
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PodCafé Tech
PODCAFÉ TECH
Infraestrutura e banho quente: os bastidores da TI na Lorenzetti | Márcio Krauser
Márcio Krauser, ex-CIO da Lorenzetti, compartilha os aprendizados de décadas liderando a TI de empresas tradicionais e os desafios de modernizar infraestruturas legadas. Um papo direto sobre gestão, segurança, transformação e o papel da TI como motor do negócio.
💬 “Não adianta fazer transformação digital sem antes garantir o saneamento básico da TI.”
🔗 Conecte-se com Márcio no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/marciokrauser
🔗 SITE OFICIAL: https://www.lorenzetti.com.br/
🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes
🎧 Produção: PodCafé Tech
🚀 Oferecimento: ACCyber PRO
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
YouTube: youtube.com/@podcafetech
Instagram: instagram.com/podcafetech
Linkedin: linkedin.com/company/podcafe
Música. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson, e hoje a gente vai manter energia lá em cima desse podcast, porque se a energia cair, é banho frio.
Speaker 2:Aqui é Guilherme Gomes da ACS Pro E vamos continuar a campanha morrinhos pra frente, ai, ai, ai Que Diogo Junqueira, ceo da ACS Pro e da AC Cyber Pro, e hoje, realmente a gente vai manter aquele banho quente que o nosso convidado de hoje entende de ducha quente. Vamos lá.
Speaker 3:Boa noite, sou o Márcio Krauser, sou CIO da Lorenzetti e banho frio aqui não tem, não tá?
Speaker 2:Isso aí sensacional. Ó, antes de a gente aprofundar, o nosso convidado, mr Anderson. Que história é essa? A gente mudou de nome, cara.
Speaker 1:É. Isso gera um certo questionamento. Por que vocês estão de novo Depois?
Speaker 2:da sexta temporada. Sexta temporada depois.
Speaker 1:De cinco anos? Por quê? Depois de cinco anos nós percebemos algumas coisas. Coisa número um é não cabia mais dentro da TI tudo que a gente faz aqui Faz sentido, tinha coisa que a gente ficava assim. a gente quer trazer uma pauta legal, uma coisa de pô, mas não é gestão de TI.
Speaker 2:E a gente fazia do mesmo jeito.
Speaker 1:a gente ignorava, É, mas a gente ficava meio assim pô negócio de gestão de TI, os car Tech é pop Cabe, tudo dentro do pop Cabe, tudo dentro do tech.
Speaker 2:O website agora é podcafétech cara.
Speaker 1:Podcafétech, outra novidade.
Speaker 2:Tem lojinha.
Speaker 1:Tem lojinha. Depois de cinco anos, você pode finalmente comprar uma camiseta.
Speaker 2:Uma camiseta.
Speaker 1:Você pode comprar uma camiseta agora Tá lá, tá lá, tá lá, cara, isso era uma queixa. Era assim ligava que eles queriam a camiseta E pensa bem, hoje assim a quantidade de ouvintes é muito grande E não tinha como cara, assim a gente mandava brinde pra um, pra outro chegava, mandava. Quem se dava o trabalho de mandar um e-mail e pedir Se você não fez cara, você perdeu.
Speaker 2:Quem fez, ganhou.
Speaker 1:Entendeu, mas agora pô, tem a lojinha. Você entra lá, compra a camiseta baratinho no precinho. Vai ter cupom também aqui. A gente vai distribuir os cupons dos dois episódios, e é isso. Estamos entrando numa nova fase. Também siga-nos no Instagram podcafetec. E também siga no Instagram porque não? os nossos apoiadores. Os episódios são oferecimento de Acesse Pro e Acesse Cyber Pro. Então tá aí Sensacional.
Speaker 2:Então vamos lá, márcio, conte pra gente um pouco da sua jornada na TI, hoje CIO da Lorenzetti, né? Mas eu tenho certeza que tem muita história pra contar E vamos começar do início. Como é que o bichinho da TI te picou? Como é que você foi parar aí? como é que você fez essa jornada? tava vendo seu LinkedIn aqui. Passou por várias empresas, né, e pô, eu tenho certeza que você tem muita experiência pra nos contar vamos lá, é o cabelo branco não deixa esconder, né gente então não adianta querer mentir a idade.
Speaker 3:Aqui A troca do nome é. Hoje estreia o novo nome.
Speaker 2:É cara essa nova temporada, cara Pouca respons. Que responsa, hein. Os caras me chamam bem no dia que vai inaugurar.
Speaker 1:Se eu soubesse, eu ia deixar pra próxima. A gente nunca sabe qual a ordem dos episódios, mas esse episódio é um dos primeiros da sexta temporada.
Speaker 2:É um dos primeiros da sexta temporada. A gente tá gravando vários, né Legal?
Speaker 3:Então é legal. Primeiro eu queria agradecer o convite aí de vocês, o Adriano que me fez o convite. Né Muito legal estar aqui. Eu assisti alguns episódios de vocês e é bem legal mesmo assistir. Tá, vamos lá. Eu comecei na TI na década de 80, faz muito tempo.
Speaker 2:Comecei lá como digitador, ainda como operador Galera existia essa profissão digitador galera, Você que é jovem como assim, digitador cara, existia, existia um negócio chamado datilografia.
Speaker 1:Quem tinha curso datilografia era diferencial no mercado.
Speaker 2:Caramba velho Tinha uma máquina assim. Ah, stfgh.
Speaker 3:Você também fez.
Speaker 2:A minha professora era tão brava que se eu errasse, eu levava a reguada velho.
Speaker 3:A minha era lá da Goiatuba. Tem A minha, era lá da Guaiatuba. Tem umas manchas ainda na mão até hoje, cara Hoje o menino nasce sabendo digitar.
Speaker 2:tem base. Eu tive que levar a reguada na mão, cara Ele não sabe digitar, ele só faz.
Speaker 1:É isso aí.
Speaker 2:Caramba, ele digita muito rápido sem nem olhar, mas nasce sabendo enfim.
Speaker 3:Sei lá, vou ficar com o dedo todo torto porque a gente digita certinho, né cara, não sei o que quantas teclas por minuto era uma loucura, e eu a vontade de vir para a área de TI. Veio com meu pai. Meu pai trabalhava já com TI.
Speaker 3:Ele era desenvolvedor COBOL da década de 70, um colega do Mr Anderson, desenvolvedor COBOL E eu aprendi com ele, aprendi a programar em COBOL com meu pai, quando eu trabalhei já de digitador, programador e operador. Lá eu já sabia Cobol. Então, quando teve a oportunidade na empresa de ter um cargo de desenvolvimento, eu fui chamado e aí eu passei para ser analista. Foi no meu primeiro emprego na Metal Frio que eu entrei de office boy e saí de analista de sistemas. Então foi aí que injetaram a ervazinha em mim, lá que aí já não conseguiu mais sair, o bichinho até edificou.
Speaker 2:Né Não teve jeito, né cara.
Speaker 3:Eu aprendi com o meu pai. Naquela época era na mesa né Era escrevendo no E meu pai levava os programas, passava no computador né Trazia até o histórico cartão perfurado tudo E falava ó, tá errado aqui, tá errado aqui essas coisas. E aí eu consertava na mão, lá ele fazia. Você aprendeu lógica de programação raiz mesmo Antes de começar a programar, meu pai me deu muitas aulas de lógica, umas aulas bem legais que eu dei aula em faculdade, também em colégio né, e algumas coisas eu apliquei, até falei p também em colégio né E algumas coisas eu apliquei até né Falei.
Speaker 3:Pô é bom o pessoal aprender É pra sempre. Né Hoje em dia é bem diferente, né, mas sempre é legal. A lógica eu acho que a introdução, a programação, tudo é interessante. Você ter um conceito de lógica por trás, né.
Speaker 2:Ah, com certeza É fundamental, né, cara, hoje muitas vezes a galera não entende lógica e acha que tá programando e aí complica Entender a lógica. é importantíssimo, né. É a base de tudo, né É a base de como você vai usar Exato raciocínio lógico é fundamental na hora de programar.
Speaker 1:E eu diria que hoje você tem um conhecimento muito bom de lógica. Ele bom de lógica, ele te dá um diferencial de produtividade, porque o que acontece quando você tem uma construção mais eficiente, você tem uma. Acho que a palavra não é produtividade, é eficiência. Quando você tem uma construção pouco eficiente, você tem várias voltas ali que seriam desnecessárias. Quando você tem uma lógica bem ordenada, bem clara, você vai de ponta a ponta de forma mais objetiva, né.
Speaker 2:Eu acredito que sim, eu, como sempre, trabalhei desse jeito né, eu nem sei como é trabalhar de outra maneira, né, então?
Speaker 3:eu, pra mim, se não tiver uma construção bem definida ali, de início, meio e fim, com toda a lógica, eu não tiver uma construção bem definida ali, de início, meio e fim, com toda a lógica, eu não saberia como fazer, apesar que hoje eu não sei fazer mais nada. tá, hoje eu não programo, eu já faço um tempo. Ah pô, mas faz parte da etapa, né Você começa lá na lista.
Speaker 2:Hoje você tá lá como CIO.
Speaker 3:É outra pegada, né cara. É importante a pessoa entender Antes era melhor, mas tudo bem, né Se alguém quem foi que?
Speaker 2:inventou aquela exata. Quem inventou aquela frase? Não vai pra gestão, é fácil, é facinho, vai lá, vamos pegar quem inventou essa frase, né cara.
Speaker 3:Alguém falou isso um dia e alguém acreditou. Eu fui um dos que acreditei. Né Fazer o quê Escolhas que a gente faz, não tem volta né.
Speaker 2:É o bit and byte. Vou seguir esse vertical. Imagina que a carreira de todo mundo chega um momento que é um Y eu vou evoluir aqui, tecnicamente, pra cá, ou eu vou seguir o caminho da gestão. Quando é que você tomou essa decisão, que você falou assim ok, vou ter que lidar com pessoas. Lidar com gente realmente, que é uma parte importantíssima da parte de gestão do que ficar ali na parte, tentar ir pra parte técnica, que muitas vezes alguns profissionais escolhem por exemplo.
Speaker 3:Então eu vou falar que na década de 90, 95, 96, eu me aventurei um tempo como consultor e eu implantava sistemas. Na época sistemas ainda não eram um RP, ainda não era totalmente integrado, mas eram sistemas já que tinham todos os módulos. E nessa, daí que eu comecei a ir em clientes implantar sistemas, tudo começou a dar aquela legal, administrar isso, gerenciar o projeto, trabalhava muito com pessoas, cada dia num lugar diferente, pegava projetos muito diferentes. E aí depois eu mudei pra Marília, na Marilã, alimentos lá bolacha de Marilã.
Speaker 2:Um abraço. Muito boa bolacha campeã, eu posso comprar sem problema. Adoro também cara.
Speaker 3:E lá eu tive a primeira oportunidade de cargo de gestão, que foi trabalhar com sistemas, né, e aí eu era supervisor de sistemas na época, e aí eu virei a chave, porque aí eu pensei ou eu me especializo em gestão ou eu vou ficar desenvolvendo a vida inteira. Então eu tinha uma decisão a tomar ali.
Speaker 2:Aquele foi o momento X ali pra você de tomar essa decisão.
Speaker 3:Isso Foi bem legal que aí eu falo o RH da Marilã deu um apoio tremendo, que eles vieram me falaram bem que era um cargo de gestão. é isso mesmo que você quer cuidado, porque senão você pode queimar o teu lado bom, hoje técnico, e não ser um bom gestor e eu tomei a decisão de virar essa chave e acho que deu certo porque isso foi em 2005 que eu virei que eu fui pra gestão e tô até hoje vou fazer aí.
Speaker 3:Acho que deu certo né, porque isso foi em 2005 que eu virei que eu fui pra gestão e tô até hoje vamos fazer aí 20 anos, se eu entendo bem.
Speaker 1:Foi o momento em que você tava ali, até ali só tecnologia. Né Você começa a fazer um ponte pra você entender o business e traduzir isso pro business, né Porque tem que fazer essa ponte, né Você tem que entender o que que eles fazem, como faz todo o processo você conseguir implantar e botar as coisas para rodar.
Speaker 3:Com certeza e aí eu falo assim uma coisa muito rica para mim. eu comecei no business apesar de ser office boy, depois auxiliar de crédito e cobrança, tudo, mas eu vivi primeiro o lado do usuário e aí quando eu fui para a TI eu já tinha essa visão do lado do usuário E quando eu trabalhei de consultor eu ia muito junto com o usuário ali e implantava em várias empresas. Eu entendia os negócios.
Speaker 3:Eu gostava de entender o negócio da empresa. Eu gostava de conhecer a produção, ver como que os caras trabalhavam, ver como que o escritório trabalhava, então acho que isso é uma bagagem assim muito rica pra quem quer chegar num cargo de gestão. Quando você vai falar com alguém um outro, um par meu dentro da empresa, você tem ideia do que você tá falando, né o cara. Quando o cara fala, você entende. Tá falando quase na mesma língua exatamente você entende?
Speaker 2:está falando quase na mesma língua, exatamente.
Speaker 3:Isso é importante. Então, isso é bem importante. Eu acho muito importante.
Speaker 2:Assim eu preciso te fazer essa pergunta porque eu tenho certeza que tem muito ouvinte nosso aqui que tem aquela vontade realmente de ir para a gestão, de seguir esse caminho, e às vezes tem aquele medo ou aquela indecisão, ou fica na dúvida ou não tem um apoio como você teve ali na Marilã um RH que realmente te mostra que tem ponto X e ponto Y. Às vezes a empresa precisa tanto de alguém de gestão que vai empurrando o cara E o cara às vezes vai sem analisar O que você acha importante hoje para quem está prestes a tomar essa decisão ou está pensando em tomar uma decisão de chegar na carreira Y e falar vou pra gestão e de analisar e quais os skills que essa pessoa tem que se desenvolver nesse momento. Qual é a dica que você pode deixar pra esse pessoal?
Speaker 3:Eu acho que um skill importante que essa pessoa deve ter é você ter um bom, ser bom de relacionamento com as pessoas, ter empatia também, você ver o lado do outro e você começar a se colocar no olhar sentir na pele o que o outro está fazendo, porque TI é parte do negócio, mas muitas vezes você é o prestador de serviço das áreas Todas as áreas, acabam sendo seu cliente.
Speaker 3:Exatamente Todas as áreas internas da empresa são clientes de TI, e TI acaba sendo um departamento extremamente importante para a empresa. Hoje, se alguma coisa que para para a empresa Acho, que qualquer empresa hoje não sobrevive sem TI vamos ser sinceros, acho que é quase impossível falar isso.
Speaker 2:Não dá, não dá, não dá O cara precisa faturar. Nota o cara precisa fazer alguma coisa que vai envolver a tecnologia, é até deixa você concluir que eu vou te fazer uma pergunta justamente baseada nisso.
Speaker 1:Porque segue então?
Speaker 3:eu acho assim primeiro esse ponto pra ser um gestor, outra coisa, saber lidar com gente, porque você tem que saber do teu time. Nem todo mundo vai trabalhar igual. Você trabalha com a mesma forma que você trabalha. Isso daí, no começo eu tive um pouco de dificuldade. Depois eu fui aprendendo, fiz cursos de gestão também. Eu fui atrás de alguns cursos, fiz um curso aí, eu fiz um MBA na FGV, e tudo isso me ajudou bastante de começar a extrair a cada pessoa o que ela pode fazer de melhor, melhor de cada Um. Erro meu no começo eu queria que as pessoas fizessem as coisas do jeito que eu fazia, e aí eu comecei a pensar pô, mas aí eu não estou pegando o melhor do time, né Eu estou fazendo uma cópia minha. Eu não sou perfeito. Eu tenho que extrair o que tem melhor de cada um.
Speaker 2:E eu acho que as pessoas têm lados Sensacional, e isso é importante identificar que nem todo mundo é igual. Vivemos em um país diverso, clientes diversos, usuários diversos e pegar o melhor de cada um não adianta você colocar um elefante em cima de uma árvore, ele não vai dar certo e aí você começa a enxergar o que que muitas coisas as pessoas sabem muito mais que você.
Speaker 3:então você acaba aprendendo com elas em alguma coisa e vai te completando e você extrai o que essas pessoas têm de melhor.
Speaker 1:Então isso é uma virada de chave que você tem que E uma outra coisa perseguir a ideia de que alguém ou que sua equipe vai ser igual a você e vai fazer igual a você também é perseguir nuvens né, porque isso não vai acontecer, não vai com certeza.
Speaker 2:Ninguém é igual a ninguém, né cara.
Speaker 1:Tentar colocar todo mundo na mesma caixinha. É uma forma. Você pode ensinar processos, ideias e né ajudar em tomadas de decisão, mas igual não é, né, É igual.
Speaker 3:eu falo assim, é legal. deixa se surpreenda com o que o teu time faz, Deixa eles pensarem, deixa eles virem com ideias. Geralmente a gente se surpreende com coisas que eles sabem e a gente nem tem ideia de que o time sabe fazer. Eu gosto muito de jogar responsabilidade para o time, dar um problema para eles resolverem e eles virem com ideia.
Speaker 2:Às vezes você até sabe a solução mas deixa o pessoal dar uma pensada da liberdade deles. Trazerem a solução.
Speaker 1:O Diogo faz isso muito com a gente. Ele vive dizendo meu time é burro pra cacete mas é, é isso a gente acaba.
Speaker 3:Eu sou muito assim, eu dou responsabilidade e às vezes você pensa que você sabe a melhor resposta e o cara vem com uma que você pensa assim e fala pô, até foi melhor do que eu tava pensando.
Speaker 2:É exato, faz parte né E não dar a resposta. Acho que é fundamental, mesmo se souber pra fazer a galera pensar né.
Speaker 3:Exato. Você vê outras opiniões, outros pontos de vista. Você desenvolve a pessoa também, porque senão você fica passando tudo do jeito que você quer que faça.
Speaker 1:A pessoa vai ficar o dia todo te consultando e a empresa dependendo de você numa função que você não sai do operacional não sai acho que essa é uma virada de chave legal, quando você sai do operacional e vai pra um cargo de gestão sensacional deixa eu te fazer aquela pergunta que levantei ali e queria fazer, que é o seguinte no final dos anos 90, você estava em sistemas, plenamente sistemas de diversos departamentos da empresa. Você começou lá na Marilã, você foi implantando coisas e botando coisas para funcionar e tal. Nos anos 90, naquela época os sistemas eram basicamente a digitalização dos processos. Eles eram a versão digital do que acontecia no papel. Era tudo muito assim. As coisas aconteciam, os processos eram todos papel e eles passaram a ser computador. Às vezes você até digitava o que tinha no papel para o computador ter controle.
Speaker 1:E hoje é outra pegada. Hoje os sistemas já estão numa pegada muito digital. Hoje até o dinheiro é digital. Você não tem mais aquelas pilhas de dinheiro no fim do dia contando como é que foi o movimento? Tudo pixel, cartão ou o que for. A gente está caminhando para um ambiente full digital. Como é que é isso Para você que viu todas essas fases? como é que é a tua visão sobre essa dinâmica?
Speaker 3:Cara, é assim, é o que eu falo. O tempo que a gente tem de trabalho e tudo não vale nada, porque toda hora você tem que estar jogando fora e aprendendo de novo, Tudo de novo.
Speaker 2:você deve ter passado por várias etapas nessa jornada.
Speaker 3:Quando eu entrei na Metal Frio não tinha sistema, era tudo na mão. Aí quando começou a montar a TI que eu fui pra TI. Então quer dizer eu vivi o analógico.
Speaker 2:Na época devia chamar CPD, né Não nem tinha CPD, aí formou o CPD. Exato é pré-CPD E aí era o CPD isso aí.
Speaker 3:E cara, é uma mudança radical, inclusive de cabeça. Né Por isso que eu falo hoje, eu nem tento tentar entender o que esse pessoal faz. Outro dia eu vi um código de um programador que estava trabalhando comigo. Ele programa em React com Node. Aí eu peguei e falei deixa eu dar uma olhada no código para ver achando que era aquele código familiar da década de 90 e tudo né. Eu olhei assim e falei não fe, deixa eu dar uma olhada no código pra ver achando que era aquele código familiar da década de 90 eu olhei assim e falei fecha que eu não quero nem ver isso.
Speaker 2:Beleza foi ótimo bora pra próxima.
Speaker 3:Hoje você pensa digital, as coisas já são todas digitalizadas, não é pegar o processo e só por ele analógico e converter ele antes você pegava o processo digital, convertia ele em O processo desculpa, analógico, convertia ele em digital pra ganhar velocidade e controle sobre tudo aquilo. Né Hoje, não Hoje você, Isso é parte do negócio. Né, Isso aí é básico, Qualquer empresa tem que ter. Né Tanto é que os ERPs, mesmo os grandes ERPs, eles têm essa parte de back office deles que normalmente é isso, só que aí você tem várias outras ferramentas hoje, de analytics, de tem ferramenta pra tudo quanto é coisa pra você ter uma proximidade maior com o cliente, pra automatizar os processos, inteligência artificial, tudo né. Então hoje realmente mudou completamente a pegada. Não é mais essa né. Então hoje realmente mudou completamente A pegada não é mais essa né.
Speaker 2:E aproveitando essa pergunta passou por várias empresas, empresas consolidadas já né. Qual a importância de construir ali a infraestrutura de TI do zero numa empresa já consolidada? Porque basicamente com certeza você fez isso. Né A empresa já tá lá, tá rodando. Vamos construir uma infraestrutura de TI do zero nessa empresa que já está rodando ali, ou seja trocar o pneu e encarar em movimento?
Speaker 3:É cara, é bem complicado Porque vou falar um pouco, vou falar abertamente da Lorenzetti.
Speaker 2:Vamos lá, da Lorenzetti Chega a.
Speaker 3:Lorenzetti e tem lá, tem tudo, Tem sistemas rodando. Eles já foram coisas que a gente demorou pra começar a fazer, eles já faziam lá atrás com tudo desenvolvimento interno. então você pega uma empresa que tem tudo rodando, tudo só rodando, só que tá tudo já com linguagens ultrapassadas softwares ultrapassadas, tudo legado, e aí você tem que chegar na empresa. A parte de infra também era tudo interno.
Speaker 3:Não tinha nada em nuvem, aquele monte de servidor interno, mas tudo funcionando perfeitamente rodando a empresa crescendo ano após ano, e aí você chega com a missão de modernizar tudo, trocar o RP por um RP mais moderno, trocar todo o sistema satélite dos legados para sistemas de mercado, e fazer isso com o carro andando E você pegar algo que funciona e você tem que pôr algo com aquela responsabilidade de aquilo lá funcionar ou igual, ou melhor.
Speaker 2:Tem que ser no menor porque está? rodando, lucrativo, funcionando sempre, deu. certo, vamos dizer assim É um desafio enorme.
Speaker 3:Eu estou em dois anos que estou lá na Lorenzetti. Ainda não acabei né Não tô nem. O principal, que é a virada do RP, e tudo ainda não aconteceu. Vai acontecer agora, daqui uns dois meses, aí que a gente vai fazer o meu live, Data chave data chave Esse tem até bolo, né cara? Olha aqui, esse tem até bolo, tem churrasco. Falamos hoje com o pessoal da Tots, lá cara Um abraço pro pessoal da Tots. É churrasco, é, é não tem assim.
Speaker 2:Não vem com bolinho, não cara A Mara inclusive é uma das nossas convidadas aqui da sexta temporada também, a Mara da Tots. Então um abraço aí pessoal.
Speaker 3:Churrasco lá pra Lorenzetti eu não sei se é a mesma Mara que a gente está falando é ela mesmo ô.
Speaker 1:Mara tudo bom. Quanto tempo a? Mara participou um pouco disso aí no começo cara, e eu vejo muito claramente porque você ressaltou logo no início aqui o quão importante é ter bom relacionamento com as pessoas, porque tu, se der mole vai ser mais xingado que juiz.
Speaker 3:Né cara de futebol não xingado do que juiz né cara De futebol né Não xingado é né ainda Mas pelo menos você, conhecendo as pessoas, tendo relacionamento. Você vai lá, conversa tudo e o cara xinga na boa né.
Speaker 2:O cara te xinga, mas te perdoa, xinga com carinho.
Speaker 3:Troca de RP.
Speaker 2:cara Ele tá mexendo o doce de todo o mundo cara.
Speaker 3:É complicado. E os sistemas que eles têm hoje, lá, os legados, todos eles foram feitos do jeitinho que o cara queria que foi desenvolvimento lá interno. Aí você chega com uma ferramenta de mercado que ela não é do jeitinho que ele quer. Então aí o cara pô.
Speaker 3:Pô, mas eu fazia assim há 10 anos, há 20 anos, estava certo o botão tem que estar aqui cara mas é cara, o usuário é complicado e aí a importância da empatia, de você colocar no lugar do cara e falar o cara está há 20 anos que trabalha com aquilo, lá funciona e eu estou chegando com um negócio diferente. Então eu tenho que mostrar pra ele que aquilo lá tem o lado bom, vai ter o lado bom que é atualização. Se atualiza a ferramenta, se atualiza de acordo com o mercado, tem vários clientes utilizando, então a gente tem que pôr isso e passar isso pra pessoa.
Speaker 1:Não sei assim. Talvez nem se aplique a seu caso, mas eu já vivenciei casos em que não tinha o lado bom, entendeu, Pro, cara ali não tinha o lado, bom, tinha o lado bom, entendeu Pro cara ali não tinha lado bom. Tinha lado bom pra empresa pro geral, agora pro cara em particular era só bomba.
Speaker 2:Sempre vai ter uma. Se ele for egoísta algum profissional ou outro, sempre vai pensar pô, pra mim não tem nada bom a vida mudou do dia pra noite, mas ele tem que entender que ele faz parte de uma empresa de um com o emprego dele depende daquela empresa e é bom pra empresa.
Speaker 1:Algumas vezes o pessoal gosta de falar bonitinho no LinkedIn, né A jornada desse cara encerra nesse momento Se ele não se adaptar, cara, mas é verdade A jornada tive, uma jornada maravilhosa e até que botaram esse RP novo e acabou.
Speaker 2:Mas aí é importante abraçar a mudança, né cara? O ser humano tem que estar pronto pra mudar e tem que estar aberto à mudança.
Speaker 3:Sim, pô a gente, quem é de TI aí de um tempinho meio longínquo, né a gente tá se adaptando todo momento né Todo momento, se eu não me adaptasse lá no tempo que eu comecei com o. Cobol, eu não tava no mercado né, apesar que tem uma demanda forte pra Cobol.
Speaker 2:Cara, olha só, tá um hype, vou te falar Profissional de Cobol. É uma mosca branca, não acha, entendeu? E tem demanda pra caramba. Tem muito legado de Cobol. Por aí O Mister Anso todo dia recebe uma proposta porque ele entende bastante de Cobol.
Speaker 3:Eu falei até pro meu pai pô você não pega um É pra fazer um frio, né cara Fazer um frio de copo. Cara tem uns frios lá É tem tem muito cara.
Speaker 2:Não tem, não acha, cara, não acha de jeito nenhum A Bíblia, que é o negócio, ainda né Os legadão aí que estão. E assim, hoje, na hora que você vai fazer uma estratégia, a gente tem que integrar, pensar imaginando a realidade do tem as novidades que tem que colocar e tem segurança. Como é que você coloca tudo isso numa estratégia, como é que você vai, como é que você vai pensar por onde você inicia, na hora de colocar todos esses ingredientes ali e falar pô, é por aqui que a gente vai fazer o mapa, fazer o roadmap que, nem você falou, é uma jornada e ainda não chegou, ainda no go live, não chegou no final, mas é planejar essa jornada deve ser algo bem difícil, né.
Speaker 3:Muito difícil e assim no começo a primeira coisa que eu fiz, eu junto com o meu diretor também que não é ele, é um pouco mais dentro de um ano, antes que eu na empresa a gente reviu toda essa parte de segurança da informação, Que a gente queria jogar a estrutura toda pra nuvem, pra já com a implantação dos sistemas e já jogar os legados todos pra nuvem também. E pra isso eu falei vamos primeiro, vamos dar uma olhada na parte de segurança, tudo. E aí a gente mudou muita coisa lá dentro. A gente mudou porque eles tinham ainda um pensamento bem antigo, fechado, que tudo estando lá dentro está protegido, ninguém tem acesso remoto, nada. E demos uma mudada nisso, implantamos várias ferramentas de segurança, fizemos uma parceria com uma empresa que presta todo esse serviço para a gente E depois disso, feito que a gente pegou firme na mudança de sistemas, tudo, então hoje a gente já tem uma maturidade um pouco maior na parte de segurança. Claro que isso todo ano está sendo revisto, todo ano, não vai todo momento é todo momento.
Speaker 3:Você não pode parar de pensar nela, senão alguém vai estar pensando em você então você vai levar chumbo né cara então a gente tá toda hora revendo, toda hora conversando com parceiros, vendo novidade de mercado e tudo né E vendo o que tá acontecendo, pra sempre deixar isso bem, bem seguro O ambiente da Lorenzetti bem seguro né.
Speaker 2:E é fundamental, né Marcinho? E assim eu vejo no dia a dia, no nosso dia a dia. muitas vezes o pessoal começa a pensar segurança. depois Então a sua resposta me deixa muito feliz e me surpreende, porque eu já conversei com vários gestores que eles falam não vamos fazendo aqui. depois a gente pensa em segurança E é um risco tremendo, né cara?
Speaker 3:O cara não sabe onde ele está se metendo às vezes, né risco tremendo, o risco maior é de isso, ficar desse jeito né, porque aí você convencer o pessoal pô gastei não sei quanto aqui no RP gastei, não sei quanto agora tem a segurança.
Speaker 2:Mas olha, até agora tá aí E aí, isso aí fica, se eu te parar pra te falar o tanto de vezes que isso acontece exatamente por isso, porque o pessoal deixou pra depois e falou tá, já tá rodando, cara, deixa assim.
Speaker 1:A ordem dos fatores influencia muito Demais os resultados, então o jeito que você fez é sensacional é um exemplo.
Speaker 3:Primeiro, faz o ambiente seguro. gasta o dinheiro ali, Faz o licenço.
Speaker 2:né cara Você vai construir um prédio, né cara Pô pro prédio ficar de pé. quanto você tem que cavar pra baixo pra você começar a construir?
Speaker 3:Exatamente, é isso mesmo.
Speaker 1:Então É muito, muito bom isso, porque assim é realmente o resultado que a segurança traz. Como o Diogo falou, é fundação, é saneamento básico. Tá ali tudo debaixo do chão, é aquela obra que o prefeito não gosta que fica tudo escondido.
Speaker 2:Ninguém tá ali, tudo debaixo do chão. É aquela obra que o prefeito não gosta, porque não vê né cara, não tem gente.
Speaker 3:Inaugurando, vou inaugurar o sistema de esgoto.
Speaker 2:Tá aqui tá só então é assim é foda né cara, então pô primeiro faz isso. Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações e aquele comentário e as nossas redes sociais. Você já seguiu A dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.
Speaker 1:Depois você faz o que aparece realmente e aí você vai conseguir ter uma dinâmica muito melhor. Eu gostei disso muito bom.
Speaker 3:Legal.
Speaker 2:E assim pô, vamos lá. É um tema que todo mundo fala, né Transformação digital, o que é transformação digital pra você, e como é que você coloca isso no seu dia-a-dia, porque vejo aí que você está sempre atento às mudanças, sempre atento a tudo. E a gente falou muito transformação digital, isso, aquilo, o que é transformação digital pra você.
Speaker 3:Então assim no mundo ITI surgem vários jargões aí durante o tempo que aí você vai ver.
Speaker 2:São coisas que você já estava fazendo ou conhece pessoas que já faziam e não tinha um nome legal e usaram um nome bonito lá.
Speaker 3:Então para mim a transformação digital é primeiro, a obrigação de toda empresa hoje, porque quem ficar parado, quem não entrar para o mundo digital, tudo vai estar morto uma hora ou outra, seja no ramo, porque quem fica parado, quem não entrar para o mundo digital, tudo vai estar morto uma hora ou outra, seja no ramo que for. Então você vê hoje toda a empresa se digitalizando tudo. Eu acho que a transformação digital eu vejo assim com um ponto é inserir as pessoas dentro da empresa, ao mundo digital, então, trazendo para eles tecnologia, ferramentas que aumentem a produtividade deles. Então não adianta vir trazer modinha para os caras porque é bonitinho, usa aí não sei o quê. Não, eu acho que tudo tem que ter um fim ali.
Speaker 3:Então, e para mim é o quê, é produtividade, você trouxe para o cara uma coisa que vai dar produtividade para ele. Ele vai gostar, a empresa vai gostar e todo mundo fica feliz. Aí, eu consigo validar esse orçamento, eu consigo a verba para isso, eu consigo justificar o dinheiro que eu vou gastar para isso. Não faz sentido E para mim nada mais é do que isso. É você ver o que está acontecendo no mundo digital, trazer ferramentas pras pessoas, que elas que tragam produtividade, ou ferramenta, ou até processo fabril, acho importantíssimo. Você está lá na fábrica olhando, vê, pô isso aqui. Você vê um cara fazendo lá que você põe uma câmera com uma IA ali, a câmera substitui o cara.
Speaker 3:E faz muito melhor, faz sem erro e tudo Isso pra mim tudo é.
Speaker 2:Você falar que é uma transformação digital E é importante identificar porque pô a gente tá no mundo da TI, toda hora surge, pô era Big Data, era não sei o que era Meta. Então assim, metaverse, identificar o que é modinha e o que vem pra ficar. Né, vamos pegar exemplos recentes aqui. Já pensou se você pegar seu budget inteiro lá e falar assim não, eu vou investir aqui no metaverso, porque o usuário vai entrar e simular tomando um banho aqui na ducha Lorenzetti com aquele negócio e gastar uma grana Cara ia gastar uma grana. Vamos dizer à toa né, não ia trazer negócio. Ah, trazer negócio.
Speaker 2:Ah você comprou um terreninho no metaverso.
Speaker 1:Eu jamais.
Speaker 2:Você sabe que eu não era dessa Você comprou uma Ferrari, eu não compro nem roupinha do LOL, igual você compra. Imagina no metaverso Vou gastar com roupinha do LOL de fadinha. Vou gastar roupinha no LOL no jogo. Eu vou gastar com roupinha no LOL no jogo. Como é que a gente vem lá? Não melhora a minha performance, entendeu? Você comprou roupa de fadinho É, você acha que eu vou gastar com metamêndio? Eu não vou falar. Então, caso isso é errado, Agora vamos lá.
Speaker 1:Agora chega Iá. Iá vem pra ficar, né Vamos lá. Como é que Vamos fazer essa pergunta? bem, gente, iá é ducha quente ou água fria? Esse é o novo quadro.
Speaker 3:No, chaquete água fria Agora vamos lá, ia, ia acho que veio pra ficar No chaquete. A IA, eu acho que nada mais é do que algoritmo bem utilizado. Então é tudo. São algoritmos muito bem utilizados que fazem a IA E a gente vê o. Eu acho que é uma coisa também que é disruptiva. Né Ele veio, Você pega hoje, você vai no chat GPT que é bem Falar ali vai.
Speaker 2:Todo mundo tem acesso. Tá fácil, né Todo mundo tem acesso e tudo.
Speaker 3:Ele erra bastante mas traz te ajuda bastante coisa Então e tá aprendendo né. Então com o tempo cada vez vai errar menos. Aí você faz uma ferramenta que é bem Uma ferramenta usando IA, que é bem focada em um tópico, alguma coisa. Ela vai errar menos, ela vai aprender mais rápido. Você consegue planejar ela para que ela aprenda mais rápido e tenha resultado. Esse eu acho que veio para ficar, porque tem casos e casos né Muito diferente do metaverso, que é difícil explicar né pra alguém.
Speaker 3:Eu via palestras aí desses caras falando de metaverso, falando que um cara comprou uma Ferrari no metaverso e gastou no e não sei quanto que era o preço de uma Ferrari. quase Eu olhei e falei não, isso é mentira, ou é mentira, ou o cara é louco, né cara.
Speaker 2:Um doidão teve que me convencer É uma obra de arte. Só você que vai ter isso aqui. Eu fui e dei um print e falei não, eu tenho também. Cara, eu só dei um print na tela. Eu e você temos né velho, pô exclusivo o que eu tenho. Eu dei um, agora é meu e seu Não fazia sentido nenhum pra mim. Você lembra que?
Speaker 2:eu sempre falei isso pra todo mundo falando desculpa, mas você não vai me convencer a comprar esse negócio aqui, porque eu dou um print no seu e é meu também. Entendeu? Agora a IA realmente vem pra mudar.
Speaker 3:Eu acho que é inevitável Na minha visão é um caminho sem volta e assim as empresas que utilizarem, que entrarem nisso mais cedo, elas que entrarem nisso mais cedo, elas vão trazer muito, elas vão ganhar muito em relação aos concorrentes. Tudo porque, se sabendo usar bem ela te traz uma produtividade enorme e uma assertividade enorme. Tá então?
Speaker 2:eu já estou estudando. Tem projetos de ar rolando lá. Como é que está essa iniciativa dentro da Lorenzetti?
Speaker 3:como eu estou lá com o RP, com o projeto do RP que é o problema?
Speaker 2:eu entendo ele está me pegando um tempo legal.
Speaker 3:Mas eu tenho no meu plano, até no planejamento da Lorenzetti, esse ano tem lá investir com tecnologias de ar, tudo. Eu estou em paralelo analisando algumas ferramentas, vendo cases, conversando com algumas empresas que fazem projetos de ar, vendo o que os caras tem pra pensar logo depois do RP. Já pôr a perna lá tem que utilizar eu já vi várias coisas na produção.
Speaker 3:Eu andei lá um pouco o pessoal. Eu já vi várias oportunidades ali que com uma IA a gente ganha muito. Então é pegar e ter alguém mais especialista, né pra chegar lá e ver realmente dá pra fazer, vamos fazer, mas assim pra mim é um caminho sem volta.
Speaker 2:Sensacional. Uma pergunta bem curiosa. Né assim, primeiro que você passou por várias empresas empresas grandes, tradicionais e eu sempre pergunto aqui da questão da verba né na hora que você sentar com o board ou com a liderança pra você conseguir sua verba, seu budget do ano. Como é que é essa jornada? pode dar vários exemplos? como é que é pra você? porque eu sei que o CFO e todo mundo quer sempre gastar menos. O pessoal às vezes tá vendo às vezes como gasto, não como investimento. Como é que você consegue vender essa ideia, mostrar essa ideia, a importância disso que realmente a TI está alinhada ao negócio e vai trazer benefícios, principalmente quando você fala de área, por exemplo, segurança, uma série de coisas.
Speaker 3:Bom, assim, algumas empresas isso é mais difícil, outras acaba sendo um pouco menos difícil. Fácil nunca é, né, Porque quando você fala de dinheiro e eu acho que não tem que ser mesmo, tá, Não vamos sair gastando dinheiro à toa modinha, contratando ferramenta e depois ver onde a gente pode usar aquilo dentro da empresa.
Speaker 3:Isso aí não faz sentido, mas eu acho que assim é você embasar que aquilo que você vai estar, que você está investindo, o resultado que aquilo vai trazer, seja em melhoria de produtividade, melhoria de processos ou seja em alguma coisa que mitigar riscos, porque segurança é um dinheiro que você não Vou gastar isso aqui, tudo e.
Speaker 2:Você vai gastar para não acontecer nada Exatamente, vai gastar para ficar tudo certo. Você vai gastar pra não acontecer nada Exatamente, vai gastar pra ficar tudo certo. É igual o seguro Você compra o seguro pra não usar.
Speaker 3:Aí você tem que se embasar. o quê Se acontecer? olha o prejuízo. Isso que eu tô investindo é pra não Se acontecer. não vai fazer isso, é igualzinho. o seguro É exatamente a mesma coisa.
Speaker 2:E ter isso numa piada é muito importante porque aí você entrega pro board. Tá aqui. Os riscos são esses, os custos são esses. A decisão é de vocês. Vocês querem comprar o risco Tranquilo E até fica claro pra eles que fica fácil a tomada de decisão de vamos gastar antes porque depois é duas vezes né. Você vai ter que gastar pra resolver o problema e vai ter que investir em segurança de novo pra não acontecer mais uma vez.
Speaker 3:E aí quando vem da empresa, você vê, quando tá montando o planejamento estratégico da empresa, falar que quer investir em inteligência artificial, indústria 4.0, tudo você pô pro CIO isso soa muito bem, né cara.
Speaker 2:Aí você fala pô cara, você já chega de arroça a gola, já tá lá.
Speaker 3:Aí você fala pô cara você já chega de arroça-gola, já tá lá. Aí você chega com o negócio. Ah, mas isso aí tá alinhado àquele plano estratégico, lá e tal. Então você consegue mais fácil, né? Mas de qualquer forma, acho que você tem que provar que aquele dinheiro não vai ser gasto à toa Provar o valor, né Porque a inteligência social, ela é fantástica, não tem questionamento sobre isso.
Speaker 1:Mas Como você vai aplicar Que benefício você vai tirar O que você vai fazer, tem que ter um depara de pra que vai ser esse investimento. Não é só chegar lá e agora tudo ia.
Speaker 3:Eu vi uma vez uma palestra de uma Eu esqueci o nome, agora de uma menina. Ela falou isso Essa modinha serve pra mim né, porque é igual. Essas coisas Tudo que tá no mercado, mesmo assim, dentro da inteligência artificial, várias coisas que pode ter ali É muito amplo, né Ainda é O cara vem com aquilo lá. Você olha, pô legal pra caramba, mas peraí serve pra mim, pra minha empresa. isso aí Faz sentido.
Speaker 3:Faz sentido Na minha realidade faz sentido É o que que vai trazer de benefício pra mim isso daí Aí. Ela até tinha umas perguntas que fazia lá que eu tenho anotado em algum lugar, mas não vou se lembrar de cabeça nunca que você chegava no. Se respondesse todas aquelas perguntas faria sentido para a empresa. Então no começo eu adotei um pouco assim. Mas a gente larga para trás depois.
Speaker 1:Você começa a desenvolver uma linha de raciocínio, exatamente De enxergar que você já aprendeu você não precisa seguir o script, que já está ali memorizado e sem contar que isso entra em várias camadas. Por exemplo, você está na Lorenzetti agora e isso pode entrar na camada de produção. Lá já é outro departamento. Pode ser que os caras comecem a fazer um chuveiro com IA daqui a pouco. Quer água mais quentinha identifica a temperatura.
Speaker 2:Não, eu quero água mais quentinha. É é é, é, é é é é, é, é, é é é é, é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é, é é fácil, você conseguir integrar isso com qualquer coisa, né Sim?
Speaker 3:Essa parte da empresa. Eu trabalhei 11 anos na Legrand, no grupo Legrand E na Europa. A maioria dos dispositivos tomadas essas coisas já estavam saindo preparados para IoT. Eles já eram preparados para você ligar isso com algum tipo de IoT. Então uma empresa ali manufatura tudo. Tem mais de 100 anos. A Lorenzetti também tem. A Lorenzetti fez 100 anos ano passado, mas já se preocupando com isso exatamente.
Speaker 1:Eu estou preparando meu produto. Vocês têm produtos digitais. Vocês têm lâmpada inteligente, Não tem? Eu acho que tem. Vocês tem produtos digitais.
Speaker 3:Tem lâmpada inteligente não. Tem lâmpada não é interruptor essas coisas a Lorenzetti não tem isso a Alegrã a Alegrã?
Speaker 1:sim, a Alegrã tinha a Lorenzetti, é mais a Lorenzetti tem tem produto pra caramba eu não tinha ideia de que ela deu um portfólio deles até entrar lá até louça sanitária tem eles começaram com equipamento pra usina hidrelétrica. Eles faziam equipamento tão grandão pra usina hidrelétrica.
Speaker 3:Já fizeram alta tensão. Eles começaram com parafuso de precisão.
Speaker 2:Foi isso que não foi Lá 100 anos atrás. Imagina que é o sobrenome, né Deve ter o Sr Lorenzetti Tem tem tem Família.
Speaker 1:Italiano que nem você, diogo. Diogo é italiano.
Speaker 3:Eu tenho. O meu segundo nome é italiano, o meu também, o Diogo é italiano.
Speaker 2:Eu tenho o meu segundo nome é italiano, é o meu também Braguiroli.
Speaker 1:O último alemão. Então é uma mistura bem legal. É uma mistura bacana. Da mesa pra cá você já viu o que é.
Speaker 2:Eu sou brasileiro, com brasileiro.
Speaker 3:Aqui nós estamos na zona europeia entendeu.
Speaker 1:Aqui nós estamos na zona europeia, Sorry entendeu, márcio me conta.
Speaker 2:Eu ainda fiquei curioso com relação a parte de segurança, que é a parte que não vê. Né Fiquei curioso na hora de tentar defender, porque eu vejo, eu converso muito com gestor e eles tem às vezes a imensa dificuldade de defender justamente essas questões. Que é aquela pô é gás com segurança, ainda a galera pensa gás com segurança. E aí vocês falaram pô é gasto com segurança, ainda a galera pensa gasto com segurança. E aí vocês falaram pô tem que justificar o risco, etc. A hora de justificar o risco não é só falar, é tentar às vezes colocar no papel em números o que aquilo pode impactar. Né X horas de fora colocar X para os risos, x em reais, porque às vezes o b board ali dê número, dê valor E acho que até se conseguir cases de mercado né Se falar pô, tal empresa perdeu.
Speaker 2:Cases públicos. aí ó Tem vários, né cara A empresa ficou uma semana parada. Ó, tem umas varejistas aí.
Speaker 3:O faturamento dela anual é tanto que a gente.
Speaker 2:Quanto custo uma semana Esse tipo parado?
Speaker 3:qual que foi o cust com só de parado Fora a imagem?
Speaker 2:Fora o bad PR, fora o resto de tudo.
Speaker 1:Fora o que gastou pra recuperar E outra coisa não é um parado que você recupera na sequência, porque assim o cara quer aquele produto na hora. Se não tá lá, passa pro próximo, você perde muita coisa.
Speaker 3:Leva outra marca.
Speaker 1:Pega e vai embora, exatamente.
Speaker 2:E é importante nessas horas também falar que muitas vezes é o cara do board ali, o CEO ou o grande gestor que vai estar na frente da imprensa respondendo que a empresa está parada. Não vai ser o CIO ali que não está defendendo, que está sem a verba, que não teve a verba e não conseguiu aprovar o sucesso.
Speaker 3:Ninguém vai falar que aconteceu porque não tinha verba Exatamente.
Speaker 2:ninguém vai lembrar disso lá na hora.
Speaker 3:Eu acho que é isso a gente embasar bem os riscos colocar, tentar mensurar. Isso é bem importante. Ti não consegue fazer isso sozinha, tem que ter apoio das áreas para ver, conversar com as outras áreas para ver o impacto tudo e tentar levantar tudo isso aí e mostrar o real risco, o real impacto que a empresa sofrerá se não fizer aquilo. E aí é uma. E quando a empresa dá o dinheiro, aí o negócio muda de lado, né Você tava falando da gente quando não dá. Tá aí eu falei vocês não fizeram.
Speaker 3:Aí ela deu, Aí você fala assim agora a responsabilidade está comigo.
Speaker 2:Agora eu sou camisa 10, eu tenho que arrumar isso aqui Aí vem um peso em cima de você.
Speaker 3:Ela se fala agora eu tenho que fazer isso tudo, certo, porque com esse investimento todo e se acontece alguma coisa aí é complicado você explicar, né. Então é uma responsabilidade tremenda também por isso que eu acho que tem muita gente que foge, que dá uma fugidinha a palavra é foge. Realmente eu queria que você chegasse nesse ponto essa responsa, pra mim melhor deixar assim, aprovar não aprovou beleza, tá bom, tá bom pro próximo segue é sensacional pensar que ainda pode existir isso, mas existe né cara.
Speaker 1:É triste às vezes, é pior que existe e aí, nesse momento, eu acho que faz muita diferença o papel das empresas especializadas, porque assim o que acontece, você precisa de um especialista pra te chegar e te ajudar a respaldar Um cara que Você está ocupado fazendo outras coisas, você está estudando outras coisas. Tem um cara que está só estudando segurança, você está respirando segurança, você precisa trazer esse cara para a conversa. Então eu acho que inclusive ligue para a C-Cyber.
Speaker 2:A C-Cyber Pro.
Speaker 1:Ligue para a C-Cyber, que você vai encontrar justamente especialistas com esse perfil. Aí, nesse ponto você está nesse relacionamento também com grandes fornecedores de soluções. Acho que esses caras que chegam ali, integradores, fornecedores de soluções, eles fazem parte do teu ecossistema. Você tem que ter um relacionamento com a empresa, com os funcionários, mas também com essa ponta. você tem que ter um relacionamento com a empresa, com os funcionários, mas também com essa ponta. você tem que dominar também um bom relacionamento nesse lado.
Speaker 3:Você sabe que você tocou num assunto que eu acho extremamente importante. Hoje em dia. O CIO tem que estar aberto pra conversar com o fornecedor.
Speaker 3:Muita gente, ah, os caras só enchem o saco enche também né, mas assim quem não recebe fornecedor nunca não conversa, não vê as novidades que tem, fica parado no tempo em questão de meses. Então pô, eu fiquei impressionado o tempo que eu não saí do meu último emprego pra Lorenzetti e eu fiquei alguns meses bem focado ali na Lorenzetti, eu fiquei fora de eventos, todas essas coisas. Quando eu voltei a ver novidades e tudo, eu fiquei impressionado, falei pô, faz 5 meses, como assim né cara o tempo voou, né tinha coisa que eu falava.
Speaker 3:Isso aí não dá isso aqui já tem tecnologia eu olhei e falei já tinha até o tempo que eu estava lá, mas eu não sabia. Então eu acho que receber fornecedor, receber parceiro é importantíssimo. O cara vem e fala algumas coisas que você opa legal E tem às vezes algumas ferramentas que são excelentes. Você vê que pode substituir alguma que você tem hoje com um custo bem maior, fazendo melhor e mais barato.
Speaker 2:Então São palavras importantes Melhor e mais barato, Porque você convence muita gente de uma vez só né.
Speaker 1:Ou vence a turma do melhor e a turma do mais barato.
Speaker 2:Melhor e mais barato são palavras que realmente eu adoro ouvir. Melhor e mais barato pra mim, soa pra mim nos ouvidos.
Speaker 3:E quando o fornecedor vem falar pra mim de alguma coisa que ele começa a mostrar, eu falo eu uso tal fermento. Hum, essa aqui é mais barata e eu já vi que é boa. Eu também rezaço vamos bater um papo vamos conversar aí já gostei tem um negócio de de expertise cruzada também, néada também.
Speaker 1:Por exemplo, posso falar aqui da gente, eu e o Gomes aqui na vida de diretor de uma empresa que fornece solução software nos últimos 15 anos. O que a gente faz é estudar as nossas próprias soluções, trocar ideia com o mercado. Conhece o perfil de cada um. Você pega experiências, cases de sucesso, o que dá certo, o que não dá certo, onde vamos investir. Nisso você consegue trazer uma outra visão. Então essa troca é muito importante.
Speaker 3:Sim, e cases de sucesso é importante e o mais importante é cases de inscesso é isso que eu ia falar, porque aí você, aprende muito com o erro dos outros, e assim eu também já errei várias vezes e eu faço questão de passar para os outros onde eu errei para ajudar. Eu sempre me lembro de um pastor.
Speaker 1:Ele entregou uma mensagem que eu achei sensacional momento pastor misterioso evangelizar foi.
Speaker 2:Sensacional Momento pastor misterioso Evangelizar Foi sensacional o que ele disse.
Speaker 1:Ele falou o seguinte olha, deus, colocou uma chave nas suas mãos. Imagina aí a chave. Todo mundo imaginou a chave. Pô, que legal, e tal Aí. ele falou assim e agora, quais são as portas que você vai fechar na sua vida? Eu falei uuuh, você pensa na chave. você pensa vou abrir vou né, vou acessar coisas novas, não o que você vai fechar. Então justamente você abordar o que não dá certo, o que não vai pra frente, o que não é legal, o que pô é bom evitar, faz sentido total, bem legal.
Speaker 2:Mas você comentou algo que eu vejo também que acontece muito e que eu acho que o pessoal tem que aprender um pouco. Você comentou como ouvir as outras áreas. né O pessoal da TI ir lá e ouvir outras áreas Isso é fundamental para uma estratégia de TI funcionar né Tecnologia de informação de segurança. Você sentar com a outra área, se colocar no lugar e muitas vezes eu vejo que analista, o profissional que está lá na ponta ele às vezes não quer muito entender ou sentar com a outra área e ter essa noção, o que você fala a respeito disso.
Speaker 3:Então eu acho que isso daí é uma deficiência que a gente tem nessa molecada falar que está vindo agora tudo.
Speaker 3:As faculdades, hoje em dia, ainda mais faculdades que são virtuais, tudo. ela acabou um pouco com esse convívio que tinha com pessoas e até as pessoas de outros cursos ali, que conversavam tudo. eu fui fazer faculdade depois que já trabalhava, fazia tempo. né então a pegada foi outra. agora, hoje, não hoje em dia, a pessoa vai se forma, né Então a pegada foi outra. Agora, hoje, não Hoje em dia, a pessoa vai se forma tudo e depois começa a trabalhar. E eu sinto essa falta assim da pessoa conhecer Nos cursos também não tem nada falando de áreas da área geral da empresa, assim da administração da empresa, produção, tudo. A maioria de cursos de TI que eu vejo é só tecnologia. Então o cara vem lá, ele vem conhecendo muito de tecnologia mas não sabendo nada de negócio E ainda com dificuldades de conversar com pessoas, dependendo das faculdades que a gente vê. E o cara que é muito técnico, realmente hoje ele tem você vê que ele já tem um pouco de dificuldade de falar. Então isso Falta às vezes algum soft skill ali para é muito técnico realmente hoje ele tem.
Speaker 2:Você vê que ele já tem um pouco de dificuldade de falar.
Speaker 3:Então isso pra realmente lidar com o pessoal você tem que pegar esse cara quando ele chega, conversar com ele, explicar por ele, pra conversar com as pessoas, pra dar uma quebrada nisso daí. Mas eu acho que eu não sei como resolver, mas é algo que tem que ser estudado pra esse cara de TI de mercado, vir um pouco mais preparado para essa questão.
Speaker 2:Vou falar humana e também de negócio, acho que o cara tem que se interessar, né Se a minha dica que talvez eu poderia falar foi cara pô, entenda cada área, tenta entender o que o RH faz, tenta entender o que o galera Estuda um pouco, lê Hoje, tem maneiras fáceis. Né estuda um pouco, lê hoje, tem maneiras fáceis. Né senta lá com um colega seu na hora do almoço, explica aí o que você faz, como é o seu dia a dia, só de entender aquilo acho que seria importante. Talvez né o que você acha, marcio.
Speaker 3:Muito importante seria só que hoje é difícil né é quase impossível, mas é seria o ideal. Esse pessoal meio que se fecha entre eles e conversam entre eles.
Speaker 2:Não conversam, não, mas eu acho que seria um caminho pra pessoa se tentar se pôr no lugar dela E eu não vejo isso só em TI também não. Em geral Nas outras áreas da empresa também você vê, muita falta de comunicação entre as áreas.
Speaker 3:Às vezes As pessoas não têm uma ideia do todo de como funciona o negócio, todo E quem tem se destaca.
Speaker 2:Então a boa dica que você deu é a pessoa tentar se aprimorar nisso Que navega ali dentro do negócio da empresa, Entender o que ela faz, entender tudo que eu acho que com certeza vai abrir muitas oportunidades.
Speaker 3:Legal. Boa dica cara.
Speaker 1:Acho que tem uma coisa bacana assim. Até o papel do Podcafé Tech sempre foi dar essa oportunidade pros nossos ouvintes que assim que dia que a gente conversa com alguém como você, tá aqui o Marcio, com tanta experiência com essas trocas também que assim, cara, ainda que eu só conhecia, apertei a mão, você não bate esse papo, você não vai tão fundo né.
Speaker 1:Então, assim, se você tem a oportunidade de fazer isso em cada fatia, em cada esfera, se olhar pra cada cara mais experiente dentro da sua própria empresa e conseguir tirar mais informações, entender como as coisas funcionam, você vai muito longe.
Speaker 2:É fazer pergunta. Né, cara, quem pergunta, você sempre vai achar alguém querendo contribuir, querendo passar um pouco daquele conhecimento, justamente, que vai te agregar bastante. O que você diria hoje pra profissional de TI Vamos lá para o que está começando, para o que já está no mercado, para aquele que está tendo que se realmente renovar, porque cada dia acontece algo novo. Às vezes a área dele vai simplesmente desaparecer, dependendo da área que ele está. O que você diria para esse profissional que ele tem que Aquelas dicas principais pra ele ficar atento, se ligar ali na sua profissão, pra realmente fazer a TI ser o motor do negócio, fazer a TI ter a importância que ele tem e ele consequentemente estar dentro da estratégia da jornada da empresa e não ter ali o fim da jornada dele, como diz o Bonitinho lá no LinkedIn.
Speaker 1:Né, vamos dizer assim Estou encerrando mais da jornada dele, como diz o Bonitinho lá no LinkedIn. né Vamos dizer assim Estou encerrando mais uma jornada.
Speaker 3:Bom, eu acho que assim a primeira coisa é ele estar ligado no movimento do mercado. Né, não é aquilo que ele aprendeu ali na faculdade, que ele aprendeu que ele vai fazer pra vida inteira? Ele pode ter. Ele tem que ter essa cabeça pronta pra ele desaprender e aprender novamente. Então ele tem que estar preparado para isso. Ele pô, eu sou bom para caramba, nisso que eu estou fazendo, só que ele está vendo que isso não tem futuro.
Speaker 2:Amanhã pode conseguir ficar para nada aquele negócio Larga a mão cara Kodak. acho que é Kodak era a melhor em fio sim.
Speaker 3:Não quis abraçar o digital quebrou. Então acho que a pessoa tem que estar ligada nisso aí, ligada no mercado. Outra coisa é fazer bastante network. Eu acho que isso daí é meu crucial E quando eu falo network assim é network com outros profissionais, com pessoas que não são da mesma área, não são da mesma área, conversar bastante. Às vezes o cara fala pô, vai sair tomar uma cerveja, não vamos falar de serviço, vamos falar das coisas. Acho que de vez em quando é legal falar de alguma coisinha ali, coisa construtiva, não sair lá e ficar metendo pau nos outros, né É só lá uma coisa construtiva.
Speaker 3:Pô aquilo lá.
Speaker 1:eu faço desse jeito, Às vezes você numa experiência ali, a gente, em particular a gente muitos tomando uma cerveja, várias ideias. Parece que é brincadeira.
Speaker 3:Até essa brincadeira surgiu bebendo esse pó de café aqui. Aliás.
Speaker 2:Acho que mais pro futuro podia trocar pra pó de beer, pó de beer tech, na verdade ninguém sabe, a gente jura que é café? A gente jura que é café, nessa água, aqui, café, café.
Speaker 3:Mas então essa área eu acho que é importante isso também. O network é muito importante, é contato com fornecedores. Mesmo que a pessoa ainda não tenha um cargo de gestão, tá começando ali tudo, mas tenta ter um contato, tenta ver com a pessoa, ver o que aqueles caras tão fazendo, porque se aprende muito, o cara tá focado naquele lá. Então eu não vou querer discutir segurança com vocês. Vocês sempre vão estar na frente do que eu sei. Estão estudando direto, estão no mercado direto tudo. Por isso que eu falo assim.
Speaker 3:Também uma coisa às vezes é muito importante a gente ter profissionais internos na empresa. Mas eu prezo muito por parcerias porque aqueles caras estão muito mais atualizados em cada tema do que se eu ter pessoas ali. Ter pessoas ali, cara, vou ter que O cara fica ali, ele vai acabar se defasando, não tem como. Ou tem que ficar mandando o cara para fazer curso toda hora, fazer network, fazer as coisas, ou ele vai se defasar. Tudo. Bem que tem profissionais que vão atrás, especializam e estudam tudo, mas acaba sendo inevitável que a pessoa comece a entrar numa rotina. Então acho que a pessoa também ficar sempre além de network, ter contato com fornecedores e estar pronto para mudar tudo a toda hora, é ele pôr isso em prática, né Ele fazer as coisas e não adianta ele falar É fazer, né cara.
Speaker 2:Tem que pôr a mão na massa, tem que ir trabalhar.
Speaker 3:E acho que isso ajuda muito o profissional que gosta de tomar uma cervejinha, tudo né, porque isso é fácil. Imagina assim, cara, quem não toma uma cerveja aí vai sair. Você vai falar vamos sair tomar um negócio. Vou lá tomar água. Aí o cara tomou dois copos e já deu vontade de ir embora né cara. É difícil fazer network desse jeito.
Speaker 2:Cara, eu não tinha nem vontade de ir se fosse pra fazer isso. entendeu Só que eles já vão tomar água. Acabei de tomar, pra quê, né? Aí?
Speaker 3:você une o útil ao agradável, Ah é.
Speaker 2:Com certeza, com certeza, márcio, não tem como né Pois é. Estamos chegando naquela hora né cara, Inevitável. Estamos chegando com pesar porque o papo tá muito bom, não tá excelente cara.
Speaker 1:Não vai ser um banho de água fria, mas tem que acabar né Mas um oferecimento de Lorenzetti AcessiPro.
Speaker 3:Lorenzetti, lorenzetti AcessiPro.
Speaker 1:Vamos para o que nós chamamos de as considerações finais. Márcio, o microfone está na tua mão. O que você fazer, assim, deixar link, propaganda. fala o que você quiser falar. Fica à vontade, está contigo, Fica à vontade, fala para os nossos ouvintes ali.
Speaker 3:Bom, acho que propaganda tudo. eu não tenho muito o que fazer, Não, mas de repente você fala assim galera me segue no meu LinkedIn.
Speaker 1:É meu LinkedIn é Marcio Krauser, redes sociais.
Speaker 3:Assim eu não sou muito de usar Instagram essas coisas, então mais eu uso é LinkedIn mesmo. Eu acho que eu gosto bastante de conversar com pessoas, conhecer pessoas. Então quem me chamar lá e quiser trocar uma ideia, trocar mais experiência, tomar cerveja, pode entrar em contato comigo lá e vamos estabelecer uma conexão. Aí vamos fazer network. Eu adoro isso, tá, cara, e agradeço aqui vocês também pelo convite, foi muito legal. É o primeiro podcast que eu faço, então pra mim foi um pouco diferente. Eu já tinha até gravado aula tudo, mas podcast mesmo eu nunca tinha feito. Então às vezes eu acho que eu se senti meio, acho que eu fiquei um pouco fora aqui da rotina e tudo mas é o primeiro, né Foi sensacional, primeiro de muitos e foi ótimo.
Speaker 1:Vamos gravar outros com certeza. Agora, em todo evento que a gente encontra, a gente fala assim. A primeira vez dele foi com a gente. Não vai mais não esquecer da gente.
Speaker 2:E aí um é aí não vai mais esquecer da gente. Ó, e aí um comunicado importante da Lorenzetti pediu pra avisar aqui que todos os clientes que não é pra confiar em outro site oficial a não ser no lorenzetticombr, tá aqui no site deles, então fica de olho em galera é galera, querendo encantar.
Speaker 3:todo dia surge um nome parecido ali pra vender do produto Lorenzetti. Não é assim, não É oficial.
Speaker 2:Oficial Tem 100 anos.
Speaker 3:Galera Ó confia Entendeu 100 anos de banho quente.
Speaker 2:É isso aí. Muitíssimo obrigado pela sua presença. O papo foi sensacional. Tenho certeza que o nosso ouvinte agregou bastante Legal, eu que agradeço. Obrigadão aí, pessoal, valeu, quero café, quero café.