PODCAFÉ TECH

Débora Mioranzza | Liderança, Coragem e Carreira em Tecnologia

podcafe.tech Season 6 Episode 219

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Neste episódio, recebemos Débora Mioranzza, executiva com atuação internacional e fundadora do podcast TPM – Tecnologia Papo de Mulher. Com uma carreira que começou como babá nos EUA e passou por empresas como Apple, Dropbox e agora Figma, Débora compartilha sua jornada de reinvenção, protagonismo e influência no cenário de tecnologia e inovação na América Latina.

💡 “Você tem que ser seu pior concorrente. Para de olhar pro coleguinha. É você com você mesmo.”
– Débora Mioranzza

Falamos sobre:
🌎 Da publicidade em Assis ao Vale do Silício
📦 Bastidores da Apple e o lançamento da loja online no Brasil
🚺 Liderança feminina, autenticidade e o impacto do TPM Podcast
📈 Competitividade, resiliência e mentalidade de crescimento
🧠 Hipervigilância e performance: como transformar vigilância em estratégia
🎙 A importância de construir espaços de escuta, inclusão e referência

🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes
🚀 Oferecimento: ACS Pro

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


YouTube: youtube.com/@podcafetech

Instagram: instagram.com/podcafetech

Linkedin: linkedin.com/company/podcafe

Speaker 1:

MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, é o Mr Anderson. Eu vou te dizer carreira em TI. Vem de várias formas, tamanhos e sabores E é tipo café forte, entendeu, e sem açúcar. Você começa amargando um pouco, mas depois você não vive sem.

Speaker 2:

Aqui é Guilherme Gomes da Acess Pro e hoje a gente vai falar com uma pessoa que tem muito a ver com a gente, tanto em podcast quanto em tecnologia.

Speaker 3:

Diogo Junqueira, ceo da Acess Pro e da Acess Cyber Pro. É um prazer receber ela, que é minha amiga, companheira de praticamente 16 anos, praticamente 16 anos, e vou deixar ela mesmo se apresentar.

Speaker 4:

Muito bom. Débora Mioranz é sua head da Operação da Figma para a América Latina e também fundadora do podcast Somos TPM Tecnologia, Papo de Mulher.

Speaker 3:

Sensacional É crossover.

Speaker 1:

Podcasts na mesa.

Speaker 3:

Por sinal, é excelente o podcast. Eu sigo lá desde o início. Estão de parabéns. É algo que eu recomendo para as mulheres e homens, principalmente para entender que é realmente papo para mulheres.

Speaker 4:

É isso aí, Homens, que dão suporte às mulheres E precisa Carreira tecnologia como vocês aqui.

Speaker 1:

E perfeição. Assim eu tenho orgulho do Podcafé Tech porque o nome era TPM. Também você mandou bem demais.

Speaker 4:

TPM é demais, né A gente tá ressignificando o que é o TPM da mulher Exatamente.

Speaker 3:

Dé pros nossos ouvintes aqui saberem um pouco da sua história, né De Assis para o mundo. Conta um pouco pra gente cara, como é que é essa jornada de tecnologia, saindo ali de Assis e de de repente chegando nos Estados Unidos e começando essa jornada. Conta um pouco para o pessoal entender quem é a Débora Mioranza.

Speaker 4:

Vou contar E daí também já vou dar aqui um spoiler, como que a gente acabou se conhecendo porque você também faz parte dessa minha história entrando em tecnologia. Mas sim, nascida e criada em Assis. Saí de Assis com 17 anos para fazer publicidade e propaganda na PUC Campinas. Fiquei em Campinas alguns anos até que eu decidi ir para os Estados Unidos para aprender a falar inglês. Então não falava nada de inglês, zero, zero, zero. E aí eu falei não vou fazer um intercâmbio. Fui para a Filadélfia como au pair, babá, cuidando de criança. Fiquei como babá por um ano e meio. Cheguei em Austin, comecei a procurar emprego em tecnologia Aliás, não era nem tecnologia ainda naquela época. Eu comecei a procurar emprego com a palavra-chave português.

Speaker 3:

Um skill positivo. Vamos lá, vamos lá.

Speaker 2:

Palavra-chave portuguesa.

Speaker 3:

Vamos procurar os seus Era muito difícil arrumar esse skill português em Austin. Isso é genial né.

Speaker 4:

Se a gente começar a colocar aqui os anos, né Pra entregar a idade já de vez. Então eu mudei pros Estados Unidos em 2009. Em 2010, fui pra Austin. Então realmente em 2010 ainda não tava tão assim né em alta. Não era a mesma coisa América Latina montando os times lá dos Estados Unidos, etc. Eu falei cara, eu preciso ser diferente dos americanos, porque inglês eu não falo. Então, ok, sou formada em publicidade e propaganda, mas quantos também não são aqui? Eu falei ah, o diferencial é o português mesmo. Aí joguei português na internet, português jobs, era só o que eu sabia, entendeu.

Speaker 4:

É isso, aí vamos lá, Vamos embora. Aí apareceu português support Apple. Eu hum interessante, Interessante, Aí apliquei sem saber nada, fui fazer a entrevista da Apple. Cheguei lá na entrevista era pra cuidar do time Tier 2 de suporte pra loja online na América Latina. Então a Apple tava naquele momento de abrir a primeira loja online aqui pra Latam e Brasil era o mercado principal.

Speaker 3:

Era o início do iPhone, ali pra você entender né cara.

Speaker 4:

Era o início quando a gente pagava assim, sei lá, 3, 4, 5 vezes, 10 vezes mais do que pagar hoje. E até mesmo a importação ficava muito cara Era fortuna exato, Então, naquela época. assim, ah, eu quero fazer uma customização do computador Três meses porque sai da China, chega nos Estados Unidos e vem pro Brasil.

Speaker 4:

Era o caos, era o caos da logística Não, e foi um caos mesmo a logística, inclusive eu, a gente ficava responsável pelos BOs, né devia dar bastante, né. então, assim, quem assistiu ali no Fantástico alguém abrindo uma caixa, em vez de ser o iPhone, ser uma pedra? valeu gente, eu resolvi teu problema resolvi teu problema.

Speaker 4:

Entendeu então assim histórias absurdas. Até lembro na entrevista a pessoa falou assim nossa, o que você, como você reage quando alguém tá fora de si reclamando? Aí eu era babá, né Falei ah, igual criança, você tem que se acalmar. Nossa, mandei muito bem. Aí eu falei não, perfeito, porque eu tinha zero experiência nos Estados Unidos. E aí foi assim a Apple foi uma escola, então foi muito bacana ver realmente assim de perto a operação se formando. E aí depois eu acabei saindo da Apple e pensando em empreender. Aí eu fui empreender e empreendi, tive meu e-commerce, shop Holy Chic.

Speaker 4:

Fiquei com o Shop Holy Chic vendendo muamba, na verdade até mambeira mas era mambeira profissional porque tinha até o site e depois disso eu lembro que eu trabalhei pra uma família em Austin que eu admirava demais. Era um casal super jovem, tinha um nenenzinho. Eu morava numa casa, assim que eu falava nossa, é casa de filme. Tinha um carro enorme na garagem. Eu falava meu, o que essa galera faz né Aí. Um dia eu perguntei ela falou trabalho com vendas em tecnologia. Você, você devia procurar saber um pouquinho mais, porque acho que você tem perfil. Aí. Foi o dia que eu digitei, falei assim português job sales.

Speaker 4:

Vamos pegar a minha skill e vamos comentar agora eu tô sabendo, é português né sales technology né job. Aí apareceu a SolarWinds, que é onde eu trabalhei ali um tempo.

Speaker 2:

Acabei te conhecendo desculpa, mas eu vou ter que bater na madeira porque eu não gosto Nada contra.

Speaker 4:

Pois é então assim trabalhei lá e tive o maior prazer de te conhecer. Isso não é segredo pra ninguém. Eu falo isso pra todo mundo abertamente que o Diogo foi realmente ali, um grande professor, porque eu não sabia nada de vendas zero de tecnologia. Eu era a sombra do Diogo. O que o Diogo fazia, eu copiava. Era exatamente assim.

Speaker 3:

E ela é aplicada, cara. Eu falo assim porque dificilmente eu reconheço que alguém tipo assim beat me E a Debra beat me Se tiver um ping-pong, uma partida de tênis, né Ficaram lá.

Speaker 4:

Era exatamente isso. Quem desistia primeiro?

Speaker 2:

Ninguém desistia Nossa o Tico.

Speaker 3:

Diogo é um negócio chato demais. É muito legal.

Speaker 2:

Você imagina ela chegando, ela chegando.

Speaker 3:

Eu falei cara, essa menina sabe a diferença de uma venda pra plantadeira, né É que essa menina. Que porra é essa? E assim a diferença era começando de inverno a diferença era 4 horas Aí, eu falei ok, eu vou começar às 7 da manhã. A Débora chegava lá madrugada.

Speaker 1:

Deixa eu dar um contexto legal agora pro ouvinte Você é competitiva, naturalmente, óbvio, o Diogo é o cara que ele é tão competitivo que assim, só ele tá competindo. Tem nem mais ninguém competitivo, só ele tá competindo.

Speaker 3:

Tem nem mais ninguém. Ele tá competindo.

Speaker 1:

Mas a Débora tá igualzinha. Desculpa, mas essa aqui é a loucura, estamos diante.

Speaker 3:

Dois Exato. E essa jornada cara foi assim. Chegava 4 da manhã no escritório O povo da Solar, a gente devia pensar que ela era doida Totalmente. 4 da man manhã tava lá no escritório já não cara ela entrava 4 da manhã e aí eu falei, vou estender meu expediente aqui até mais tarde e ela ah, mas vamos falar a verdade, né.

Speaker 2:

SolarWinds de segurança.

Speaker 1:

Assim é meio complicado mas enfim cara e ela o bom da SolarWinds é que ela, se ela fosse trabalhar à noite, ela podia, não precisava passar pela frente, ela podia entrar por um backdoor.

Speaker 3:

Mas enfim basicamente, cara ela, não é porque eu sou um bom profissional, é você que é uma aluna extremamente aplicada, velho e dedicada do jeito que eu nunca vi, cara Ela.

Speaker 4:

Mas assim você trouxe um ponto importante. Você falou eu concorro comigo mesmo. E eu sempre tive isso na minha cabeça e eu ensino isso pra todo mundo que trabalha comigo. Eu falo assim cara, teu pior concorrente é você mesmo. Para de olhar pro coleguinha, para de olhar pro que o outro cara lá da empresa tá fazendo, é você, com você mesmo. E eu tinha muito essa mentalidade então e tinha muita vontade de crescer E até naquele momento eu ainda não sabia que eu era competitiva, tá.

Speaker 3:

Eu fazia sempre. Ah, eu já sabia, você é, mas eu ainda não sabia, eu não sabia até encontrar.

Speaker 4:

Foi ele que despertou o monstro, ele despertou ele despertou porque o Diogo, ele como ele, se incomodou porque nunca tinha entrado ninguém ali, que mostrou exatamente que era muito parecido Quase não existe na vida.

Speaker 3:

Entende, Não é fácil.

Speaker 4:

Então assim aí ele olhou E a gente era muito menino naquela época, era dois molecada, então ele entrou e aí quando ele começou, exato, a gente tá até melhor, vamos lá Nossa tipo.

Speaker 1:

Adolescência. Eu gostaria de mostrar fotos da época, mas não vamos fazer isso com o ouvinte, coitado do Diogo.

Speaker 4:

Não vamos fazer isso com o ouvinte Coitado do Diogo. Se duvidar a gente tem. Não, assim com o Diogo, é sacanagem. mas depois a gente vai mostrar pra vocês.

Speaker 2:

Sim, tá Tem um link no post com a foto, Diogo.

Speaker 1:

Diogo lindo agora.

Speaker 2:

Ah, não sempre foi, Sempre foi.

Speaker 1:

Sempre foi Vamos ser honestos, o jogo, vamos ser honestos, o jogo. Era muito mais lindo.

Speaker 2:

Era muito, mas muito mais lindo. Tinha muito mais jogo mesmo.

Speaker 1:

Tinha três jogos.

Speaker 4:

Muita sacanagem. E aí eu acho que quando ele viu isso, ele começou a me dar umas cutucadas sabe, Eu cutucava mesmo.

Speaker 3:

E nessas cutucadas eu vi.

Speaker 4:

Exato, só que daí eu vi que eu não baixava a cabeça pra cutucada. Foi que eu falei isso aqui. me incomoda, como assim esse cara Aí? era quatro e meia da manhã nos Estados Unidos. ele mandava oi, oi, eu oi.

Speaker 3:

Cara eu fiquei impressionado.

Speaker 4:

No Skype pra ver se eu tava lá realmente Sete da noite nos Estados Unidos. Oi, Oi, Naquela época você só podia usar ali o Skype na empresa.

Speaker 2:

Algumas ainda assim, mas assim só o corporativo.

Speaker 4:

Então ele começou a despertar isso em mim também. Por isso que eu sou muito grata, porque se eu não tivesse passado né por essa grande escola encontrado com ele, talvez eu não teria essa base tão forte, porque eu acredito que nessas situações empresas como eu trabalhei vocês também sabe assim tem vários desafios. É ali que você desenvolve assim, meu, aquelas habilidades, mesmo que assim é resiliência total e nada mais te impede de crescer. Então, quando eu saí de lá, que eu fui pra Dropbox, pra mim tudo era muito. Os desafios lá nem eram tão grandes Era easy.

Speaker 1:

Você passou pelo Diogo, Era mais fácil depois do Diogo Exato.

Speaker 2:

Depois do Diogo, você começou muito lá em cima, exato.

Speaker 4:

Aí, eu vi, o Deus não tem mais o Diogo. Aqui sou eu sozinha. Eu já tava nessa.

Speaker 3:

Quanto tempo depois não tem mais o Diogo Peraí calma que vocês dois não vão passar acelerado pelos detalhes, não.

Speaker 2:

Nesse episódio nós vamos aqui.

Speaker 1:

Calma, segura, até os Eu posso dizer os nossos né Não apenas o meu terapeuta, o do Gomes também.

Speaker 2:

Nossa, com certeza.

Speaker 1:

São profissionais muito mais elevados depois do Diogo, com certeza. Eles nem tiveram contato direto com ele, entendeu.

Speaker 2:

É só que a gente não passa Maravilhoso Gratidão. Eu vou falar a verdade que assim eu copiei a terapeuta dela. Eu falo com ela, eu vejo nela, assim é difícil, complicado, ela já abre o outro caderninho pra tomar nota.

Speaker 3:

Pera aí eu vou te ajudar aqui Eu vou falar com ele, mas vamos lá.

Speaker 1:

Explicando um pouco essa mente, porque vocês estão falando superficialmente. Eu queria que quem tá assistindo a gente entendesse o que é essa loucura. Vamos dizer o seguinte tá, vamos dizer que a gente tem que encher os copos de café. Aqui tem quatro copos de café. Eu vou lá, encho os copos de café, volto, sirvo a gente. E a gente continua. O Diogo é o cara que vê a primeira vez, vê a segunda, na terceira, ele cronometra quanto tempo eu levei pra encher o copo de café. Aí, daqui a pouco ele vira assim não agora eu vou. Aí ele vai, olha, fiz melhor, eu sou melhor. Aí, ele vai, vai de novo. Aí, ele começa. Aí ele volta já com o copo de café e fala assim ganhei de novo, ganhou o que seu louco.

Speaker 3:

Ninguém tá competindo, nada aqui Hoje o tempo é dinheiro cara, Mas ele tá o tempo inteiro, o tempo todo O tempo inteiro fazendo isso, entendeu?

Speaker 2:

É, mas assim a vantagem é, tem que saber aproveitar disso dele. Sabe o que eu faço agora. Eu conto meus problemas pra ele, muitos problemas. Ele resolve pra mim Ontem eu fone novo.

Speaker 3:

O cara ia no shopping, ia no shopping.

Speaker 2:

Aí eu falei, cara eu preciso ir no shopping, comprar um AirPods novo que o meu estragou. Aí ele não compra no Mercado Livre entrega ainda hoje. Não, cara, tem que cadastrar o negócio. Ele tava comprando o negócio pra ele. Falei compra pra mim. Então De noite, assim ó vai lá buscar que já tá lá embaixo.

Speaker 3:

Resolve o shopping? não.

Speaker 4:

Quatro da tarde em São Paulo foi recebido. Mas Mas é isso.

Speaker 4:

Eu acho que em vendas principalmente você tem que ter muito esse cérebro de buscar solução o tempo todo, né Porque, toda hora tem um problema né E o cliente vai falar ai tem problema, tem dinheiro, a gente assim cara é solução. Dinheiro aqui pra mim é solução. Como é que eu penso, como é que eu faço conectar Principalmente aqui vocês que estão trabalhando com várias marcas, né empresas, tecnologia. Você tem que ter muito esse pensamento rápido e eu acredito também que é desenvolvido com algo que psicologia o pessoal chama de hipervigilância, que você desenvolve desde criança. Isso, na verdade, e eu tive muito isso também, que é assim.

Speaker 4:

Você tem que se cuidar, você tem que se virar, ninguém vai se virar por você. Então você tem essa hipervigilância. Eu acredito que até mesmo no Brasil, onde a gente vive um país que segurança não é igual lá fora, a gente precisa entrar muito no detalhe disso, mas assim todo mundo conhece. Então o tempo todo você está em estado de alerta, só que o momento que você consegue virar essa chave da hipervigilância pra se beneficiar com ela, é exatamente esse perfil do Diogo Hipervigilância é o que exato 360,.

Speaker 3:

você está a visão 360.

Speaker 4:

Eu estou aqui com vocês e estou escutando o que está chegando. Mas isso é muito bom profissionalmente, porque você consegue ler o profissional que você vai trazer, uma leitura muito rápida do ambiente e até para você chegar a vender algo. Então isso que ele faz eu acho que é muito um treino da mente, que se a gente descansar é engraçado, mas assim não consegue descansar Por conta dessa hipervigilância, óbvio, atrapalha de outro lado com certeza, porque assim é difícil pra confiar. Tem prós e contras, mas eu acho que isso daí é muito….

Speaker 1:

Eu acho que tudo funciona né.

Speaker 3:

Confiar, conviver. Calma Os caras que escolhem tirar férias comigo. vou te falar.

Speaker 4:

Não, isso eu não entendo. Vocês trabalham juntos, tiram férias juntos, saem pra jantar juntos.

Speaker 3:

Não, e o pior Gente, as mulheres são amigas, São são amigas, são amigas.

Speaker 2:

Eu me mudei do interior pra Goiânia Adivinha, onde eu fui morar.

Speaker 4:

No mesmo condomínio. Ah não Agora eu tô com inveja Ninguém do meu time, escolhe morar perto de mim Eu cheguei a morar, eu cheguei a morar em Goiânia pra desfrutar um pouquinho disso, mas vamos lá.

Speaker 1:

Não, eu tenho que fazer um esclarecimento, Fazer um. A gente tira férias juntos, a gente é amigo e tal. A gente ama o jogo Depois das seis.

Speaker 4:

Né Eu aprendi também depois das seis eu aprendi também depois das seis.

Speaker 2:

Depois das seis, você ama ele agora sim do contrário, ele é um grande filho da puta. Mas esse tipo de pensamento é o que faz a gente progredir na velocidade que a gente progrede tem que ser rápido se a gente não for rápido, se a gente não perder o time, principalmente em vendas, em tecnologia. São duas coisas que assim vendas já é. Você não pode perder o time Em tecnologia. Então é muito mais acelerado. Se a gente não for assim, você não consegue ter uma performance alta.

Speaker 4:

É se a gente pensar como que a gente aprendeu ali a venda em 2011, 2010, quando eu te conheci, e hoje é totalmente diferente.

Speaker 3:

Processo, ferramenta, metodologia, tudo mudou. A tecnologia que a gente vendia lá na época é obsoleta.

Speaker 2:

É tipo a galera que não faz atualização.

Speaker 1:

a ferramenta fica antiga E você ouvinte, que tá aqui acompanhando a gente que a galera fica. A gente tem vários gente que é estudante, gente que é empresário, e tem muita gente que é estudante, gente que é empresária, e tem muita gente que quer fazer transição de carreira e as vezes você fica procurando que skill que eu tenho que ter pra entrar em tecnologia e as vezes o cara tá achando que ele vai ter que programar, vai ter que aquilo. As vezes você já tem a tua skill, igual a Debra começou procurando no Google e ela pegou a experiência dela de babar e transformou isso em algo que levou ela pro mundo da tecnologia. Então assim abre a cabeça, entende o que é o business, se atualiza em tecnologia E dedique velho porque ela dedica pra caralho É, mas no final é curiosidade, né Você tem que ser uma pessoa muito curiosa em tudo.

Speaker 3:

Acho que se você é curioso E corajosa, que é uma coisa, que eu vejo na Adé também, ela vai falar de Dropbox, cara, ela vai falar de Dropbox porque na Dropbox ainda não tinha operação Dropbox para empresas aqui no Brasil. A Adé chegou lá assim, chutando a porta, cara, chutando a porta. Conta um pouco pra gente aí, cara, como é que você fez isso? O que tem aqui, o que é Dropbox, não é a Ingra hoje, né Até que Tinha nada Tinha nada E de repente ela, essa doida, me encontrou.

Speaker 3:

Vamos ver o Jornal da Bosta. Como assim Ela tá aí.

Speaker 1:

Vamos embora. Não tinha nada cara. O que acaba de retratar também é o que virou a especialidade da Débora, que é trazer tecnologia pro Brasil.

Speaker 3:

Abrir mercado no Brasil, Abrir mercados brasileiros e América Latina.

Speaker 2:

Quanto pouco Por do cara o que ela fez, Calma gente. Calma calma Vamos com calma Vocês emendaram duas perguntas Respira, vamos lá, vamos para o box primeiro, vamos para o box E depois a gente fala sobre essa coisa de explorar o próprio país, né Porque ela está reexplorando o país Inclusive pegando esse tema, deixa eu só mandar um abraço pro pessoal da Guiana brasileira que tá acompanhando a gente.

Speaker 1:

Um abraço pra vocês, então vamos lá.

Speaker 4:

Muito bom, Então vamos lá. Cheguei na Dropbox. Como que eu cheguei na Dropbox, Eu tava mais uma vez curiosa, fuçando, Tava ainda trabalhando na SolarWinds, e aí uma amiga chegou pra mim assim e falou assim cara, você viu que tem uma empresa, Eu vi que tem uma vaga, eles estão contratando eu do que Dropbox?

Speaker 4:

eu olhei e falei assim nossa interessante, eu não fiz o caminho do óbvio que é você chegar e aplicar, e isso Ela nunca faz o óbvio, fica a dica não, não faço em alguns momentos mas vamos lá esse aqui fica a dica porque isso em 2011 eu resolvi, não 2012, eu resolvi entrar no LinkedIn, que ainda não era uma rede tão ativa de profissionais, procurar alguém do Dropbox e mandar mensagem pra essa pessoa pedindo pra bater um papo, pra entender um pouquinho mais da vaga. Naquela época isso não era tão comum. Fiz isso, acabei caindo na certeira com a pessoa que tava à frente do Go-To-Market da estratégia pra América Latina, mas era B2C, e conversei também com o AJ, que hoje ele é CRO do OpenAI. Naquela época, assim, toda essa galera top que tá aí, um monte de empresa sensacional, na hora essa galera molecada também tava trabalhando ali.

Speaker 4:

Conversei, me preparei Dropbox, tava procurando alguém pra América Latina. Há mais de um ano, quando eu entrei, eu vi que mais de mil pessoas tinham aplicado pra aquela vaga. Uau, foi assim o negócio. Mas foi aquilo. Eu não fui pelo caminho, óbvio. Então você falou se prepara, estuda e também tenta inovar.

Speaker 4:

Porque assim, hoje em dia você chegar e mandar só o seu currículo. Não funciona. Nem mesmo você mandar mensagem hoje no LinkedIn pedindo pra conversar Também porque, já foi, todo mundo faz.

Speaker 1:

Mas é esse que é o crossover de skill, porque o que acontece Você pegou uma skill que não tinha nada a ver e você foi para outro caminho, a tendência de quem está ali seguindo o caminho que todo mundo vai não é a tendência do cara que está fazendo uma mudança de carreira, porque ele pega a experiência de outra carreira e tenta aplicar aquilo nesse novo mundo.

Speaker 4:

Não tem como É imbatível. A gente falou aqui de velocidade. Não tem como É imbatível. A gente falou aqui de velocidade. Realmente é uma velocidade que a gente tenta acompanhar, mas ao mesmo tempo sempre tem um ali. Por isso que eu falo concorre com você mesmo, porque sempre vai ter alguém que vai querer fazer algo e você tem que olhar pra você e falar cara, eu tô fazendo diferente, deixa eu copiar aqui quem faz melhor que eu também.

Speaker 3:

É isso Entendeu?

Speaker 2:

Tem que aprender quem tá melhor que você. A águia voa com águia, né Exato.

Speaker 3:

Agora a gente ouviu no outro podcast com o Silvio. Um abraço pro Silvio. Que a águia voa com a águia.

Speaker 4:

Exato foi isso E daí quando eu entrei na Dropbox, como o Diogo falou, realmente o mato tava bem alto.

Speaker 3:

Bem alto. Cara você não tem ideia TJ que também foi.

Speaker 4:

Eu falo que o TJ é um padrinho aqui pra minha carreira, ele que me contratou, ele saiu do Google pra montar esse time. O Caio, que foi pra Figma também Depois eu conto aí sobre esses encontros Tava lá também montando esse time. Então eu cheguei em Mato Alto, eu report time. Então eu cheguei em Mato Alto, eu reportava pra um americano, olhando todas aquelas oportunidades, falei cara, esse aqui é sensacional porque Brasil, como sempre um dos primeiros ali no ranking, um dos top 5, né com usuários mais ativos. O Brasil sempre é esse país que quer estar à frente, inovando, adotando, testando. O povo é curioso.

Speaker 3:

Gostaosta da informação. É curioso, mas também.

Speaker 4:

Eu acho que tem não só da curiosidade, mas ele também não tem medo de testar.

Speaker 3:

Sabe, não olha o Adopter, não tem isso, não Vai me dá aqui, deixa eu baixar, deixa eu ver como é, que é GPT vambora, todo mundo Vambora.

Speaker 4:

Isso é muito bom. É Quando eu tive a oportunidade de gerenciar agora a operação da Dropbox. foi quando eu liguei para o Diogo e falei bora, porque tem muita coisa aqui para fazer.

Speaker 3:

Antes disso você me viu num evento. Você estava lá. A gente encontrou, topou num evento. Vamos ver o que é, como é, que é Débora, eu não sei nem o que a gente vai fazer. Você ligou e explicou foi vamo então.

Speaker 4:

Vambora, vambora, Daí eu chamei vocês pra ajudar o time, Me ajudar na expansão da Dropbox for Business No Brasil, América Latina. Foi assim uma experiência sensacional. Vi ali Pessoas, contratei pessoas Que talvez não tinham perfil. Realmente eu sempre falo isso.

Speaker 3:

Você tem que apostar.

Speaker 4:

Como você falou, você não é de tecnologia, tudo bem. Você vai encontrar Profissionais que são líderes, que vão apostar também no seu perfil, porque alguém um dia apostou no meu, porque quando eu entrevistei era babá e tava no suporte.

Speaker 4:

Entendeu, não tinha nenhuma experiência em vendas ainda. Então eu vi profissionais incríveis se formarem lá dentro. Fiquei um tempão lá e foi aí que eu vi um caminho muito bacana de começar a me especializar em trazer empresas pra América Latina. Mas Dropbox com certeza foi uma escola, porque ali a gente tinha não somente o desafio de abrir mercado aqui, mas uma concorrência muito grande. Então eu precisava de pessoas boas do mercado pra me ajudar nesse convencimento. Então foi por isso que eu liguei pro Diogo e falei cara, vem comigo.

Speaker 1:

Vou te dizer uma coisa assim, em termos do que é a CS Pro hoje, é Quando o Diogo chega pra gente e diz assim ó, a gente vai trabalhar com isso, daqui a gente, não a Débora tá trazendo A gente. Ah, então, vamos montar a operação, vamos trazer a equipe a gente mobiliza o marketing.

Speaker 3:

Quem vai trabalhar aqui para todo mundo é a Débora, a gente já usa o nome Débora normalmente a gente sabe que vem coisa boa não precisa explicar mais nada.

Speaker 1:

A gente já sabe o que está rolando.

Speaker 3:

São dois doidos, né eu falo que você é uma das pessoas mais fodas, uma das mulheres mais fodas que eu já conheci na minha vida. eu falo isso publicamente. o jeito que você saiu de Assis para o mundo e trazendo as operações aqui cara, assim eu fico olhando, mas foi muito isso Foi de Assis para o mundo mesmo Assis para o mundo. é cara, é a primeira história. Quem sabe, conhece de perto.

Speaker 4:

É, não, E eu vim de uma família super humilde. Eu fui a primeira a me formar. Tenho um diploma também. Tenho muito orgulho de fazer uma faculdade. meu pai estudou até terceira série da Roça, então, mas assim eles investiam muito na nossa educação muito Brincadeira.

Speaker 1:

fizeram faculdade, fizeram a Débora, muito mais difícil cara, eu era muito chata.

Speaker 4:

Vou te falar que eu era muito chata. Vocês acham que eu sou chata hoje, naquela época. Então, meu Deus, ninguém te acha chata o Diogo acha isso maravilhoso e a gente convive pouco Aí.

Speaker 3:

Depois ele trouxe mais empresa, né Débora, Você especializou em montar operações, trazer operações pro Brasil e assim O que é algo altamente complexo. Complexo, difícil, porque o Brasil não é pra amadores, Não é pra beginners, não é pra beginners.

Speaker 1:

É trabalho de diplomata com PHD em business. Não é simples.

Speaker 4:

Mas você sabe que a maior dificuldade eu acho que tem nessa jornada de trazer empresas lá de fora pra cá, o grande desafio também é você conseguir evangelizar lá fora.

Speaker 4:

Mas é óbvio, porque ele tem que entender Porque aqui, como a gente comentou, brasil, américa Latina, óbvio tem países na América Latina que talvez tenham um pouquinho mais de resistência, sejam mais conservadores pra adotar novas soluções, etc. Vamos falar de Brasil. Brasil se joga, vambora tem, óbvio, né alguns receios, compra Isso agora já tá mais comum né de trabalhar com um vendedor que tá fora do país. Mas esse convencimento que a gente faz com o gringo, com a empresa gringa, é aí que muitas vezes é o desafio. Eu aprendi algo com o TJ que é o seguinte pra você pedir algo você tem que provar resultado primeiro. Essa é a mente do americano. Então não me vem fazer venda com.

Speaker 3:

PowerPoint A carinha dele, cara, porque esses caras vêm contar história pra mim. não sei o quê. aí eu falo você é pra boi dormir, me dá o resultado. depois a gente conversa.

Speaker 4:

E é um pensamento Assim errado? não tá né, então ok.

Speaker 2:

Principalmente quando a gente vem pensar no business e comercial cara é sobre números. no final das contas É sobre números. Não adianta você fazer um belo projeto e tudo mais, se no final não sair venda do outro lado. É isso.

Speaker 4:

Sim, mas aí também você começa a exercitar o músculo, né Que é diferente do músculo de construção de um business case, apresentar aqui números, né Projeções e etc. Onde a gente vai chegar É muito aquele assim cara foco na entrega e eu preciso provar resultado. Eu tenho que ser resiliente, eu tenho que escolher minhas batalhas na hora de pedir pra não parecer que eu estou reclamando demais, porque também não é algo muito positivo pra ninguém. Então você começa a ficar muito nesse foco É resultado, resultado, resultado E volta para eu concorro comigo mesma. Então eu preciso trazer resultado.

Speaker 4:

Então, e é difícil às vezes, né essa administração da equipe que tá aqui falando ah, a gente não tem recurso, poxa, eu não consigo vender porque eu não tenho uma equipe de marketing, você fala cara resultado primeiro, antes de pedir. Então eu aprendi muito. Isso, tá Que é assim que funciona a mente lá fora Não tem como. Esse é o caminho E é um caminho que eu acho que também tem um retorno muito grande, porque a partir do momento também que você traz resultado, principalmente América Latina, como você falou, que não é uma região para amadores Brasil- não é para amadores.

Speaker 2:

E pro gringo. Entender isso é muito difícil. A nossa cultura é muito diferente, às vezes, cara, quantos projetos. Eu já não passei às vezes seis meses num projeto, o cara testando isso, testando aquilo? Cara, para o gringo é 30 dias você não testou, comprou, comprou, não comprou. Vamos para o próximo.

Speaker 4:

No.

Speaker 2:

Brasil não é muito mais moroso, é muito mais burocrático.

Speaker 4:

Por isso que falam que é sensacional pessoas compram de pessoas, é sim é o Brasil.

Speaker 3:

Então esse é o Brasil, sempre assim.

Speaker 4:

Então vai ser ali, no presencial, que você vai fazer uma reunião. É humano, é conhecendo as pessoas, entendendo os valores pessoais. Né, a gente fala muito de business value, mas tem também o personal value que a gente tem que entender, então tudo, mas tem também o personal value que a gente tem que entender, então tudo isso acaba construindo uma história que é muito admirada lá fora. Então eu vejo a admiração dos profissionais americanos que tem um trabalho próximo com o Brasil. A gente fala assim cara, vocês pensam fora da caixa porque não tem recurso disponível pra todo mundo?

Speaker 4:

não, não tem não tem opção ou eu faço, ou faço exatamente vamos lá você não tem o investimento que você precisa pra fazer acontecer.

Speaker 1:

Normalmente o que eles fazem é parar, então não tem, então não vai acontecer. Ok, vou focar em outra coisa. Sim, eu lembro da história do pai que vai, o pai negociador, que vira pro filho e fala assim olha, eu tenho uma esposa pra você. Aí, o filho não, eu prefiro escolher minha esposa. Ele não, mas ela é filha do Bill Gates. Aí, o cara, não nesse caso, eu vou casar com ela.

Speaker 1:

Aí o cara chega no Bill Gates e fala assim olha, eu tenho um marido pra sua filha. Aí, o Bill Gates, não, jeito nenhum, é minha filha que vai escolher. Não, não, mas ele é vice-presidente do Banco Mundial. O Bill Gates, nesse caso, vão apresentar eles, né? Aí ele chega no presidente do Banco Mundial, vira e fala assim olha, eu tenho um novo vice-presidente pra você. Não, eu já tenho muitos vice-presidentes, não peraí, mas ele é gênero do Bill Gates. Aí o cara, não, aí, nesse caso, você tem que costurar as coisas antes delas existirem.

Speaker 4:

Sim, exatamente, tem que ter essa costura. não tem como E como você falou, não tem opção. A gente tem que fazer a entrega. não tem os recursos. Então, essa criatividade, exato, tem que ser criativo.

Speaker 2:

Aí a hora que a gente fala do jeitinho brasileiro, que às vezes é muito visto, pejotinamente, cara. É isso que faz a gente ser diferente. Sim, com nada ou muito pouco a gente consegue ter um resultado muito bom. Então é esse jeitinho, é esse.

Speaker 3:

Usando o jeito certo né.

Speaker 4:

Tem que ressignificar o jeitinho brasileiro. Porque é maravilhoso isso. Eu tenho orgulho de ser brasileiro e chegar lá e falar que eu sei fazer?

Speaker 2:

Se você olhar com um olhar negativo, cara, tem que olhar o copo meio cheio Lógico.

Speaker 4:

A gente usa muito mais pro bem do que pro mal, mas sabe como eles falam lá fora, Ou você é book smart ou street smart, Então assim inteligente do livro que vai lá?

Speaker 3:

né, fica lendo só na teoria Ou você é da rua E é exatamente isso.

Speaker 4:

O street smart é do jeitinho, É saber sobreviver, pensar, falar da caixa. E eles falavam isso pra mim toda hora. Falavam eu não conheço ninguém que é mais street smart do que você Falei, cara. Daqui o problema que eu resolvo Ó, dá pra fazer tal coisa. Criatividade, nossa projeto. Eu não tinha a opção de ter um não, Quando você constrói operação na América Latina, China, como eu fiz, você não pode ter essa opção que não vai dar certo, ou eu não consigo. Algum jeito, tem que dar.

Speaker 2:

Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu a dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.

Speaker 4:

Então você tem que trazer opções, ideias, forçar conversas que são desconfortáveis lá fora, mas, mais uma vez, tem que saber ler muito, sabe Fazer uma leitura, né da sala, ali, do room onde você tá pra entender, como eu falei, quais as batalhas que eu vou escolher. Mas isso de você ter essa mentalidade da entrega de resultado antes de pedir, é uma virada de chave sensacional, porque ali você não tem mais, não tem nem argumento contrário de uma promoção, de um recurso, de qualquer coisa ali pra você.

Speaker 1:

É como você antes de se candidatar pro emprego, você já aprova que vai ser o melhor pra aquela carga. Exato Você chega já com a prova até que o resultado que eu te entrego Exatamente Agora você assina aqui embaixo Me resolve meus problemas aí.

Speaker 4:

Não, com certeza Muito mais fácil. Então o Hidrobox foi exatamente essa escola, porque a gente não tinha recurso praticamente nenhum. Os webinars eram juntos aqui né.

Speaker 3:

Nossa cara. E o que se tornou hoje pô, operação gigante, etc. E você fez isso novamente aí, fazendo uma um pouco menos tecnologia, um pouco mais Ainda era Ainda era, ainda era tech Se tornando aí, speaker no mundo inteiro.

Speaker 4:

Mas outra audiência, né Outra audiência, né, mas assim completamente diferente Exatamente.

Speaker 2:

Não era tecnologia para técnicos, né Para técnicos. não, Não era.

Speaker 3:

Galera ali de RH etc.

Speaker 4:

Não era Para técnicos, não.

Speaker 3:

Não era Galera de RH, etc. Não era, pois é Aquela me contou.

Speaker 4:

Falei Deborah, você está fazendo O que você está fazendo É que assim eu queria muito ter experiência comprovada em venda enterprise e vendas complexas e demoradas. Dropbox sempre foi uma venda mais rápida, que é muito bacana. Tem suas complexidades, óbvio, mas era um ticket médio menor do que eu queria em Enterprise E a gente tá falando de mais de milhões de dólares em contrato. Então, quando o TJ saiu da Dropbox, ele foi pra Degree, que foi a criadora da categoria Learning Experience Platform, que foi uma disrupção no mercado de RH, tecnologia pra aprendizagem, e ele me chamou. Ele falou Débora, eu quero que você trabalhe comigo. Eu falei nossa, mas o que que é? Eu tive a mesma reação você é louco vender pra RH.

Speaker 4:

Oi, Learning, o que é isso? ele não olha, é sensacional a empresa, as pessoas. E eu falei tá bom, o que que tem lá, o que que já vendeu na América Latina. Nada, ok, então assim, a primeira empresa, vamos lá Apple, óbvio que já era uma marca muito conhecida. É que você começou muito bem também né é entendeu, Aí, eu assim Apple, óbvio todo mundo conhecia, aí fui pra próxima, ok, mas assim no meio ali todo mundo também sabia quem era era bem lixado, mas pronto exato.

Speaker 4:

Dropbox, as pessoas não sabiam o que tinha pra business mas pra cara sensacional.

Speaker 4:

Então quando ele falou degree 100 pessoas e não não tem nada, eu falei caramba, não tem nada. Ele falou nada você vem pra cá quadro branco, toma aqui pinta da cor que você quiser, faz o que você quiser. Eu falei caramba, esse daí pode ser algo legal. Duas semanas eu pensei cheguei e falei cara, na verdade, eu quero seguir o TJ, não é nem a empresa, eu quero trabalhar com esse cara ainda. E foi quando eu fui pra Degree exato, fui seguindo pessoas, liderança, fui pra Degree e ele me deu total liberdade a Délia.

Speaker 3:

Me conta as paradas antes dela tomar a visão? Eu estou indo para a. Eu mantenho segredo, eu falo sério. Débora É total, é total. Mantenho segredo, entendeu?

Speaker 4:

Oi estou contando para poucas pessoas, Não fala para ninguém. É exatamente Vão para a.

Speaker 3:

Degree. Meu Deus do céu, eu fui tentar gulgar, tentar entender.

Speaker 4:

Tinha muita coisa naquela época. desafio sensacional porque, além de abrir mercado na América Latina, eu tinha que construir uma marca aqui, Que todos estavam nesse momento de construção na marca, não somente eu que cuidava de Latam, mas todo mundo estava comigo no mesmo bar, com meus colegas ali da Degree. E aí eu tive que ser criativa. né Como é que eu monto isso? E vender pra RH é diferente de vender pra IT. Bem diferente Ninguém quer passar no RH? né, não, nem o vendedor tá querendo passar no RH né Não é simples.

Speaker 4:

É que também você acaba vendendo pra pessoas que talvez não entendam tão bem de tecnologia e acaba não sabendo o que elas não sabem né. Então a gente tenta ali explicar, evangelizar Foi um trabalho muito forte de evangelização, mesmo De falar. essa dor existe e você tem que começar a olhar pra ela. Eles não viam essa dor ainda E eu tive esse trabalho. então você comentou né falando speaker foi Todo dia a Débora.

Speaker 3:

Tava na capa de uma revista apresentando um evento, não sei o que autismo produção. Falei caralho a Débora.

Speaker 4:

Eu ia lá sempre comentando LinkedIn e falei porra é porque eu entendi muito rápido que a venda de uma tecnologia pra aprendizagem vai muito, muito além da tecnologia em si, de uma plataforma. É uma venda transformacional, porque você tem que transformar uma cultura dentro de uma empresa onde agora você fala assim Diogo quer realmente parar o que ele tá fazendo pra estudar inteligência artificial porque, cara, é um tema em alta, mas ele quer estudar durante o horário de trabalho, porque à noite ele estuda ou o que seja, mas isso tá sendo usado pro trabalho, então não é trabalho. Na época eu falava não, mas como assim? Vocês vão abrir o YouTube pras pessoas estudarem no trabalho, isso Podcast. Mas como assim As pessoas aprendem de podcast. Então assim, óbvio que aprende.

Speaker 4:

Então eu comecei a entender que a gente tinha que primeiro, antes de eu chegar com a tecnologia, eu precisava que as pessoas se conscientizassem e acreditassem que a gente aprende, sim, de podcast, a gente aprende no YouTube, a gente lê um artigo. Sim, pode aprender. Eu não preciso ter uma formação em uma universidade, pós-graduação, mba, pra provar que eu sou um profissional capaz de exercer aquele trabalho. Óbvio, essas credenciais são importantes ainda pra muitas posições de trabalho, com certeza, mas algumas, é isso. A gente tá aprendendo tantas habilidades humanas que estão sendo discutidas principalmente com profissionais como vocês, que talvez num livro, numa faculdade, eu não aprenderia. A gente falou da nossa troca. Estudei 4 anos o que eu aprendi com você ali em 2, 3 semanas, só olhando você fazer o trabalho, valeu muito mais. Então, essa venda que eu comecei a falar, cara, eu preciso antes de tudo vender isso.

Speaker 2:

E como que eu vendo, Mas assim. Num país que nem o nosso, o modelo de ensino é um modelo muito quadrado e é muito antigo. Não em todos é assim Em todos, Mas aqui é precário né.

Speaker 4:

Aqui as oportunidades de estudo são limitadas né. É caro, exato. Então tem exatamente isso que você acaba perdendo vários profissionais que tem um excelente potencial porque não tem acesso à educação, infelizmente, e lá fora também ainda continua sendo quadrado. porque assim será que eu preciso estudar todas essas matérias pra construir o profissional que eu quero ser? Talvez não. Então tem discussões lá de faculdades baseadas em habilidades, mas isso é uma conversa que vão horas.

Speaker 1:

Vai muito, porque assim, se você acha que sexo é tabu, eu vou te dizer a educação não muda.

Speaker 3:

Ninguém falou que é tabu, só você que tá achando tabu.

Speaker 1:

Tem coisas sobre as quais as pessoas não gostam de falar E não abrem muito e acham que, ah, que esse não é um lugar adequado pra falar sobre isso ou aquilo. A educação não muda há mais de 100 anos. Você chega numa sala de aula, tem lá o mesmo quadro negro na frente, a mesma metodologia, e as pessoas tem muita dificuldade de entender que o aprendizado não tá associado àquela mecânica e, ao contrário disso, aquela mecânica foi desenhada não para gerar pessoas que aprendem, mas para gerar empregados, para gerar pessoas que vão seguir né E se especializar em decorar né Porque é pura decoreba A gente entra na escola e aprende o quê Decorar.

Speaker 4:

porque eu preciso ganhar tal nota passar de ano?

Speaker 2:

A escola foi criada para criar operários A vestibular para a partir daí você conseguir direcionar um pouco mais, mas são nove anos de ensino. que cara, dependendo da tua escolha toda a mecânica da escola foi desenhada para criar um bom operário.

Speaker 1:

É isso. E quando a gente fala nesses métodos disruptivos de educação, você vai ver que é o que as grandes, os grandes caras que estouraram, que fizeram coisas incríveis, são todos que adotaram esse tipo de educação muito antes.

Speaker 4:

Exatamente, E foi nesse momento que eu entendi, principalmente tendo essa reflexão, que eu entendi que assim, ou eu começo a realmente evangelizar o mercado sobre esse movimento de educação, aprendizagem disruptiva, e também trago pautas pra RH que talvez eles pensassem que era só de tecnologia, como falar de inteligência artificial, falar de várias outras coisas que eles olhavam o que que é isso betaverse, mas como pra que? então eu me especializei muito em se tornar uma thought leader, Então poder realmente estar à frente trazendo esses temas que, como eu comentei muitas vezes, eram disruptivos. Eu lembro uma vez que eu conversei, escrevi um artigo e falei assim não, a gente tem que. Eu quero falar sobre empresas que dão apoio a sabático de aprendizagem, O que isso quer dizer. Se eu quiser viajar pra um país e estudar um ano fora, eu posso quando eu voltar e ainda tenho meu emprego garantido.

Speaker 4:

Sensacional, Por que a gente não tem isso como um benefício. Deveria ter, Porque assim, no final do dia, esse profissional tá voltando muito mais capacitado E ele tem a escolha de trabalhar com você novamente ou de ir pro mercado e trabalhar com o seu concorrente.

Speaker 3:

A gente teve uma história até a Pimentel cara. Ela foi pra Austrália, ficou dois anos lá e voltou.

Speaker 4:

Normal, normal Deveria. Então aí eu descobri que tem empresa assim que enviam funcionários e pagam ali a alimentação, poxa, sensacional. Então eu lembro que na época assim você falou revista jornais, sim, eles olhavam e falavam mas o que é esse assunto aqui, como Tem empresa que faz isso, tem.

Speaker 3:

Então foi muito bacana esse trabalho feito junto com a The Green Montou, uma equipe grande, ali né cara.

Speaker 4:

Montei Operação local, local abri entidade.

Speaker 3:

Fiz tudo, aqui Fiz tudo cara na tora, exato na raça. Claro que atingiu as grandes contas enterprise que ela queria desde o dia 1.

Speaker 4:

Sim, aí eu tinha clientes, ainda tem aí vários clientes, grandes bancos aqui do Brasil, da América Latina eram nossos clientes, ainda são deles, né Eu falo nossos aqui porque a transição tá bem recente. Tá recente, Então isso aconteceu. Foi realmente, sim, sensacional essa experiência e me deu muita bagagem, né Como você falou, eu fiz tudo, né, Desde vender o primeiro cliente até abrir, colocar uma operação rodando, Evangelizar o mercado cara. Com uma limitada, né Colocar aqui uma empresa aqui CNPJ, nossa.

Speaker 2:

Então Como é que você conseguiu explicar a parte tributária para os americanos? Nossa, não maravilhosa maravilhosa.

Speaker 4:

Então pensa assim. Isso aqui é o certo, né Para fazer exato. Então vamos pensar o contrário multiplicando por 10. É isso, aqui é o Brasil, entendeu.

Speaker 3:

É isso aqui, é o Brasil, exatamente isso, brasil entendeu.

Speaker 4:

Exatamente isso, mas aí abriu portas pra eu liderar.

Speaker 3:

Américas.

Speaker 4:

Sensacional Que daí eu peguei os Estados Unidos também. Daí meu chefe um dia chegou. ele só mandou um Slack, falou assim o que você faria se eu te desse os Estados Unidos? Aí eu só respondi assim eu faria acontecer. ao make it happen, naquela hora eu já tava sem medo de nada. Falei cara, tudo que eu passei aqui sabe assim. E daí eu peguei os Estados Unidos também pra gerenciar. Depois disso peguei uma posição também global pra parcerias, alianças, fui crescendo.

Speaker 3:

O mundo até chega e fala não, já deu pra mim. Eu quero o próximo desafio que eu quero viver igual que ela, não, mas.

Speaker 1:

Era isso ou vender degrina à l não dava, mais vamos expandir pra onde pra Marte chama Débora, não tem o que fazer a gente fala aqui muito da parte boa.

Speaker 4:

Óbvio que tiveram vários desafios.

Speaker 3:

Quem tá escutando? aí também as vezes o pessoal escuta, fala nossa olha, ali tive a vida fácil, foi pros Estados Unidos. A galera não vê os tombos, não só as pingas é não muito tombo com pinga acompanhada.

Speaker 4:

É não não acompanhar, né Tinha que tomar pinga pra tomar o tombo e não doer, tanto É faz parte.

Speaker 4:

E foi isso. E daí no ano passado eu decidi que era o momento de sair. Depois de sete anos eu decidi, eu acho que agora é o momento de eu olhar pro mercado e ver né o que que tem aí de bom pra mim também. E eu entendi que nessa minha jornada eu sou builder, eu gosto de construir as coisas, entendeu, eu gosto do caos da construção. Chega lá, entendeu, batendo estaca, e eu conversei com várias empresas E a que mais me chamou atenção, óbvio, uma que não tem ainda operação, não tinha ainda operação na América Latina.

Speaker 3:

Então agora eu tô na Figma com essa responsabilidade de construir time, operação, tudo aqui, muito feliz também com esse desafio trabalhando com pessoas, baita tecnologia pois é colocando a bandeirinha ali com F, né adivinha ela me contou antes de tudo isso e eu falei aí eu conheço pessoas que vão ser legais. Já falei a Nina, a Nina, tal que você ali, ó você que você que sabe eu tô indo lá pro evento, deixa eu conectar, fui lá maravilhoso maravilhoso.

Speaker 4:

Essa conexão, meu network é sensacional. E então e agora tô nesse desafio gigantesco mas muito bacana, porque também, mais uma vez, eu segui pessoas. Então quando eu olhei não somente eu olhei empresas, eu eu só trabalho bem, quando eu confio muito na minha liderança, Então Figma, o Caio estava lá que tinha me levado para a Dropbox.

Speaker 3:

De novo pessoas.

Speaker 4:

De novo pessoas. O Shont, que é o Chief Revenue Officer, que era da Dara Dog, está lá também, um cara sensacional. Eu falei, cara, eu quero muito ainda aprender com pessoas melhores que eu mas muito melhor que eu. Sabe assim Uma empresa que tem um sucesso muito grande, uma marca que é conhecida, as pessoas gostam, e aí eu fui pro Figma e tô aqui nessa jornada pra construir. Então não tenho tantas novidades ainda tenho que fazer o episódio dois pra falar, Pra trazer tanto conteúdo como eu trouxe dos outros.

Speaker 1:

ainda é tudo muito novo eu também não tenho novidades, não tenho, mas assim como, assim como a Débora segue pessoas nós também seguimos a Débora então, se você quiser falar sobre fica, pode mandar um e-mail pra vendas arroba c cyberpro combr porque alguém vai te responder o?

Speaker 3:

que vai responder a gente não sabe, ninguém sabe ainda entendeu.

Speaker 1:

A gente ainda não sabe é real.

Speaker 3:

Isso é muito.

Speaker 4:

É verdade tá gente, eu tô aqui pra falar, ninguém sabe nada mas vamos construir, vai ser bom vai ser bom. Isso eu tenho certeza.

Speaker 1:

E o Diogo tem uma frase que é o seguinte de pegar água limpa, de estar na frente, Se você quer chegar primeiro, estar na frente, estar usando a melhor tecnologia, essa é uma baita oportunidade. Isso aqui, assim, é um podcast de oportunidade que acaba abrindo a mente e também abrindo possibilidades aí pra muita gente Não com certeza, Com certeza.

Speaker 3:

Dé conta pra gente do TPM, cara. Quando é que você decidiu assim cara. Quando é que você decidiu assim, cara. Eu quero montar um podcast, quero ser host do podcast. Né Conta pra ideia que vocês tiveram. Você teve como é que foi isso Muito bom E assim. Tecnologia é papo para mulheres, né Exatamente. Então conta pra gente, como é que foi isso e como é que tá sendo essa jornada.

Speaker 4:

Legal. Como começou. Na verdade, eu nunca achei que um dia eu teria um podcast, tá. O que eu tinha muita vontade, que me incomodava muito, era, não A minha história, porque, como eu comentei, eu não cheguei pro primeiro emprego de tecnologia com experiência em tecnologia E eu acho que vendas de tecnologia não só vendas outras áreas também são áreas muito boas para mulheres, principalmente mulheres que querem formar família, porque você tem a oportunidade ainda de trabalhar remoto, você tem uma flexibilidade de horário. muitas vezes vendas foco no resultado, você bateu sua meta bora para a próxima. Eu vi isso acontecendo com outras mulheres crescendo lá fora E uma vez eu tive uma chefe na Dropbox que é a Michelle e ela falou assim cara, eu só escolhi, eu escolhi vendas tecnologia porque eu queria muito poder ir no jogo de futebol do meu filho um dia Quando ele era pequeno, e não ter que abrir mão disso.

Speaker 4:

E realmente, porque ali você tá no telefone, você ainda tá fechando o negócio, tá fazendo as coisas. não é que você para, mas você tá lá, né Sua presença tá ali. Jogo de futebol é um exemplo. poderia ser qualquer outra coisa. Então isso me incomodava muito E também assim me incomodava que eu tinha essa história e eu cheguei aqui e como que outras ainda não conseguiram. Eu falava cara, eu preciso de alguma forma começar a influenciar outras mulheres ou formar. isso me incomodava muito. E aí um dia eu fiquei pensando como que eu faço isso? Primeiro eu abri um Instagram que nem existe mais, não é mais o Somos TPM, era um outro. aí, porque o Somos TPM veio depois que eu falei nossa muito difícil TPM, tecnologia, papo de mulher. falei tem que inventar algo mais simples. E aí, pensando nisso tal, desenhando essa ideia, desenhando essa ideia, surgiu a Priscila que veio e falou assim viu, a gente precisava fazer um podcast pra RH. Falei Pri podcast pra RH? Cara, já deve ter tantos podcasts pra RH. E eu falei é muito maior do que RH sabe.

Speaker 4:

Essa missão. Então foi quando eu falei olha, eu tenho essa ideia, TPM, tecnologia, papo de mulher. Então quando eu criei o Instagram, ele ficou parado uns 3, 4 anos. Tá Que a minha missão ali no momento era mostrar que sim, tem espaço pra mais mulheres, sim, é uma opção, não se incomoda se você é a única na sala, mulher dane-se, não olha pra isso, entendeu, olha pra sua competência. É isso que você tem que focar. E até aí ela chegou com a ideia do podcast. Eu falei cara, vamos unir o útil ao agradável. A Pri você conheceu ela. A Pri eu fiz faculdade com ela Exato Já há muito tempo.

Speaker 4:

Ela trabalhou comigo na Degree também. Então ela falou tá bom, eu topo, a gente saiu atrás de estúdio pra gravar podcast. A primeira ideia era ah, vamos só entrevistar mulheres. Depois eu falei não tem muitos homens que a gente pode entrevistar algo também quando erra um convidado, mas acontece às vezes. Erra faz parte, mas erra uma vez só uma vez, e aí a gente começou a abrir também pra outros homens, porque, bom, falei de você como uma pessoa que me ensinou muito e tem muitas coisas que a gente pode aprender aqui, independente do gênero.

Speaker 1:

Né, isso é uma coisa legal, porque assim faz tempo que a gente vê essa iniciativa, e às vezes é importante essa iniciativa para as mulheres.

Speaker 4:

Mas dizer que também só as mulheres vão, Não, aí você tá excluindo todo mundo, exatamente então E tem pessoas, tem homens que às vezes vezes me mandam né no direct falando assim viu, eu adorei o podcast, mas é só pra mulher. Eu falo não, por favor, pode escutar? Porque sim tem um papo super bacana rolando lá. Óbvio que a gente prioriza né trazer mulheres que estão à frente de iniciativas, que muitas vezes você só escuta homens falando. Precisa dar voz. É precisa dar voz. A gente tem que dar palco, tem que dar palco mesmo.

Speaker 3:

Acho que é uma responsabilidade de todos, não somente de mulheres, de todo mundo aqui Inclusive, é um dos lembros nossos do Pote de Café também é trazer sempre mulheres. É sempre bem equilibrado, porque pô tem que dar voz, tem que dar palco.

Speaker 4:

Óbvio, Então, assim, Instagram são os influencers homens que aparecem.

Speaker 4:

então por que e alguns nem sabem influenciar direito, né sim tem ainda isso exatamente, alguns que ainda dão suporte a Red Pill, que é pior ainda né é ridículo, é ridículo. Então a gente precisa dar palco porque tem espaço. Então eu comecei com essa ideia e o TPM surgiu e dali eu vi que eu também tinha oportunidade pra unir o que eu aprendi em RH. Então o TPM também, se você for hoje ali no Instagram, tem várias dicas que eu faço ali nos Reels sobre como se comportar numa entrevista, como responder perguntas Por que você quer mudar de emprego, que são perguntas óbvias, que às vezes a gente acha que respondendo óbvio vai agradar, muitas vezes não. Então a gente tem que também entender como entrevistar. Você acaba ficando profissional em entrevista E isso é excelente Porque você consegue se vender melhor. Então muitas dicas sobre isso, sobre ambientes tóxicos, como identificar Tudo para realmente ajudar qualquer profissional Independente do gênero. É para ajudar qualquer profissional E o TPM começou a crescer muito rápido.

Speaker 3:

Vocês descobriram o Salto by Southwest acompanhar ao vivo. Eu sabia antes das novidades através do Instagram da DECA.

Speaker 4:

É. e aí o Salto by Southwest, que é o SXSW, né pra quem não sabe, o maior evento de mídia, tecnologia, entretenimento aí do mundo convidou a gente E a gente também fez do nosso jeitinho que é ousada, com humor. então a gente fala de tecnologia lá e realmente traz algumas polêmicas, mas é muito interessante como que você começa a ter um engajamento também de outras mulheres que talvez nem tinham ideia de que isso era possível, elas terem acesso a esse tipo de informação. né A gente fala muito de inteligência artificial, chá, de GPT, e assim eu acho que a gente ainda tá muito ali, sabe, na superfície, scratching the surface, ali Tentando muito na superfície.

Speaker 4:

Tem muitas pessoas ainda que precisam ser capacitadas nisso, porque realmente, como o SXSW falou, né hoje é o básico, já tem agentes, né virtuais interagindo um com o outro, robôs que vão fazer parte da nossa vida, das nossas interações. então, ter um palco pra poder influenciar outras mulheres, outros profissionais da área, eu acho que é excelente e também teve um momento que vocês me entrevistaram lá atrás pro Podcafé. eu acho que foi um dos primeiros acho que uns dois é que eu achei muito bacana.

Speaker 4:

Eu falei nossa, que legal ter um podcast e tal, e daí foi quando também eu acho que a Priscila chegou, a gente uniu aí essas ideias e começamos Esse nosso formato de estúdio.

Speaker 1:

Ele tá relativamente recente né.

Speaker 4:

Tem gente que já conhece a gente, mas é a nossa segunda temporada de estúdio. É entrava num site não era, Era era.

Speaker 1:

Inclusive, deixa eu agradecer aqui que nós fizemos um crossover louco, o download lá do South by Southwest. A Débora ficou enlouquecida com a gente lá, a gente gravando, e foi assim muito de improviso.

Speaker 4:

Foi muito de última hora E assim foi sensacional, mas foi bom.

Speaker 1:

Foi bom, não foi bom. Assim. As pessoas deram um feedback muito bacana. Muita gente apareceu, surgiu um monte de seguidores e fez uns crossovers loucos. Aí de repente começa a me seguir no Instagram. Eu fiquei assim gente ganhei zerei zerei vai.

Speaker 3:

Quem conhece Caceta e Planeta?

Speaker 1:

Google aí aí eu falei assim, gente, a Maria Paula vamos dar essa referência Caceta e Planeta, mas ela vai muito além disso.

Speaker 4:

Mas era a Maria Paula do Caceta e Planeta na hora que eu vi, a gente cresceu né Caceta e Planeta ficou 17 anos no ar exato e aqui ela dorme na geladeira, né Exato linda maravilhosa.

Speaker 3:

Ela é. Ela começou a pintar e mandar.

Speaker 1:

Eu enlouqueci. Aí eu fui ver qual era a conexão. Eu falei cara, a conexão é a Debra. É a Debra, Sensacional, obrigado.

Speaker 4:

Ela acabou ficando lá em casa e a gente se conectou. Ia sempre ali para os eventos. Ela é uma pessoa maravilhosa, super, super divertida. É exatamente o que você vê na TV ali. Você vê ela pessoalmente, é a mesma pessoa e ela chegou até a entrevistar uma pessoa na SXSW, ganhadora do prêmio Nobel de Paz e a maior orgulho pra nós né ter uma brasileira ali no palco do SXSW entrevistando então sensacional. Também fez o lançamento do livro dela com outras mulheres. Isso é muito bacana porque você tem esse networking que o SXSW te permite ter E todo mundo ali com o mesmo objetivo querer aprender, etc. E trazer isso também pro digital pra gente poder compartilhar. Foi uma experiência legal, deixa aqui já um abraço.

Speaker 3:

Abraço, se tiver aqui em São Paulo e quiser bater um papo pode vir eu vou passar aqui, vou fazer a conexão, vou fazer a conexão isso aí

Speaker 3:

você esteve lá falando de inteligência artificial, pensando em tecnologia agora pra América Latina, o que você pode dar de dica aí pra empreendedores e empreendedoras ou quem tá querendo ir pra tecnologia ou pensando nisso em o que você vê hoje como alguém que foi lá fora tem essa experiência de trazer pro Brasil, principalmente quando se fala de IA, todo mundo tá se falando, mas e aí o que é a sua dica pra esse momento cara.

Speaker 4:

Olha, eu vou dar uma dica que talvez outras pessoas, não sei, já deram. A gente falou aqui do óbvio, né Precisa ser dito, mas realmente É repetido.

Speaker 1:

Não tem a mesma.

Speaker 4:

Mas assim tem realmente. A gente tá vivendo esse mundo de inteligência artificial nesse momento É focar em soluções que vão eliminar as tarefas que são mais tediosas, são as repetitivas, até mesmo em design a gente vê isso. Então muitas vezes o designer fica ai, ai, ai, agora consegue construir protótipo, etc. Perfeito, porque está tirando qualquer tarefa que é tediosa da sua frente para você ter espaço para conseguir criar, se inspirar, estudar, etc. Então qualquer tecnologia, eu acho que é a hora ali de você empreender, se você é empreendedor, se você quer vender uma tecnologia nova ou também adotar uma tecnologia para a sua empresa. Acho que é muito nesse foco, porque essa é a grande dor que inteligência artificial vem para resolver É tirar da nossa frente essas tarefas repetitivas. Dois anos atrás, quando eu tava no SXSW não três anos atrás, quando eu tava no SXSW que veio o boom de OpenAI, o SXSW de última hora. Três dias antes, anunciou o fundador da OpenAI vai falar no palco.

Speaker 4:

Todo mundo né lá uau E ele falou algo que é tão simples mas é tão verdadeiro. Se a gente sempre tiver essa em mente, você acaba buscando as tecnologias sozinho e encontrando elas com o objetivo do quê Cara é a substituição é na verdade, é a construção de vários ajudantes ali pra mim, entendeu, você tem vários ajudantes virtuais tua secretária, teu assistente, o que seja pra ajudar você a ser muito mais eficiente no trabalho e realmente focar a tua mente e produzir mais, porque assim a gente tem que sair do automático, Tem que sair do mecânico de fazer a mesma coisa todos os dias, repetir, porque senão você não consegue abrir sua mente pra ser criativo e, aí sim, conseguir empreender. Quando você fala cara, eu tive a mesma ideia que aquele cara ali, pois é, mas ele teve o tempo pra ir empreender, executar essa ideia. Muitas vezes a gente vai acabar tendo a mesma ideia, mas quem é que vai ter tempo pra executar?

Speaker 3:

Esse é o X da questão.

Speaker 4:

Que é quem consegue priorizar o tempo através ali né de Eu diria até não só ter tempo mas estar no tempo.

Speaker 1:

certo Que assim é tudo, questão de timing. né Sim, às vezes você encontra milhões de oportunidades, até pessoas que teriam um match perfeito na sua vida, mas estão no tempo diferente. Sim, você, estar no timing correto é um negócio muito louco, entendeu Assim? eu acho que é por aí, porque assim só o cara ter a ideia, ou só ter a visão, ou só não, já aconteceu comigo milhões de vezes de criar produtos que já estão aí, entendeu? eu tenho provas disso, mas não tava no meu time.

Speaker 4:

É exato. Então assim tem várias bacanas que são de super acesso. Que você começa a utilizar, algumas que eu gosto muito Crystal Nose, que você faz a integração, tem um plugin no seu Google Chrome. Você vai no LinkedIn e pede pra fazer a gente que tá em venda sensacional. Ela faz uma leitura do perfil do LinkedIn daquela pessoa e fala exatamente qual que é o estilo pra você se comunicar. Daí você vai vender de uma forma. Seja mais direto, não explique mais, traga dados, faz tipo um disque, faz uma análise da sua personalidade. Poxa, quanto de tempo que você economiza, do que você ir lá estudar, né conhecer ele sentar numa nossa tem que fazer ali um papo pra chegar nisso e assim é muito assertivo. Eu fiz isso com várias pessoas, mostrei e falou caramba, sou eu. Então Crystal Nose é uma, depois tem outras, depois eu posso passar o nome pra vocês. Vocês colocam aqui na legenda pro pessoal acessar, por favor. Mas assim, ah, eu preciso. Eu não gosto de apresentar Nossa. Olha que bacana. Vejo esse podcast, me dá uma vontade de ter essa, né de ser desenrolado. Assim Eu também não era, entendeu, com câmera. Você tem que se desenvolver, fazer ali alguns treinos, tem várias que você apresenta, grava, manda um coach, ele vai falar ó aqui, aqui você poderia ter ido melhor. Isso daqui você não apresentou legal. Aprendi a falar. Substituir essa palavra foi prolixo, o que seja, então tem muitas ferramentas pra ajudar na construção do profissional em si. Então, o que que a minha dica aqui simplifica Quando a gente começa a colocar umas metas que são muito distantes da nossa realidade, nossa, eu vou ser isso, eu vou fazer isso com tecnologia, a gente acaba também falando poxa, é tão difícil de chegar lá né que nem academia.

Speaker 4:

Poxa, eu nunca fui pra academia, vou hoje já vou correr 10 quilômetros. Não bem, esquece, você vai morrer, você vai se decepcionar, vai se frustrar e vai querer acessar aquilo mais. Então comece assim com você O que eu posso usar de tecnologia pra me desenvolver e ser um melhor profissional, dali, você já tem assim um melhor. Óbvio que eu sei que a audiência aqui são pessoas que talvez tenham um nível de conhecimento vários, mas assim.

Speaker 2:

Mas como você mesmo disse, o óbvio tem que ser dito. Às vezes as pessoas até têm o conhecimento, mas não usam, Mas não conseguem aplicar. É igual ideia Se você não aplicar o conhecimento que você adquiriu, também nada adianta Exato Sensacional Dé cara.

Speaker 3:

A gente infelizmente Não bate ali fica assim pô deu tanta coisa aqui. O cara tá tomando nota, eu já tomei nota aqui Pra tomar proveito disso.

Speaker 1:

Mas Débora, chega uma das nossas considerações finais. O microfone tá na sua mão pra você fazer propaganda, deixar link, falar, Fica à vontade.

Speaker 3:

Tá contigo. Um abraço, beijo, fala lá na 3 e fica à vontade.

Speaker 1:

Um abraço pra aquele pessoal lá de Assis, É um abraço pra Assis.

Speaker 4:

É verdade, Um abraço pra Assis, pro pessoal do Carlos Alberto, do Diocesano, minhas escolas, lá, Aí, aí. Mas bom, quero também agradecer aqui o pessoal pelo convite. Mega admiração por todos esses profissionais que estão aqui na mesa comigo. De verdade acho que é uma equipe sensacional que conseguiu realmente ter aqui uma conexão que vai além das câmeras do trabalho do dia a dia. Eu acho que também faz o sucesso aqui deles. Então muito feliz de poder fazer parte aqui junto com vocês. Quem tiver curiosidade para aprender mais sobre o TPM, só seguir no Somos TPM. Também tem aí meu LinkedIn. Débora Mioranza Me segue lá, manda mensagem. Esse papo também continua fora daqui.

Speaker 3:

Sensacional Maravilha.

Speaker 1:

Débora aqui é embaixadora viu O dia que você quiser o dia que você quiser, você fala tô indo e tô levando.

Speaker 4:

Tá o assunto porta aberta dicas também pra abrir mercado aqui pra outras tecnologias. Por favor vamos se conectar, porque a gente nunca sabe né quem sabe alguém? também aí né pode me contratar. Eu falo isso pro meu time, não gente, amanhã vocês vão estar em empresas maravilhosas me chamem.

Speaker 1:

Vamos fazer o contrário. Vou mandar um desafio aqui. Vou tech empresa tech brasileira que quer ir pra fora. Meu sonho.

Speaker 3:

Vamos contratar a Débora pra levar ela pra fora, pra sair do Brasil, pra exportar tecnologia brasileira. Vamos usar toda essa expertise dela pra levar pra lá Sensacional.

Speaker 1:

Brasileiro. Big Tech quer virar Big Tech. Tá aqui o meu desafio.

Speaker 3:

Os links vão estar todos na descrição do episódio. Debra, assim a admiração é recíproca. Muitíssimo obrigado pelo seu tempo novamente, pela amizade, pelo companheirismo de muitos anos e pelas palavras gentis que você sempre utiliza aí quando a gente conversa.

Speaker 4:

Debra Genuíno com certeza Sensacional.

Speaker 3:

Muitíssimo obrigado, valeu.

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