PODCAFÉ TECH

Sylvia Christina: Como a cultura organizacional pode sabotar seu negócio

podcafe.tech Season 6 Episode 121

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Neste episódio, recebemos Sylvia Christina Sanchez, Diretora de TI e CIO, para uma conversa profunda sobre transformação digital com propósito, liderança humanizada e os caminhos reais para alinhar tecnologia ao impacto social. Sylvia traz décadas de experiência no setor, transitando entre o mundo corporativo e as iniciativas de inclusão, com uma visão que integra tecnologia, educação e valores humanos.

💡 “Toda transformação digital precisa fazer sentido para as pessoas. Não adianta ser só tecnologia.”– Sylvia Sanchez

🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes
🎧 Produção: PodCafé Tech
🚀 Oferecimento: ACS Pro | ACCyber Pro

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1:

MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca. Eu sou o Mr Anderson, já de largada. Você está na sua convidada. A gente quebra a perna break your leg. Vamos quebrar a perna de novo.

Speaker 2:

Aqui é Guilherme Gomes da SESPRO, e hoje a gente vai falar um pouquinho sobre transformação Sem quebrar as pernas ou não Diogo Junqueira, ceo da SESPRO e da SESCYBERPRO.

Speaker 3:

Para nós é um prazer receber a convidada de hoje, ela que também tem Y no nome, que nem Diogo né cara.

Speaker 4:

É, vou deixar ela mesmo se apresentar. Obrigada de novo. Meu nome é Silvia, com.

Speaker 1:

Y Y, então eu faço questão.

Speaker 4:

Fico muito honrada de participar desse projeto, desse bate-papo e breaking our legs.

Speaker 1:

Deixa eu explicar essa expressão aí, que é uma coisa que eu adoro. Eu sou assim. eles ficam enlouquecidos comigo porque eu tô sempre com alguma curiosidade no bolso. Mas é o seguinte é muito comum o pessoal de teatro dizer lá vai, p vai, quebra a perna, quebra a perna. E as pessoas sempre pensam na própria perna do cara. Pô, o cara tá subindo no palco e você tá dizendo que o cara quebra a perna. não faz sentido nenhum. Mas é o seguinte quando alguém ia muito bem no teatro numa peça, o pessoal começava a aplaudir e na empolgação eles batiam as cadeiras. E quando o cara fazia tanto sucesso em palco que eles quebravam as pernas das cadeiras, de tão bom que o cara era, então aquele barulhão de palmas quebrou a perna. Então, assim, cara, seja tão bom que você quebre as pernas da cadeira, do palco, da galera aplaudindo.

Speaker 2:

É isso que significa. Mas se você pode ser muito ruim ao ponto de alguém querer quebrar as suas pernas, é isso Sacanagem? É que isso é melhor?

Speaker 4:

do que desejar boa sorte. Isso é né. Merda né Que no teatro é merda exatamente. É que não tem problema pra falar palavrão. Não É merda pra você, Mas pode ser em francês, né Que?

Speaker 1:

fica mais chique É fica mais Mas eu tive que citar.

Speaker 3:

Então vamos lá, silva, pros nossos ouvintes se situar conta um pouco da sua trajetória, que tem bastante tempo junto da tecnologia, tecnologia, propósito, transformação. Você teve uma rápida passagem aqui também, pela Brascom, e passou por diversas empresas na sua trajetória. Conta para a gente, para os nossos ouvintes, se entender quem é a Silvia e como é que você chegou nesse mundo da tecnologia.

Speaker 4:

Muito bom obrigado.

Speaker 3:

Vocês têm assim três dias para contar a minha trajetória. Vamos lá sem problema.

Speaker 4:

Vou tentar resumir essa trajetória de tantos anos de trabalho. Mas eu iniciei a minha carreira como chamava programadora. Depois se transformou hoje em desenvolvedor de sistemas. Aí fui migrando para a área mais de relacionamento. Então eu sempre trabalhei em empresas multinacionais, com base no Brasil, obviamente, mas com o headquarter nos Estados Unidos. Então eu sou fruto do mundo corporativo.

Speaker 1:

Eu vou fazer uma pergunta que vai dar uma dica de há quanto tempo você está nisso, inevitavelmente, com que linguagem que você começou lá.

Speaker 4:

Ah, meu Deus do céu, E era uma linguagem que nem era conhecida. Easy Trivi. Eu estudei Fortran e Cobol. Sim, Cobol é, Mas eu pratiquei Easy Trivi Plus, que ninguém nunca ouviu falar possivelmente É algo que, se um misteriante não sabe, a gente tá perdido. Nossa. depois eu te dou uma aula, Então imagina.

Speaker 1:

Vai servir né.

Speaker 3:

Vai Caramba, aumentar o conhecimento?

Speaker 2:

Vou ter que aprender Cobol.

Speaker 1:

Inside. Se tiver alguém precisando de um especialista de Easy Triv Plus.

Speaker 4:

Porque não é um Easy Triv, né É o Plus.

Speaker 1:

Ah, você pode cobrar, é uma hora é a pilate de diamante hoje o programador de Cobol é a pilate de ouro exato não tem.

Speaker 3:

Eu vou falar com a minha inteligência oficial estou com um especialista de Easy Trivi.

Speaker 1:

Você quer fazer?

Speaker 3:

algumas perguntas pra ela quer aprender alguma coisa com a Silvia? ela vai ser mais ou menos assim aqui ó tô com um especialista de desescriver. aqui você quer fazer algumas perguntas pra ela? Quer aprender alguma coisa com a Silvia? Ela vai ser mais ou menos assim Era uma linguagem própria da decisão da General Motors.

Speaker 1:

Então, foi quando eu comecei.

Speaker 2:

Você já trabalhava pra GM. Nossa, então você já começou numa multinacional Exato, eu já tô olhando e aí eu tô É que é muito tempo, né, mas é um passinho antes Como Ah boa, Você decidiu.

Speaker 4:

Não entrar no mundo da tecnologia.

Speaker 2:

No momento onde cara tecnologia era algo inexistente, praticamente Totalmente Não era conhecido né Na época, você, os teus pais, nem sonhavam em se namorar Se hoje meu pai já não sabe o que eu faço?

Speaker 4:

Não, e eles nem pensavam em namorar ainda. Então, enfim, foi muito interessante a minha história porque eu comecei a fazer o ensino fundamental em escola totalmente feminina, escola de freiras, em que nem era permitida A entrada de meninos. Então na época que eu estudei Era só feminino.

Speaker 1:

E aí, Era externato Santo Antônio, lá em São.

Speaker 4:

Caetano, e aí, quando foi pro segundo grau, que chamava segundo grau.

Speaker 3:

Agora acho que é outro nome Ensino médio, ensino médio, ensino médio na escola próxima de casa.

Speaker 4:

Tinha três alternativas ou era magistério, ou era contabilidade ou eletrônica. Como eu sempre gostei de matemática, eu fui pra técnico em eletrônica aplicada adivinha foram 150. No primeiro ano eram 150 alunos. Técnico em eletrônica aplicada Adivinha Foram 150. No primeiro ano né Eram 150 alunos Todos homens Não Tinha homens.

Speaker 1:

Não tinha Nove, nove Pra 150.

Speaker 3:

Pra 150. Ainda tinha muito. eu achei, viu, cara, Exato Naquela época.

Speaker 4:

Mas isso foi no primeiro ano, no terceiro que na verdade o curso era até o quarto. o terceiro ano eram mais ou menos 70 alunos com 3 meninas, porque foram desistindo. Então eu passei de um extremo 100% feminino para um extremo 98% masculino, só que eu me apaixonei por eletrônica E o meu convívio com meninos, nossa, era ótimo, porque de fim de semana meu pai sempre gostou de esporte, eu trazia os meninos para jogar bola com ele, levava no clube. Então assim a gente se dava muito bem. Para mim a surpresa né. Então, assim a gente se dava muito bem. para mim a surpresa né.

Speaker 4:

E aí eu me apaixonei por eletrônica e, consultando os professores, eu pensei em fazer a graduação em eletrônica. E eles me desestimularam porque falaram imagina na década de 80. Eles falaram não vai ter espaço para mulher. né. Então, dentre as opções que existiam na época, né Eu acabei fazendo a graduação, né A formação de universidade Em matemática, com pinceladas que chamava ênfase em processamento de dados Imagina que termo antigo né Cheio de teia de aranha. E aí que eu comecei assim e eu me interessei pelo assunto.

Speaker 1:

E a ênfase era real. A ênfase era ó tem uma impressora LX300 ali, então a ênfase era COBOL.

Speaker 4:

A gente visitava a USP porque eu estudava lá, em São Caetano, santo André, no ABC né, e a gente ia fazer visitas ao USP porque aí sim era um centro né De referência de tecnologia.

Speaker 1:

Agora é um zoológico. né, você tá vendo, ali tem um programador. E aí o que a gente Tá se aproximando do computador agora.

Speaker 4:

Mas pasme o que a gente via Tudo em cartão perfurado. Era nossa tecnologia ótima.

Speaker 3:

Uau, era o que tinha de tecnologia Exato.

Speaker 4:

Então aí eu fui fazendo, e aí nas faculdades normalmente tem lá aqueles informes, era em papel Olha tem estágio na GM. Então aí eu me candidatei Caramba, que link? Olha tem estágio na GM.

Speaker 1:

Então aí eu me candidatei Caramba que link Não é assim um negócio surreal.

Speaker 4:

Então eu migrei de um ambiente 100% feminino.

Speaker 1:

Você pode ter certeza que tinha alguém desesperado na GM querendo um talento.

Speaker 4:

Não, e foi fantástico pra mim, porque a minha família sempre veio da indústria automobilística. ABC, né Exato Exato forte pra caramba E na década de 80, era um forte, mesmo Até hoje ainda é.

Speaker 3:

Hoje a indústria é muito forte. Mas na época era É demais, Então o meu pai Guiava a economia.

Speaker 4:

Né Meu pai sempre trabalhou na Ford, Eu entrei na General Motors. O meu irmão trabalhou por muitos anos na Volkswagen. Hoje ele trabalha numa consultoria que atende a Volkswagen. O meu tio sempre trabalhou em concessionária da Volkswagen ou seja, sua família era do meio automobilístico.

Speaker 1:

Então foi assim que eu comecei igual a família do Diogo na vida imobiliária é só o Diogo que caiu fora.

Speaker 3:

Mas tá todo mundo lá né É tá, então vamos lá E aí.

Speaker 4:

Foi assim que eu entrei no estágio. Lá Assim era concorrido na época, imagino. Né Sim, porque quem era do ABC Pode ter certeza Na hora. Sim.

Speaker 3:

Ainda devia ser extremamente concorrido Muito.

Speaker 4:

E a GM.

Speaker 3:

Né cara Eu fico toda orgulhosa, né Eu imagino, e lá eles tinham essa linguagem proprietária própria, lá que você conhece e quase ninguém conhece Conhecia né Exato.

Speaker 4:

Ele era uma versão mais light, mais leve do que o Cobol. Então tinha a mesma estrutura porque era mainframe né É óbvio, né Sim.

Speaker 3:

sim, mainframe Não tinha como.

Speaker 4:

E aí era. Ele era um pouco mais leve na construção do que o Cobol, Porque o Cobol é todo rígido né.

Speaker 4:

Tem os capítulos enfim E o Easy Trivia era um pouquinho mais leve, mas ainda assim a gente fazia teste de mesa, perfurava cartão, eu conseguia. Eu cheguei na GM e fui trabalhar logo nos sistemas de manufatura, chão de fábrica e tal Caramba. E aí, pra minha surpresa, um dos sistemas que eu fui designada pra dar manutenção rodava em cartão perfurado. Eu imaginava que o que a gente viu lá era obra de museu, né Que nada. Na prática ele tava lá.

Speaker 2:

Depois a gente migrou né, Mas como hoje a gente ainda vê Cobol em alguns lugares, banco principalmente Em banco extremamente.

Speaker 3:

tem muito ainda Cobol pra caramba cara.

Speaker 4:

Era o legado da época, era cartão perfurado então, assim, eu me sinto privilegiada de ter começado com cartão perfurado a gente tá falando de disquete.

Speaker 3:

O que é disquete?

Speaker 1:

é o cartão perfurado, né cara o que é o disquete, vários passos da frente, ainda mais um disquetezinho desse aqui de 3 quartos.

Speaker 3:

Tem os gigantes, tem os flop, tem os flopzão de 1 e meio 2 e 8 e meio da vida.

Speaker 1:

Eu tinha daquele, tinha aqueles leitores grandes eu sei, eu cheguei a mexer num disco desse, assim, eu não sei. Não me lembro qual era a máquina que estava lá por trás, mas era aquela pegada de mainframe, aquela geladeirona. É exato E tinha o disco ele era redondo, assim pegava dos dois lados, assim encaixava.

Speaker 4:

Mas era disco de storage de banco de dados.

Speaker 1:

E ali tinha o quê Tinha 100k.

Speaker 4:

Era o Data Lake Tipo. Assim, 100k bytes É o pai do Data Lake. É exato, exato 100k bytes.

Speaker 1:

Aí você botava, tava escrito lá assim financeiro. Aí tinha o outro grandão lá escrito.

Speaker 3:

Cara sim RH.

Speaker 2:

A minha primeira memória de computador era quando meu primeiro computador tinha 4GB de HD.

Speaker 4:

Olha sofisticado Ostentando Em 99, 98 e tal 99, eu já tinha Você vê como é, que é?

Speaker 2:

A discrepância era gigantesca. Eu sou chofem, chofem.

Speaker 4:

Na GM tinha um departamento que cuidava da capacidade instalada. Então pra gente reservar recurso computacional tanto de uso da CPU quanto de uso de disco. A gente tinha que fazer várias justificativas.

Speaker 1:

Você tinha que fazer a solicitação pra você ter espaço em disco com certeza era caro muito caro.

Speaker 3:

É tipo você tentar usar a WS hoje tem que fazer a solicitação. Você acha que vai sopar o cartão lá e soltar não tem jeito entendeu, e aí você ficou quanto tempo?

Speaker 4:

lá na GM, nossa, eu comecei na GM, Nossa, eu comecei na GM, mas depois a EDS foi comprada pela GM. Então eu mudei de crachá, mas continuei trabalhando pra GM. Então, assim acho que 15 anos eu trabalhei entre funcionária com crachá GM, depois com crachá EDS e depois da metade eu fiquei 30 anos na IDS né, isso é uma carreira numa empresa só isso é algo Caramba isso. E por que que eu, pra mim foi fácil ficar tanto tempo lá, porque justamente a IDS era como se fosse uma Accenture.

Speaker 4:

hoje, uma empresa de consultoria de um termo que eu pensei nossa não se usa mais né Era full outsourcing. Então a gente fazia contrato pra determinados clientes, mas a gente tomava conta da TI. A gente tinha a pretensão de falar você não precisa de departamento de TI interno, nós vamos absorver.

Speaker 3:

Vamos tomar conta de tudo Exato. Teve algumas empresas que veio com essa ideia há alguns tempos né.

Speaker 4:

Isso de novo na década de 80, né E na década recente teve empresas que tentaram também Teve, mas hoje já mudaram o pensamento.

Speaker 3:

Mas eu posso falar algumas aí Alguns big players que tentaram fazer a mesma coisa.

Speaker 4:

Tentaram, é. Mas Então aí depois de 15 anos trabalhando como funcionária e depois como prestadora de serviço pra GM aí eu fui mudando de clientes e mudando de setores Então eu tive a oportunidade né de trabalhar com o setor de saúde, de banco de hospitalidade, né de hotéis, hotéis, cartão de crédito, que legal. Então assim Passou em vários mercados então Vários mercados.

Speaker 2:

Foram muito tempo numa única empresa, mas vivendo realidades distintas.

Speaker 4:

Experiências diferentes E naquela época né o trabalho era presencial, né Só existia esse inclusive Só existia essa modalidade.

Speaker 3:

Isso é mágica. Não tinha como.

Speaker 4:

E a vantagem de Primeiro né a gente tinha contato com o time global, então a gente já praticava a comunicação remota, né Mas presencialmente. Então a cada vez que mudava de cliente, eu mudava de prédio, mudava de equipe, mudava de cliente, mudava de linhas verticais da empresa multinacional. Então é como se eu começasse um emprego novo É outra empresa. E eu normalmente eu ficava em torno de três a cinco anos num determinado contrato. Teve vezes que eu fiquei fisicamente no escritório do cliente, então assim pra mim passava, como se fosse mudança de.

Speaker 3:

É uma empresa só uma carreira só, mas diversas aventuras vamos dizer assim Exato Diversos desafios diferentes.

Speaker 1:

Aqui. Deixa eu interromper aqui essa linha de raciocínio, porque eu fiquei tão curioso sobre como é que está o mercado de Easy Thrive que eu pedi para minha assistente fazer uma consulta.

Speaker 4:

Existe ainda.

Speaker 1:

E você, jovem, jovem, jovem que quer um futuro na tecnologia? recomendo estudar EasyTree Plus, porque tem cinco vagas no Brasil e 40 nos Estados Unidos abertas para excelentes salários. O cara trabalhar com EasyTree Plus.

Speaker 3:

É uma mosca branca, não acha?

Speaker 2:

Não é mosca branca do olho azul.

Speaker 1:

Isso é diferente porque eu não tinha ouvido falar o nome, Ou seja, tem cinco empresas gigantes do Brasil. porque não tem empresa pequena?

Speaker 3:

que tá precisando disso, com certeza.

Speaker 1:

E 40 nos Estados Unidos.

Speaker 3:

Sensacional, Sim Ou seja. Tá vendo Uau É Uau.

Speaker 4:

É a nova tendência, é a hype.

Speaker 1:

É a hype.

Speaker 3:

É a hype, que é isso. Esse dia veio um convidado nosso que falou cara, tô precisando do programador de Cobol lá, sei lá quanto tempo, e não acha, não acha, é isso aí é porque quem conhece Cobol já tá né em outra. Vai na pescaria, vai no bingo, alguma coisa assim entendeu na igreja, né é cara aí o Mr Antes aqui falou, pô ele entende um pouco.

Speaker 1:

já, Já aprendi um pouquinho com a Boca Ai gente excelente, silvio.

Speaker 3:

Eu imagino que de diversas empresas, assim dessas realidades que você passou, você deve ter participado de transformações digitais de diversas gerações. Ali vamos dizer assim né Que você estava. Começou o cartão perfurado e chegou até os dias de hoje. Nós estamos falando de IA. Começou o cartão perfurado e chegou até os dias de hoje. Nós estamos falando de IA. Como é que você define a sua opinião nessa sua carreira missão, a questão de transformação digital, com propósito, realmente?

Speaker 4:

Como é que isso, o que isso significa para ti? Antes de falar disso, eu queria comentar isso que, depois dessa fase de 30 anos na IDS, eu também trabalhei em outras empresas de TI, também de novo multinacionais.

Speaker 3:

Multinacionais.

Speaker 4:

sempre A Sonic D impressionante aqui que não tem empresa pequena né cara E aí eu mudei de lado de mesa, porque aí eu passei a ser CIO também de uma empresa multinacional com sede nos Estados Unidos. Então aí eu sentei do outro lado, né, e aí eu achava que só tinha dois lados, né, e aí eu tive uma rápida passagem numa associação de empresas de TIC e aí eu vi que tem outros lados. Né, então, isso só pegando o gancho de falar dessa transformação digital com propósito na minha visão É o clichê né Basta se apaixonar pela tecnologia, pela solução e sim pelo objetivo, pelo benefício, pelo valor. Então, minha opinião, eu acho que toda transformação, ela só faz sentido se trouxer algum ganho para a empresa, para o setor. E a gente pensa em vários setores O agro é o mais evidente do Brasil, mas se a gente pensar, tem o setor de saúde que está se beneficiando muito das novas medidas, das novas descobertas, principalmente da IA Esse termo é meio batido, né, mas enfim, mas não tem jeito, é o hype do momento, né Exato.

Speaker 3:

É o hype do momento e é uma tendência, é inevitável. Sem dúvida, na hora que já está indo, não tem como.

Speaker 4:

Não é que eu questiono o nome né Porque?

Speaker 3:

inteligência e artificial, mas enfim. Então não combina né, Não, né.

Speaker 4:

Mas o setor bancário. Né Se a gente pensar o Brasil, a gente tem muito orgulho né De que nossos sistemas bancários, o PIX, o poder de trabalhar em agência sem ser fisicamente, você faz uma série de transações eletrônicas.

Speaker 2:

O nosso setor bancário é muito avançado. É referência global, global, é referência global velocidade e tudo mais.

Speaker 4:

é assustadora a nossa diferença com relação aos outros países e nesse sentido o propósito pra mim se traduz como benefício pro próprio cidadão, pra própria pessoa que possa vir a se beneficiar, quer seja uma pessoa que seja funcionária, colaboradora, né de uma se beneficiar, quer seja uma pessoa que seja funcionária colaboradora, né de uma determinada empresa, quer seja nós como usuários. Né, porque eu acho muito legal, tirando assim o impacto que isso possa causar você ir num supermercado e poder às vezes você vai comprar ainda mais, no meu caso né, eu moro sozinha, então eu vou comprar às vezes um item, eu não preciso ficar na fila do caixa, eu vou lá e faço o meu check-out de forma mais prática. Então toda transformação digital, na minha opinião com propósito, é muito mais o benefício que traga, quer seja para um setor, quer seja pra um setor, quer seja pro setor onde tá sendo inserido, quer seja pro cidadão.

Speaker 3:

E na sua opinião, pra tentar entender como é que você acha que o CIO e os consultores vocês já teve dos dois lados da moeda, dos dois lados da mesa, como você mesmo disse podem auxiliar hoje os tomadores de decisão a realmente alinhar essa questão de transformação digital à necessidade do negócio e à necessidade do usuário final, que está lá na ponta, Que muitas vezes a gente vê. Alguns gestores que simplesmente viu lá no Gartner algum termo, algum hype qualquer e chega lá, tem que plantar isso, O algum hype qualquer e chega lá, tem que plantar isso, o que que é não sei, mas vai lá, vem top dar uma coisa. Aconteceu isso com várias coisas. Teve empresa, pô, vamos pensar no Metaverse, mudou o nome da empresa pra uma decisão. Tem certeza que ele se arrepende?

Speaker 2:

não é possível, é muito bilhões ele investido ele já conta outras histórias pra melhorar a mudança de nome. mas a mudança de nome foi apostando no negócio E ele apostando num hype que pra mim nunca fez sentido.

Speaker 3:

Falei cara a gente é humano, ninguém vai querer que ele fique em algum negócio ali É um negócio que assim não fazia sentido nenhum, É pra mim também não. Isso aí eu acho. Eu vejo pra escala bem menor. Quando a gente vai em eventos vai um Gartner da Vida, um H que escuta aquele nome lá e chega lá na empresa. Ah, tem que implantar isso. Por quê? Porque eu vi é que está tendência até onde não sei o quê E de tempos em tempos aparecem esses termos. Você deve ter acompanhado alguns deles, né Vários.

Speaker 4:

É, e não é só pela área de tecnologia, mas sim pela área usuária. Né, Porque recentemente eu até estava numa conversa falando não, eu fui jogar golfe com o meu par e ele me falou que na empresa dele isso um presidente, um CFO você falou em golfe, a gente já sacou não poderia ser um estagiário lá, né é um esporte um pouquinho caro.

Speaker 4:

Vamos lá, eu diria que sim, então existe essa tendência tanto da área de tecnologia quanto da área usuária, porque hoje ninguém mais fica se restringindo à tecnologia como sendo departamento de TI, de tecnologia. Mas na minha opinião, pela minha vivência, talvez seja clichê, mas é muito importante entender a estratégia de negócio, entender os objetivos, entender os competidores, onde que você quer atuar e aí oferecer as opções. Então eu acho que o departamento, o setor de TI, o setor de tecnologia pode escolher ou pré-selecionar algumas alternativas, mas fazer um alinhamento desde o início com a área que vai receber essa solução, para que no fim do dia o importante é que o mérito fique para o setor que implementou e não que dê aplausos para a área de tecnologia. Eu sei que é duro falar isso, mas é a minha vivência, de novo como CIO. Eu sempre tive essa mentalidade de prestação de serviço, mesmo sendo CIO.

Speaker 2:

Então, pela minha vivência, quanto mais a gente fizer esse alinhamento desde o início, fazer com que a escolha parta muito mais da área usuária e aí dos diversos níveis, porque não adianta você fazer o alinhamento com a diretoria da área exato que vai fazer de tudo pra vai bacotar em grandes empresas, vai dar errado se você não tiver o negócio ali até porque normalmente, na grande maioria, ti é meio, ti não é fim, então TI não pode ser o tomador de decisão sobre uma alteração ou uma motor de partida pra uma transformação em qualquer determinada área. Tem que partir da ponta que tem essa demanda, que é o que a gente sempre fala TI alinhada a negóciofeito. Tem que partir da ponta que tem essa demanda, que é o que a gente sempre fala TI alinhada a negócio, não.

Speaker 4:

TI É isso E não é da boca pra fora. Não pode ser. Tem que rolar, não pode ser.

Speaker 3:

Mas é isso aí. assim eu vou comentar algo que na minha opinião também tem que ter muito desapego de ego. Excelente, porque tá eu tô sei lá 16, 17 anos rodando evento pra caramba e eu vejo que às vezes tem muito ego envolvido tem dos dois lados e dos dois lados, querendo muito confete e assim, pra mim no final das contas pouco importa, né se fez, se atingiu o objetivo final. Isso é a transformação. Realmente as palmas, o ego, o ego, etc. Pra mim É E não é uma atividade para, protagonismo, Tipo assim.

Speaker 1:

você não é músico aqui, você não vai dar um show.

Speaker 3:

É, mas é, Não é isso.

Speaker 4:

Então tem hora que eles acham entendeu, E mesmo o próprio fornecedor sempre tem o compromisso interno que coloca lá no sistema de vendas, no pipeline, e aí fica te fazendo pressão. Claro, e é natural, porque cada um tem o seu objetivo. Então você não pode também se render a esse tipo de pressão, porque o processo de decisão, óbvio eu tô falando de soluções parrudas- né não necessariamente de um.

Speaker 3:

É, nós estamos falando de uma transformação.

Speaker 4:

Exato. Então tem que dar um tempo para as pessoas assimilarem e tal e todos comprarem a ideia, porque eu já vi situações também em que foi adotada uma solução em tese, as pessoas compraram e aí implementou, e aí mudou a direção, a liderança daquele departamento, aí adivinha né, é claro. Aí começou tudo dar errado e aí teve que fazer uma troca.

Speaker 3:

Eu já vi várias vezes isso acontecer também, cara, É muito comum né Infelizmente.

Speaker 4:

Infelizmente É um desgaste no mínimo de três E é uma perca de tempo, de dinheiro, de dinheiro emocional E as pessoas têm isso como normal.

Speaker 3:

Até porque, mas as pessoas têm isso Que coisa louca.

Speaker 1:

Vamos trazer aí pra governo Um prefeito, fica quatro anos lá. Aí quando substitui, vem um outro louco substituindo todas as placas, desfazendo o que o outro fez, desmontando.

Speaker 4:

Aí, quando substitui, vem um outro louco substituindo todas as placas, desfazendo, desfazendo o que o outro fez.

Speaker 3:

Perfeito essa valorização.

Speaker 1:

Desmontando o que o cara conseguiu de evolução, ele desfaz.

Speaker 2:

Tem uns cargos que não são por Nossa, fugi o nome.

Speaker 3:

Eleição Comissionados Cargos comissionados.

Speaker 2:

Às vezes o cara chega no dia 1, o normal é eu demito todos os comissionados E aí depois às vezes ele sai recontratando porque ele não consegue mais viver sem esse cara Mas ele causa um impacto ali de no mínimo algumas semanas.

Speaker 3:

Ou ele mata o departamento, mata o que foi feito, ou ele põe um Joãozinho que é amigo dele lá E a gente levando isso pro mundo corporativo acontece as mesmas coisas, um pouco mais velado, óbvio, mas acontece, e isso aí é realmente trágico quando você pensar na tecnologia né É rastro de sangue, né É rastro de sangue, é e não é bacana.

Speaker 3:

Não é bacana de jeito nenhum. Silvia, você acha que muita gente confunde ainda hoje a parte de digitalização com transformação digital, porque eu tenho, às vezes eu converso com alguém não o que você fez, isso e isso, então isso é meio digitalização né, mas eu né fiz a moda, mas o bem transformação né, e às vezes o pessoal confunde assim a gente tem estudante, a gente entrando agora tem CIOs que ouvem tem de todos os níveis aqui na nossa audiência. Então acho que é interessante até a gente explicar um pouco a diferença né pra o que é a transformação digital realmente pensando nessa, já que nós estamos falando disso, né Sem dúvida.

Speaker 2:

É minha opinião, Ei você aí já se inscreveu no nosso canal, Já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu a dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.

Speaker 4:

De novo, sem consultar os universitários, né. Mas quando eu penso em digitalização, eu penso é um processo que já existe, que eu não vou mudar, mas que eu vou transformar de cartão perfurado não tô brincando mas vou transformar de papel em algo digital que todos possam acessar, colaborar e tudo mais. E isso já é um já é até a própria troca de arquivos. Por exemplo, quando você cria um repositório comum, um SharePoint, um Google Docs, tanto faz a ferramenta, você já está fazendo uma espécie de digitalização, porque você não está modificando nada, você está só permitindo o acesso a mais mãos. Vamos dizer assim Com certeza. Então essa é a minha visão de digitalização, enquanto que transformação digital requer um planejamento. Então você vai revisitar o processo que você quer digitalizar ou transformar, ver onde que você pode eliminar algumas etapas, otimizar outras, criar algumas novas e aí sim você fazer a digitalização. Então eu entendo que essa é a grande diferença A digitalização por si só não vai transformar.

Speaker 1:

A transformação, vem com algumas perguntas. Acho que essas perguntas do que faz sentido, o que não faz sentido, o que deve, o que não deve. É o que faz a grande mudança. A digitalização é o que a gente sempre viu lá, principalmente no início. Vou dar um exemplo aqui de protocolo. Olha, é o seguinte a gente entra com o papel ali e tem que dar três carimbos. Aí vinha o papel, chegava pro Gomes, o Gomes dava um carimbo, vinha pro Anderson você sabe o que é carimbo sim, sim dava carimbada

Speaker 1:

e tudo certo aí o que eles fizeram, como é que começou a coisa, vamos agora digitalizar então aquele papel que vinha não vem mais. Agora a gente escaneia o papel aí vem pro computador do Gomes, o Gomes aperta um botão e aprova que é o carimbo digital. Eu venho, aperto outro botão e aprova de novo. E o Diogo vai lá, aperta outro botão, aperta de novo.

Speaker 3:

Isso aí você está digitalizando um processo Você não modificou, né Aí você começa a fazer umas perguntas.

Speaker 1:

Pô precisa de um papel. A gente não podia fazer direto isso num formulário. Precisa de passar quando você começa a questionar esses fluxos e perceber que peraí, vamos só digitar isso daqui e já aprova direto por tais critérios automaticamente e já vai Opa. Aí a gente está falando de transformação digital, a gente está mudando o conceito cerne da coisa.

Speaker 4:

É, acho que na pandemia a gente pôde experimentar muito isso.

Speaker 3:

Cara impulsionou muito a transformação digital.

Speaker 4:

É terrível saber que o motivador foi uma doença absurda, catastrófica.

Speaker 3:

Sem precedentes mas na história moderna, mas realmente pô Principalmente áreas que estavam décadas atrás.

Speaker 2:

Trouxe algumas evoluções importantes também.

Speaker 4:

Um exemplo que eu vivenciei foi a transformação de assinatura de contratos. Eu sempre trabalhei em empresas muito convencionais, muito conservadoras, então o contrato era impresso em papel muito detalhado e passava por diversos níveis de aprovação. então o tempo que se levava pra fazer isso, porque o papel ficava lá- até ficar amarelado.

Speaker 2:

Ficava na mesa de um aí ia pra mesa de outro. Tinha desencontro a pessoa viaja a gente tinha um cliente que a gente precisava de 18 assinaturas pra fechar um contrato E 18?

Speaker 3:

18,. Né É uma grande empresa No papel, no papel E assim não é uma empresa. Não é que chegava. láto cara começou o negócio de estar fazendo. será que tal empresa vai adotar? Eles adotaram. O pessoal deve ter feito uma festa, imagino Não, e assim o dono viajava às vezes duas semanas e ficava lá Não, e não é assim eram contratos muito grandes Não, não.

Speaker 2:

Assim a gente teve contrato com esse cliente, que nem era tão grande assim, contrato de uma prestação de serviço, pequeno e tal. mesmo assim o dono tinha que assinar uma renovação.

Speaker 1:

Eu tava lá, a gente. A renovação tá vencendo amanhã. Como é que tá a situação aí? a falta 11 assinatura não ia chegar pra mim.

Speaker 3:

Eu achei que era piada. Eu pedi pra ver o contrato e realmente até vezes a gente entregar era um licenciamento.

Speaker 2:

A gente entregava licença e o contrato ser finalizado, tipo 4, 5 meses depois pesado, tipo quatro, cinco meses depois.

Speaker 3:

É loucura.

Speaker 4:

E esse é o tipo de É então, E aí você esbarra no conceito de compliance, porque aí você fica descoberto na relação da confiança, mas não se pode fazer isso, né Exatamente. Eu tive essa experiência quando foi implementada a ferramenta. E tanto faz a ferramenta porque tem diversas né.

Speaker 3:

É lógico, tem Ns.

Speaker 4:

Mas eu provoquei a revisão de alçadas porque a área de TI da onde eu trabalhava né precisava passar por muitas aprovações E a gente mesmo como TI interno não tinha alçada nenhuma, era zero.

Speaker 3:

Caramba.

Speaker 4:

Então justamente às vezes uma renovação? e a questão não era Então justamente às vezes uma renovação, e a questão não era, não fazia sentido às vezes, né Ia parar.

Speaker 3:

Você quer que eu pare o seu e-mail companheiro, são coisas que já estão na programação de budget da empresa.

Speaker 2:

Porque você fez antes, né Isso já foi aprovado.

Speaker 1:

Você quer ficar?

Speaker 3:

sem faro né Exato né.

Speaker 1:

O cara tem aí puxa a tomada. Assim vamos ver quem aprova o quê. Agora Vamos ver quem aprova o quê. Mas é aquela frase, né A gente sempre fez assim.

Speaker 4:

Você segue o fluxo né. Então eu consegui e não foi difícil. Foi só uma demonstração de quantidade de contratos, de valor X De tempo perdido Exato, porque o prejuízo não era da área de TI.

Speaker 3:

Sim, Era da empresa, da empresa.

Speaker 4:

E da pessoa que tinha que parar para poder aprovar.

Speaker 1:

Esse é um excelente exemplo E você, empresário, que estiver ouvindo a gente, vale a pena colocar isso em pauta pra você que está na gestão. Que é, porque assim realmente às vezes tem áreas que não tem nada a ver e estão aprovando ali Ficar ali se querer, ou não E outra.

Speaker 4:

Toda empresa razoável tem um processo de auditoria Óbvio. Então faça por amostragem e verifique se de fato quem aprovou está dentro da alçada. Está num budget já pré-aprovado? Sim, pronto E pronto. E se?

Speaker 3:

você não Tem pessoas que você não confia, cara, Então você está no lugar errado. É, eu concordo.

Speaker 2:

É né, Essa pessoa não deveria estar lá. Não deveria estar lá, isso é fato.

Speaker 3:

Então assim tem que a oportunidade de passar por empresas com culturas muito convencionais, muito consolidadas. Sim E assim pô Eu sou também né Não assim. Mas qual foi o maior desafio? se você puder falar sem citar o nome de empresa, se você quiser, pode ou não, mas qual foi o maior desafio que você já enfrentou nessa carreira sua de falar pô, esse processo tem que transformar. Foi algo assim que você ficou debruçando ali, não faz sentido, algo realmente que fez você perder o sono. Vamos dizer assim E teve vários.

Speaker 4:

Eu preferia nem citar exemplos, porque foram tantos né Foram muitos.

Speaker 3:

Então Era normal.

Speaker 4:

Era o dia a dia E, na minha experiência pelo menos, né A cultura organizacional, tanto ela pode ser um a favor, né de impulsionar e acelerar, quanto ela pode ser um bloqueio, né Sim. Então, na minha experiência, né acho que tudo tem a ver com o processo de gestão de mudança. Eu teve uma ocasião que eu trabalhei para uma implementação de um sistema aí talvez eu dê um exemplo então sistema na área da saúde e de um hospital bastante convencional. O próprio corpo médico, formado tanto por médicos, enfermeiros, pessoal de farmácia e tal, estava com o hábito, que eu estou adotando aqui, de anotar tudo na mão. Então fazia as consultas, anotava o prontuário na mão, a prescrição era na mão, alguém levava porque a pessoa mesmo que escreveu com aquela letra maravilhosa não levava até a farmácia, até, mas era o que a pessoa se sentia segura como profissional de saúde.

Speaker 4:

Então assim eu não tô julgando, mas eu tô dizendo Ah mas eu gosto de julgar profissional de saúde.

Speaker 2:

Assim desculpem vocês médicos, mas assim a gente lida com vários hospitais. A gente faz bastante implantação de sistema de AM. Cara, não vou falar 100%, mas 90% dos hospitais onde a gente faz esse trabalho de implantação de situação de AM é uma dor de cabeça, é os médicos, eles não gostam de mudança de fazer qualquer alteração no dia a dia deles. Então assim às vezes você, não Eu vou falar, porque médico, fazer mudança, qualquer coisa que mude uma vírgula no trabalho de um médico, é muito complicado.

Speaker 4:

Foi o que eu enfrentei. Eu imagino que você realmente muda.

Speaker 2:

Médico, assim eu não vou fazer isso. Dava a senha e o login para a enfermeira, assim fácil É isso, isso eu notei muito E a gente tá falando de cara, ainda mais nos dias de hoje, pensando em segurança, cara é, vamos pegar um exemplo prático que ela comentou É inadmissível, né cara?

Speaker 3:

Imagina ele fazer um prontuário, uma receita de um medicamento que a enfermeira tem que ir lá na farmácia e pegar, e a letra maravilhosa, igual. Ela falou Exato. E assim eu tive uma experiência recente que é a letra receita na mão do meu filho. E assim chegou pro meu filho a receita. Eu não consegui identificar o nome que era, joguei o GPT. O GPT não conseguiu identificar qual que foi o médico.

Speaker 4:

Gente, olha o risco.

Speaker 3:

Aí eu falei cara se eu nem o GPT sabemos temos um problema aqui. Claro Fui na farmácia. o farmacêutico identificou, Mas eu não confiei que ele dava certo, Porque pô, já é o GPT. Não sabe, Enfim. Tive que falar com a secretária do médico. Era o que o farmacêutico entendeu, Ele realmente entendeu.

Speaker 4:

Eu não consigo entender como que alguém consegue entender aqueles aeróbicos Nem eu.

Speaker 3:

Aquilo lá cara. Realmente é extremamente complicado. Você imagina isso dentro de um hospital e um medicamento errado Exato. Pode ter acontecido já tragédia sem a gente saber, sem dúvida.

Speaker 2:

A gente vê no noticiário várias vezes Enfermeira aplica medicamento incorreto, Cara. Às vezes acontece isso Porque?

Speaker 3:

é uma esteira, né É uma esteira Normalmente assim o cara olha lá Ah eu acho que é isso, é muito complexo, normalmente é isso E é claro que quando a gente fala de digitalização hoje tem processo que vai lá, entra, só abre a farmácia, que tem alguns hospitais que adotaram procedimentos corretíssimos, importante.

Speaker 2:

Eu amo ele. Hoje a receita dele já é digital, já é bonitinha, qualquer um consegue ler.

Speaker 1:

É o correto Eu fui da saúde por muitos anos e até em cima disso. É muito comum o cara da farmácia perguntar qual o teu diagnóstico, o que você tem? ele faz um crosscheck com o remédio que ele tá achando que tá escrito.

Speaker 3:

Eu já perguntei pro farmacêutico porque ele tava perguntando ele respondeu pra mim ter certeza que eu tô te dando o remédio certo eu perguntei uma vez porque o cara é curioso, inclusivo, É exato, Mas aí ele falou que nunca mais perguntei. É isso O cara está fazendo um crochê aqui, Se o cara for profissional É exato.

Speaker 4:

Por outro lado eu tenho uma crítica Pessoalmente. você tá num estado não muito bom. aí você vai num pronto-socorro, o cara fica o tempo todo na tela, não olha pra você e fica a ler Qual o seu nome, Qual o seu endereço, Qual o seu sintoma E tá lá na tela, na tela. Então acho que nenhum dos dois extremos é saudável.

Speaker 3:

Cara falando nisso, eu tenho que comentar o que eu vi esses dias. Um estudante tava lá gravando um stories e a hora que alguém chegou e tava perguntando o que que era, a pessoa tava digitando no GPT os sintomas pra poder aplicar alguma coisa e isso aí viralizou, aí no. Instagram da vida. Eu falei gente do céu aonde nós estamos parando né, então assim isso é alarmante, exato, é alarmante.

Speaker 3:

E aí você, eu imagino essa imagem dos caras, já que ele tá fazendo isso, por que ele tá ali, então Então eu mesmo vou lá e digito né Assim a gente que não é da área, a gente fica alarmado, a gente sabe que não é a maioria graças a Deus, mas tem pessoas que realmente não entendem que são pessoas E ninguém vai no médico é e fala assim. nossa, tô feliz pra caramba, acordei hoje e tô indo no médico.

Speaker 2:

Tô super disposta né Pô cara, você tá no pronto-socorro. Faz sexta-feira nove horas, Eu vou no médico Que saudades Não sextou.

Speaker 3:

vou partir o pronto-socorro.

Speaker 2:

Partiu o pronto-socorro. Vou ficar ali três horas pra ver a cara dele. Tô com saudade Pô.

Speaker 3:

Vou lá.

Speaker 2:

Normalmente é um momento complicado, né, e você É, não tem jeito.

Speaker 3:

Nada não.

Speaker 1:

Opa. Ah, porque eu digito sem olhar pro teclado Eu tô digitando e a gente tá conversando.

Speaker 4:

Isso é uma habilidade.

Speaker 3:

Isso aí, só quem teve fez curso da teografia formado.

Speaker 4:

Desculpa, Mr Odom Você não é dessa época.

Speaker 1:

Eu sou shopping E é uma loucura pelo seguinte você já sabe o que você vai digitar. O tempo que você leva pra pensar na frase que você quer digitar é diferente do tempo que você leva pra digitar a frase. Então assim a minha cabeça já mandou a minha mão digitar a frase. Eu tô digitando ali e tô prestando atenção.

Speaker 2:

Parece que eu não tô, mas a minha cabeça só os medos Não, não, não tava, não, tava, não.

Speaker 3:

Assim eu vi o seu boto aqui do MCIO. Né É verdade Sensacional E a gente apoia muito a questão da causa da diversidade de gênero na tecnologia. Né, e eu queria que você falasse um pouco como é que você vê isso hoje em dia. Você pode acompanhar a evolução durante os anos, né Muitos anos.

Speaker 3:

M poder acompanhar a evolução durante os anos né Muitos anos, muitos anos assim, né de carreira, mas assim isso é legal porque a geração tá chegando agora e às vezes acha que cara, como é que tá Tá melhor. Você tá vendo que Eu vejo muitos movimentos como o da MCIU acontecendo no LinkedIn. Fico muito feliz E eu dou elas programa que a outra, Silviaelho.

Speaker 4:

A Silvia Coelho, né Que é o grupo TI de salto? Eu também faço parte, lá Tem alguns exato.

Speaker 3:

Então assim é sensacional essa questão E eu queria que você falasse um pouco como gestor. Como é que está esse ambiente, a importância disso realmente, porque no final das contas os usuários são todos diferentes e as mulheres são a maioria, né Vamos dizer como usuário.

Speaker 4:

Isso é fato, isso é um fato.

Speaker 3:

E por que ainda na tecnologia ainda não tá tão equilibrado.

Speaker 4:

Eu tenho sempre uma fala meio regular, né Que eu me considero privilegiada, porque, embora eu tenha começado de novo, né Num ambiente em tese masculino. Na fábrica da GM, eu trabalhava fisicamente na ferramentaria, muito, muito extremamente masculino. Muito E eu andava no chão de fábrica porque, ah, tinha uma reclamação de alguma impressora.

Speaker 3:

tinha que ir, até lá né, Então exato.

Speaker 4:

Total né, mas eu sempre convivi, talvez porque a IDS não era declarado mas tinha essa abertura. eu sempre convivi com pessoas diversas E aí eu não sei se eu vou usar os termos corretos mas eu sempre convivi com questões de gênero, raça, pcds, que não se falava isso na época né.

Speaker 4:

Mas eu tenho um amigo, até hoje, que ninguém entendia falava, mas ele é surdo. Como é que você consegue conversar com ele e dar risada? A gente contava piada e eu nunca soube falar uma falha minha a linguagem de Libras. Né Eu me considero privilegiada porque, embora não se falasse de diversidade, eu sempre convivi com pessoas diversas. Né E o que eu noto agora assim, né Eu, repensando hoje assim tem que ser falado realmente. Né, mas eu noto muito avanço Porque, obviamente, pra eu conviver com uma população extremamente masculina, eu tinha que fazer às vezes e muitas vezes, usar termos ou palavrões e tal que eu nunca tive. Eu não tenho preconceito nenhum, pelo amor de Deus, longe de mim, mas não é o meu hábito, não era o seu dia a dia.

Speaker 3:

você tava usando aquela questão de estratégia espelho realmente.

Speaker 4:

É isso. Então, se eu não falasse, palavrão, eu não ia fazer.

Speaker 1:

Basicamente, você descobriu que nada ganha atenção mais clara do que no momento silencioso. Você manda aquele porra É isso, Aí os caras todos param Exato.

Speaker 4:

E não é que alguém chegou e deu uma dica, mas eu comecei a usar porque eu falei é uma forma de Percebeu que é o que funciona, é normal, essa é uma estratégia sua.

Speaker 4:

Nada que não me causasse algum desconforto extremo e tudo mais. E eu também vou fazer um parênteses aqui as mesas das pessoas da GM que eu visitava porque eu trabalhava na manufatura, no chão de fábrica. Elas eram mesas com um tampo de madeira, mas tinha por cima um tampo de vidro, o que que existia entre o tampo de vidro e o tampo de madeira. Nossa calendários. Exato.

Speaker 3:

Eu ia falar isso Lá da Pirelli, aqueles calendários.

Speaker 4:

Anos 80. Exato.

Speaker 3:

Calendários da Pirelli Galera até hoje ainda tem. Então eu imaginei que você ia falar isso. Eu comecei e falei cara.

Speaker 4:

Então o que eu fazia Eu levava um caderno grande, colocava na mesa né E anotava.

Speaker 1:

É uma coisa louca, porque assim era a coisa mais comum.

Speaker 3:

Era muito comum Exato.

Speaker 2:

Banheira do Gugu velho no domingo.

Speaker 3:

Isso perfeito, cara. isso também é um domingo. Domingo à tarde com os pais e as crianças, todo sentado na frente da gente.

Speaker 1:

Gente, anos 80, a padaria, onde sei lá, seus pais compravam o pão lá, ou né? o lugar que fosse padaria do nosso amigo lá da Guiana Brasileira ou o mercadinho ou o que fosse qualquer um, era a coisa mais normal do mundo. O ano acabou. O cara manda girar uns calendariozinhos com fotos de mulheres nus e dava de presente pros clientes. E era a coisa mais normal do mundo nos 80.

Speaker 3:

E tava tudo bem. Ainda bem que mudou, né, vamos ser sinceros, exato Ainda bem que mudou.

Speaker 4:

Óbvio, não faz mais sentido, nunca fez.

Speaker 1:

Detalhe, óbvio, não faz mais sentido, nunca fez. Ah, detalhe Os calendários de parede também. Eu sei, era gigante, cara.

Speaker 2:

Ah, é verdade.

Speaker 4:

Tinha loja que era de corpo inteiro E era o tamanho, todo borracheiro que você ia tinha um daquele.

Speaker 3:

É verdade. Antes de voltar a bolacharia Tinha um negócio daquele Tem uma história maravilhosa sobre isso. Que medo. Vamos lá Antes de voltar pra bacharia.

Speaker 1:

tinha uma forma daquele. Tem uma história maravilhosa sobre isso. Vai lá, Que medo.

Speaker 3:

É, eu também, vamos lá, vamos lá, é maravilhosa.

Speaker 1:

Tim Maia no início da carreira dele. Tim naquela época não era conhecido por ninguém, tava começando mesmo a carreira. Ele abria show pra um outro cara e morava no sofá do cara, só que o outro cara já era cantor famoso e tal. Então assim, fim de noite o cara ia com a mulher pra casa e o Tim só ia de vela. O cara se trancava na porta do quarto, ficava o Tim sentado no sofá ouvindo a fala de dois A única coisa que tinha era um calendário na parede com a menina saindo da praia, assim do mar.

Speaker 1:

Aí, o Tim gravou Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir. Tenho tanto pra falar. Ele falou pra entender. Foi com base nessa inspiração. Exato que uns nascem pra sofrer enquanto o outro ri. E ele falava assim eu queria ter um sonho todo azul. Sonho era o calendário. Ele falou assim um sonho todo azul, azul da cor do mar, porque a menina tava saindo do mar.

Speaker 3:

Essa música é uma coisa de um calendário, cara Mr Anderson, é cultura É cultura Pra que chato de GPT.

Speaker 4:

Não, não, ele é muito melhor que chato de GPT, Mas tem mais experiência entendeu Conhecimento Tá dando uma vinha Tá dando uma vinha exatamente.

Speaker 3:

Então e olhando pra, esse lado trazendo pros dias de hoje a gente sabe que tem muita empresa já estimulando essa questão de igualdade de gênero e trazendo mulheres pra liderança. Mas na prática, você, o que você pode dar de conselho pra gestores, pra CEOs, pra donos de empresa, pra microempresa, pra comunidade geral que tá nos ouvindo, de atitudes práticas que podem influenciar e incentivar realmente as mulheres que às vezes elas não vão por aquela questão, pô cara, não tá legal, não tô me sentindo bem, não é isso que eu quero, né Eu tenho outros sonhos. A gente sabe, já ouvimos demais isso. Então, o que você pode te deixar de dica assim com base na sua experiência, É, e assim talvez o que eu vá falar seja meio óbvio.

Speaker 4:

Mas é.

Speaker 3:

Mas o óbvio tem que ser dito, é isso que a gente fala, Perfeito, Exato. O óbvio tem que ser dito é Eu assim adotei isso de que agora a gente precisa falar, tem que liderar pelo exemplo.

Speaker 4:

Então, se um equipe de diretoria só homens e não tem nenhuma mulher, nenhum negro, nenhum deficiente, ele não está dando um exemplo bom. Então não adianta ele patrocinar empresas que tratem de diversidade, fazer seminários, incentivar apresentações e tudo mais se ele mesmo não dá um. Estou falando, ele né Olha, mas a pessoa que ocupa o cargo A entidade de empresa.

Speaker 3:

Você está completamente certo Tirando a pura amostragem.

Speaker 1:

Você está certo, Você está correto E os?

Speaker 2:

benefícios que essa diversidade traz é assustador. A gente lá assim cargo de gestão. a gente tem várias mulheres assim e é São várias mulheres, assim São maiores que os homens, inclusive, não são.

Speaker 4:

Não são No caso lá nós são. Ah, pode ser Não, mas assim Eu tô fazendo pra uma caçada aqui O par dos dois é uma mulher e eu gosto de explicar os dois.

Speaker 2:

Entendi entendi. Faz sentido Mas a verdade é que, cara, eu tenho uma outra vida depois que ela veio junto com a gente. O que ela consegue trazer de uma ideia, de um ponto de vista um pouco diferente.

Speaker 3:

Agrega né gente. É assustador. Esse é o valor do investidor.

Speaker 2:

E quem não faz está perdendo uma oportunidade gigantesca de um crescimento considerável.

Speaker 1:

É o ponto de vista. O ponto de vista é diferente.

Speaker 4:

Isso aí é ótimo.

Speaker 1:

Ah, o que o jogo tem. O jogo tem de diretriz.

Speaker 3:

Tem um idoso, então tem o meu ponto de vista. Passou o cabo na pirâmide do Egito, o ápico é o juda do projeto Coisa que só eu vou entender. Eu tava junto.

Speaker 1:

Pô, vocês são colegas Uma mulher tem um gordo.

Speaker 3:

Não, ele é um indiano velho. Eu sei que ele é um indiano. Você junta perspectivas diferentes e estou procurando a vaga de PCD está aberta há algum tempo para diretar o SMB.

Speaker 1:

Vamos lançar aqui. A gente tem uma vaga aberta aplica lá no nosso LinkedIn.

Speaker 3:

A vaga de PCD é aberta.

Speaker 1:

Smb vai estar lá e isso é uma coisa importante, da inclusão também vou colocar. Por exemplo, se você está desenhando um produto e você sabe que parte do teu público tem problemas visuais, você ter na sua equipe alguém com problema visual vai te ajudar, exatamente Exato. Facilita a sua vida Se você precisa de alguma coisa afeta a vida de um cadeirante. Pô, vamos contratar um cadeirante para colocar ele aqui.

Speaker 3:

Isso é fundamental. E ele entender. E aí, imagina você fazer um produto pra cadeirante sem ter nenhum cadeirante no seu board, ali Exato, você vai fazer logo errado. E aí você, você não vai estar atingindo o seu usuário final. Isso é fundamental.

Speaker 1:

Tá levando em consideração, por exemplo? Eu concordo, clar, realmente um idoso lá.

Speaker 3:

Porque é o tamanho da letra.

Speaker 1:

Exatamente O cara. Vê a experiência, como é que é clicar, como é que é Uma empresa de webdesign que não tem um Não vai conseguir, não tem, não vai, não vai atingir todo o público, cara a gente o ser humano é diverso.

Speaker 4:

E é fantástico isso, porque eu também não gosto de tribos, então também de a questão dos extremos. Como que é? Se você tá com o pé no gelo e a cabeça na quentura, você não vai estar equilibrado.

Speaker 3:

A diversidade é diversa, não é uma ou outra.

Speaker 4:

A própria inteligência artificial generativa. pra ser bem específico, começou com muito viés Extremamente é. E eu já noto que tá melhorando isso porque tem vários estudos né.

Speaker 2:

Agora existem problemas, tudo vem da base da massa de dados de onde ela treinou.

Speaker 3:

Exato.

Speaker 1:

Existem problemas hoje com a generativa, por exemplo no campo de gerar imagens, porque ela foi treinada com imagens geradas pelos seres humanos. Ok, aí ela começou a gerar imagens e bombou tanto que ela começou a ser treinada pelas imagens que ela mesmo gera. Exato Perfeito, e aí ela foi fazendo mais do mesmo do mesmo do mesmo Até ficar de um jeito que você bate o olho numa coisa que a inteligência artificial criou, você fala assim e a.

Speaker 4:

Não é moderno né. Isso é um negócio fantástico.

Speaker 1:

Por exemplo, a gente tem as nossas estampas maravilhosas do Podcafé Tem lojinha, né Tem lojinha. Podcafétech.

Speaker 3:

Com CH, né Com CH. Ah chique É.

Speaker 2:

Entre lá, façam a aquisição de uma camiseta, de uma caneca.

Speaker 3:

Ah, nós não rendemos.

Speaker 2:

E o melhor, não renda nenhuma.

Speaker 3:

Vai para a instituição que apoia o autismo Exatamente.

Speaker 2:

A gente não está aqui buscando lucro. A gente está querendo contribuir com vocês que gostam das nossas camisetas. A gente fica infernizando a nossa vida pedindo camiseta Aproveita e já faz uma boa ação Doando 100% do lucro pra uma instituição de caridade E qual é o negócio?

Speaker 3:

legal O autismo Qual é o legal.

Speaker 1:

por trás disso tudo, você bate o olho, você vê que é uma coisa feita por um artista humano, um gênio inclusive.

Speaker 3:

Um abraço Rafa, um abraço pro Rafa.

Speaker 1:

E assim um artista humano.

Speaker 4:

Não sei quem é mas aplausos.

Speaker 3:

Ele é muito bom, você vai adorar a sua canecatinha. Chegando lá, você vai chegar, você vai ver.

Speaker 1:

Então, assim, existe esse problema de gerar conteúdo A própria Yata vivenciando isso. Se ela só vê o que é da perspectiva dela, não sai nada novo dali. Então assim é a mesma coisa Grupos que estão muito homogêneos, ali aquela coisa.

Speaker 4:

Mas eu acho que tem a ver com uma certa maturidade e talvez indiretamente com a idade. né Sim, Tem pessoas que não evoluem nunca. Levam um tempinho pra chegar até aqui, mas eu lembro claramente a minha vida pessoal né Esbarra com o profissional.

Speaker 4:

Eu me sentia confortável quando eu tava com iguais, Porque eu vim de uma geração que a gente casava na mesma época, começava a trabalhar na mesma época, fazia lua de mel nos mesmos lugares e essa era a minha zona de conforto. Então você começa a achar que aquilo é o normal, é exato. Aí, quando você abre os olhos e vê que, ups, aí vem a frase de novo né sei que nada sei.

Speaker 1:

Então assim, que bom que a gente tem esse despertar, mas assim não é combativo, porque assim é bom esses grupos, mas ficar sem dúvida fechado demais, perfeito é igual.

Speaker 4:

Nós tivemos aqui agora, bom, esses grupos, mas ficar fechado demais, perfeito É igual nós tivemos aqui agora.

Speaker 1:

não é legal Um grupo de podcast. A gente tá falando do TPM, né Tecnologia. Não legal Podcast. Ele é um podcast com host femininas, mas ele não é um podcast fechado para mulheres.

Speaker 4:

Não, não pode ser.

Speaker 2:

E é essa que é a pegada O foco é dar voz, é isso, mas não, não pode ser.

Speaker 4:

O foco é dar voz, é isso, mas não uma voz única porque vai no vício, né você fica repetitivo é mais do mesmo.

Speaker 3:

Mr Anderson, o papo tá bom, mas chegamos naquele momento chegamos e, inevitavelmente, as considerações finais.

Speaker 1:

Quero agradecer demais a Silvia e deixar o microfone na sua mão. Mão, você deixar link, fazer propaganda, falar do teu LinkedIn, o que você quiser, fica à vontade. Agora pode falar com o nosso ouvinte. O microfone tá na tua mão.

Speaker 4:

Nossa, que responsa, hein? olha só, na minha visão, assim acho que quanto mais a gente puder praticar a empatia genuína, a escutativa genuína, a escuta ativa genuína para quem trabalha na área de tecnologia na minha opinião e na minha vivência isso é fundamental. Então a gente não pode de novo se apaixonar por uma solução, por uma plataforma, por uma tecnologia, mas a gente tem que sentir se colocar no lugar da outra pessoa, tanto do próprio setor de tecnologia quanto da área que você está prestando serviço. Eu também experimentei no passado que o benchmarking, a troca de experiências era bastante restrita, bastante limitada. Você tinha que assinar documentos de confidencialidade pra trocar experiências e hoje isso é muito incentivado.

Speaker 4:

Então acho que a gente tem que vestir a sandália da humildade, calçar a sandália da humildade e se sentir vulnerável no sentido de estar aberto pra troca de experiências. Então, e a gente tentar ser o mais transparente que a gente puder, também porque quanto mais a gente verbaliza aquilo que deu errado ou aquilo que é a nossa dor, tanto mais a gente vai conseguir colaboração. Eu acho que ficou muito evidente que as empresas hoje não são somente concorrentes, mas elas têm aquele cerne né aquela área cinzenta e comum que a gente pode ter colaboração.

Speaker 1:

Então na minha opinião.

Speaker 4:

É isso que faz sentido na vida.

Speaker 3:

Sensacional, Silvio. muitíssimo obrigado Para os ouvintes que quiserem seguir a Silvio, o link dela vai estar aqui na descrição do episódio, Então se quiser trocar ideia, acompanhar ali a sua rotina, fique à vontade. muito obrigado pelas suas contribuições aqui.

Speaker 1:

ficamos muito felizes de receber você no Podcafé Tech eu que fiquei feliz de conversar e poder ter essa oportunidade foi bom demais e pra você que quer trabalhar com o Easy Triv, o salário é 54 mil reais por mês uau Deus, eu vou resgatar meus custos 54 mil.

Speaker 4:

Olha aí galera.

Speaker 3:

Você vai ver, vai surgir assim como ficar rico lançando curso de Easy. Trivia Dorme com essa Dorme, com essa galera, 54 mil mês. Adeus, valeu, valeu, quero café, quero café.

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