de fato é uma coisa de mindset. Você ver o quanto que o mindset faz diferença. Ele começou em TI sem skill né Não sei, mas é isso que eu vou fazer.

Speaker 2:

É o que eu quero E encarava todas, né cara.

Speaker 3:

Ah, não sei, Mas é justamente por isso que ele não foi mais um entendeu.

Speaker 2:

Exato. Ele não virou mais um programador mais um isso mais um aquilo.

Speaker 3:

Não, ele foi além.

Speaker 1:

É a mente de empreendedor. O Diogo citou o Elon Musk. A mesma coisa Ele tava ali no Cara. A SpaceX foi no finalzinho, ele tava no risco. Mais uma falha ele falia. E o cara pegou todo o dinheiro que ele fez com o PayPal e cara é Tesla e apostou tudo. Ele fez a mesma coisa. Cara, se não der certo isso fudeu, porque ele não tinha o plano B. O plano B era fazer o plano aficionado.

Speaker 4:

É exatamente, Não tem plano B, É, mas assim esse foi só o começo dos desafios, né A hora que a gente entrou no Buscapé, a primeira coisa foi assumir o tráfego do Buscapé dentro da plataforma que não rodava o negócio Era do Buscapé.

Speaker 4:

Dentro da plataforma que não rodava o negócio Era impossível assim. Então começamos a fazer arquitetura de software, redesenvolver tudo, mas assim, quando começou a escalar, mesmo que a gente começou a ter 200, 300 milhões de transações por mês, não parava em pé o negócio E a minha infraestrutura. Na época eu estava usando um data center da LocalWeb lá eu ligava todo mês pra eles lá. Preciso dobrar a infraestrutura no mês que vem. Preciso dobrar a infraestrutura todo mês. Eu dobrava o mais.

Speaker 3:

Os nossos sites estavam lentos na LocalWeb porque ele tava consumindo tudo Exatamente.

Speaker 4:

Eu já chego nessa história, eu já chego nessa história porque eu fui convidado a me retirar do LocalWeb.

Speaker 3:

Exato O cara tava consumindo o recurso todo velho. A infra deles não era pra isso.

Speaker 4:

Não, Não era o AWS né que preparava pra crescer, Não era o AWS, né Não era exatamente Não era pra rodar. A aplicação era pra rodar. Eu lembro que teve uma época que Isso foi em 2012. Chegou em 2012,. Tava com um tráfego muito grande A LocalWeb, Um custo muito alto. O cash burn é absurdo na startup. Por causa disso, né A infraestrutura é muito cara E todo mês precisando aumentar, aumentar, aumentar. Era uma aplicação que tinha.

Speaker 4:

Era muito intensiva de gravação e leitura e os algoritmos rodavam no storage, no banco de dados que tinha lá. então era um negócio muito artesanal, né, e aí. e ainda tinha outras coisas que eu tinha feito lá. eu lembro que tinha uma máquina virtual que eu pagava, acho que 300 reais por mês, uma máquina virtual, só que dentro rodava um disparador de e-mail que era medonho. o negócio Era um negócio que subia 5 mil threads, ele disparava 10 mil e-mails por minuto. Ela ia te convidar a retirar mesmo E é engraçado, porque assim precisaria, para isso funcionar, precisaria de uma infraestrutura absurda.

Speaker 3:

Mas o que eu fiz, eu instalei lá nessa máquina virtual, um RAM disk.

Speaker 4:

Então eu pegava a memória, transformava num disco. Nesse disco, em memória rodava um SQL.

Speaker 2:

Célibro Olha a gamba cara. Olha a gamba, que ideia cara cara.

Speaker 4:

Que ideia cara era um negócio que rodava em memória numa máquina virtual de 300 reais. Processamento absurdo tinha 250 IPs na placa de rede dessa máquina pra disparar 10 mil e-mails por minuto. O negócio era absurdo e aí bom resumo da história. Chegou um momento a LocalWeb. Falou assim cara, não consigo mais te atender.

Speaker 3:

Pelo amor de Deus, vai embora. E outra. Eles não tinham clareza do que você estava fazendo também Porque é o seguinte tu estava fazendo meio que um overclock ali de tudo, entendeu, Sugando todos os recursos da parada toda, e os caras falavam cara, o que?

Speaker 2:

esse cara está fazendo E lá de suporte pô, não tá funcionando.

Speaker 3:

Ele até não explicava, mas parecia que o computador tava possuído. Os caras sabiam o que tava acontecendo, e pra mim eu tinha achado a solução porque essa máquina?

Speaker 2:

virtual era um negócio que gastava quase nada barato. Pra você era ótimo. E aí o que que eu fiz pra eles nem custava pra você.

Speaker 4:

Né tinha uns lá, que tinha um amigo que era engenheiro da Foxconn, que fazia a placa-mãe lá em Curitiba, e aí o cara tinha. Consultei o cara e tal pra fazer um hardware PCI Express pra plugar nos servidores da local web que era que ia rodar tudo em memória, tipo quase uma GPU, só que daí eu liguei pra local web e falei cara, eu tenho um hardware, eu queria plugar num servidor.

Speaker 2:

aí O cara falou você não vai entrar no meu data center. Você tá louco. Mas você coloquei enche aqui agora.

Speaker 4:

Abri servidor pra colocar hardware. Você tá louco. Os caras não conseguiram nem entender o que eu queria. Aí chegou, fui convidado a me retirar.

Speaker 4:

Eu já tava com um custo absurdo, Aí a gente não estava conseguindo mais processar os dados nessa época, a luz da local web baixava assim e falava ah, andré, ligou a máquina eu lembro, né em meio ao convite de sair da local web, o processamento absurdo que a gente tinha com um custo que não era compatível com o que eu tinha de dinheiro na startup. O fundador do BuscaPel Romero me chamou e falou qual que é a solução? Está muito caro esse negócio e a gente está no meio da escalada ainda. Daí eu fui atrás as soluções pra processar o volume de dados que eu já tinha na época era Oracle Exadata, era IBM, custava tipo 7, 10 milhões. Aí eu falava cara.

Speaker 4:

A solução custa o triplo do que a startup. Do valuation da startup é impossível contratar um negócio desses. Daí ele chegou, me chamou lá e falou assim ó negócio é o seguinte você tem que dar um jeito nisso. Aí Temos duas opções. Primeira opção fecha a startup o dia que tiver uma tecnologia compatível com o custo, porque o negócio é um negócio de escala. A gente abre de novo. E aí a gente faz Segunda opção volta pra Curitiba, você tem 30 dias pra fazer alguma coisa.

Speaker 3:

Eu falei beleza claro que você pegou essa opção peguei e voltei pra Curitiba.

Speaker 4:

Falei pra galera. O negócio é o seguinte precisamos desenvolver uma arquitetura pra processar esse volume de dados. Temos 30 dias ligou pra. NASA né se não fudeu, cada um vai procurar seu emprego e vão voltar para a realidade. E aí a gente conseguiu fazer uma arquitetura, uma arquitetura usando conceitos de sólido e outras coisas.

Speaker 3:

Você fez uma reengenharia no software para ele reduzir o processamento e o seu consumo de recursos.

Speaker 4:

É, e aí a gente conseguiu fazer essa arquitetura e no meio desse caminho chegou a Amazon para o Brasil. Porque a minha latência? eu tinha 35 milissegundos para receber os dados do usuário, processar, consultar os algoritmos, as recomendações montar o HTML e cuspir de fora, Montar o HTML e devolver o request para imprimir uma vitrine no site. Não tinha como botar nos Estados Unidos no cloud, Tinha que ser Latência Brasil, Porque Latência não ia ser. E aí então?

Speaker 2:

a Amazon veio para o Brasil.

Speaker 4:

A AWS Salvando a parada. Falei cara libera um trial aí pra mim. Isso era uma sexta-feira libera pra mim libera um trial, pra mim gratuito.

Speaker 3:

Vou precisar de 10 pentaflops. Não foi gratuito, mas olha só, eu falei.

Speaker 4:

Libera uma conta pra mim sem limite de quantidade de instâncias, nada. E aí eu vou testar isso. Era uma sexta-feira, eu me lembro bem ainda, de repente era três da tarde, liberaram, era nove da noite. Me liga o gerente de contas da AWS e falou assim cara, o que você tá fazendo aí?

Speaker 1:

Porra, é essa, né O cara.

Speaker 4:

você ligou tudo aqui duas vezes, você já subiu não sei quantas instâncias O que você tá fazendo aí dentro. Falei não. Não, já tô testando, Tô só começando.

Speaker 3:

Calma, Se você explicasse direitinho a Amazon tinha comprado isso.

Speaker 4:

Aí era, acho que era tipo sei lá meia-noite Ele pegou e me mandou uma mensagem de novo. Ele falou cara vocês ainda tão subindo, coisa. Aí Eu falei é tamo subindo tamo subindo. Ele falou mas o que você tá fazendo? Eu falei não, eu já tô migrando tudo, Tô migrando tudo. Então, assim, eu peguei uma conta de teste e comecei a fazer a migração. Já foi produção, E aí o que acontece Passamos, porque era só um cluster que eu tinha.

Speaker 3:

Até porque um comentário aqui o teste que fazia sentido pra você era a produção. Não tinha.

Speaker 4:

Porque não dava pra ter outra De novo?

Speaker 2:

não tinha plano B.

Speaker 4:

Não dá pra simular a parada.

Speaker 3:

Você bota tudo lá e vê se aguenta ou se não bota. Entendeu, É isso aí.

Speaker 4:

E aí o que acontece? Só um cluster que eu tinha de Cassandra, que eu usava na época, eram 10, nós 1 tera em cada anão. Só que assim como é que eu migro 1 tera pela internet em 2012 sem conexão dedicada, então assim a gente fez uma migração de 72 horas tu tava usando o que pra se conectar nessa época.

Speaker 3:

Era, sei lá, era o que era Velux nessa época. Tinha um link era DSL para se conectar nessa época. Era, sei lá, era o que Era Velux nessa época, o que tinha.

Speaker 4:

Tinha um link, lembra Era DSL, tipo um mega de link, só que a gente entrava por VDI nos servidores e aí do servidor transferia para o outro servidor pela internet. Então eu usava a conexão dos data centers aí pela internet, Mas assim foram 72 horas de migração. A gente no escritório só saía pra ir no banheiro pra comer E aí na terça-feira vira o DNS, quando começou a escalar volume, o negócio não parava em pé Na AWS, na AWS. E aí a solução da AWS é pôr em mais volume, o negócio não parava em pé na AWS, na AWS.

Speaker 4:

E aí a solução da AWS é pôr em mais instâncias. Eu falava não, não posso aí não vai valer a pena. O problema não é esse, porque eu tinha calculado as instâncias, tinha que dar e eles falavam não, essa instância aqui era M1 LARGE, lembro ainda. Ela tinha que dar 100 megabits lá de rede e chegava a 60. Falavam não, essa instância aqui era M1 LARD, lembro ainda. Ela tinha que dar 100 megabits lá de rede e chegava a 60, chapava o negócio e começava a cair.

Speaker 3:

É o clássico né, vamos ser honestos, isso acontece em qualquer um que está né Sempre o cara diz a essência não chega.

Speaker 4:

Não, e aí só que a AWS é muito fiel ao que ela fala.

Speaker 4:

Ela é honesta. O que acontece é que tava chapando por algum motivo e eles diziam aí veio um indiano, ficou uma semana comigo lá e não o problema é de vocês, tal nisso que daí eu peguei, fiz isso, foi assim o último dia que eu aceitava ficar na AWS. Depois eu ia voltar tudo e ia desistir. Fiz um TCP dump, lá botei um monte de ferramenta lá na rede pra provar pra AWS que o problema era lá e não na minha infraestrutura. E aí mandei e-mail de madrugada. Falei ó, eu acho que a AWS veio pro Brasil pra passar vergonha porque eu tô decepcionado. Aí os caras acho que era umas 5 da manhã mandaram um e-mail com uma imagem de uma instância, uma imagem nova, porque acharam um bug numa placa de rede da Citrix Tá vendo Caralho Num driver lá. E aí mandaram essa imagem com a correção do bug. Aí botei rodou, perfeito. Aí virei o DNS mesmo e comecei a trabalhar na Amazon. Então eu posso dizer que eu achei um bug na Amazon.

Speaker 1:

Aí, você mandou o DNS eu avisei É viu. Eu estava.

Speaker 3:

A camiseta do.

Speaker 2:

Diogo, né, É, eu estou discutindo. Eu estou apenas explicando o que eu estou fazendo.

Speaker 3:

Cara caramba, imagina os caras chegando no Brasil, a recepção que os caras tem, o Jeff Bezos devia estar na discussão, lá Vocês falaram, só tinha índio lá. Olha o que esse cara Tá fazendo ali, já consumindo o recurso todo deslagado.

Speaker 4:

Derrubando a rede, achando bug na Citrix É mas eu lembro assim A gente foi fazendo otimizações Absurdas e usando tudo que a Amazon tinha de recurso de automação. Então auto-scaling usava spot Cara, assim tinha uma automação absurda. Pra você ter uma ideia, chegou um momento lá que a gente pegava instâncias. Tinha uma instância lá que era ter um micro. Ela tinha um burst de processamento maior que a LARD por 30 segundos no minuto. Depois ela ficava muito pequena, que era o tamanho dela, só que ela custava uma fração de qualquer outra instância. O que a gente fazia Subia sei lá mil instâncias, dava aquele burst de processamento, baixava, botava o pico lá e voltava, matava, subia mais mil, então assim fazia um monte de O time. Lá fazia muita automação, muita coisa bacana.

Speaker 3:

Assim Usava tudo que tinha. Eu acho mais, deve ser muito mais Do lado da. Os caras não estão entendendo nada que está acontecendo. É uma loucura O que esses caras estão fazendo. Velho Consumia voltava Caramba.

Speaker 4:

E aí eu lembro, na época a gente tava processando um milhão, um milhão e pouco de um bilhão desculpa de pay-to-views, mês de transações com mil reais por mês de infraestrutura na água aí você voltou lá e problema resolvido, voltou surfando bonito caramba sensacional eu fui um dos top 10 clientes da AWS no Brasil. Um bom tempo sensacional. Eu fui um dos top 10 clientes da AWS no Brasil um bom tempo sensacional. Que história bacana.

Speaker 1:

Muita coisa, muito desafio a gente tinha que falar da cerveja.

Speaker 2:

Eu já entendo porque que eu ia fazer cerveja, tanto desafio tanto no limite agora ou nunca, tanta cerveja que você ia tomar depois pro zap hour, tanto desafio tanto às vezes no limite ali da Agora ou nunca. Você vai falar vou ter que montar uma cervejaria, porque tanta cerveja que você ia tomar depois para o Zap Hour né cara Conta para a gente, como é que você chegou aí a montar a cervejaria cara Conta para a gente um pouco mais da Startup Brewer, né Bom, só rapidinho.

Speaker 4:

Então Fiquei no Buscapé né Me tornei execut 2014. Vim pra São Paulo e aí apareceu uma oportunidade no Itaú. Acabei indo pro Itaú, lá construí todo o cloud privado.

Speaker 2:

Fiz parte do saiu ali da parte de e-commerce pra ir pro financeiro e aí foi engraçado, porque Itaú contratar uma pessoa superintendente sem formação universitária.

Speaker 4:

Isso é, era um negócio disruptivo pra caramba. Até pra hoje em dia contratar uma pessoa, um superintendente?

Speaker 2:

sem formação universitária. Isso era desruptivo pra caramba até pra hoje em dia hoje já tá superado isso aí lá.

Speaker 4:

Mas assim foram muitos desafios e em 2017 2016 eu comecei pra me desestressar. Sempre tinha amigos que faziam cerveja de TI normal. Sempre gostei faziam cerveja, né De TI normal, sempre gostei muito de cerveja. Em 2016, resolvi fazer cerveja em casa. Aí chamei um amigo que hoje está no Canadá inclusive para me ensinar a fazer cerveja em casa. Ele levou as panelinhas lá. A gente fez em casa, contaminou, fiquei com o pé da vida. Aí comecei a estudar porque contaminava. A cerveja é a maior rola disso. Aí descobri que é a qualidade de equipamento, de processo e tudo mais. Aí comprei um monte de equipamento. Gastei uma fortuna na varanda do apartamento, aí já saí de 10 litros da panelinha pra 50, caldeirão, caldeirão.

Speaker 3:

Só que era tudo automatizado na varanda, de casa caramba, e aí eu fazia às vezes viagens pros Estados Unidos.

Speaker 4:

Todo mundo trazia eletrônico. Eu trazia equipamento, coisa de aço box pra cervejaria e aí comecei a fazer cerveja em casa. Um amigo meu da época do Buscar Pé, que fazia cerveja há muito tempo viu no Facebook uma vez que eu publiquei, falou cara, o que você tá fazendo, posso ir aí ver teu equipamento? Aí ele foi lá em casa, daí ele falou putz, eu vou comprar tudo igual, vou comprar tudo igual que você tem. Daí comprou, começamos a fazer todo sábado eu fazia cerveja na minha casa, no outro sábado eu fazia na casa dele.

Speaker 3:

Então a gente fazia 50 litros por semana. Mas vem cá, tu já tava com um fermentador de inox, pelo teu jeito já tava tudo redondinho lá Já.

Speaker 2:

O negócio deu errado ali.

Speaker 1:

né É cara, ele vai A pergunta é já tava alcoólatra 50 litros por semana?

Speaker 2:

Tem que chamar os amigos, né cara.

Speaker 3:

Quem é ouvinte aqui sabe que eu tinha cervejaria né, e agora, quando ele mostrou a foto da dele, eu falei assim então eu tinha uma baby cervejaria, eu tinha uma microscopic cervejaria.

Speaker 4:

E aí começamos a fazer cerveja em casa. Começou a cerveja muito boa. Esse meu amigo é muito metódico E eu também gosto muito disso.

Speaker 3:

Estava com um pio.

Speaker 4:

Sim, a gente começou a fazer vitibir, que é uma receita que eu tinha que era muito boa, e eu fazia uma vitibir com um fermento totalmente diferente, com coisas bem aleatórias, e ficava muito bom. Jogava lá e E aí ele fazia todos os. Ele realmente é um crânio.

Speaker 2:

Mestre, cervejeiro mesmo.

Speaker 4:

Eu era metido, só Ele.

Speaker 3:

realmente é o cara que entende de cerveja É porque você é um cara de repetir Para você a regra é para os amadores Como é que eu faço diferente, exatamente E aí a gente começou a fazer cerveja em casa.

Speaker 4:

Primeiro 50 litros por semana, só que os amigos começaram a gostar muito 50 litros já não dava. E a demanda não dava nem para a gente beber. Aí começamos a fazer 100 por semana Na varanda de apartamento, fazendo 100 litros por semana no sábado.

Speaker 3:

Aí você já tinha um problema de envase, que você já começava a botar isso pra algum lugar.

Speaker 4:

Não, a gente invasava em casa.

Speaker 3:

Era assim a gente produzia no sábado 100 litros e depois invasava também no sábado Você jogava pra garrafa Garrafa E aí você fazia a carbonatação na garrafa.

Speaker 4:

Não Aí, eu inventei um jeito de carbonatar no tanque com uma bomba.

Speaker 3:

Muito bom.

Speaker 4:

Eu comprei um negócio nos Estados Unidos que era de carbonatação, era uma pedra sinterizada lá. E aí eu fiz um esquema com uma bombinha que circulava, a cerveja no tanque e passava nesse carbonatador. Então em 20 minutos. O tanque estava carbonatado E aí já fazia em vase tudo por conta da pressão, tudo em casa, sensacional.

Speaker 1:

A gente já tinha a cervejaria top no barulho de casa.

Speaker 3:

Isso é um baita desafio. Os meus tanques eu comprimia o tanque e carbonatava com a fermentação.

Speaker 4:

Então já saía, carbonatava com a fermentação, então já saía carbonatado.

Speaker 3:

É que daí você acaba tendo off-flavors. Ali Eu podia ter off-flavors, mas aí eu tinha todo um esqueminha que eu fazia pra Não vamos entrar nessa maluquice agora. Mas tinha um esqueminha que eu fazia pra não dar isso E funcionava, dava legal.

Speaker 4:

Bom, mas resumo da história A gente conseguia fazer mais ou menos 180 garrafas de cerve E distribuía para os nossos amigos E mesmo assim a gente não atendia a demanda. Então a gente começou a limitar Cada produção é seis garrafas por pessoa. Às vezes dava briga E aí um belo dia isso já final de 2017, meio de 2017, mais ou menos julho eu chamei um amigo meu, porque daí todos os amigos falavam assim o dia que isso aí virar um business, eu quero ser teu sócio.

Speaker 3:

Pô, vamos chamar esses caras agora Tem muita gente falando isso Esses caras gostando da cerveja.

Speaker 2:

Foi cevando a galera, dando cerveja, literalmente cevando. Literalmente cevando.

Speaker 4:

Aí eu peguei o mais empolgado dos amigos e falei chamei um dia ele pra um almoço. Aí falei negócio, é o seguinte os amigos falando bem de cerveja é uma coisa, o mercado é outra. Eu quero testar a cerveja no mercado de forma profissional e preciso de dinheiro. Daí ele falou não, beleza, vou ser teu sócio, quanto você precisa. Eu falei não, você não vai ser meu sócio, eu preciso testar o mercado. Preciso de 350 mil reais. Esses 350 mil reais, é assim. Vou fazer a cerveja. Se ela ficar boa, se vender, eu te devolvo o dinheiro. Se não ficar boa, a gente vai ter que beber e eu não te devo nada. Ele falou beleza, aí botou o dinheiro. Fomos pro Rio Grande do Sul, achamos uma cervejaria lá e aí chegamos lá pra produzir 2.500 litros de cerveja pra um teste. Aí botou o dinheiro. Fomos pro Rio Grande do Sul, achamos uma cervejaria lá e aí chegamos lá pra produzir 2.500 litros de cerveja pra um teste. Saímos de lá com um contrato assinado de 20 mil litros. Meu Deus.

Speaker 2:

Deu certo pra caramba o negócio.

Speaker 3:

Eu vou criar um termo, eu vou dizer que eu franquei o cara Assim, se tu chegava velho, você entra, se der certo se deu bem, se não perdemos dois. Isso é o Frank. quem é o cara?

Speaker 2:

Peguei Frank, quem é?

Speaker 3:

o cara.

Speaker 4:

Porque eu sempre tinha uma lógica que eu não gosto mais de falar ela porque já sofri muito com ela, que é assim, já que vai doer, vamos fazer doer o máximo possível tudo de uma vez, só porque depois Se o remédio é ruim vão tomar de uma vez. É isso aí. É isso É que é ruim, né, porque não é muito fácil depois, mas assim produzimos os 20 mil litros. Daí a gente fez um lançamento no IAP aqui em São Paulo. O lançamento era O dono do IAP falou assim não traz duas caixas de cada rótulo e um barril. E é O lançamento, é isso. Eu falei não, você não conhece meus amigos, você não conhece meus amigos.

Speaker 4:

A galera bebe e bebe. Não, você tá iludido. Todo mundo que lança uma cerveja no mercado fica iludido, que vai vender muito porque os amigos compram e depois não é assim. Eu falei ó, assim vamos fazer o seguinte deixa eu trazer a quantidade que eu acho que eu preciso e se não vender, eu levo de volta consegui nada, não precisa me pagar nada.

Speaker 4:

Ele falou ah, então beleza, aí beleza. Esqueceu de dizer. E aí é engraçado porque a noite, pra você ter uma ideia, o lançamento foi dia 6 de novembro de 2017, o lançamento do EAP. Uma semana antes eu não tinha nem CNPJ pra produzir as cervejas. Eu consegui convencer todos os fornecedores que eu ia arrumar um CNPJ pra emitir a nota um dia comprei tudo na física e aí o lançamento era sábado.

Speaker 4:

O CNPJ saiu na segunda-feira. Na segunda-feira a gente mandou imprimir os rótulos que na época, como eu ainda tinha saído o CNPJ, eu não tinha ainda o código de barra.

Speaker 3:

Não tinha nada, só Eu não tinha o número do mapa não tinha nada Mapa. Isso. Então Eu tirei o mapa antes. imagina o rolê que foi. É difícil pra caramba.

Speaker 4:

É que o mapa daí foi da cervejaria que produziu Daí, não tinha data de validade, não tinha nada. Então, assim a gente fez um rótulo que permitiu que escrevesse à mão algumas coisas tipo data de validade, mas mapa, essas coisas já estavam tudo ali E aí a gente foi de carro pra Bento Gonçalves, 1.200 quilômetros, buscar a cerveja que a gente ia vender no sábado Caraca. Com qual carro? Só por curiosidade, na época, como eu tinha uma X3 na época, só que eu vendi troquei por um Up porque eu tava investindo na fábrica.

Speaker 2:

Um Up. O Gomes quase derrubou o microfone.

Speaker 1:

Se não um Up aqui, eu já me É que eu pedi.

Speaker 4:

Nessa época, novembro de 2017, eu já tinha pedido demissão do Itaú. Então eu falei cara, vou reduzir todos os meus custos possíveis. Então troquei por um Up E o meu amigo tinha uma, um mini SUV desses aí. Aí a gente foi com os dois carros, viemos com os carros até o teto assim, de cerveja.

Speaker 3:

Só um comentário Eu preciso comentar sobre isso É o seguinte eu tinha um Kicks na época que eu tocava cervejaria.

Speaker 4:

Então ele tinha um Kicks.

Speaker 3:

Eu já carreguei 12 barris de 50 dentro de um Kicks de forma inexplicável. O que acontece com um Kicks, quando você bota 12? Que assim, ah, cabem os barris, cabe. Aí eu b e falei vai dar certo, quando você coloca ele cheio, o carro vai lá pro chão e daí você sai matando formiga no caminho.

Speaker 4:

Então daí a gente trouxe 66 caixas, A gente trouxe 66 caixas de garrafa e 8 barris de chope de 30 litros nos dois carros. Bom, resumo da história O up é pequenininho.

Speaker 1:

Não cabe muita coisa.

Speaker 4:

Os rótulos ficaram E olha só, eu fiz tudo na promessa. Né O dono do bar queria a nota fiscal da cerveja. Eu falei não, não, eu vou te dar um dia, fica tranquilo, tá chegando.

Speaker 3:

No dia do lançamento. Você vai ter E pera aí quem tava dirigindo o que que você era. Você vai se fuder em algum momento. Vai ser legal. Você vai ter uma história boa pra contar, mas em algum momento Não, e é engraçado porque a gente saiu.

Speaker 4:

Eu lembro a gente foi buscar essa cerveja, então acho que era tipo quarta ou quinta-feira. Saímos do trabalho, Pegamos o carro 1.200 quilômetros pra Bento Gonçalves Pertinho. Carregamos volta dirigindo. Então em dois dias a gente dirigiu 2.400 km caramba pro lançamento. Lançamento sábado. Aí sábado de manhã a gente tava rotulando as cervejas, encaixotando. Eu decidi levar 24 caixas de cerveja rotulou no braço 24 caixas de cerveja levamos pro lançamento e 8 barris aí chegou lá com a cerveja o dono do bar. os caras são doidos, Tá louco.

Speaker 4:

Bom resumo da, história 4 da tarde. Lançamento abriu Era 6 da tarde. Tinha gente até do outro lado da rua E já tinha acabado a cerveja.

Speaker 1:

Nossa, as 24 caixas.

Speaker 4:

Uau. Daí falei cara, o que que nós vamos fazer, O que que nós vamos fazer, Tinha mais 40 caixas lá em casa, Só que sem rótulo. Vamos montar uma operação aqui. Aí, os amigos estavam lá falaram não vamos ajudar aqui, Vamos montar uma operação de rotulagem e encaixotamento no estacionamento na frente do IAP. Nossa cara, tem uns vídeos aqui. Cara, imagina Aí galera E temperaturaando tava quente. Mas é que o pessoal tava comprando pra levar porque quem tava bebendo lá tava bebendo o chope e aí então operação de rotulagem, encaixotamento no estacionamento.

Speaker 4:

A gente levava as caixas. Quando a gente chegava, aquela que tinha levado antes já não tinha acabado. Vendeu as 66 caixas E os oito barris de chope, foi tudo. O dono do EAP fala que nunca tinha visto na vida dele um lançamento desses, no dia do lançamento por conta do bus que gerou, esses meus amigos falaram não, você tem que montar uma fábrica, você tem que montar uma fábrica E essa era a tua receita toda da cerveja.

Speaker 4:

É, tinha a Viti Beer, tinha uma IPA que esse meu amigo tinha feito, era isso. Aí Mandou bala, mandou bala E aí no lançamento, no bar, os meus amigos, não temos que montar a fábrica, vamos montar a fábrica. Falei beleza, vocês querem montar a fábrica? Preciso de 6 milhões e meio para começar. Se organizaram lá e falaram beleza, vambora Já foi. E aí começou, cara Sensacional. Só que daí o que eu fiz, né Pedi demissão do Itaú. Eles falaram não, ninguém vai pagar teu salário. Investimento pra pagar salário de sócio não é investimento, né É despesa. Eu falei beleza, então eu pago meu salário por 12 meses, mas no 13º mês a empresa tem que ter condições de me pagar. É, tem que ter, pô, bora, né Tem que ter. Eles falaram beleza, o problema é teu, é você que vai montar.

Speaker 1:

Você tem 12 meses pra fazer isso, dar certo.

Speaker 3:

Chegou a tua vez agora.

Speaker 4:

Aí o que eu fiz, né 12 meses. Eu tive que construir uma fábrica que eu determinei 3 meses o prazo de construção dessa fábrica. Então teve obra civil lá dentro, tive que comprar equipamento. Daí comprei os fabricantes de equipamento. Falei, cara, eu só fecho o negócio se você me entregar nessa fábrica. Então fiz todo um cronograma de entrega parcial quebrada, mas que eu conseguiria estar com a fábrica funcionando em junho. Isso E licenciada, você tinha que licenciar também. Né Tinha que licenciar, só que só pode licenciar uma fábrica quando ela está pronta.

Speaker 3:

Está pronta porque acho que ela vai me inspecionar.

Speaker 1:

Ele vem inspecionar a produção É tudo documentado.

Speaker 4:

Então, assim eu construí a fábrica em três meses, fazendo gestão de 50 pessoas, entre eletricista pedreiro mec, entre eletricista pedreiro mecânico, tudo com Scrum Kanban.

Speaker 2:

Fazia dele com pedreiro todo dia, dami, com pedreiro, é o que te falaram.

Speaker 4:

Quem já?

Speaker 2:

passou por obra sabe. Eu já ia falar assim você planejou três e fez em seis.

Speaker 3:

Você fez em três O cara tá usando até ágil com pedreiro. O cara piou.

Speaker 4:

Os caras falavam assim cara, esse cara é chato todo dia de manhã ele. Ele mexia o saco, cada um vai fazer quanto tempo vai levar. e botava os post-its lá.

Speaker 2:

Caramba, você realmente fez isso com os pedreiros Nossa cara.

Speaker 4:

Genial do amor de Deus, Não ia engraçado Vamos pedir autorização pra usar a sua imagem pra fazer uma charge na sexta-feira, cara, e aí assim ó, os pedreiros, e tal eram pessoal, tudo de outras cidades ali perto de Itupéva, né, e eu falei ó, vamos fazer o seguinte segundo andar do galpão, aqui a gente vai transformar num dormitório. Vocês vão morar aqui. Ninguém sai daqui enquanto não acabar esse negócio. Caramba velho, porque eu já conheço como que são os pedidos.

Speaker 2:

Terminou com o Ero.

Speaker 4:

O negócio atrasou entendeu Daí, só que assim eu chegava lá sete da manhã e ia embora às vezes meia-noite. Cara Almoçava com eles, levava eles. Tinha uma churrascaria num posto de gasolina ali perto, eu levava eles almoçarem todo dia na churrascaria.

Speaker 3:

Acho que a cara ficava felizão É Não.

Speaker 4:

e a churrascaria era assim, o piso era de cerâmica, assim escorregava de tanta gordura, tanto que a gente apelidou de gordurol o nome do restaurante E aí então consegui em três meses conseguir construir o negócio, só que ao longo desses três meses eu fui aumentando o escopo deles.

Speaker 1:

E aí cada vez tinha que negociar.

Speaker 4:

Tanto que chegou uma semana antes da inauguração que já estava tudo fechado com banda uma, banda de Santa Catarina.

Speaker 4:

Prefeito todo mundo já Tinha feito um puta buzz em cima do lançamento. Eu falava cara, data está fechada, não tem um dia de, não dá para mudar. Então, assim, uma semana antes eu estava com metade da fábrica que os meus sócios chegavam lá e falavam cara, é melhor mudar essa data, você não vai conseguir terminar. Eu falei vou. Aí, cheguei pros pedreiros e falei ó negócio é o seguinte temos uma semana e os caras já não aguentavam mais, já estavam pedindo pra sair, e aí eu falei ó, o negócio é o seguinte eu vou dar mil reais pra cada um se a gente terminar na data. Ah, esses caras não doíram mais. Aí era madrugada, toda madrugada a gente tava trabalhando lá.

Speaker 1:

Você ouviu os pedreiros com martelo às três da manhã.

Speaker 3:

Lanterna no.

Speaker 4:

No dia do lançamento tava lá preparando banda, preparando tudo pro evento. Ainda tinha pedreiro arrumando coisa, detalhezinho, então assim o negócio foi loucura. Depois a gente conseguiu montar a fábrica, né Aí licença do mapa. Às vezes tem fábrica que leva um ano pra tirar licença do Ministério da Agricultura. Eu tirei em um mês. Uau, o que a gente fez, dei entrada, vou fazer gestão do cara. Aí ligava lá no Ministério da Agricultura Quem que é a pessoa que tá com o meu processo? Ah, é o tal beleza, ligava todo dia lá. O tal tá aí, não, não, nunca o cara tava aí. Eu falei beleza, aí fui um dia você foi lá pegou

Speaker 3:

o cara foi lá sentei numa cadeirinha lá eu fiz a mesma coisa colei no cara, cheguei lá na recepção, cadê o cara.

Speaker 4:

Ah não, não sei nunca, nunca se acha e sabe quem é o cara.

Speaker 3:

Eu falei beleza, vou sentar aqui.

Speaker 4:

Sentei todo mundo saindo para o almoço. Como é que é teu nome? Como é que é teu nome? Até que achei o cara. Eu falei opa, você está com o meu processo, quero saber. Não sei o que dele. Ele falou não, mas eu estou indo almoçar.

Speaker 1:

Eu falei beleza, te já era Duas. dois dias depois o cara mudou o número do celular.

Speaker 3:

Cara, se o cara soubesse, ele ia achar carimbado antes de qualquer coisa.

Speaker 4:

Aí o cara, o que ele fazia, né Ele gerava todas as pendências do meu processo. Ele gerava as pendências Você ia lá e. A gente já estava no site. Olhando assim, chegava a pendênciaonto amigo Ó, já resolvi as pendências, aí tá com você. Daí ele falava não, você não viu, mas eu acabei de te mandar um monte de pendência nova. Eu falei sim, eu tô falando dessa Tá com você. Não, não acredito, Não é possível. Aí cara, eu fiz um inferno na vida desse cara.

Speaker 2:

Imagina ele lembra disso até hoje. Certeza entendeu.

Speaker 4:

E eu ligava pra ele, ligava pra chefe dele e falava assim vocês estão ferrando com o empreendedor brasileiro, estamos tendo prejuízo aqui. não sei o que, não sei o que Puts. Acho que eles nunca vão esquecer de mim lá.

Speaker 3:

Não, não vão.

Speaker 4:

Tem uma foto sua lá.

Speaker 2:

Tem uma foto sua lá Aí conseguimos aí conseguimos toda a documentação, tudo.

Speaker 4:

Acho que era agosto, setembro a gente começou a produzir e final do ano já tava dando faturamento. Já tava produzindo 35 mil litros mensais sensacional, cara caramba.

Speaker 2:

O que que é isso? cara a gente, acho que a gente, Eu acho que a gente conseguiria falar aqui uns 12 horas, eu acho, mas Não dá vontade de engatar em um outro dia Não dá vontade de parar nunca. mas eu tenho que te perguntar né cara, como é que você voltou assim a cervejaria? tá lá, tá rodando, né tá Inclusive a gente Os links no final ele vai deixar os links, mas vai estar todo aqui na descrição do episódio.

Speaker 3:

Quando é que você decidiu discutir o collab da cerveja no pote de café?

Speaker 2:

É pô cara é sensacional. Quando é que você pensou e voltou de novo pro mercado? você tá no BV. Como é que você voltou pro mercado financeiro? Como é que foi isso, essa história, bom?

Speaker 4:

2020, pandemia, né a gente, tava bombando a cervejaria. Tava crescendo 300% ao ano, tava bombando mesmo porque era um modelo. A gente conseguiu criar um modelo que já tinha no mercado, só que estruturado do jeito que a gente fez, com a qualidade que tinha e o preço por conta do volume. Todo mundo queria produzir com a gente eles estavam se ganando total a gente chegou. Teve épocas que a gente produzia para 25 cervejarias.

Speaker 3:

Cigana é quando você produz para outras marcas, bota os brands lá.

Speaker 4:

E a nossa marca, que era a Unicorn, na época que era Assim, estava em todos os bares de São Paulo. A gente estava muito bem Estava bombando assim Tanto que a gente não conseguia nem dar foco pra entrar no varejo que a gente não atendia a demanda construiu uma logística própria, porque as logísticas não atendiam o volume que a gente tinha.

Speaker 4:

Putz, o negócio foi só. Eu só ligava pros meus sócios cada uma vez por mês cara, preciso de mais um milhão, preciso de mais um milhão e meio. Então o negócio foi realmente crescendo e aí o o que acontece Quando estourou a pandemia, o faturamento nosso estava X. A gente estava aí chegando num break-even e de repente estourou a pandemia, o faturamento foi a zero Porque os bares todo fechou.

Speaker 2:

todo mundo estava para baixo.

Speaker 4:

E aí eu fiquei um mês em depressão em casa. Aí falei cara, acho que eu tive uma ideia. Daí chamei os sócios, falei ó negócio é o seguinte meu plano pra gente sair dessa. A gente tinha uma marca chamada UX Brew que era User Experience, e eram cervejas malucas, assim que a gente fazia com ingredientes muito loucos cerveja de quiabo, sei lá, é e aí, e o design dos rótulos era um negócio muito legal, assim. Tinha toda uma história que a gente criava e a gente montou um processo na fábrica que em 30 dias a gente idealizava uma receita. No caso, normalmente eu escolhia qual era a mistura mirabolante que a gente ia fazer. O André Kunrad, que era o meu sócio mestre cervejeiro, transformava isso em realidade com uma receita. Então a gente pegava em 30 dias e idealizava um rótulo novo, uma cerveja fazia a receita, comprava os insumos e aqui não tinha teste, teste, era produção. Então se desse errado, era 2 mil litros de cerveja no lixo.

Speaker 4:

Já era, não tem, e aí era um prejuízo de 50, 60 mil.

Speaker 3:

Você só sabe como é que vai ficar depois que está pronto. E depois que está pronto, leva um tempinho de produção Não é amanhã.

Speaker 4:

E no começo da fábrica às vezes as cervejas não ficavam boas. Eu abria o tanque no ralo de 8 mil litros.

Speaker 2:

Só as pessoas ficavam loucas Eu imagino Cara a cerveja tá boa.

Speaker 3:

Não não tá tão boa.

Speaker 2:

Ficou muito. isso Porque?

Speaker 3:

é o seguinte é um compromisso com a qualidade. Você pegou, tem uma flavor, tem um negócio cara. lixo Como assim.

Speaker 4:

lixo Não, mas dá pra beber Como assim Lixo Não, mas dá pra beber O que eu vendo não é o que dá pra beber, é isso aí. Então esse modelo em 30 dias a gente idealizava a receita, fazia, comprava os insumos, produzia, fazia todo o rótulo, o marketing e tava no mercado em 30 dias Entregue no Brasil inteiro. Então assim era um processo muito usando, muito aqui, gestão de projeto, mesmo waterfall pra fazer cerveja. E aí eu falei cara, a solução pra sair dessa é pegar. E aí os lançamentos dessas cervejas malucas, eles davam um buzz muito grande no mercado. Falei, cara, nós vamos fazer o seguinte vamos reduzir o volume de produção pra mil litros, que era o mínimo que eu conseguia fazer. Vamos fazer pequenos lotes, muita variedade, porque o lançamento ele vende. Então eu não podia fazer um volume muito grande, porque senão ia ficar em estoque.

Speaker 4:

Então a gente fazia lançamentos aquele público queria experimentar aquela coisa diferente e morria ali e aí a proposta pra eles, pra pandemia foi assim nós vamos pegar, vamos pegar as sommeliers que a gente tem, vamos fazer live, vamos pegar a somelete que a gente tem, vamos fazer live de lançamento, pandemia. Né vamos chamar convidados, vamos misturar tecnologia e assuntos aqui com os rótulos, tanto que o primeiro, o primeiro rótulo que a gente lançou na pandemia foi Double Quarantine, o nome dele.

Speaker 2:

Muito bom, double Quarantine é um bom nome e fez muito sucesso. a gente fez a Double Quarantine o nome dele. Muito bom, double Quarantine é um bom nome.

Speaker 4:

E fez muito sucesso. A gente fez a Double Quarantine 1.0, 2.0, 2.5, 3, 4.

Speaker 3:

A gente também achou que ia ser só um ano de pandemia.

Speaker 4:

Não, e aí o que acontece. Esse Double Quarantine. Eu falei cara, nós vamos fazer Pandemia, não tem recurso, né As cervejarias estão produzindo álcool em gel pra ajudar na pandemia. Não tem, é exato. A cadeia produtiva não tem mais insumos pra vender. Não tinha mais lata, não tinha rótulo, não tinha nada. Era difícil comprar insumos. Então nós vamos usar o que a gente tem dentro da fábrica, os ingredientes que a gente tem na fábrica. o rótulo vai ser da impressora térmica que a gente imprime a etiqueta das caixas da logística. A gente vai usar de rótulo aquilo. Então vai ser roots. O negócio E puta ficou deu um sucesso absurdo.

Speaker 2:

Aí o pessoal saiu da questão.

Speaker 4:

E aí a proposta é nós vamos produzir cerveja num volume que a gente nunca produziu antes E vamos ver o que dá. E o sócio falou cara, assim vai gastar mais dinheiro. A gente já tá ferrado, vamos fazer, começamos a fazer Os caras ligaram pro psiquiatra e falaram assim ó fica de plantão.

Speaker 2:

E nós vamos internar. Pode ser que a gente precise internar esse cara dessa

Speaker 4:

vez.

Speaker 4:

Tem um cara que gosta de viver no limite, é. E o que aconteceu Isso foi em maio. Em junho a gente começou essa história. Em julho a gente bateu o recorde de produção e de faturamento E aí começou a crescer. E lives, fiz uma live, uma vez, de criptomoedas. O rótulo da cerveja era CryptoHops, o nome Tinha easter eggs de logos, de todas as criptomoedas. Aí chamei um especialista de Bitcoin, de blockchain, pra falar na live. Puta, foi muito legal. Que bacana cara. Então eu ficava inventando essas coisas. Um dia achei vocês conhecem o Linux Tips, ele tem um podcast também, faz live e tal de tecnologia. Basicamente ele era um cara de Linux, tem bastante seguidor, ele mora na Holanda e a gente começou a exportar a cerveja pra Holanda.

Speaker 4:

Um dia eu mandei um lote de cerveja lá pra ele. Um monte de coisa chegou na casa dele lá e ele fez uma live com a cerveja e aí eu fiz uma cerveja chamada Python Hops pra ele então assim, cara, a gente começou a inventar um monte de coisas e começou a dar muito hype e começou a dar certo. Então saímos do buraco. Você criou um nicho. Você criou um nicho E aí tava indo bem. a gente criou um buraco financeiro nos primeiros meses ali, porque a gente não tinha mais capital de giro.

Speaker 4:

Mas o que já não te assustava, porque você sabe que Exato a gente estava trabalhando, alavancado a gente estava trabalhando alavancado, estava dando para respirar, só que chegou no final de 2020, a segunda onda da pandemia veio, e aí a gente não tinha mais de onde tirar dinheiro. E aí foi um problema. E aí eu sempre tinha por conta do meu histórico de tecnologia. Volta e meia me ligavam headhunters me oferecendo oportunidades.

Speaker 4:

E aí eu cheguei pro meu sócio e falei cara, já cortei todos os custos da fábrica, não tem mais onde otimizar. O maior custo agora sou eu. Eu vou me demitir e nós vamos tocar a fábrica remoto. Vai ter um SEO virtual. Aí, porque eu não vou mais tocar esse negócio, porque a gente precisa economizar custo.

Speaker 4:

E aí, junto com isso, eu recebi uma proposta pra conversar com o pessoal do BV lá. E aí gostei e isso foi em novembro 2020, dia 7 de dezembro de 2020, comecei no BV. Fiz um acordo lá que eu ia tocar a cervejaria, ainda part-time, por uns meses até eu conseguir estabilizar.

Speaker 4:

E aí fui atrás de uma empresa de um outro grupo de cerveja, pra fazer uma fusão, pra passar a operação pra eles, e aí a gente conseguiu fazer. esse grupo é a CBCA, né Hoje, agora essa fábrica e os sócios, todos da startup fazem parte do grupo CBCA. A gente é acionista lá, que bacana cara. Então foi assim que eu acabei caindo no BV.

Speaker 2:

Ai cara, se demitindo da própria cervejaria. Você voltou para o mercado financeiro e voltou para o BV e a metade TI, cara sim sinceramente, E é o cara que não para né. Qualquer um vai ligar para o PD e falar eu estou com uma ideia aqui para a gente abrir uma construtora Muitas vezes na vida. Eu conheço um cara, sinceramente, com a história tão fascinante, com tanta história para contar, igual você, andré Tipo. Assim acho que eu ficaria aqui o resto do dia a gente ia ter assunto pra conversar.

Speaker 3:

A história não falta Cara, mas infelizmente Mas não é o flow, galera, não é o flow.

Speaker 2:

Não é o flow ainda. Não é o flow ainda.

Speaker 3:

Mas haverão oportunidades, com certeza.

Speaker 2:

Vamos ter que gravar outro. Continuar a segunda versão Será um prazer. Foi muito bacana Porque?

Speaker 3:

cada assunto aqui tem tanto pra tirar de cada assunto que assim não é apenas sobre a sua história. É realmente inspiração, perspectiva, a forma de você encarar as coisas e cara a tensão de onde é que você termina a história Exato.

Speaker 2:

eu tava sempre em agora, em agora, em agora, Vai dar certo no vácuo. Vai dar certo no vácuo. Que deu certo deu, Eu queria saber como né. Que deu, certo deu, Eu queria saber como né. Aí que é o X.

Speaker 3:

Deu, certo, tá vivo, cara O cara. Tá vivo, o cara quer saber o que houve agora Exato, é isso aí.

Speaker 2:

Mas chegamos naquele momento né, mr Anderson.

Speaker 3:

Terminamos sempre com considerações finais do nosso convidado. A gente deixa o microfone à vontade. Se fazer jabá enfim deixar mensagem esperacional co enfim.

Speaker 2:

Deixar mensagem inspiracional cobrar quem tá te devendo, fica bom tá contigo no microfone, link, se quiser.

Speaker 4:

cara. eu acho que a mensagem que fica da minha experiência é nunca desista quando você tem um sonho. se você pensar muito bem, se você não desistir, se você acredita, acredita em você, não no que os outros vão te falar, vai atrás que vai dar certo. Claro que tudo tem a ver com o quanto de risco você quer assumir na tua vida, o quanto de percalços você quer ter e o quanto você está disposto, porque depois que você começou você não pode parar. Desistir na metade é a pior opção. Então eu diria que Desistir na metade é a pior opção. Então eu diria que acho que não desistir é um bom conselho quando você tem um objetivo. Eu sempre me inspirei muito nos grandes líderes E todos eles têm histórias muito difíceis de muita persistência, né? Então acho que tem muita gente que fala aí, os coaches da vida, aí né, que falam a persistência ganha sempre do talento, né? E é isso. Tá aí um exemplo, tá aí um ótimo exemplo.

Speaker 4:

Então, realmente, pra mim, mim, a persistência é a palavra e a segunda é o mundo vai se dar bem no futuro. na verdade, agora, agora é o futuro, mas quanto mais o tempo passa, mais importante é as pessoas aprenderem a aprender, então ninguém mais é especialista numa coisa, só as tecnologias estão mudando muito rápido. importante é as pessoas aprenderem a aprender? Então ninguém mais é especialista numa coisa, só as tecnologias estão mudando muito rápido. Se você não tiver o skill do aprendizado no teu DNA, vai ter problemas futuro. né, porque as profissões, elas vão se transformar muito rápido.

Speaker 2:

Sempre, né, cara. Essa mensagem é profunda, vale uma camiseta inclusive, né Vamos sempre estar dispostos a aprender, a aprender, André. Muitíssimo obrigado, cara. Os links pessoal. Quem quiser conhecer o perfil um pouco mais da história da cervejaria vai estar tudo na descrição aqui do episódio. Clica lá que vale a pena, Sensacional. Agradeço muito por ter compartilhado essa história com a gente, com os nossos ouvintes. É inspirador. Eu tenho certeza que todo mundo que ouviu aqui agora e todo mundo que tem aquele sonho, aquela ideia, sai com a energia renovada de ouvir sua experiência, cara, E parabéns pela sua história de vida. É sensacional, É um prazer.

Speaker 4:

É um prazer. Acho que a experiência tem que ser compartilhada, né Senão não vale pra muita coisa, né Quando a gente tava falando de legado, né Qual o legado que você quer deixar. Sim, verdade, eu acho que é isso, sabe, é poder ensinar as pessoas, ajudar as pessoas com a experiência que eu adquiri na minha vida.

Speaker 2:

Sensacional. Muito bem É isso aí Fica aqui.

Speaker 3:

esse aqui é uma contribuição pra eternizar esse legado. aí Vamos espalhar essa mensagem. André, obrigado pela tua presença E galera, vocês sabem que esse é o primeiro com o André Teremos mais Teremos, mais Vamos ver sua agenda.

Speaker 2:

Obrigado, galera.

Speaker 1:

Valeu.

Speaker 2:

Obrigado, pode. Café da TI, quinta temporada.

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