PODCAFÉ DA TI
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PODCAFÉ DA TI
#202 - Alex Vieira: A tecnologia que está mudando a saúde, descubra como.
Neste episódio do PodCafé da TI, Alex Vieira, CIO e Superintendente de TI, compartilha sua trajetória de mais de 20 anos no setor de saúde. Com uma vasta experiência e reconhecida em telemedicina e inteligência digital, Alex aborda como o monitoramento preventivo de dados tem revolucionado a área médica, trazendo ganhos significativos para os pacientes no que diz respeito à eficiência operacional dos hospitais.
Ele responde a questões sobre os desafios e avanços tecnológicos na saúde, como a implementação de monitoramento de dados pode melhorar o atendimento e reduzir custos, além de explorar as tendências futuras do setor, como a inteligência artificial. Também revela como sua formação em odontologia complementa sua liderança em tecnologia hospitalar.
Participantes:
Alex Vieira - CIO da Hcor
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware
PodCafé da TI é um podcast da onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
Música Muito bem muito bem, muito bem, Pode tá certo, Pode tá certo.
Speaker 3:Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI, Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson, E hoje prepare o seu coração porque a sua TI vai sorrir.
Speaker 2:Vamos que vamos. Aqui é Guilherme Gomes da Acesoft, hoje enfrentando o multiverso das carreiras.
Speaker 1:Diogo Junqueira, CEO da Acesoft, e hoje aqui estamos com o Dr. Alex Vieira. Vou deixar ele mesmo se apresentar.
Speaker 4:Olá, eu sou o Alex, sou o CEO do H-Core e sou dentista também.
Speaker 3:Pô cara, eu fiquei assim impressionado, mas vamos lá né, primeiro para tudo cara, clica, compartilha, segue o canal, vamos lá, por favor, cadê teu joinha, não peraí só pra ganhar teu joinha.
Speaker 1:Dá o joinha, senão a gente não continua O convidado tá esperando, vai dar o horário, se inscreve aí põe o sininho. É isso aí, alex, cara até pros nossos convidados aqui se situarem, né tava ali no back. Você basicamente chegou e falou sou dentista.
Speaker 1:Aí eu olhei assim CIO ou dentista, como me explica, conta pra gente um pouco mais da sua jornada tem que começar por aí vamos tirar o elefante da sala entender um pouco, fala um pouco mais dessa história e como é que você chegou no mundo aí, sua jornada até chegar a C&A. Eu do Agacor.
Speaker 4:Cara, primeiramente muito obrigado aí pelo convite. Né, é um prazer estar aqui com vocês, mas essa história ela é bem bacana porque é uma jornada onde eu estou há 21 anos na área de tecnologia tecnologia em saúde E estou há 21 anos tentando sair da área de tecnologia e não consigo.
Speaker 1:Eu tô há 21 anos tentando sair da área de tecnologia e é algo que Eu tô preso nesse negócio, nesse universo É tipo Stranger Things. Né, Você entra lá, já é, não volta mais.
Speaker 4:Eu entrei e não consigo sair cara. E aí eu falo isso porque vocês vão entender o porquê que eu sou dentista também.
Speaker 3:A gente tá prejudicando o cara, o cara quer sair do ramo E a gente ainda quebrou aqui.
Speaker 1:Ele me pode cair na.
Speaker 3:TI. O mais famoso ainda é em TI.
Speaker 4:E aí o que aconteceu? O meu sonho sempre foi ir pra área de esporte. Sempre Meu sonho era ser jogador de futebol. Então eu tentei durante muitos anos ser jogador de futebol. Então fiz muito teste em um monte de time, em um monte de lugar.
Speaker 1:Você joga bola.
Speaker 4:Bem, então Jogava.
Speaker 2:Hoje não mais, mas joguei no tempo Não tão bem, né Se fosse igual, era futebol. Se fosse igual, era futebol.
Speaker 1:É isso, eu gostava Ele era bom, o suficiente pra fazer o teste É isso Não passei até em alguns, ah tá.
Speaker 4:Eu joguei no Palmeiras, eu joguei dois meses, tu jogou no Palmeiras, joguei dois meses no Palmeiras, pô cara o cara é bom de bola velho.
Speaker 1:Olha só próximo evento que tiver competição em resort, etc. eu vou postar sempre no meu time, Não pode Anotado aqui.
Speaker 3:Mas isso antes, agora eu tô fora de forma, já fora de forma. Já jogou com o CIO. você vai ser o melhor do time fica tranquilo.
Speaker 4:Depois eu fiquei seis meses no São Bernardo. e aí o que que acontecia?
Speaker 3:né Você ficava um tempo e É muito mais difícil, Pior que ainda não. nessa época eu ainda era adolescente.
Speaker 4:E aí o que acontecia? né É muito mais difícil você chegar ao profissional do que você ficar famoso depois que você começou a jogar, né Porque são muito mais pessoas. Você tem lá dentro da base, você tem pelo menos mil moleques jogando pra chegar a 11, pra jogar, virar profissional.
Speaker 3:Então era bem complexo. É pesado, né Bem pesado É difícil.
Speaker 4:E aí eu tava com 16 anos, na época 16 pra 17 anos e aí meu pai chegou e falou assim ó, eu sei que você quer ser jogador de futebol, eu sei que você tem esse sonho, né, Só que a gente tem que pensar num plano B também, né, Você tá já pra se formar aí no terceiro colegial e não conseguiu ainda a se firmar O pai falou assim, não, não quis falar, mas você veio perna de pau entendeu Seu pai foi delicado E Seu pai foi delicado.
Speaker 4:E aí eu pensei falei pô, se não der, certo, eu já tenho outro caminho. E aí eu falei assim meu pai sempre trabalhou na área de mecânica. Então ele trabalhava com mecânica de precisão, com engenharia mecânica, tudo em indústria de construção, de motor de caminhão. E aí ele falou assim ó, vai pra lá. Só que eu acho aí a palavra do meu pai, pelo seu jeito né, você não vai gostar muito de trabalhar no que eu trabalho. Eu acho que é melhor você fazer alguma coisa mais pra área de tecnologia de informática. Isso lá nos anos 2000. Ele falou assim ó, veja, o pessoal lá da empresa de gravatinha, né, naquela época o pessoal de TI usava gravata, né.
Speaker 4:Então, ó, o pessoal de gravatinha de terno, eu acho que você vai gostar mais. Mas eu, cabeça dura, falei assim não, eu quero fazer mecânica de precisão igual meu pai. Aí eu fiz o vestibular do Senai. Na época ainda estava no colegial, comecei a fazer o técnico no Senai. Então eu fiz o vestibular. O que aconteceu? Não passei no vestibular de mecânica de precisão, e aí me jogaram coisa. Eu já não queria ir pra TI Aí me jogaram pra TI.
Speaker 3:É, eu não tenho o que fazer.
Speaker 4:Aí eu comecei a fazer o curso dentro de tecnologia e tal fui aprendendo, e eu era o pior da sala, cara, porque na época eu não tinha computador em casa. não era uma coisa que eu tinha muita afinidade, eu era o pior da sala Eu não era tão bom, mas eu era esforçado.
Speaker 4:Então eu fui aprendendo ao longo do curso E aí quando chegou no último ano, no último semestre na verdade tinha que fazer o estágio obrigatório E aí eu comecei. meu pai chegou com uma lista de e-mails lá de RH de empresa e eu comecei a mandar um monte depois da meia-noite, lá O teu pai foi cuidando da carreira de cara tá a ponta, cara É empresário não me conta, se é de fazenda, vai ser o
Speaker 4:empresário ali E aí eu comecei a enviar um monte de Peguei Naquela época não era hispânia, você mandava por um monte de e-mail, lá mandei o currículo E aí na o Hospital Sírio-Libanês entrou em contato comigo me chamando lá pra uma vaga de estágio. Aí eu cheguei lá pra fazer a entrevista, fiz a entrevista, acabei passando e fui alocado pra trabalhar na área de tecnologia, pra fazer estágio de TI, pra cuidar do projeto social do hospital. Então o hospital ele tinha uma vertente de filantropia e tinha um projeto que era o projeto Abraça Seu Bairro, que era pra cuidar da comunidade carente da Bela Vista. As pessoas que moravam ali do bairro da Bela Vista, que tinham precisavam de uma formação. Então tinha curso, de tudo quanto é jeito. E aí foi uma coisa que pra mim foi muito bom no início, porque, por mais que eu entrei pra trabalhar com suporte e manutenção de computadores, eu trabalhava num segmento que era dentro do hospital, só que atendendo pessoas que não estavam lá por causa de tecnologia. Então era um meio que talvez não fosse.
Speaker 4:Eu comecei a me adaptar porque não era só TI tinha outras coisas também e aí, quando eu comecei a me envolver e tal chegou no final do ano, falaram assim pra mim senhor Alex, a gente adorou o seu trabalho, a gente gosta muito de você, mas não tem como te ef. Chegou no final do ano, falaram assim pra mim, disse Alex, a gente adorou o seu trabalho, a gente gosta muito de você, mas não tem como te efetivar aqui no hospital porque acabou o seu contrato e a gente não tem vaga né E você vai finalizar o seu curso técnico. Não tem nem como a gente te renovar o contrato de estágio porque acabou o seu estágio. Aí eu peguei e fiz uma pergunta pra ela na época, pra minha coordenadora. Falei assim tá, mas e se eu entrar na faculdade, se eu entrar na faculdade você renova o meu estágio? Ela falou assim não, aí eu renovo, porque aí eu te contrato num novo contrato. Aí foi o quê.
Speaker 4:Lá, vai, eu tendo que fazer ciência da computação.
Speaker 2:Eu fiz pra ser contratado.
Speaker 4:Aí comecei a fazer ciência da computação. fiz mais um ano de estágio e no final do ano fui efetivado. Aí comecei a trabalhar ainda na parte de infraestrutura, cuidava tudo que era infra de tecnologia. Eu comecei a trabalhar dentro do hospital, voltado pra filantropia. Começou a passar o tempo, eu comecei a perceber dentro do serviço social que faltava os cursos de tecnologia. Então tem muita coisa de TI que vai avançar Isso em 2003. As pessoas vão precisar disso. As pessoas vão precisar aprender, aprender microinformática Exato.
Speaker 1:Microinformática Exato.
Speaker 4:Microinformática, tal. E aí nós criamos dentro do projeto social o curso de TI pra aprender Windows, Word, powerpoint. E aí eu falei assim ah, mas a gente vai precisar contratar professor. Não, já tô aqui eu dou aula, já tô aqui fazendo, né. E aí eu comecei a dar aula. E aí começou bombar, as pessoas começaram a ir atrás. E aí ele falou assim então vamos dar só mais uma turma agora. Vamos fazer segunda, quarta e sexta. Segunda, terça, quarta e quinta e sexta, vamos fazer de sábado. Cara, a gente montou Daqui a pouco. Você só dava aula.
Speaker 2:É, isso foi o que aconteceu.
Speaker 4:Aí eu tive que E aí foi muito bom pra mim isso porque eu tinha acabado de ser efetivado eu era um técnico de sistemas na época pra cuidar da parte de infraestrutura que começou a dar aula, que começou a contratar estagiários pra poder fazer o trabalho que eu fazia. Então eu tive a oportunidade de começar a exercer liderança sem ter cargo de liderança e ainda começando a minha carreira. Que bacana cara, eu cargo de liderança e ainda começando a minha carreira. Que bacana cara. Eu estimo que o período que eu fiquei lá no projeto eu dei aula pra mais ou menos 5 mil a 6 mil pessoas.
Speaker 3:Uau, era muita gente, muita gente, muita gente. Professor.
Speaker 4:Porque era segunda, era manhã, tarde e noite de sábado, era o tempo todo dando aula E aí eu fazendo faculdade e tal. Só que aí eu comecei a olhar e ver que a chance que eu tinha de aumentar minha renda e ganhar mais era se eu saísse da parte de infraestrutura, ali de suporte, e fosse trabalhar com o sistema. Porque eu vi o pessoal que trabalhava com o sistema ganhava mais.
Speaker 1:E pra sistema.
Speaker 4:Aí eu comecei a pensar pô o que que eu posso fazer, né? aí eu comecei a procurar dentro do hospital. Ia no RH direto falou assim o que precisa fazer pra eu trabalhar com o sistema? Ah, não, pra trabalhar com os sistemas você precisa terminar a faculdade. Terminou a faculdade, aí você pode se candidatar numa vaga. Aí eu tá bom, se é assim que tem que fazer eu vou fazer. Finalizei a faculdade. Quando chegou no fim da faculdade, falaram assim ó só que agora você precisa ter uma pós-graduação doação.
Speaker 3:Nossa.
Speaker 4:Caramba, eu preciso ter uma pós-graduação. Aí eu comecei a fazer uma pós-graduação, terminei a faculdade e eu falei assim tá, mas eu vou trabalhar com um projeto e vou. Então, beleza, aí eu comecei a fazer uma pós-graduação em gestão de projetos. Comecei a fazer a pós-graduação em gestão de projetos, acabei gostando bastante, aí consegu migrar pra área de sistemas. Cheguei na área de sistemas, comecei a trabalhar lá e eu sou uma pessoa que começa a olhar algumas oportunidades que talvez não sejam nem oportunidades, sejam apenas loucuras. E aí, quando chegou no meio do ano, em junho de 2008, eu tinha alcançado lá o objetivo finalizava a pós-graduação no final do ano, em dezembro de 2008, e comecei. Fui numa festa, conversando com uns colegas. Tinha um rapaz que estava na África, que eu não conhecia. Comecei a trocar ideia com ele, comecei a bater um papo e ele falou pra mim assim Alex, eu acabei de chegar do Canadá e tal. Eu falei assim me conta um pouco mais disso? naquela época não tinha tanto vídeo no YouTube, você não, não tinha. E a minha família não tinha esse hábito de viajar, nunca tinha andado de avião. Aí ela, o rapaz, pegou e falou pra mim pô, começou a me contar de como foi a história dele.
Speaker 4:A jornada tinha acabado chegando no Canadá, tinha fic fazer um negócio desse. Isso foi num sábado. Num sábado, quando foi na segunda-feira, eu liguei na STB, que é uma agência de Student Travel Group, isso. Liguei lá e falei assim ó, eu queria saber sobre o, o que era que o rapaz tinha feito. Eu nunca nem tinha ouvido falar nessa empresa. Aí liguei assim ó, eu queria fazer um intercâmbio. Ah, mas pra onde você quer ir? Não, eu quero ir pro Canadá, que é onde o cara tinha ido. Eu nem sabia.
Speaker 2:Vamos lá, vamos pra.
Speaker 4:Vancouver. Aí eu perguntei né Não Toronto? Ah, então eu quero ir pra Toronto.
Speaker 2:Foi pra.
Speaker 1:Toronto Frio mesmo entendeu.
Speaker 4:Bem frio, Já que é pra ir. Todo mundo frio pra caralho, entendeu.
Speaker 1:Ele só o primeiro.
Speaker 2:Tipo.
Speaker 1:Toronto.
Speaker 4:Do lado de.
Speaker 2:Nova York é menos 20, é lá mesmo, é uma cidade subterrânea à noite.
Speaker 4:Eu gostei mais do nome de Toronto Foi mais ou menos isso Toronto eu achei mais legal. Aí eu peguei e falei não, eu quero Toronto. Aí eu peguei e comprei. Na segunda-feira eu comprei, E depois eu fui pensar mas como que eu vou, Eu comprei seis meses. Eu comprei pra em jane ir em janeiro, em janeiro, em janeiro, não minto, pra ir em dezembro desse de 2008. Eu falei caramba, como que eu vou agora Vou ter que pedir demissão do emprego, vou ter que avisar lá né.
Speaker 4:Aí foi isso. Aí eu cheguei na minha chefe, falou assim ó, eu vou tá saindocâmbio. Ela falou assim não, você não vai sair daqui, não, né. Eu falei assim, mais uma pessoa que não queria deixar eu sair daqui.
Speaker 4:Eu querendo ir embora e ela não quis deixar porque eu falei assim não, você não vai sair daqui. não, a gente gosta muito do seu trabalho e tal por que que você vai fazer. aconteceu alguma coisa? eu falei assim não. aí eu expliquei pra ela. ela falou assim você compra o negócio. Aí eu falei assim não, minha mãe só acreditou, uma semana antes de eu embarcar, quando eu comprei uma mala, quando eu comprei a mala pra poder ir Entendi. E aí, beleza, você vai mesmo.
Speaker 1:Certeza não é piada, não.
Speaker 2:Ele entrando no avião, a mãe dele tem que ser a mesma porque ele não tá fazendo? uma pegadinha.
Speaker 4:Ele vai vir correndo certeza e aí eu acabei e aí ela pegou e falou assim Alex, vamos fazer o seguinte. Eu vou fazer uma proposta pra você. Você tem uma férias vencida e você tem banco de horas em vez de você ir e ficar lá seis meses. Né a gente quer que você continue trabalhando aqui e eu acho que você vai fazer uma loucura fazendo isso porque você vai voltar. Né, ela era bem conservadora minha chefe é muito meio manzona assim na época. Ela falou assim vamos fazer o seguinte você sai de férias em novembro, você vai pra lá em novembro em vez de em dezembro. Você sai de férias em novembro, dezembro, você pega banco de horas, por mais que falte algumas horas. Você pega banco de horas e em janeiro você antecipa as suas f outro ano E você fica lá três meses ao invés de ficar seis, e você volta e tá empregado E volta pra cá.
Speaker 4:Você vai ter até mais oportunidades aqui dentro do hospital que você vai ter essa experiência. Aí eu pensei e falei assim ah, você tem razão, vou fazer isso. Aí cheguei, chegou no final do ano, fiz esse intercâmbio de três meses e ainda esse intercâmbio foi mais ou menos o que você falou, log, eu não sabia falar inglês.
Speaker 1:Novembro, dezembro.
Speaker 4:Cara era muito frio lá Exato, é subterrânea a cidade O cara sai pra fora e já congela a cara.
Speaker 1:A cidade nessa época só se anda no subterrâneo Não dá pra andar aqui Exatamente.
Speaker 4:E aí, quando eu cheguei lá, eu não sabia falar inglês, nunca tinha viajado de avião, já peguei. a hora que o avião parou eu falei cara, que merda que eu vim fazer aqui. né Aí saí, fui seguindo a manada, né A galera foi andando. eu fui andando pra saber pra onde ia, aí fui saí. a hora que eu saí tava um frio do cacete. Mas eu achava que era um frio do cacete, não tava frio mais ou menos? Aí tinha uma menina que tava parada do meu lado e eu percebi que ela sabia alguma coisa.
Speaker 4:Eu bati o olho e falei Eu perguntei pra ela, falei assim você é brasileira? Ela falou assim não, eu sou brasileira, eu nunca vim primeira vez que tô viajando. Não sei falar inglês, eu sei nada, e a menina era professora de inglês.
Speaker 1:Meu Deus olha que sorte Ela tinha ido lá pra poder fazer um aperfeiçoamento.
Speaker 4:Aí eu falei assim putz, como que faz aqui? Ela falou assim ó, eu nunca vim pra cá, mas eu viajo bastante. Então vamos fazer o seguinte ó, cadê seu endereço, a gente pergunta pro taxista e vê se é perto. a gente até divide o táxi. Aí ela viu, ela falou com o taxista não é próximo. Aí ela desenrolou lá e falou assim eu só fui.
Speaker 3:Entrei no táxi, ela tivesse me sequestrando também.
Speaker 4:Já era. Já era. Aí eu peguei e fui, o cara me deixou na frente da casa que eu ia ficar. Eu fiquei em homestay né Pra ficar em casa de família lá. Aí a hora que eu cheguei o rapaz já tava. O pai da família lá já tava me esperando. Aí eu desci, ele me ajudou a pegar as malas e começou a falar. Eu não sei o que ele falou até hoje, né Porque ele começou a falar comigo e tal. Imagino eu que ele tava me apresentando, a casa que ele tava me mostrando Abria a gaveta e falava tal coisa onde tava as coisas.
Speaker 1:Eu sei isso. Isso fui fazendo a analogia ali.
Speaker 4:Aí, ele pegou, me levou ó. O seu quarto é esse.
Speaker 1:Imagina eu que não falo desse jeito.
Speaker 4:Mas fui lá dormi mais ou menos até uma meio-dia. Aí, a hora que eu acordei, cara, tava um puta sol.
Speaker 1:Eu falei assim ah, canadá é frio caramba o sol do que tá lá fora.
Speaker 4:Sol pra cima, vento pra leste né Só pra cacete, só pra cac fotos. Era um domingo, eu saí pra bater umas fotos. A hora que eu desci a escada ficava no segundo andar do quarto. A hora que eu desci a escada tinha um menino que era o filho, um dos filhos né. Ele tinha sei lá na época, uns nove anos. Eu falei assim, eu pensei assim, pra não falar que eu tô menosprezando, eu vou sair com uma blusinha aqui. Coloquei uma blusa aí. ele olhou pra mim e falou assim Alex né. E falou Ele viu que eu não entendi.
Speaker 4:Ele fez assim, né Você vai morrer entendeu, aí eu peguei e falei assim esse moleque sabe de nada, puta, só essei correndo. Ah, óbvio, A hora que eu voltei correndo, o moleque começou a dar risada na minha cara.
Speaker 2:Falei, filho da mãe, avisei, avisei pra você, seu Deus.
Speaker 4:Coloquei blusa, jaqueta, cara aí fui, e aí comecei a ver No caramba, o que eu vim fazer nesse lugar, cara. Aí o cara chegou pra mim e falou assim ó, tem mais dois estudantes que moram aqui na casa, eles vão te ajudar. Aí ele pegou e falou assim ó, só que um era russo e o outro era equatoriano. Aí eu falei assim ah, o equatoriano, eu vou desenrolar. Aí ele pegou e foi me ajudar. O rapaz já tava lá há mais tempo. ele me ajud metrô aqui, o metrô ali e tal.
Speaker 3:Eu falei assim ah legal.
Speaker 4:Primeiro dia ele foi comigo. Ele falou assim eu tô numa outra escola porque a minha é mais avançada, a sua é iniciante, então é o prédio aqui Aí ele me ajudou. No dia seguinte eu falei assim tô tranquilo, né, já aprendi caminho fácil, moro do lado do metrô. Peguei o metrô, cara, parece que é. Chegou uma moça com o microfone, falou alguma coisa pra mim. Meu segundo dia de canal.
Speaker 1:Entrevista de velho.
Speaker 4:Provavelmente tava ao vivo, não ia ser gravado Aí eu peguei e falei assim Idols Pequenas.
Speaker 2:Era a única coisa que eu sabia falar Pronto, agora, ouvintes.
Speaker 4:Ache esse vídeo.
Speaker 1:Alguém acha? Se eu não ouvir, eu vou achar esse vídeo. Tem que estar no YouTube.
Speaker 2:Dezembro novembro de 2008.
Speaker 4:Cara, provavelmente ia virar um meme esse negócio. Aí. Aí comecei a aprender, comecei a desenrolar lá. Aí tem um monte de história de lá E aí chegou em fevereiro eu voltei. Quando eu voltei eu vim com uma outra cabeça. Lá eu evoluí bastante em muitos aspectos, né tanto o período que eu fiquei sozinho lá, um monte de coisa que eu tive que aprender a me virar, coisas que foram desafiadoras né, obviamente não deu pra aprender 100% inglês, mas eu voltei muito melhor do que eu tava antes Então né Eu consegui Avançar bastante coisa.
Speaker 4:Aí eu consegui também quando eu voltei A dar continuidade, a continuar estudando. Isso. Então foi muito importante pra mim Esse período, né Profissionalmente falando, e aí quando eu Eu retornei, voltei pro trabalho, logo que eu voltei teve Uma oportunidade de começar a trabalhar com projetos, né Projetos de sistemas E aí é o que eu acabo sempre comentando né Às vezes a gente quer alcançar uma vaga de trabalho ou quer alcançar alguma oportunidade, a gente espera primeiro que a oportunidade venha para depois a gente se preparar. Então eu sempre pensei assim pô, se eu quero alguma coisa, eu vou me preparar pra quando a oportunidade aparecer.
Speaker 4:Eu já tá lá E aí apareceu essa oportunidade. Eu comecei a cuidar de vários projetos dentro do hospital e comecei a evoluir na carreira. Comecei a evoluir, comecei a ser promovido, comecei a ter oportunidade. Eu trabalhei 13 anos no Hospital Serio Libanês e tive 12 promoções Então eu acho que eu fiz um bom trabalho Bom não tem que ser uma dúvida né cara.
Speaker 2:Acho que eu fiz um bom trabalho. Ainda bem que você não foi jogar futebol, Caramba tá vendo Isso detalhe?
Speaker 3:tá Ele não querendo fazer aquilo?
Speaker 1:Não era o que eu queria, entendeu?
Speaker 2:Não no começo, mas depois você gostou Mais, Depois você gostou Mais ou menos. Aí eu pensei né Falei, cara, Deixa a vida me levar.
Speaker 4:Cara, esse é o seu lema, né? Aí eu peguei e fui fazendo, é isso. Aí eu fui fazendo, e tal Tava lá trabalhando. Aí eu pensei putz, eu tô começando agora a fazer gestão desses projetos. O próximo passo vai ser eu assumir alguma liderança. Começar, então eu preciso me preparar. Aí eu comecei a fazer um MBA em administração de empresas pra poder melhorar ali outros aspectos financeiros, administrativos que eu não tinha. Comecei a estudar, comecei a fazer esse MBA. Aí fiz esse MBA, fiz uma extensão em Madrid, na Espanha, desse MBA voltei. Quando eu voltei eu recebi uma proposta de um outro hospital pra poder ir trabalhar. Aí eu falei putz, acho que eu vou aceitar o salário é melhor. Aí eu fui pedir demissão.
Speaker 1:Aí, na época minha gestora falou não, você não vai sair daqui, não Você não vai sair, não, Hoje não Vai continuar aqui.
Speaker 4:Vamos fazer o seguinte A gente vai melhorar financeiramente pra você e vamos te dar uma outra pós-graduação em gestão hospitalar. Aí eu peguei e falei beleza, Eu faço. Né Comecei a fazer uma outra pós-graduação em gestão hospitalar. Aí comecei a fazer essa pós-gestão hospitalar e lá eu comecei a ter contato com Mais próximo, com outros profissionais, com enfermeiros, com médicos, com nutricionistas, com a galera de outros hospitais que faziam essa mesma pós-graduação. E aí eu comecei a falar pô legal, né.
Speaker 4:Eu acho que o meu norte talvez Seja saúde, é, seja saúde mesmo, não é só a parte de tecnologia. Eu acho que tecnologia vai ser só o meio pra eu conseguir melhorar algumas coisas. E aí eu comecei a pensar cara, mas eu odeio esse negócio.
Speaker 3:Eu não quero esse, porque não sei se vocês já estavam. cara, é muito estressante trabalhar na área hospitalar.
Speaker 4:Principalmente quando você atende os profissionais de saúde, porque a resposta é sempre a mesma Cara, você trabalha com TI, você tá falando pra fazer isso porque você não sabe como é. Tá na frente do paciente E aquele negócio, cara é uma pressão muito grande.
Speaker 1:Não, e é tudo muito urgente. É tudo urgente. Você tá falando, literalmente, caso de vida, do morte.
Speaker 4:Aí você fala pro cara, fala assim ó, você fala pro médico ó, você tem que colocar essa prescrição no sistema em vez de fazer no papel. Aí ele pega e fala assim tá, imagina que eu tô atendendo sua. Você fala, cara, atende minha mãe né Atende a mãe pô, e aí é complexo, né Essas discussões, eu imagino, e aí vai estressando. Aí na época eu pensei cara, eu não quero mais trabalhar com TI.
Speaker 1:Eu vou fazer outro dia, já deu.
Speaker 4:Eu vou ser doutor.
Speaker 1:Ainda não Ainda não.
Speaker 4:Aí, eu peguei e falei assim cara, eu vou empreender. Aí, meu pai tinha acabado de sair da empresa Que ele trabalhava, que ele tinha trabalhado. Ele falou assim Alex, vamos abrir uma loja. A gente pegou e abriu uma loja de 1,99.
Speaker 2:Achei que você ia ser uma loja de Suprimeste de farmácia, uma loja de 1,99.
Speaker 4:Aí meu pai trabalhava durante a semana E eu ficava de sábado e domingo na loja. A gente começou a ver que a loja não tava. Ficava no zero a zero, no zero a zero. Eu falei putz, eu tô querendo sair de lá pra trabalhar com outra coisa e não tô conseguindo. Aí a gente começou a olhar e falou assim ah, vamos mudar, né, vamos tentar fazer uma loja de roupa.
Speaker 3:A gente pegou e falou assim ó vamos fazer uma loja de roupa.
Speaker 1:Aumentou o lucro, Não porque o luc Tem que ser em escala do caramba, né E aí tipo assim vendia 5 mil, o aluguel era 4.
Speaker 4:Aí beleza, A gente pegou e abriu essa loja de roupa. Por incrível que pareça, deu, certo, Era uma loja de roupa popular.
Speaker 3:Você tinha que vender casaco. Você não sacou da parada. Eu já conheci os melhores.
Speaker 4:Não, e as roupas eram Preço popular, era 10 reais Qualquer peça era 10 reais Qualquer peça 10 reais. A gente abria sempre em lugar próximo de comunidade. Tudo pra poder.
Speaker 3:Pra atingir o público alvo E aí beleza.
Speaker 4:Primeira loja a gente abriu, cara deu muito certo, começamos a vender pra caramba. Falei pô esse é um negócio Por, esse é o negócio Por mais que a margem é baixa, mas vende muito A escala grande é. A gente pensou vamos fazer o seguinte vamos abrir uma segunda loja, né Pra abrir a segunda loja. A gente começou a pensar pô, mas a gente tá sem dinheiro, só tem dinheiro pra primeira, o lucro é baixo, não vai dar pra se manter. Tá, eu falei assim não, mas eu pe paga o empréstimo e daqui a um tempo a gente começa a ter volume. Abriu a segunda loja, cara, começou a vender pra caramba, esse é um negócio, a gente tem que aproveitar o hype Aproveitar o hype Cara, eu cheguei a ter 16 lojas.
Speaker 4:Caralho velho 16 lojas de roupa Só que eu não tinha lucro porque as lojas se pagaram.
Speaker 3:Eu usei a lógica do quê Uma loja vai pagar na outra. Uma loja vai pagar, na outra vai pagar na outra que paga os funcionários.
Speaker 4:O lucro era muito baixo, aí nisso meu pai já estava trabalhando.
Speaker 2:Você paga as contas e começa a medir Exato.
Speaker 4:A minha conta era essa era quatro anos, é isso aí Fechou tô rico, cara juro pra vocês dezembro, eu parecia o 50 Cent de tanto dinheiro que ficava em cima da mesa que a galera paga em dinheiro É lógico. Cara, era muito legal. E aí beleza. Aí foi passando esse tempo e eu trabalhando ainda na empresa, aí o meu irmão nessa época também foi trabalhar com a gente. minha mãe e a família toda começou a trabalhar com a gente A gente chegou a ter 53 funcionários trabalhando com a gente.
Speaker 3:Imagina a alegria do pai dele vendo a mesa cheia de dinheiro pra gente.
Speaker 1:Sabia Tudo por causa do seu dinheiro.
Speaker 2:Ia dar certo velho E eu falando assim, pô, tá tranquilo.
Speaker 4:Aí eu comecei a pensar cara, não consigo mais esse negócio, esse negócio que tão me enchendo o saco, esse negócio de falar que eu não sei como é estar na frente do paciente. Aí, um dia eu tava trabalhando, comecei a pesquisar, cara, Juro pra vocês. Comecei a pesquisar, falei assim ah, deixa eu ver as profissões mais felizes do mundo. A primeira profissão mais feliz do mundo dentista. Falei assim cara, que interessante.
Speaker 2:Come interessante. Comecei a olhar Eu tô feliz, meu profissão vai ser feliz. Que história, cara Vou começar a estudar. Vou fazer odontologia.
Speaker 4:Tô dentro do hospital, aí ninguém pelo menos vai falar pra mim que eu não sei como é estar na frente do paciente. E aí eu pensei se nada do que eu tô fazendo der certo eu ainda tenho uma profissão que eu posso ser autônomo.
Speaker 3:E feliz. Eu te recomendo fortemente a não ler horóscopo Evita, cara. Eles dão sugestões meio vagas, assim pode ser que você pegue algumas entendeu, E aí cara assim, aí beleza.
Speaker 4:Aí eu peguei e comecei a fazer odontologia. Comecei a fazer Altamente influenciado, Comecei a fazer odontologia, falei puta, legal pra caramba.
Speaker 4:Comecei a gostar, comecei a aprender E aí você começa a atender os pacientes E você, puta, é isso que eu quero Muito legal, né Dá pra aliar os dois. Eu fui pro segundo ano de odontologia, eu recebi uma proposta pra sair do hospital do Sírio. Foi receber uma proposta pra ir trabalhar na United Health, pra trabalhar na área de operadora de saúde. Cara, um negócio legal, salário bem maior do que eu ganho aqui. E aí eu bati um papo com o meu chefe na época e ele falou assim Alex, eu acho que é até injusto eu querer te segurar aqui, porque você tem uma proposta pra ser na época era pra ser gerente nacional lá na Mil e de um segmento que tá crescendo.
Speaker 4:Cara, eu acho que é legal você ir. Não vou nem te fazer uma contraproposta, sendo tudo, cara, eu acho que é legal você ir, né, não vou nem te fazer uma contraproposta, porque você vai continuar fazendo a mesma coisa que você faz aqui. Né, então vai, você vai ter um desafio diferente. Aí eu peguei e fui. Cheguei lá, cara, realmente foi um desafio muito legal porque eu cheguei. Era uma empresa que tinha acabado de ser adquirida por um grupo internacional, né o eu fazia reporte pros Estados Unidos. Então come comecei a ter uma outra visão, em outro modelo de gestão?
Speaker 3:Botar aquele inglês em prática.
Speaker 1:É isso aí Que massa cara.
Speaker 4:Cara bem em prática, Porque tinha muito indiano.
Speaker 1:Ah, a gente sabe como é, que é Todos os dias. A gente conhece Tinha muito indiano.
Speaker 4:Então assim o inglês tem que aprofundar muito. Aí eu tive que voltar a estudar com muito mais frequência pra poder.
Speaker 1:Você descobre se você fala inglês mesmo você consegue conversar com eles. Não precisa de TOEFL teste. não Falou com ele no dia a dia já era.
Speaker 4:Aí tinha o maldito de The Cats on the Roof que eles ficavam falando. Cara, que porra que é, the Cats on the Roof, the Cats on the Roof. Aí, depois que eu perguntei que porra que é, eles fal como se fosse o gato subindo no telhado Quando deu algum problema eles falavam o gato subiu no telhado Eu falei
Speaker 4:cara E aí cara começou a ser legal assim, né. E aí o que aconteceu Um dos diretores médicos que tinha no Sírio ele foi pra Redditor Foi trabalhar na Redditor pra abrir um novo grupo que era o Grupo Oncologia Dora. Ele foi lá pra ser um dos sócios e presidente do grupo. E aí ele me ligou E falou assim ó Alex, eu tô vim aqui pra abrir um novo grupo, né, e dentro da Rede Dora, a ideia é expandir nacionalmente tal e eu queria que você viesse aqui pra me ajudar a fazer isso. na parte de tecnologia, a gente expandir junto Aí. eu peguei putz cara, será que eu vou, será que eu não vou? Tô aqui, tô gostando pra caramba do modelo de trabalho, do jeito de trabalhar aqui. E aí fui trocar uma ideia com o meu pai e meu pai falou assim pô, pô, se o cara é presidente da empresa da Tchamana, eu acho que é melhor do que você ficar aí.
Speaker 1:Né. E aí eu pensei a governança é muito mais complexa, é muito mais complexa.
Speaker 4:Aí eu falei pô, deixa eu ir. Aí eu peguei, aceitei, Cara. Foi uma das melhores coisas que eu fiz, Porque lá eu tive a oportunidade. Quando eu cheguei, a empresa tinha 11 unidades. Quando eu saí de lá, a empresa tinha 56 unidades. Então foi a oportunidade de trabalhar em nove estados diferentes. Foi a oportunidade de trabalhar com pessoas diferentes, né Com modelos de trabalho diferentes.
Speaker 3:E você já tinha uma experiência de escalar, né De escalar do mundo de lojas, exato, exato. Você já tinha essa manha de como é que montava novas equipes E fazer tudo igual, né E ainda tinha aquele negócio Se alguém chegasse lá e falasse pra você.
Speaker 1:Assim você não sabe se você trabalha. Doutor Alex, Ainda é É tipo isso.
Speaker 4:E aí o que aconteceu? Eu continuei estudando, aí eu me formei em.
Speaker 3:Odonto, paralelo a essa loucura, paralelo a toda essa loucura. E aí o que começou a acontecer.
Speaker 4:E as lojas ainda continuavam, isso que eu ia te contar. Aí o que começou a acontecer As primeiras lojas começaram a acabar o empréstimo E começou a dar lucro. E aí eu, falei puta, eu me formo no ano que vem em Odonto, né No final desse ano aqui. Eu acho que as contas já estão iguais, eu já consigo tirar essa grana das lojas e eu não preciso mais ficar aqui na TI. Cara, esse negócio vai acabar.
Speaker 1:Esse trauma vai acabar. A letra do país da maravilha não saia nunca de Nagao.
Speaker 3:O cara não acha saída. Aí chega lá o mestre dos magos, aí ele lê O cara, ele ficou rico Pra sair da teia, eu vou sair daqui.
Speaker 4:Entendeu Aí, cara, o que aconteceu Calma que Calma que o gato ainda pode.
Speaker 3:Subir no telhado. Te contaram a história do gato no telhado.
Speaker 4:Não, não, não contaram. Não, cada problema é isso. Eu vou te contar.
Speaker 3:Então, se você não sabe a história É Seguinte o cara tava viajando, tá, e quando ele chega de viagem, a mulher dele vira pra ele e fala assim teu gato morreu. Aí o cara como assim. Cara, você não pode falar isso comigo desse jeito. Ela como não, o gato morreu, não era meu gato, eu amava meu gato. Você tem que me falar que o gato fugiu, entendeu? E aí eu vou me acostumando. Depois eu falo pô o gato subiu no telhado. Depois pô o gato morreu. Porque aí eu fico pô melhor o cara beleza. Aí ele viajou de novo. Aí quando ele voltou de viagem, a mulher dele virou pra ele e falou assim ó, tua mãe subiu no telhado.
Speaker 2:Aí cara.
Speaker 4:E aí, cara, o que aconteceu, Aí eu falei putz, dezembro vou fazer o seguinte tenho só mais um ano de odonto, vou finalizar. Dezembro, vou fazer o seguinte Tenho só mais um ano de odonto, Vou finalizar. Porque aí se der qualquer entrevista que eu tenha a profissão, algumas lojas vão ter finalizado, Estão finalizando os empréstimos, A grana já tá legal, Eu consigo me manter. Né Dezembro. Aí eu falo assim ó Fevereiro, eu vou pedir demissão.
Speaker 2:Mas peraí, peraí. Agora eu tô ficando confuso. 16 lojas, odontologia, ainda tinha tempo pra trabalhar.
Speaker 1:É, eu tô fazendo as contas de tempo não tá batendo, entendeu, O cara não dorme.
Speaker 2:É, é isso que eu Cara, como é que você fazia.
Speaker 1:Mas olha só peraí, Ele não dorme.
Speaker 3:Tem toda uma conexão, o cara. Ele se prepara num nível inacreditável Porque ele já tinha feito administração de empresa entendeu E ele já tinha toda a metodologia pra ele administrar.
Speaker 1:Ele saiu fazendo. É isso aí.
Speaker 2:Ele já conhecia, já tinha as mães ali, Mas mesmo assim, gente a gente tá falando de três coisas Uma faculdade de odontologia, que não é brincadeira.
Speaker 1:Não é complexo. Toma muito tempo é, ele era empresário de 16, lógico, e não dormia. Eu tenho certeza, eu dormia nos facos.
Speaker 4:Não, eu durmo em média por dia assim três horas, três horas e meia. Eu durmo pouco mesmo.
Speaker 3:O cara é tão dedicado e tão eficiente que ele queria sair e não conseguia sair Até hoje ele não conseguiu, cara Ele tá ali Exatamente Cara e aí Falei puta em fevereiro.
Speaker 4:Eu tô livre dessa Dega né Nunca mais quero sair.
Speaker 1:Eu saio fora.
Speaker 4:A tecnologia vai ser só pra eu ligar e reclamar porque o link não tá funcionando aqui na loja ou porque as magrinhas não tão funcionando.
Speaker 1:Você vai fazer igual aquele cara que contratou uma banda inteira pra pedir demissão.
Speaker 4:Já vira o vídeo, assim depois eu mando pra vocês Cara quando chegou em fevereiro de 2020, que era esse meu plano o que que aconteceu?
Speaker 2:nossa cara pandemia aconteceu.
Speaker 4:Isso não puta que pariu pandemia em março, tive que fechar todas as lojas.
Speaker 1:Tive que fechar todas as lojas e o dentista também não ia atender, porque era só emergência e eu trabalhava onde tecnologia e hospital era o único lugar que eu tinha que trabalhar tava trabalhando pra caralho o hospital, bombando Todo mundo em casa ainda tem. É isso aí Tudo que era coisa. hospital, telemedicina.
Speaker 4:Cara uma loucura. E aí eu falei puta, que merda cara. Aí continuei trabalhando até o dia, continuei trabalhando até Até a pandemia Dez anos de planejamento.
Speaker 4:Cara, aí, beleza, aí eu comecei a fechar as lojas, comecei a fechar, fechei todas né porque era obrigatório, e aí eu tive que continuar pagando os empréstimos que ainda tinham, pagando funcionário, pagando, cara, vou ter que devolver nas lojas. A gente foi fechando, fechando, fechando. Ficamos 5 meses praticamente. Gente foi fechando, fechando, fechando, fechando. Ficamos cinco meses praticamente com tudo fechando. Quando voltou, a gente tentou voltar ainda com três lojas, mas não deu porque já tava com um rombo muito grande e não voltei. E aí, nesse meio tempo, cara, eu tava chateado pra cacete né porque era um planejamento que eu tinha pra poder mudar de vida.
Speaker 4:Tava a velha saída, ali no fim do túnel, e fechou e aí, quando foi em junho, eu já tava cansado também de trabalhar na Redditor, não pela empresa, mas pela quantidade de viagens que eu fazia, porque eu ficava em nove estados diferentes, viajando praticamente toda semana. Muita correria aí nesse caminho. Eu recebi uma proposta pra ir pra Algarcor, que é onde eu tô hoje. Recebi pra ser diretor de TI. Lá, aí eu falei putz, deixa eu ir lá. Né, tinha um colega que já tava trabalhando lá, aí ele falou com o presidente de lá, eu falei assim putz, deixa eu ir lá.
Speaker 4:Fiz a entrevista, aí me chamaram e eu fui pro Agacor pra seguir o processo, lá que eles estavam querendo fazer uma jornada de transformação digital, iniciar um processo de transformação digital. O hospital tinha ficado muitos anos sem investimento em tecnologia, bem defasado tanto quanto equipe quanto investimento em infraestrutura, sistema. Era um hospital ainda em papel. Então a minha meta era fazer a transformação digital do hospital. Aí eu fui pra lá em junho de 2020. Em dezembro de 2020 eu me formei em odontologia E a partir disso eu venho seguindo nas duas profissões. Aos sábados eu atendo, você ainda atende cara.
Speaker 1:Todo sábado eu atendo E durante a semana eu tô lá no hospital, ele mantém o plano B.
Speaker 2:Eu quero sair, eu vou continuar atendendo, pra não perder a prática, ficar me ligado.
Speaker 1:No sábado você vai andar de moto, ele vai atender você. Tá vendo.
Speaker 4:E aí hoje dentro da minha jornada eu faço isso. Né Aí dentro do H-Core a gente fez muita coisa né De transformação digital.
Speaker 1:Cara conta. E isso aí pra mim é algo que eu vi. Né todo mundo aqui é cliente. Eu já fui cliente no hospital. Você não foi gente, você não é cliente no hospital. Ainda procura faz a consulta. Pelo amor de Deus, você tá tosando, exato Como é que é? porque é visível que pós pandemia, no Brasil inteiro né avançou demais né, cara, avançou demais. O que era nitidamente era algo que pare, parecia realmente só papel, papel e de repente os hospitais estão tudo moderno. O processo de transformação digital em hospital pra mim foi uma das coisas que eu mais admiro, que foi muito rápido. Como é que foi feito isso dentro de uma estrutura do tamanho da Agacor?
Speaker 4:Cara no Agacor realmente foi muito rápido. se a gente olhar na perspectiva pós-pandemia, né A gente acaba tendo uma avaliação muito pós-pandemia, mas se a gente olhar dentro de uma perspectiva minha, que eu tô lá desde 2002, né Do mercado hospitalar, na verdade foi muito lento esse processo de transformação.
Speaker 1:É, não, lá atrás foi, mas chegou a pandemia e parece que o negócio É porque foi obrigatório né Ou você digitaliza ou você cria.
Speaker 4:A Ó foi lançada a primeira PEC para autorizar a teleconsulta 2011.
Speaker 1:Ninguém autorizava. Ninguém autorizava.
Speaker 4:Aí, quando foi em 2020, autorizaram porque? foi obrigatório, Ou seja será que não dava para fazer antes. Então tem muita coisa aqui de tecnologia em saúde, que era muito barrado por burocracia, que depois da pandemia viram a necessidade de ganhar mais escala para poder fazer mais atendimento, melhorar a receita, melhorar tudo. Então os investimentos começaram a crescer na área de TI. E aí agora eu tô fazendo um MBA em gestão de pessoas. Vamos ver se meu plano agora funciona. Né, vamos ver Gestão de pessoas, vamos lá.
Speaker 1:Um plano vermelho sair ali da caverna.
Speaker 4:Eu tô fazendo agora, cara, comecei a fazer, tô de sair ali da caverna. Eu tô fazendo. Agora, cara Comecei a fazer. Tô gostando bastante, que é algo que eu gosto né Essa parte de pessoas, essa parte de gestão, porque o meu plano agora é ser CEO, cara, eu quero ser presidente de hospital, e aí eu tô fazendo isso pra tentar trazer outras visões né Outras visões.
Speaker 3:Sensacional, cara, mas bicho, eu tô impressionado com essa jornada, carreira E a forma como ele puxa a experiência de uma coisa, coloca na outra e vai. Você vai ver assim o hospital vai ter 20 hospitais É vai começar a ampliar a rede.
Speaker 1:Isso é muito pragmático, né, cara? Você vai pensando o que vai acontecer e vai seguindo Você, não basicamente.
Speaker 4:Eu acho que eu mudo. Eu sou muito imaginativo, cara. Eu imagino que pode acontecer algo, então eu vou me preparar para o que acontece.
Speaker 2:Planejamento cara. Não é planejamento, é planejamento de carreira. É planejamento de carreira, É a mentalidade de jogador de futebol. cara Jogador de futebol é o seguinte você está preparado para jogar, mas é verdade, aonde eu quero chegar, eu quero chegar lá, então eu tenho que me preparar pra chegar lá, é um cara que realmente amola o machado.
Speaker 3:Não é aquela conversa fiada. não, Ele tá ali preparando, igual, ele tá num novo movimento pro que vai vir daqui a anos a frente. Então assim esse é muito legal, cara.
Speaker 1:E assim você mencionou na lista do LinkedIn né que a empresa que quando você chegou lá tava 30% informatizado e hoje tá 100% informatizado. Isso é muita coisa. Como é que foi conta pra gente? porque pô primeiro que nitidamente você tem experiência na área hospitalar. Acho que se for chamar um speaker aqui pra falar de TI na área de saúde, não tem ninguém melhor pra conhecer além de ser doutor ali.
Speaker 4:Também, como é que foi pegar um negócio de 30% informatizado no meio da pandemia, aquela pressão de tudo que era lado cara, porque pô a gente tava foda O negócio ali, o ambiente era um ambiente tenso em geral, né E avançar pro 100% informatizado Cara, eu falo que o Agacor foi um case pra eu fazer um desfecho muito bom de tudo que eu tinha aprendido até então, Porque eu tive a oportunidade de aprender a trabalhar em um hospital, tive a oportunidade de aprender o funcionamento do negócio de saúde numa outra empresa, escala numa outra empresa. Então eu tava preparado pra poder pegar um hospital de grande nome O H-Core é uma grande marca na área da saúde E era um hospital que ele não tava informatizado e me contrataram pra fazer isso. Eu falei pô, eu acho que é a última oportunidade de alguém pegar um hospital de nome e fazer a transformação digital.
Speaker 4:Porque todos os outros já estão, então essa é a última oportunidade.
Speaker 4:E aí, quando eu cheguei lá, e aí quando eu cheguei lá, cara, juro pra vocês, falando hoje é legal, mas foi em momentos tensos. Cheguei pra poder fazer o primeiro dia de trabalho. Cheguei pra um dos gerentes e falei assim chama uma reunião com todos os líderes pra que eu possa conhecer todo mundo e me apresentar pra todos os líderes da equipe e a gente começar o nosso trabalho. Aí ele falou não, lóg mundo e me apresentar pra todos os líderes da equipe e a gente começar o nosso trabalho. Aí ele falou não, lógico, eu te ajudo. Tá Pegou e chamou lá a reunião. Aí, cara, cheguei segundo dia de trabalho, primeiro dia foi só com os pares, né integração, aquele negócio todo. Aí eu comecei a conhecer Isso, eram oito horas da manhã. Chegou primeiro que eu achei estranho chegaram 11 pessoas, 11, 12 pessoas. Cara, tem tudo isso de gerente, coordenador, muita gente, mas até então tô conhecendo. Agora, aí começou, aí um rapaz começou a se apresentar. O primeiro era um dos gerentes. Começou a se apresentar. A hora que ele começou a se apresentar ele começou a reclamar do lado.
Speaker 4:Se apresentando ali pro diretor. Ele pegou e falou assim ó, você vai ouvir falar muito mal desse cara aqui. Parece piada, mas é verdade, vai ouvir falar muito mal desse cara aqui. Esse cara ajudou aqui muito dentro desse hospital. Ele pode parecia o Chaves, né Ele pode parecer grosso, ele pode parecer estúpido mas ele é um grande profissional. Aí o cara pegou e falou assim ô, fulano, deixa que eu me apresento, E os dois começaram meio que a bater boca. Eu falei cara.
Speaker 2:Caramba onde você tá A integração da equipe. tá, eu vim parar no manicômio.
Speaker 4:Aí, eu falei puta merda, aquele clima chato com todo mundo. Bom, já vi Aqui, eu vou ter problema vou ter que olhar pra essa frente.
Speaker 2:Gente, todo mundo passa na RH.
Speaker 4:Aí fui andar pelo hospital. Peguei o responsável por infraestrutura da época e a gente foi andar no hospital, cara uma lástima Entrava no data center. Eu tenho uma foto que eu uso nas minhas apresentações que é um monte de cabo misturadas, cara uma zona, uma ratoeira ali mesmo É, não Aquelas fotos que a gente olha no Google.
Speaker 2:De piores datacentros do mundo.
Speaker 4:E aí é o que eu falo pra todo mundo. Cara, não é só falta de investimento, é desleixo, porque quando você olha o negócio ali e faz da melhor forma que você pode fazer, por mais que você não tenha dinheiro pra ter ali, ah, o negócio é antigo mas tá bem organizado, Tá organizadinho, né cara É isso, mas é que Será que a galera do hospital sempre, ah, não Tem que deixar rodando, não importa como. É isso.
Speaker 1:Tem que funcionar Essa é a mentalidade, essa é a mentalidade Governança, que isso Não existe. O link da internet.
Speaker 2:tá ótimo, O médico tá conseguindo fazer a consulta, tá conseguindo registrar as coisas. Tá então foda-se.
Speaker 3:Eu já ganhei uma grana num hospital mercado pra organizar a rede. O que que eu fiz, eu cheguei lá, era um trançado emaranhado de cabo assim velho. Eu passei um dia inteiro desenrolando o cabo, botando etiqueta, colocando no lugar, porque o que que tava depois de tudo nossa, ficou maravilhoso. Eu só arrumei, entendeu, eu só fiz o que vocês iam dar. É, foi só, isso Era só ter feito certinho.
Speaker 4:E aí eu comecei a olhar o hospital Tava bem defasado, não só na parte tecnológica, mas também no modo de pensar. Então eu falei porra, aqui eu vou ter que fazer uma nova estruturação. Então não é só mudar a tecnologia, mudar o sistema, fazer a implementação. Vou ter que transformar esse time, vou ter que fazer um monte de coisa.
Speaker 3:Você teve o clique já. Por aí que gestão de pessoas já tava ali gestão de pessoas.
Speaker 1:Vai tá no meu no meu Tidu E aí eu cheguei pro presidente da empresa, ele também era.
Speaker 4:Ele tava lá seis meses. Ele tinha entrado no lugar de um ex-presidente que ficou 45 anos na empresa. Nossa, ele foi o primeiro na época E ele assumiu também uma bucha. Né Porque pô, tem que mudar a cultura da empresa.
Speaker 1:Você chegou lá pra ele e eu já sei o que você tá pensando.
Speaker 4:E aí eu falei pra ele. Eu falei assim ó chefe, o negócio é o seguinte aqui eu vou precisar de investimento financeiro, vou precisar de autonomia pra poder fazer as mudanças que eu preciso fazer. A gente vai precisar criar uma cultura digital dentro da instituição. A gente vai ter que refazer a instituição Numa linha digital, só que eu preciso que vocês comprem a ideia e façam os investimentos. Mostrei, bate foto de tudo, mostrei pra ele Isso na primeira semana Evidenciou tudo ali.
Speaker 4:Já Mostrei pra ele Falei assim cara, e aí eu preciso que você seja muito sincero comigo. Se vocês acharem que não dá pra fazer, você o conselho, achar que não dá pra fazer, me fala assim a gente não vai investir nisso, porque aí eu vou voltar pra empresa que eu tava, porque esses caras tão me ligando todo dia pra voltar. Então, assim, se você falar pra mim que não vai investir, eu vou me frustrar porque eu não vou conseguir entregar o que eu acho que precisa entregar. Você vai se frustrar porque você espera que eu entregue, e aí então não vai ficar legal. Então eu só preciso disso, desse norte.
Speaker 1:Ou vamos fazer ou não. Primeira semana olha a lição galera. Primeira semana.
Speaker 4:E aí ele pegou e falou assim não vamos levar pro conselho Do jeito que você me falou aqui você mesmo vai apresentar para o conselho. Apresentei para o conselho. Ele falou assim não, o que precisar fazer a gente vai fazer. Você tem autonomia para executar Os investimentos, ver o que dá para a gente ir escalonando aí ao longo dos anos. O que é mais urgente a gente faz, agora Não pode deixar comigo, vou montar o planejamento.
Speaker 4:Aí montamos o planejamento, Os indicadores de atendimento de chamados. A gente não tinha equipe de atendimento de service desk Em 2020, né 2020?
Speaker 4:Não estou falando de 2002. Aí eu falava assim a gente está 20 anos atrasado, então a gente vai ter que O que aconteceu nos últimos 20 anos em tecnologia, em melhoria de processo hospitalar, a gente vai ter que fazer em 2 anos. e outro, o hospital já tinha comprado um RP que tava pagando há 2 anos. então, cara, show de horrores, e aí beleza, aí eu peguei, aí nós refizemos um detalhe né na época tava tendo eleição, né Que tava aquela briga entre Lula e Bolsonaro, né O número da TI pra você ligar pra abrir um chamado era 13. E o da manutenção era 17. Nossa, cara, aí a primeira coisa que eu peguei e falei assim gente, vamos trocar esse ramal e vamos fazer um negócio Já.
Speaker 4:Vamos olhar pra frente pr as pessoas decorarem o novo nome. Aí começaram a falar não, mas esse número é antigo. Não sei o quê. Eu falei assim, cara, vamos fazer assim pra as pessoas começarem a olhar pro futuro. O ramal agora é 2021. 2021. Ninguém vai esquecer, porque o ano que vem todo mundo vai lembrar Estamos em 2021, todo mundo vai lembrar a empresa. É um problema né Entre manutenção e TI. E aí tivemos os dois primeiros anos onde nesses dois primeiros anos a gente refez nos seis primeiros meses eu reconstruí a TI, eu saí de 32 colaboradores pra 120 colaboradores.
Speaker 3:E aí.
Speaker 4:Isso, cara, foi um grande desafio, sensacional, porque eu saí de 32 pra 120, num trabalho presencial em plena pandemia, onde todo mundo de tecnologia tava querendo ficar em casa.
Speaker 1:Eu tive que convencer as pessoas a vir pra trabalhar, pra ir pra dentro do hospital, Exatamente Tipo.
Speaker 3:assim tem algum lugar onde se reúnem todos os doentes. Vamos para lá.
Speaker 1:Isso é uma missão tipo, assim é uma operação, missão impossible.
Speaker 4:E aí eu comecei a fazer o quê. Eu falei assim cara, se eu der esse desafio para a área de RH, eles não vão conseguir me ajudar, Por quê O core business do hospital é contratar enfermeira, contratar técnico, que é o que eles têm mais especialização em fazer, e do hospital é contratar enfermeira, contratar técnico, que é o que eles têm mais especialização em fazer.
Speaker 1:E também cara, ele devia estar precisando pra caramba ali por causa que é demanda.
Speaker 4:Então eu vou assumir essa demanda e eu vou montar esse time. Cara, comecei a acionar os meus contatos, comecei a chamar aí, comecei vou contratar os gerentes, depois contratos coordenadores depois. Foi Cara telefone, whatsapp. Comecei a mandar os meus contatos de 70 pessoas que foram contratadas. Eu contratei de relacionamento pessoal 40, 40 e poucas pessoas Uau Caraca.
Speaker 2:Que eu chamava a pessoa e entrevistava.
Speaker 4:Só que a minha entrevista era um pouco diferente. Geralmente, quando você vai fazer a entrevista, você A pessoa começa a te questionar. né Eu montei uma apresentação, porque eu já conhecia as pessoas, já sabia do potencial de cada um eu montei uma apresentação do projeto eu desafio é isso eu montei ó estamos aqui. O meu plano é chegar aqui, cara, só que você tem a oportunidade de transformar digitalmente um hospital que tá em papel. Você vendeu o projeto onde que você vai conseguir fazer isso.
Speaker 3:Eu vendei o projeto pra 40 pessoas e vai conseguir fazer isso. Ele vendeu o projeto pra 40 pessoas. E outra coisa ele não tinha que pegar o cara Fazer um onboarding da mentalidade.
Speaker 2:Ele já dizia Na concretação E o que precisa fazer Um cara que já sabe. Esse foi o detalhe.
Speaker 3:Se você topar, você começa segunda-feira, você vai sentar nessa pica, aqui Vai ser desse jeito E é pra você chegar nessa caraca. E quem que não quer um desafio legal, cara todo mundo ainda mais, mas vem vendido assim, cara.
Speaker 4:Então o cara olhava e falou assim cara, eu quero. Cara, tinha uns que eu pegava, que eu já tinha conhecimento, e falou assim esse passo é meu aqui o cara tá no trabalho dele e ele gosta de fazer outra coisa e tem expertise pra aqui e você não tá tendo oportunidade.
Speaker 1:Eu tô te dando a oportunidade. Ele tá usando o espírito de futebol. Montou um jogador e falou você quer jogar? em que posição É isso?
Speaker 2:Você quer jogar. Em que posição? Você pode escolher onde você quer jogar.
Speaker 4:Eu sou o técnico aqui, aonde você quer jogar, aí eu montei equipe Nos seis primeiros meses nós montamos a equipe e desenhamos todo o planejamento pro hospital No ano seguinte eu pensei cara, a gente tem que informatizar o hospital. Só que pra informatizar eu preciso melhorar toda a infraestrutura rede, data center. Então vamos primeiro arrumar a rua. Tem uma apresentação bacana que eu faço analogia com carro batido. O carro estava todo batido e a gente vai arrumando, e aí melhoramos toda a parte de infraestrutura, trocamos computadores, trocamos toda a parte de data center, refizemos toda a parte de redes. O hospital não tinha.
Speaker 1:Lá está velho.
Speaker 4:Lá está velho, nós não tínhamos link de redundância, não tinha a pica, era grande e quando eu descobri que não tinha link de redundância, olha como eu descobri, em frente ao hospital, em frente ao hospital tem lá uma cafeteria daquelas Benjamin. O Benjamin chamou pra fazer a manutenção, lá o cara da Vivo subiu e cortou o cabo errado, caiu todo o link do hospital. Aí o hospital começou a me ligar, começou a me ligar fazer a manutenção, lá O cara da Vivo subiu e cortou o caberrado, caiu todo o link do hospital, meu Deus. Aí o hospital começou a me ligar começou a me ligar.
Speaker 1:Eu falei cara. Eu falei pro cardinho. Eu falei cara o cara tinha acabado de entrar fazia duas semanas Redundância não funcionou.
Speaker 4:Não, velho, Não tem redundância, Ele falou assim cara, isso só chega por aqui. Aí demorou umas 3 horas lá pra o pessoal arrumar e subir e refazer, e nisso um inferno né a pessoa tem que refazer tudo isso. Aí eu tinha contato com o pessoal da Vivo, acionei o presidente da Vivo pra poder falar com ele. Falei assim cara, preciso de ajuda disso, resolve esse negócio. Cara, o cara ajudou a Vivo, foi super parceira nisso, ajudou bastante um monte de coisa. Então aí a gente começou a reestruturar do nível mais básico Extremamente básico Não tinha backup, cara, não tinha backup.
Speaker 4:Se o hospital parasse, estourasse, não tinha backup. Não tinha backup de nada, cara. E aí, depois de uns dois, meses aconteceu um case que foi público com o Fleury, que o Fleury ficou um tempo fora e tal Ficou pra caramba.
Speaker 4:Aí o pessoal do conselho chegou e a gente tava reunindo com o senhor Alex, qual que é o risco de acontecer isso com a gente? né, aí eu perguntei assim cara com a gente isso depois de dois meses que eu tava lá, nem tava, tava no processo de contratação com a gente. O único risco que tem é da gente atrair a traça aqui pra dentro do hospital, porque só tem papel vírus, a gente não vai pegar nunca.
Speaker 1:Não tem como pegar vírus, não tem como pegar hanser. Os caras vão ter que entrar aqui roubar os plantuários e sair com ele andando.
Speaker 4:É só a traça do papel que vai pegar porque vírus não tem como. E aí nós fizemos em 2021 todo um processo de transformação digital Aí vai entrar.
Speaker 2:Não, ele não funciona em Windows 95.
Speaker 4:O hanser, não ia o Razer ia ser infectado.
Speaker 1:O Razer desiste peraí, o que eu quero começar.
Speaker 2:Windows 95 não tinha.
Speaker 4:Windows 95, mas tinha Windows Vista, ah puta a gente já pegou hospital com XP. Xp tem hospital tem e aí isso é um problema, que mesmo transformando digitalmente os hospitais, eles acabam tendo equipamento né Quando você sabe onde está.
Speaker 2:você come isso. Agora você protege Você sabendo que tem beleza. O problema é estar com tudo espetado ali no seu, no seu bordo, entendeu Recepcionistas ao índio XT lá.
Speaker 4:E aí o que aconteceu A gente fez toda a parte de infraestrutura Em 2021, 2022, nós começamos todo o projeto de informatização. Então nós fizemos todo o projeto de informatização do hospital. O hospital é 100% informatizado E aí, em todas as áreas, a parte de segurança da informação, tudo, começamos também um projeto bacana de segurança da informação.
Speaker 4:E aí em dezembro de 2022, nós segurança da informação E aí em dezembro de 2022, nós finalizamos o projeto de transformação digital, o projeto de informatização do hospital, nós criamos, nós somos o primeiro hospital da América Latina a conseguir a ISO 27001 pra segurança da informação Sensacional cara.
Speaker 2:Cara 2020 desse jeito, do papel ao primeiro ter o ISO, é sensacional. Hoje eu ativo. Você não vai mais nunca desse jeito, na situação que ele mergulhou Ao primeiro ter. Isso é sensacional, eu vou te contar, você não sai da teima.
Speaker 1:Não, você não vai mais, nunca Não vai mais nunca, mestre dos magos, vai embora.
Speaker 2:Eu vou sair. Os caras começam a tacar pataco de dinheiro dentro.
Speaker 3:Não vai, não vai, não, o cara vai chegar e dizer você pode ser CEO, desde que Você cuida do teu Cara eles vão colocar uma bola no pé dele, uma bola de ouro.
Speaker 4:Você não vai sair daqui, entendeu e aí, encurtando um pouco, hoje nós temos todos os indicadores. Eu tenho hoje uma média de 6.500 chamados atendidos mensais, com NPS de 98 quando eu comecei a medir em 2021, quando eu comecei a medir em 2021, quando eu comecei, a medir era 58.
Speaker 4:Nossa hoje é 98. Cara, crescemos 30 pontos de NPS. Nosso SLA a gente atende 97% de todos os chamados dentro do SLA acordado. Nós temos uma. Nós atendemos uma média de 23 projetos mensais hoje entregas. Nós temos hoje a ISO. Como eu comentei, a gente foi pro quinto esse ano. A gente tem o quinto ano que é o. Eu criei o simpósio de tecnologia e saúde dentro do H-Core, que é justamente pra começar a criar a mentalidade das pessoas de transformação digital do não TI, do não TI evangelizar a galera, ali porque hoje todo mundo é importante dentro do processo de transformação.
Speaker 4:Não tem como é inevitável né. Então, hoje, esse ano, a gente tá indo pro quinto ano do evento. É um evento super legal que a gente começou pequenininho. Hoje a gente já tá abrindo pra fora do H-Corp. Vem pessoas de fora do H-Corp pra participar. No ano passado nós tivemos 270 pessoas participando. Esse ano a gente quer fazer maior ainda. É o hospital. Hoje nós começamos a criar uma mentalidade de que TI e é um trabalho que eu venho evangelizando desde quando eu entrei que TI não é área de suporte, TI é área de estratégia. Nós somos uma área de estratégia, a gente potencializa o negócio. Se a TI não estiver lá, a gente não consegue. O hospital não vai entregar resultado.
Speaker 3:É porque não é fim ela é meio né então você tem que usar ela pra chegar.
Speaker 4:Cara, eu vou te falar que TI nunca foi fim, né, aliás, é meio durante muito tempo. E hoje, dentro dos hospitais, a TI é fim. Hoje eu tenho aplicativo que atende o paciente e quem dá o suporte pro paciente sou eu.
Speaker 2:O paciente que tem dificuldade no aplicativo.
Speaker 4:Ele abre um chão, mas eu atendo o paciente De gerar renda Mas ele é fim de entregar o serviço, talvez.
Speaker 2:Lógico que gera renda, lógico que gera renda.
Speaker 1:E os produtos, o que eu pensei ano passado.
Speaker 4:Nós desenvolvemos muitos produtos dentro do hospital. Tenho vários softwares que eu desenvolvo pra resolver um problema nosso só que esse problema nosso é um problema do hospital. Eu tenho outros 8 mil hospitais no Brasil. Será que eu não posso vender esses produtos pra fora? genial, então nós temos um portfólio de produtos que fora? Então nós estamos. Agora nós temos um portfólio de produtos que nós desenvolvemos internamente e a gente tá vendendo pra outros hospitais.
Speaker 1:Ou seja é a própria TI.
Speaker 2:Agora virou Caralho velho.
Speaker 1:Tô muito fã velho Do caralho o que ele fez.
Speaker 4:É um absurdo. Então nós saímos de uma TI que era um nada. hoje a gente tem uma TI que cara, é reconhecida dentro da empresa como uma equipe de alta performance.
Speaker 2:Me foi pra agendar um horário de dentista eu quero virar seu amigo.
Speaker 1:Minha esposa não toca, mas eu vou lá também.
Speaker 2:Que a.
Speaker 1:Mainara não ouça. Mainara não escuta esse episódio.
Speaker 4:A nossa equipe entendeu que eu fico martelando Cara. Nós não somos profissionais de TI, Porque eu não quero ser de TI.
Speaker 3:Eu quero ser de negócio.
Speaker 4:Cara, nós não somos profissionais de TI, Nós somos profissionais de saúde. Então tudo que a gente faz aqui, eu posso matar ou eu posso salvar a vida de um paciente. Se eu programar errado uma linha, eu posso matar o cara.
Speaker 4:Se eu programar um negócio bacana, eu posso salvar a vida dele. Então assim nós somos profissionais de saúde E as pessoas compraram isso, engajaram. Então a gente vem trabalhando fortemente no engajamento das equipes e em fazer com que todo mundo dentro do hospital entenda que é responsável por melhoria de processo, por tudo. E aí, quando a gente olha numa linha de atendimento ao paciente, eu não tinha aplicativo. Nós desenvolvemos nesse período também. Hoje o nosso aplicativo é um dos aplicativos mais baixados da área da saúde. Eu tenho 198 mil downloads do meu aplicativo. Quando eu olho em hospitais únicos não os de rede e não as operadoras é o mais baixado. Temos uma nota muito boa nas lojas. Os pacientes gostam do aplicativo, interagem bastante. Eu, quando começo a olhar pra linha da empresa como um todo, nós éramos em 2020, nós éramos um hospital de setecentos e poucos mil, setecentos e sessenta milhões. Hoje nós somos um hospital de 1.2 bi, quatro anos depois. Pode não ter nada a ver com a implementação da tecnologia, mas pode ter tudo a ver.
Speaker 1:Você sabe que tem. Vou citar um exemplo aqui, mas pode ter tudo a ver. Todo mundo falando em inteligência artificial, o Agacor foi reconhecido como o hospital mais inovador nos DTI. Justamente, olha só o que eles fizeram cara Uso de inteligência artificial em exames Conta pra gente essa história. Você acha que eu não tenho alguma coisa a ver?
Speaker 4:Não tem tudo a ver.
Speaker 1:Pô conta pra gente essa história aqui, que eu ouvi isso aqui.
Speaker 4:É que eu não posso contar que tem tudo a ver, porque senão os meus pares vão querer me baixar né meu.
Speaker 3:Pô cara, Só tem aí quem resolve o final, né Todo mundo.
Speaker 4:Todo mundo, A gente só ajuda. É um grupo, é um grupo, é uma equipe. A gente potencializa, a gente potencializamos o trabalho de todos Exato. Mas conta esse caso, cara, que vocês foram premiados. Inteligência Artificial, cara, a gente vem sendo nos últimos. O hospital, hoje, todos os exames de imagem do hospital, eles têm uma pré-triagem por inteligência artificial. Tá vendo, então a inteligência artificial avalia.
Speaker 1:Quem mais tá fazendo isso, amigo?
Speaker 4:Avalia todos os exames de imagem E se ele tem algum achado crítico, ele já indica pro médico. Então ele fala assim ó avaliei Aqui, ó, acho que essa manchinha aqui pode ser algum problema. Ele já atria isso e já prioriza pro médico dar mais atenção, praquilo. Então isso, todos os exames de imagem hoje do hospital eles passam por essa pré-atriagem de inteligência artificial. E no ano passado a gente criou um outro projeto que é muito mais legal que esse, mais legal que esse.
Speaker 1:De inteligência artificial também. Eu tenho um milhão de perguntas sobre esse vai conta, o outro vai lá.
Speaker 4:Esse outro cara é muito bacana. Nós fizemos um modelo onde a gente começou a olhar, falou assim cara, eu tenho muitas informações que permeiam aqui o paciente. Então eu tenho informação que é a que o médico imputa no sistema, mas eu tenho informação do equipamento que tá conectado nele, lendo o sinal vital, eu tenho a maca que tá pesando esse paciente o tempo todo, a informação que tá se perdendo. a gente não está relacionando essas informações. Então nós começamos a integrar todos esses equipamentos junto numa base e aí toda a parte de sistema também integrado. Quando nós fizemos essa integração, nós criamos um painel e esse painel ele já faz a medição de deterioração do paciente. Então ele já vai avaliando Putz, esse paciente, aqui o sinal vital dele está baixando, tem uma indicação da enfermeira de alguma coisa que ele não tá legal, algum exame dele também que não tá bacana. Esse paciente, comparando com os demais, ele vai ter uma parada daqui a pouco.
Speaker 1:Então já é disparado uma mensagem É uma vida literalmente cara.
Speaker 4:É disparado uma mensagem pra equipe de enfermagem pra já olhar aquele paciente, que ele pode ter algum problema. Então nós fazemos a medição da deterioração do paciente.
Speaker 1:Você tá monitorando o cara É análise preditiva pra saber se o cara vai ter um troco ou não.
Speaker 3:Velho Alex, deixa eu te. Eu vou ser muito franco contigo. Você não vai sair da TI. Não, cara? não, já sai da TI. Deixa eu te contar outro detalhe.
Speaker 1:Isso não é mais TI, pois é já saiu da TI. Eu tirei a TI da TI, pus a TI no negócio exatamente nós estamos sentados aqui, sei lá, gravamos quase 200 episódios, 180 publicados. Quantas vezes alguém sentou aqui e falou?
Speaker 2:algo desse jeito pra você. Ele tava com o storytelling desde o começo Pra chegar aqui e dar um tapa na nossa cara.
Speaker 1:Ele falou assim eu já não sou de TI, meu amigo, eu sou de negócio. Então o passo pra CEO é É só uma questão de eleição.
Speaker 4:ali Foi justamente o que eu pensei, cara Falei assim cara a TI, ela não é mais TI A TI. Foi justamente o que eu pensei cara a TI, ela não é mais TI a TI, ela é negócio. Hoje o negócio ele permeia em volta da TI tudo, tudo, qualquer empresa. Se você for, sabe se a gente vier aqui, a gente tá com tecnologia o tempo todo. Se você for numa loja comprar roupa no final do ano nas lojas de roupa, qual que é a desculpa pra fila?
Speaker 1:o cartão a máquina de cartão não tá passando.
Speaker 4:Sistema.
Speaker 1:Talento É sempre, ti É o link A culpa é sempre de TI.
Speaker 4:né cara Quando a culpa é muito de uma pessoa, significa que ela é muito importante, é Pro negócio funcionar. É isso aí, ou seja, ela é o negócio. Tecnologia hoje é o coração de qualquer empresa.
Speaker 2:Qualquer empresa só permite tecnologia, e É o que a Trajano lá atrás disse né, Toda empresa é uma empresa de tecnologia É isso Exato.
Speaker 1:A Luísa chegou lá e falou minha empresa não é mais empresa de varejo, é uma empresa de tecnologia.
Speaker 2:Aí eu costumo. Talvez não seja uma boa empresa de tecnologia, Talvez tenha alguns erros de gestão, Talvez Talvez né, Mas a ideia é essa. Né cara A TI fazendo as coisas acontecerem.
Speaker 4:E aí tem uma frase que eu gosto de falar cara toda apresentação que eu faço, que é o negócio do hospital né é salvar vidas, né O nosso negócio de TI é potencializar o negócio. Então o nosso negócio é potencializar formas de se salvar vid negócio. Então o nosso negócio é potencializar formas de se salvar vidas. Então, quanto antes a gente, como profissional de tecnologia em saúde, entender isso, quanto antes eu vou começar a entregar valor pro negócio. Quando eu entrego valor pro negócio, eu não tô entregando valor apenas por entregar, tô melhorando a vida de outra pessoa. E trabalhar em hospital, trabalhar em tecnologia hospitalar, é o único tipo de empresa que você tem certeza que um dia você vai ser cliente Exato cara.
Speaker 1:Então faz bem feito, porque senão você pode ser prejudicado por isso. É isso.
Speaker 3:Cara puta, Deixa eu te perguntar uma coisa aqui, vamos lá.
Speaker 3:Você teve essa ideia de ah legal, vamos pegar esses dados, esses equipamentos, vamos jogar para a inteligência artificial e começar a gerar informação, usar inteligência, dados preditivos preditivos de saúde vital cara, quanto tempo, quanto tempo leva pra você assim no teu processo de vir com uma ideia, porque assim você é o cara que tem uma ideia no sábado, na segunda-feira você já tá indo pro Canadá. Entendeu Como é que é esse negócio pra você? Pô, veio um insight que você não tem essa coisa assim. Ah, vai ter esse impedimento. Você não enxerga o impedimento, você só enxerga a conclusão e vai. Como é que é esse processo ali, como é que você?
Speaker 4:joga isso na esteira Menos pás. Geralmente, como que eu vejo, Eu penso assim Bom, eu tenho um problema, Como que eu resolvo o problema. Para resolver esse problema eu preciso. Vou dar um exemplo. Agora Eu estava conversando com o pessoal do hospital e pedi para a minha equipe atrás dos chamados que a gente tem Aí, trouxeram, começaram a trazer os chamados. Qual o maior número de chamados que tem? Ah, o maior número de chamados é relacionado a esse problema. Né, Mas por que? que gera esse problema? Ah, porque esse problema aqui acontece? porque a enfermeira, quando eles fazem lá a passagem de plantão, eles têm que comunicar. Eles anotam lá no papel tudo que eles estão discutindo da passagem de plantão dos pacientes.
Speaker 1:Passar o pontuário.
Speaker 4:Passar o pontuário do paciente. E aí, quando ela vai imprimir tal coisa, aí eu falo assim tá, vamos esquecer agora esse outro problema, por que que ela faz no papel essa chamada? Não, porque eles estão discutindo, não tem como fazer no sistema, como não tem como fazer no sistema, aí tema, aí eu começo a questionar E aí eu peguei e falei assim cara, vamos desenvolver esse produto. Ah, vamos colocar então no nosso roadmap. Não, não, o nosso roadmap começa agora. É hoje, meu amigo, agora. Agora vamos começar a fazer agora, porque se a gente descobriu isso agora e pensou agora, provavelmente ninguém mais pensou em algo similar, porque senão a gente já estava informatizado Exato. Então o que eu procuro fazer, eu penso né, se eu vejo que é realmente uma dor do negócio, eu já começo na hora. Eu despriorizo talvez coisas que já estão em andamento e começo a fazer algo que eu acho que é mais importante.
Speaker 1:Então o que eu procuro, executar Gestão de prioridade ali total.
Speaker 4:E o que eu procuro executar é cara. Os insights eles são muito mais importantes do que algo que é muito planejado, porque quando você começa a planejar, isso dá uma camiseta. Isso dá uma camiseta cara porque quando você começa a planejar muito, você vai encontrar muitas dificuldades. Vocês já experimentaram levar alguma coisa pro jurídico, validar cara. Você nunca vai fazer. Não, e você nunca vai fazer porque o cara vai colocar tanto empecilho que você não vai fazer, que é o papel dele, obviamente falar os riscos.
Speaker 4:Só que se você for analisar todos os riscos, tal tal. Você quer perder o negócio, você leva pro jurídico Ah, vai dar dinheiro, não vai dar dinheiro, Cara, vamos fazer. depois a gente pensa se vai dar ou não, né.
Speaker 3:Se o.
Speaker 2:Bill Gates vai dar dinheiro cara, não tinha feito.
Speaker 4:A gente gravou um podcast nessa rodada se juntar, essa galera se juntar?
Speaker 1:eu saio o André junto pra te falar a vida do cara foi toda no limite.
Speaker 2:Ele pegava todas as fichas numa ideia e apostava, e fazia aquilo acontecer e é isso, cara, é fazer as coisas acontecerem entendeu na parte ruim é na solução, não no problema.
Speaker 4:Problema a gente vai ter o tempo todo. Então a gente já sabe, a partir do momento que você acorda e vai dormir, você viveu 300 problemas ali e você resolveu, não resolveu. Então vai ser só mais um pra quem já tem um monte de problema mais um é.
Speaker 3:Tem uma outra coisa no teu processo que eu achei muito legal, que eu acho vale a pena te comentar, que percebo é realmente a forma como você lida com a equipe, porque você vende a ideia de uma forma muito Os caras compram entendeu.
Speaker 3:Os caras compram, ele não é o chefe, é o líder, exatamente Então, assim você teve a visão. Mas não é unilateral sua, você percebeu. Mas você faz os caras enxergarem, entendeu, é isso. E os caras vão lá e mergulham porque não adianta você vir cara, você vem e diz assim, gente, tem que ser assim. Nada acontece. E quando você consegue fazer, qualquer equipe enxergue que tem que ser assim. As coisas começam a se mover né.
Speaker 4:É isso. O que eu procuro fazer, cara, é um dos pontos, é dar protagonismo pra todo mundo. Protagonismo é oportunidade pra todo mundo. Eu costumo dizer cara, você vai trabalhar aqui comigo. Se você for um bom profissional, se você fizer a sua parte, se você fizer o seu trabalho da melhor forma, se você realmente estiver engajado, você não vai precisar esperar um ano, dois anos, três anos pra ser promovido. Você pode ser promovido a cada três meses, depende de você, não depende de mim, Depende das suas entregas, depende do valor que você gera pra empresa. Sensacional, cara, Não é o Aqui, a meritocracia, quem cria é você.
Speaker 1:A trilha de carreira é você. Adoro, adoro esse link pessoal Muito bom.
Speaker 4:Isso não é o que o hospital faz, é o que eu faço. Eu brinco com a galera. falo assim cara, eu tenho uma empresa. Pense como CEO, não é?
Speaker 3:É uma frase que todo mundo fala.
Speaker 4:Cara, eu penso como um CEO eu tenho uma empresa e esse é o meu negócio E presto serviço pra dentro do hospital.
Speaker 1:E eu no meu negócio. Não é alinhar o teu negócio, não é fazer a TI do negócio. Você mudou a linha. A TI do negócio, fazer a TI do negócio.
Speaker 3:E aí o que que Tem um outro CEO lá, o cara tá colaborando contigo.
Speaker 2:Tá trabalhando de outras partes dessa empresa. Isso é o meu negócio, é isso aí.
Speaker 4:Então eu começo a pensar em formas de gerar receita pra dentro do negócio, começo a pensar em coisas de como eu melhoro as outras áreas. Então eu não fico esperando. Ah puta, ele tem uma demanda, eu vou esperar ele abrir um projeto pra mim. Se eu vejo que tem um problema, eu ligo pra ele, como aconteceu nesse projeto. Eu liguei pra responsável por enfermagem e falei assim ó, viu uma oportunidade lá de um problema que você tem. Talvez você ainda não conseguiu enxergar. Vamos tentar fazer isso. Então eu faço proposta, eu não fico esperando, só eles me pedirem. E aí, quando eu faço isso e dou o empoderamento para a equipe, as pessoas começam também a se desenvolver mais E terem ideias também né.
Speaker 4:E o que a pessoa que está lá comigo, que eu procuro e provoco muito eles, é assim cara, você não trabalha para o H-Corp, você não trabalha para mim, você não trabalha para o seu gerente nem para o seu coordenador. Você trabalha para você Quando você trabalha para você você tem que fazer o seu melhor.
Speaker 4:Tem que fazer o seu melhor porque você está se desenvolvendo. Você não tem que estudar porque a empresa não me paga curso, cara, você tem que investir na sua carreira, por quê, se aqui não estiver trazendo o resultado que você imagina para você, você vai para fora, vai para outra empresa, vai para outro lugar. Você tem que se desenvolver para procurar as suas oportunidades. Se aqui não tem a oportunidade que você precisa, vai buscar. O que você precisa é ser um profissional melhor, ser uma pessoa melhor, conseguir ter um relacionamento de equipe melhor. Então, conseguir ter um relacionamento de equipe melhor, então, é algo que eu provoco, provoco a equipe a se comunicar. O cara vem reclamar ah fulano, cara, você já sentou com ele, conversou com ele, senta com ele e conversa. Eu brinco com ele, eu falo, cara, eu não sou juiz, eu não tô aqui pra poder, Senta lá e se converse, né cara.
Speaker 4:Eu não tô aqui pra falar, se ele tá. São duas mentes brilhantes e vão conseguir chegar num consenso e uma solução que vai resolver o problema da empresa.
Speaker 3:Tá igual o Coringa contratando a quebra. o Pelagio Pau fala assim ó só tem uma vaga, alex, cara que papo cara, mas infelizmente estamos chegando numa hora, assim que Considerações finais e inevitáveis eu não tenho dúvida que nós vamos ter que chamar de novo, porque é a sua história.
Speaker 1:Velho, eu tô assim impressionado.
Speaker 3:Nós queremos saber os próximos capítulos, as novas coisas que você tá fazendo, se deixar assim virar um flow.
Speaker 1:O podcast aqui, menino da produção já deu tanto tempo. Eu sei, tem um relógio ali, mas não dá pra parar. Eu quero saber o resto da história.
Speaker 3:Já fica um pré-convite pra gente bater um papo a fundo sobre essas iniciativas que você tá tendo de inteligência artificial, de aplicativos e tal.
Speaker 1:Tô assim impressionado Até uma hora. Eu quero ir lá visitar, se puder, vocês estão 100% convidados.
Speaker 4:eu acabei nem comentando. mas nós criamos lá também o Nova, que é o laboratório de inovação, e lá a gente tem bastante coisa. Depois a gente pode pensar em fazer alguma coisa junto Com certeza Vamos trabalhando.
Speaker 1:vamos pensar nisso.
Speaker 4:Tô impressionado mesmo, cara Eu já pensei em algumas coisas aqui, eu só não vou falar pra não ficar gravado.
Speaker 1:Não né, Vamos deixar Tô impressionado mesmo cara.
Speaker 2:Mestre, doutor, alex, cara, que história Que história E é um mindset que você não usa só em tecnologia.
Speaker 1:Você usa em todas as áreas Na vida cara É um negócio, assim Explica pra ele as considerações finais.
Speaker 3:As considerações finais são as seguintes O microfone está em suas mãos Pra deixar jabá link recomendação, mensagem motivacional, mensagem pra equipe Cobrar quem tá te devendo. Cara, fica à vontade. Tá contigo. Abraço pro teu pai.
Speaker 1:Tem que mandar abraço pro teu pai. Até eu tô mandando abraço pro teu pai. Abraço pro seu pai. Fica no nome do seu pai, sidney. Um abraço seu, sidney Seu.
Speaker 3:Sidney Que coach, que coach, cara.
Speaker 4:Cara é ali, né. Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui batendo papo com vocês. Foi um muito bacana mesmo. Espero ter contribuído com alguns insights pra quem estiver assistindo aí. Quem quiser me seguir, eu tenho. Sou muito ativo no LinkedIn, alex Vieira MBA. Lá procura Alex Vieira e aparece tem uma fotinha amarela.
Speaker 4:Vai ter o link na descrição e o que que eu posso deixar de mensagem, que eu acho que é o mais importante pra carreira de qualquer pessoa, não é você enxergar que você já chegou no fim do que você se propõe, porque as vezes a gente se limita por conta de idade, por conta puta, não tenho oportunidade, não tenho dinheiro, não tenho tal coisa. Sempre tem uma forma de você fazer, sempre tem uma forma de você fazer Sempre, tem uma forma de você ser disruptivo E no fim isso é inovação. Inovar não é eu ter um robô, inovar não é eu gastar milhões de dinheiro E inovar é você fazer coisas melhores ou coisas diferentes com os recursos que você tem, porque nós que somos brasileiros, a gente sabe trabalhar com a escassez. Então eu não vou esperar a minha empresa me dar muito dinheiro ou eu mesmo inovar na minha carreira, inovar na minha vida pessoal, porque eu não tenho os recursos necessários. Eu vou utilizar os meus recursos para fazer melhor ainda do que eu já faço hoje.
Speaker 4:O Cortella fala muito isso. Então eu acredito muito nessa linha e eu acho que a gente tem que colocar isso para a nossa vida. Então eu acredito muito nessa linha e eu acho que a gente tem que colocar isso pra nossa vida, quanto mais eu deixar as dificuldades, deixar as desculpas de lado e focar no resultado, focar no que eu quero de fato, quanto antes eu vou conseguir alcançar os meus objetivos. E tem um. Eu vi um vídeo esses dias do Bernardinho falando sobre uma frase que aquele jogador de futebol americano que era casado com a Gisele Bittin. Eu vi um vídeo esses dias do Bernardinho falando sobre uma frase que o Aquele jogador de futebol americano que era casado com a Gisele Bittin O.
Speaker 1:Gisele O Tony Brady.
Speaker 2:O Gisele, o Tom Brady O.
Speaker 4:Gisele.
Speaker 1:Gisele é o Tom Brady.
Speaker 4:Fala que quando ele estava se preparando para ser um jogador profissional, que ele ainda estava na universidade, ele começou a reclamar pro técnico dele e o técnico dele chegou pra ele e falou assim não reclama, não lamenta, só treina. E é isso. A gente não pode ficar se lamentando, não pode ficar reclamando. Cara só treina e faz, treina e faz. E a hashtag que eu gosto de usar sempre é a hashtag vamos em frente. Cara é sempre em frente, porque se você parar pra pensar, parar pra medir muita dificuldade, você vai ficar parado naquele negócio e vai perder muito tempo ali E na vida. A gente não tem tempo pra perder. Então, quanto mais rápido a gente executar, se errou, cara ajusta e vai em frente. Errar é normal, errar é até saudável pra que a gente possa ir evoluindo. Só que eu não posso parar nos erros, porque cada vez que eu paro no erro eu estou perdendo tempo. Então vamos em frente.
Speaker 1:Sensacional, muitíssimo obrigado. e hashtag vamos em frente.
Speaker 3:É isso aí, alex, valeu, é isso.
Speaker 4:Pode café da TI.
Speaker 2:Quinta temporada. Hoje tem café. Hoje tem café. Hoje tem café, hoje tem café, pode tá certo.