
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
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Mara & Julio | Como Construímos Uma Carreira (e um Amor) na TI
🎙️ PODCAFÉ TECH | Mara Maehara & Julio Baião
Neste episódio especial de Dia dos Namorados, recebemos Mara Maehara e Julio Baião para um bate-papo divertido, inspirador e cheio de boas histórias sobre carreira, tecnologia e amor. Com uma trajetória profissional conjunta que atravessa décadas e empresas como Sadia, Carrefour, GPA e Pão de Açúcar, eles compartilham como é dividir a vida e os bastidores da TI em casal e o que aprendem um com o outro todos os dias.
💡 “A gente já se ajudou com Páscoa, com ovo, com favor técnico. É amor, mas é também parceria.”
Falamos sobre:
💼 Casais na TI: como manter o respeito e a colaboração no trabalho
😂 Bastidores e causos hilários da vida em dupla no mundo corporativo
❤️ Como a convivência impulsiona o crescimento pessoal e profissional
🧠 Liderança, empatia e aprendizado entre pares
🕹️ Códigos de ética e de afeto no trabalho em tecnologia
🔗 Conecte-se com os convidados:
Mara Maehara – https://www.linkedin.com/in/maramaehara/
Julio Baião – https://www.linkedin.com/in/juliobaiao/
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
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MÚSICA Muito bem, muito bem muito bem Calma que hoje é o dia, o episódio de Dias dos Namorados, meu querido.
Speaker 1:Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um, Não apenas mais um, mas o Pó de Café Tech do Dia dos Namorados. E aqui é assim mesmo a gente não inventa, a gente copia. quem fez bem feito Crédito pra vocês. Hoje o episódio especial é Dia dos Namorados E nós temos dois convidados que provam que até no mundo da TI pode rolar uma grande conexão de sistemas de infraestrutura e de corações. Construíram juntos algo que nem o melhor dev, nem o arquiteto mais visionário e nem o engenheiro mais precioso conseguiriam planejar uma vida inteira a dois. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson, e vamos começar o pó de café de dia dos namorados. Não é, não, gomes.
Speaker 2:Cara, depois dessa abertura eu tenho mais nada pra falar. Aqui é Guilherme Gomes da SESPRO e vamos pro episódio do dia dos namorados.
Speaker 3:Sensacional. Diogo Junqueira. Senhor da Diogo Junqueira, eu perdi Eu emocionado.
Speaker 2:Cara é a meia gente sabia.
Speaker 3:Meia gente sabia foi meio surpresa É Diogo Junqueira, CEO da CS Pro e da CS Cyber Pro. Pra nós é um prazer receber hoje esse casal. O Misterio já adiantou É um casal de profissão, um casal de união, um casal de CIOs. Vou deixar eles mesmos se apresentar e a gente curtir esse episódio especial de Dia dos Namorados.
Speaker 4:Gente, boa tarde. Obrigada pelo convite. Eu sou a Mara Manhara, sou CIO na TOTS E tô aqui empolgadíssima pra dividir aí coisas engraçadas com vocês hoje.
Speaker 5:Obrigado, gente. Um prazer estar aqui acompanhando a Mara, porque eu estou acompanhando ela, é óbvio né na vida, né em tudo, obviamente estou super feliz de estar aqui e de estar podendo fazer esse episódio com vocês sensacional.
Speaker 3:O Júlio né Júlio Baião e Mara, dois CIOs, conta pra gente. Os nossos ouvintes devem estar pensando como assim, dois CIOs casados, como é que é essa vida? Volta pra gente pra Pô os usuários. Os nossos ouvintes devem estar pensando agora como assim, dois CIOs casados, como é que é essa vida, como é que a trajetória de vocês se encontrou realmente, assim, como é que isso começou.
Speaker 1:Vamos lá, Não peraí. Primeiro vamos deixar fluir a lenda de que existe o Tinder. Cio É.
Speaker 3:Olha, só, é só pra Tem que ter um backdoor ali no zéio, é só pra quem tem tecnologia né cara. É a lenda, muito bom.
Speaker 4:O nosso ambiente do Tinder não podia deixar de ser empresa né gente.
Speaker 3:Ah é, Faz parte né, Não tem jeito.
Speaker 4:Adivinha né. Então assim acho que a gente passa tanto tempo trabalhando que acaba que a gente acaba se relacionando tanto com as pessoas. A gente brigava tanto E obviamente eu como gerente de sistemas e ele como gerente de infraestrutura.
Speaker 3:Oh, meu Deus do céu. Gente, se eu não era de infraestrutura, realmente a culpa era da infra ou era da aplicação? É, é sempre assim, é clássico.
Speaker 4:Né, é clássico A clássica O clássico problema de estar parado porque é sistema, estar parado porque é infra e as coisas não se entregam sem esses dois também serem conectados. E aí acabou que a gente brigava bastante porque ao longo aqui da conversa eu vou explicar um pouquinho como era o perfil bem difícil do Júlio como gerente de infraestrutura. Eu Eu Já estou gostando.
Speaker 2:Vamos começar a falar. A paixão de roupa.
Speaker 3:Vamos lá, Júlio, É a sua vez.
Speaker 5:Júlio A gente começa com o conflito. Não mas eu vou admitir, ela tem razão. Ela tem razão, era muito difícil, muito difícil. Todo pessoal que trabalha com tecnologia, principalmente naquela parte mais hard de software hard que, no meu caso, infraestrutura, sempre tem uma questão de relacionamento mais complicada. E a Mara não a Mara já estava com sistemas. Exatamente que é o forte dela relacionamento falar com as pessoas, unir. Então eu confesso que ela de fato teve que se desdobrar pra conseguir trabalhar comigo no início, que a gente estava de carreira muito bom.
Speaker 1:O Júlio já provou que é um bom marido.
Speaker 5:Começou com ela tem razão, e vou terminar com ela tem razão, é isso aí.
Speaker 3:E conta pra gente quando é que vocês sentiram essa vibe? Até começou com o conflito a culpa da aplicação, a culpa da infra e em algum momento, quer saber, eu acho que deu match.
Speaker 5:Demorou né.
Speaker 4:Não demorou bastante, né Até porque cada um aqui tinha uma vida já em formação, né E eu acabei descobrindo, né Na verdade os pontos que dava pra acessar ele. A gente brinca muito com essa história porque foi pelo estômago, né Foi pelo Ele é viciado em chocolate. Eu descobri isso muito cedo, então eu acabei usando essa tática Até ovo de páscoa eu fiz pra ele, pra vocês terem ideia, eu precisava entregar o sistema, né Eu precisava entregar.
Speaker 4:Eu precisava entregar meu projeto a qualquer custo. Fui fazer um ovo recheado caseiro. Entreguei um ovo de 2kg pra ele. Falei tá aqui, se você me entregar infra você abre o ovo mas assim na verdade a gente trabalhou bastante tempo absolutamente com as nossas questões totalmente de dependência profissional, apenas né. E a gente tem uma história engraçada de A gente se conheceu numa empresa e a gente Pode ir de mão nega vontade.
Speaker 3:aqui não tem problema nenhum.
Speaker 4:Ah não vou ficar citando os nomes aqui, ah, mas pão de açúcar.
Speaker 3:Vamos lá, Boa boa Pão de açúcar. A gente se conheceu no pão de açúcar.
Speaker 4:Vamos lá, boa boa, e o que aconteceu foi que a gente pediu demissão No mesmo dia, começamos em outra empresa No mesmo dia juntos.
Speaker 3:Nós não éramos um casal. Não, nada a ver.
Speaker 2:Vocês sabiam dessas informações? Sim, sim.
Speaker 4:A gente pediu demissão juntos E fomos juntos pra outra empresa. Não é um casal, ainda Parceiros de trabalho. A gente pediu demissão juntos e fomos juntos pra outra empresa.
Speaker 3:Não era casal, ainda Não Parceiros de trabalho. Parceiros de trabalho Total.
Speaker 4:Deu um baita desfalque no time, nossa senhora. Saiu o cara de infeliz e se deu no mesmo dia. Coitado. Saiu mais gente com a gente. Esse é o problema. Mas a gente começou na outra empresa. No mesmo dia Dessa outra empresa eu pedi demissão, fui pra uma outra empresa e ele na sequência fez a mesma coisa e foi pra mesma empresa. Ainda não era casal, ainda não era casal Totalmente. A gente conta essa história, as pessoas não acreditam, mas eu estou dizendo aqui olho no olho de vocês.
Speaker 4:Mas tinha absolutamente nada a ver, e a gente dessa empresa, a gente pediu demissão também no mesmo dia E voltamos pro Pão de Açúcar novamente no mesmo dia. Aí nós já éramos um casal.
Speaker 3:Porque não é?
Speaker 1:Não é possível, gente, é muito sincronismo.
Speaker 2:Mas assim depois da quarta demissão e admissão junto pô, Mas não era coincidência.
Speaker 5:A gente tinha uma pessoa em comum que de fato entrava em contato conosco e nos convidava para participar da empresa onde ele estava Era isso.
Speaker 2:Tinha um cupido. Tinha um cupido.
Speaker 5:Olha que na época não era nem um cupido de fato mas acabou, no final de tudo, se tornando um cupido.
Speaker 3:O padrinho do nosso casamento. O padrinho do nosso casamento, com certeza No mínimo né No mínimo tinha que ser né cara.
Speaker 1:Em algum momento, quando ele se ligou que ele já fazia dobradinha, ele falou assim vou juntar os dois, vai ficar mais fácil a gente monta um só né cara Vai dizer Vocês têm um grupo no WhatsApp, não tem.
Speaker 5:É, mas assim pode não ter sido a intenção e não foi de fato né, mas é isso que ocorre. Tá, a gente até brinca né que a gente trabalha, e a gente trabalha por dois nas empresas que a gente tá, porque tem sempre uma forma de um ajudar o outro com conhecimento com o que for né, como é dá o outro com conhecimento com o que for né.
Speaker 4:A gente fala que paga um e leva dois.
Speaker 5:Paga um e leva dois.
Speaker 3:Eu imagino que com certeza a troca de experiências levam experiências pra casa, discute a dificuldade de cada um, os objetivos de cada um e Ajuda.
Speaker 5:Deve ajudar pra caramba. Como é que?
Speaker 3:é isso Conta pra gente lá Pô depois das seis tem vocês têm que contar a sua experiência mais ou menos.
Speaker 5:Isso é uma coisa que a gente precisa tomar cuidado, né porque a gente precisa saber separar também né senão a gente vai trabalhar o dia inteiro lidando com as questões de tecnologia com as empresas.
Speaker 5:Minha esposa trabalha na mesma empresa que eu e assim basicamente o nosso assunto é trabalho É pois é a empresa, é isso que a gente precisa tomar cuidado, entendeu então? assim é óbvio que a gente usa o conhecimento um do outro fora do meio de trabalho e tal, mas não pode ser só isso. Até porque se fosse só isso eu acho que a gente não aguentaria. Nenhum casal aguenta, entendeu. Então a gente tem que separar A gente trabalhou assim no equilíbrio.
Speaker 4:Mas por quantas vezes a gente embora juntos? obviamente porque nós estávamos na última empresa, já como um casal. Nós fora juntos, obviamente, porque nós estávamos na última empresa.
Speaker 3:Já como um casal.
Speaker 4:Nós casamos lá inclusive Que massa legal O presidente da empresa foi no nosso casamento. Então, assim, a partir daí, o que acontecia é que a gente saía da empresa juntos, a gente saía trabalhando, a gente chegava em casa e muitas vezes a gente sim discutia trabalho. Final de semana aconteceu Gente varejo.
Speaker 3:Varejo não tem final de semana, não tem final de semana, não tem feriado, tem noite, não tem nada, então acontece e tal.
Speaker 4:Então isso aconteceu por muitas vezes, mas a gente tenta realmente manter um Porque cansa.
Speaker 2:A cabeça cansa, claro, mas vocês sempre manteram ela em sistema e você em infraestrutura.
Speaker 5:Não Depois. Depois a gente começou a mesclar um pouquinho, porque nessa época nós éramos gerentes, ela principalmente de sistemas, eu de infraestrutura e arquitetura. Só que ao longo da carreira a gente acabou mudando de empresas e alcançando diretorias. Aí na diretoria não tem jeito, você tem que eu aprendo também a parte de sistemas, projetos e ela também se envolve mais com infraestrutura. Então hoje é quase uma mesclagem.
Speaker 1:Basicamente, chegou o momento da carreira em que tiraram os canivetes da mão de vocês e deram dois porretes com os pés.
Speaker 2:Agora vocês são diretores A briga agora vai ser diferente.
Speaker 3:A ferramenta não é porrete mas a gente tem mais ferramentas. Isso é fato, né.
Speaker 5:E é bacana, porque eu acho que de alguma forma a gente ajudou um a complementar o perfil do outro, ou seja, eu ajudei ela a complementar os perfis, o perfil que ela precisava de infraestrutura e arquitetura, e ela me ajudou pra caramba na parte de gestão de pessoas, gestão de projetos, etc. Que era a parte chata que ela falou que eu tinha na época que a gente se conheceu essa é a parte.
Speaker 3:os seus soft skills ali Isso meus soft skills eram bem. Sensacional.
Speaker 4:Então um ajudou o outro a se desenvolver e isso aí deve ter colaborado pra carreira de ambos chegar a ser esses CIOs que são hoje de sucesso, Sem dúvida, porque assim não dá pra não falar de infra, não falar de segurança, né Na posição que a gente tá, E ele obviamente não consegue não falar de gestão de pessoas, de estratégia de negócio, de relacionamento, enfim uma série de situações em que a gente precisa trazer sempre o negócio para perto para poder conseguir gerar o resultado. E aí tem situações que são muito chatas. Então, às vezes, engraçado, ele tinha em casa desabafando, eu sei o que ele está sentindo, eu sei Depois de tanto tempo.
Speaker 4:Não, eu sei porque eu passo por isso e eu a mesma coisa. Tem dia que eu saio e preciso falar pra alguém, e é bom falar pra alguém que sabe o que você tá passando e alguém que você tem confiança que você convive, aquelas questões do fim de semana que você é acionado, você tem que lidar com projetos, etc.
Speaker 3:Você não precisa explicar muito pra entender isso aí é algo que vou te falar, um negócio que às vezes é difícil pra qualquer um que tá nos ouvindo agora, que tem esposa em casa e que não tem a menor ideia ou a mínima ideia do que é o dia a dia, né da sala de crise do problema acontecer, ou o que não sabe, o que esse mesmo tem cara. É difícil explicar às vezes. Né Cara, o sistema não para, às vezes não para, e pra vocês isso deve ter sido bem mais fácil, né.
Speaker 5:É bem mais fácil. e tem uma outra coisa bem interessante também que é assim a gente consegue genuinamente virar um pro outro e falar você precisa de ajuda, é, eu posso te ajudar, tem alguma coisa que eu posso te ajudar E pode? né A gente tem bagagem pra poder fazer isso um com o outro.
Speaker 4:Então é bem legal, gente esses eventos de cibersegurança que a gente passa aí, que são cabeludos, então é muito legal porque a gente sabe o que está acontecendo com o outro. já sai acionando cara, dá uma olhada nisso aí, dá uma olhada nisso aqui, olha esse incidente, vê o que a gente tem aí também. Então, assim é uma coisa que colabora. é na prática, tá, não é assim?
Speaker 5:ah, eu acho Não é na prática, mesmo Você lembra aquele incidente que teve quando a gente tava viajando de férias.
Speaker 4:A gente, óbvio, a gente tava viajando de férias.
Speaker 1:A gente tava de férias com a família. Isso aqui é um episódio românt. A gente tava em Bariloche, bariloche, estávamos indo Bariloche.
Speaker 4:Com as crianças, Com as crianças a família, tudo. Gente foi surreal porque foi um incidente público, né O incidente da CrowdStrike Meu amigo a gente tava indo pro único dia. A gente tinha acabado de acordar No único dia que a gente deixou pra esquiar. Então estávamos Subindo a montanha. Eu acordei e falei nossa Muita mensagem aqui o que tá acontecendo.
Speaker 1:E eu também.
Speaker 2:Todo mundo né cara.
Speaker 4:E eu falei nossa Júlia. O que tá acontecendo? Os dois celulares estão vibrando. Agora que eu comecei a ler, eu falei Júlio ferrou. Só com você, não, não, comigo também. Aí ele falou não, eu também. Eu falei cara, e agora? E a gente se subisse aquela montanha, não dá sinal, não pega sinal, porque depois que você passa das nuvens o sinal acaba lá em cima.
Speaker 4:E tava a família toda esperando a gente pra subir a montanha. Então assim a gente tava naquilo. O que a gente faz Vai Não vai, vai um só, o outro fica Não, mas a sua empresa vai.
Speaker 2:Qual empresa a gente vai escolher Ai?
Speaker 4:foi muito difícil, foi muito engraçado. Falei o que você tá fazendo, não tô fazendo isso e você Não. isso, isso, isso, pô, deixa eu falar aqui. era quase que assim.
Speaker 5:Foi surreal. Sim, foi surreal, surreal. Agora você imagina fazer isso com uma pessoa que é seu companheiro ou companheira e que não está lidando com isso no dia a dia. Você vai explicar não, não vou lá para o passeio porque eu estou com uma crise na empresa.
Speaker 3:Ah, ia dar pico Exato.
Speaker 5:né, Isso é uma coisa bacana que a gente tem no relacionamento e na profissão que a gente segue.
Speaker 1:Da minha experiência E na profissão que a gente segue Da minha experiência. Nessa madrugada meu telefone tocou, eu acordei e o cliente desesperado.
Speaker 3:Anderson, tá tudo parado, tudo parado. tela azul Era um hospital, sabe Parou cirurgia, não sei o quê.
Speaker 1:Aí eu falei caramba, cara, tá pera aí que eu vou aqui acionar o pessoal, né Eu desliguei o telefone, comecei a acionar, aí o cliente liga de novo, aí ele vira e fala assim Cara, você vai no mundo inteiro, no mundo inteiro, eu falo. Então, não é meu produto, não Vou dormir, graças a Deus, você vai no mundo inteiro, eu vou dormir, boa, boa, boa.
Speaker 4:E a gente começou a ficar desesperado. Como é que nós vamos embora daqui? Não vai ter voo. Foi aquele foar, mas foi muito bom. E a gente começou a ficar desesperado. Como é que nós vamos embora daqui? Não vai ter voo. E pintou aquele sabe, foi aquele foar, mas foi muito bom poder contar com apoio. Sabe, quando você não se sente sozinho né Você tem uma colaboração, alguém que entende, compartilha, sofre junto. Então isso é muito bacana. Ontem mesmo eu tava num evento de enfim desses de noite, de jantares e tudo mais, e aí o pessoal, tudo desesperado, choveu pra caramba.
Speaker 4:Né pô, não vou chegar em casa eu falei eu tô de boa, meu marido já tá cuidando do meu filho.
Speaker 3:Aí foi aquele fora como assim você não vai ter que explicar.
Speaker 4:Eu não vou ter que explicar nada ainda.
Speaker 1:Vou chegar depois de ter bebido o vinho de boa ele sabe que faz parte de um evento de TI você tomar um vinhozinho. É job description ali nos eventos. Não tem como não tomar um vinhozinho.
Speaker 5:Já foi de Uber, né Pelo menos né. E tinha pessoas em comum no evento né.
Speaker 4:Então assim também fica meio mais fácil.
Speaker 1:É um negócio até um comentário aqui sobre isso. Eu não bebia quando eu entrei pra TI e eu também não prosperava. Entendeu, é isso. Ninguém confia pra te dar um cargo de gestão com um cara que não bebe entendeu Alguma coisa errada pra esse cara.
Speaker 3:Não, esse cara tá escondendo alguma coisa, passei a beber.
Speaker 1:Minha carreira foi boa amor. No, meu caso foi chocolate.
Speaker 5:B, minha carreira foi boa amor. No, meu caso foi chocolate.
Speaker 3:Eu passei, eu comi o chocolate, já era, parou Muito bom E em algum momento um já foi chefe do outro.
Speaker 5:Já, já foi, mas ela conta primeiro, vai, não conta você que você foi minha chefe antes Eu fui chefe dela antes, mas foi por um período curto de tempo. Você já foi chefe dela e ela já foi minha chefe eu tenho certeza que eu fui um chefe pior pra ela do que ela foi pra mim vamos avaliar as opiniões, vamos lá numa das empresas que a gente foi trabalhar depois que a gente saiu do Pão de Açúcar. Ela era minha funcionária.
Speaker 4:Eu fui ser gerente geral na sadia tá no LinkedIn também se olhar lá cruza a gente tava lá quando aconteceu, foi em 2008, isso ela reportava pra mim, mas a gente ficou pouco tempo.
Speaker 5:A gente ficou um ano faliu e quebrou mas assim eu confesso que eu tinha pouca influência na Mara, porque ela anda sozinha, entendeu, não tem muita necessidade de estar próximo dela. Ela é super competente pra isso, entendeu. Então assim, e aí isso foi pouco tempo porque ela saiu, eu ainda fiquei mais alguns meses nessa dia. Depois a gente mudou pro.
Speaker 4:Pão de Açúcar inverteu aí.
Speaker 5:Você conta agora.
Speaker 4:Fala o teu lado, essa daqui foi legal porque aí a gente foi, voltou, foi voltou, acabou voltando pro Pão de Açúcar, no mesmo dia inclusive, e aí, como o Pão de Açúcar tava se organizando numa holding, o nosso chefe se tornou um vice-presidente e abriu um processo pra assumir a cadeira dele. Adivinha, concorreu, eu juro Muito bom. E mais uma amiga nossa, meu Deus, que inclusive é amiga mesmo, que eu trouxe pra trabalhar na E aí eu acabei assumindo. Então eles passaram a reportar pra mim.
Speaker 5:Virou seu chefe É, era gerente de infraestrutura e arquitetura do Pão de Açúcar e ela virou diretora.
Speaker 4:Mas foi por pouco tempo, Não foi.
Speaker 3:Foram três meses Exato, não tá com você Exatamente, mas em TI é assim, né você precisa saber com quem se relaciona, porque lá no futuro.
Speaker 1:Todo mundo se encontra, todo mundo se encontra dica pra você que tá em TI não pise em ninguém, não faça isso e foi uma mescla de sentimento muito esquisito nessa época pra mim.
Speaker 4:Acho que a gente nunca nem falou sobre isso, porque além da gente ter um relacionamento e as pessoas todas sabiam- então isso era público, né Nunca foi escondido, tinha os meus colegas que passavam a reportar pra mim. Então, esse é um negócio diferente, gente.
Speaker 3:Não é fácil.
Speaker 4:E são pessoas sênior, não são pessoas que, ah, tem um nível de maturidade mais baixa. Você fala não, pô, você tem mais casca ali pra estar. Não eram pessoas do meu nível de maturidade profissional. Então era um misto de muita coisa que eu tinha que conquistar ali E ainda por cima, eu tinha que lidar com ele, que era meu parceiro em casa E sabia que obviamente também estava me julgando ali enquanto eu tomava as minhas decisões com eles.
Speaker 2:Pô, libera o Bunch aí. Eu tô precisando atualizar aqui os, os suítes pô.
Speaker 5:Mas vai liberar porque ele é a diretora ou porque eu sou.
Speaker 4:Porque é seu marido que tá pedindo.
Speaker 2:Esse tipo de situação, né porque pode parecer pra as pessoas que tão abaixo que tá tendo um favorecimento porque você é esposo dela.
Speaker 5:Aí, eu acho que tem dois aspectos que ajudaram bastante a gente, tá, O primeiro é que assim não era nada escondido. Eu acho que quando você, por exemplo, esconde um relacionamento amoroso numa empresa e fica aquela coisa meio escondida, sempre gera alguma coisa ruim. E não era.
Speaker 1:Desde sempre, mas teve a revelação né Quando a gente voltou, a gente já voltou, a gente já voltou juntos.
Speaker 5:Tava lá com a mesma equipe de antiga E tinha muita gente. Isso era o outro ponto que eu ia falar. Já tinha muita gente que já conhecia a gente Da primeira passagem. Imagina a quantidade de fanfic que essa galera não criou.
Speaker 2:Quando eles voltaram e falaram que era um casal, Eu sabia Saíram juntos. Já sabiam é certeza.
Speaker 5:Eu sabia, eles sabiam antes da gente. É exato, saíram juntos Tantas vezes.
Speaker 3:Mano, é de certeza, é, eu falei, era fácil.
Speaker 5:Mas tem gente que até hoje fala isso Eu sabia que vocês eram alguma coisa Quando, ah, naquela Não, mas não era, então isso ajudou muito. É difícil separar.
Speaker 1:Eu também tenho um relacionamento Com a pessoa que eu também conheci No trabalho. A Mara conheceu a Liz, a minha esposa, e o que acontece Quando a gente começou Foi do nada E as pessoas ficam assim, não tinha Do nada.
Speaker 2:O Anderson do nada é assim uma semana ele tá namorando, na outra ele tá casado.
Speaker 3:É muito do nada mesmo, entendeu, Ele leva assim. É muito a sério o tema do nada.
Speaker 2:É Por isso as pessoas até desconfiam.
Speaker 3:Como assim, em uma semana, o cara tá casado, casando, casando É o sétimo casamento, mas aí o.
Speaker 1:Júlio deve ter tomado um soquinho no ombro. O pessoal diz que é também Júlio. Tudo bem, mara hein.
Speaker 3:Não é hora de dar feedback, cara. A gente precisa dar um feedback.
Speaker 5:Não, não chegou nesse nível, Não chegou não chegou porque também foi um período curto.
Speaker 4:Foram três meses. chegou nesse nível, chegou. chegou Porque também foi um período curto. Foram três meses porque obviamente era uma situação que a governança não deixava se prolongar né. Então ele foi Aí, ele assumiu como CIO, como meu par, em outra empresa do grupo.
Speaker 5:Eu saí do Pão de Açúcar e fui pra Via Varejo.
Speaker 4:Aí que a gente trabalhava, viramos diretores, foi na época que a gente virou diretor 2011.
Speaker 5:2011, né E a gente estava no mesmo grupo, mas em empresas distintas, então isso já começou a mais ou menos a formar uma parceria como a gente tem até hoje Sinergia Total.
Speaker 3:Então a tecnologia do grupo ali estava na mão de vocês, São pares ali.
Speaker 5:As duas maiores empresas do grupo estavam com a gente.
Speaker 4:As duas maiores.
Speaker 1:O que é uma receita de sucesso. não tem dúvida Com certeza.
Speaker 3:Todo mundo está perguntando como gente, as duas mentes assim de tanto sucesso, se encontraram, saíram juntos, voltaram e de repente estão trilhando carreiras ali brilhantes juntos.
Speaker 4:Mas a gente trabalhou muito nessa época, gente, mas assim muito mesmo. Aí era muito difícil a gente voltar pra casa e não trabalhar, porque aí tinham as questões que não eram mais só as da minha, que eu era, né Tinha as do grupo, que era outra empresa do grupo que tinha muita sinergia com o que eu tava fazendo. Então era um negócio.
Speaker 1:Mas aí, quando vocês estavam compartilhando o mesmo lugar, os problemas podiam ser discutidos em horário expediente.
Speaker 4:Estava tudo rolando. os dois estavam sabendo Exatamente.
Speaker 1:Como vocês estavam em lugares diferentes a hora de trocar ideia era depois.
Speaker 5:Inclusive em lugares diferentes, mesmo Porque você ficava em São Paulo e eu ficava em São Caetano Até fisicamente. Eu estava em outra cidade, perto, mas era outra cidade.
Speaker 1:E aí, como vocês já estavam até super habituados de compartilhar uma vida profissional além da vida pessoal, ficava faltando aquele peraí. Agora a gente vai ter que compartilhar um pouco da vida profissional antes da pessoal. Você tava fazendo hora extra.
Speaker 3:A galera que colocou vocês nessas posições. Claro que é genial, porque eu vou conseguir dois por um e vou conseguir uma sinergia aqui, que é um grupo que precisa.
Speaker 5:A sinergia é sensacional.
Speaker 3:O cara é realmente brilhante.
Speaker 5:Não sei se foi tão bem pensado Talvez não, mas o benefício foi É verdade.
Speaker 3:Hoje, pô, a gente sabe que, considerando o ambiente de trabalho, ainda tem muito tabu em relação ao relacionamento do ambiente de trabalho e muita gente às vezes tem medo de justamente vir a público e se apontar. Às vezes fica aí, fica aquele conversinhas, bastidores. Que dica você dá pra esse pessoal que às vezes está com esse medo e quer assumir como é que é? quais os passos que tem gente que tá ouvindo a gente agora, será que eu me declaro hoje dia dos namorados? será que é hoje que eu chego lá com um caminhão de flores e falo que então daí a galera deve tá pensando o que fazer? qual que é a dica que vocês dão, baseado na experiência de vocês?
Speaker 5:É que assim cada um é cada um, né? eu acho que é bem complicado. E não é só uma questão de experiência pessoal. Tem uma questão também do ambiente, da cultura da empresa, daquilo que eventualmente é permitido ou não.
Speaker 1:Desculpa irmão, cada um é cada um, mas todo mundo ainda continua lendo horóscopo.
Speaker 3:Eu não sei quantos anos.
Speaker 1:O povo adora uma dica. Pode fazer a previsão sem medo.
Speaker 5:A dica que eu vou dar é assim não sei se a Mara concorda é ter que ser o mais honesto possível com a pessoa com quem você está. Se você quiser deixar isso escondido e isso não for comprometer o teu relacionamento e obviamente não for comprometer as questões da empresa, ok. Agora, no nosso caso e eu acho que isso funciona pra maioria das pessoas é deixar claro. Deixar claro Ah, mas isso vai me atrapalhar na empresa, isso vai fazer com que eu não consiga evoluir. Tá, bom, então não é naquela empresa, vai que você vai ter que ficar.
Speaker 5:Então a gente tem que achar alternativas da pessoa ir pra outra empresa, outro pra outra área, como a gente conseguiu, etc. Mas o mais importante pra mim é o relacionamento.
Speaker 1:Não tem como não ser dessa forma Exato? Você encontrou uma coisa que era mais valiosa do que aquela coisa da vida profissional. Então, se precisar de um reajuste profissional, faz Exato, Mas mantém a relação né, mas mantém o relacionamento. É o que eu acredito que seja, um medo também de quem tá pensando em começar uma relação, não é nem um julgamento, é o medo de dar errado, porque assim se dá certo maravilha, mas se dá errado o dia seguinte ele é turbulento.
Speaker 5:Né Então você precisa saber fazer essa construção com muita sinceridade, com muita transparência, né É por isso que eu falei, que quando eu disse cada um é cada um, porque assim esse medo e o que pode estar certo e o que pode dar errado é muito pessoal Dependente é claro.
Speaker 1:E é muito pessoal.
Speaker 5:Entendeu, Você tá num relacionamento. Eu tô falando em relacionamentos sérios, tá.
Speaker 1:Óbvio, óbvio.
Speaker 5:Não é flerte, namorada aí Sérios, sérios mesmo, mesmo É, tem que ser sincero com o relacionamento.
Speaker 4:É o que eu acho, eu acho, eu tenho uma opinião. Assim, eu conheço casais hoje, atualmente, né Casais totalmente declarados dentro da empresa, e conheço casais escondidos. Conheço os dois modelos Opa conta pra gente então vamos lá, E eu também já passei por uma experiência. vou falar primeiro dessa situação e depois eu vou falar de um caso muito interessante que eu acompanhei por muitos anos.
Speaker 1:não vou citar nomes pra não expor nesse caso vamos manter não cite nomes, mas se possível, crie nomes, mas se possível, crie nomes é tipo a Michelinha e o Tiaguinho, só pra ficar mais legal gente olha, eu acho que isso ou a Michelinha e a Michelinha, o Tiaguinho e o Tiaguinho você também, porque não né hoje em dia é então, gente, eu acho assim que o ideal é você, se você quiser e for sério E quiser assumir, comunica o líder, porque eu acho que Quando as coisas são combinadas, ei, você aí Já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais.
Speaker 2:Você já seguiu A dos apoiadores da CES Pro, da CES Cyber Bora lá. Tá tudo aqui na descrição.
Speaker 4:Não sai caro pra ninguém, né. Eu vou usar o meu melhor aqui, você vai usar o seu melhor lá. A única coisa que eu acho complicada é nível de reporte, tá? Então, por exemplo, eu não acho que a gente estaria junto até hoje se ele tivesse continuado como meu funcionário. É isso mesmo E da mesma forma, porque eu acho que é uma coisa que não combina gente E é muito difícil separar, é muito difícil O feedback. Ia ficar complicado.
Speaker 3:Não o feedback dia a dia.
Speaker 4:Isso vai incitar comentários de vínculo pra tomada de decisão Ou você vai ser muito rígido porque você quer mostrar pra todo mundo que não tem vínculo. É muito fácil errar na mão.
Speaker 4:Muito fácil Pra mais ou pra menos, muito fácil errar. Então eu não acredito, eu não gosto deste nível de. E o caso que eu vou dizer de deste nível de E o caso que eu vou dizer de uma empresa por onde eu passei é que eu acompanhei desde o início um relacionamento da minha chefe com o chefe de todos nós, que era o chefe dela por muitos anos, e era muito complicado porque tinha um relacionamento que não era explícito, era um relacionamento que não podia acontecer na empresa, então ele era escondido. Eu era uma das pouquíssimas que sabia, talvez a única que sabia, do relacionamento deles E portanto eu tinha uma responsabilidade.
Speaker 3:Porque eu tinha que ajudar a esconder isso tudo. A cobertar o negócio.
Speaker 4:Então assim tinha muita situação que eu tinha que entrar e dar um jeito ali, porque não está bom, vai aparecer.
Speaker 3:Está na cara, tipo assim a presença está na cara.
Speaker 4:Eu vivi isso muito tempo E não deu certo assim No final das contas. Eles tinham muitos conflitos e eu acompanhava isso no dia a dia, seja por questões de trabalho, seja por questões pessoais. Então eu estou falando de experiência. Eu não acho, não, eu vi acontecer né. E aí quando que deu certo o relacionamento deles, de fato, quando eles saíram Ela saiu e depois ele saiu, e aí a coisa aconteceu Estão juntos até hoje 20 anos aí de relacionamento, mas não é uma situação que eu acho que funciona se você continuar na empresa.
Speaker 2:Diogo, eu estou demitindo a Thaís agora tá.
Speaker 4:Você vai ter que desligar ela porque eu não quero acabar com o meu casamento.
Speaker 5:Por que você pensou nela? Por que não você?
Speaker 1:Gomes é então.
Speaker 2:Porque ela está abaixo.
Speaker 3:Então veja bem Gomes.
Speaker 5:É, então veja bem Gomes é, veja bem, acho que ela precisa de uma promoção.
Speaker 1:Gente, obrigado ela precisa de uma promoção. Pode ser se colocar no meu lugar, tá tudo certo ah, sensacional, mas é, eu concordo plenamente.
Speaker 3:Pensando na questão de reportar, deve ser algo extremamente difícil, né, no caso é relação fornecedor-cliente também é difícil.
Speaker 5:você imagina relação fornecedor-cliente também é difícil. Você imagina, por exemplo, eu como TI, se a Mara fosse da área cliente, da área do usuário, e a gente estivesse tratando projetos eu tenho que fornecer isso como serviço para ela. Já tem um conflito inerente nesse tipo de relação. Aí você coloca a questão amorosa, relacionamento pessoal, aí putz complica tudo, dá uma bagunça danada.
Speaker 4:E tem sempre aquelas pessoas que falam isso aqui é porque os dois Às vezes não acontece nada de errado, muito pelo contrário. Está favorecendo Isso que é perguntado?
Speaker 3:Existe muita maldade, aquela fofoca corporativa que o povo fica de mimimi. Vocês viram isso no dia a dia de vocês Não?
Speaker 4:Eu não vi, eu não vi. a gente ficou muito pouco tempo juntos, na verdade até pra a gente trabalhava, tanto que só sabia do nosso relacionamento o nosso chefe, que contratou a gente já sabendo que a gente era um casal e a gente deixou isso muito claro.
Speaker 4:Na entrada eu falei você tem certeza que a gente não pretende é sério o que a gente quer um com o outro e a gente não pretende se separar por conta de não é sério. Pode vir os dois, então topamos. E né, então ele sabia. Mas não tinha, a gente trabalhava tanto e cada um no seu quadrado, né ele tinha muita coisa pra fazer do lado dele e eu do meu. Claro que ficou mais fácil. As minhas entregas ficaram mais fáceis porque eu não precisava dar tanto chocolate, mais pra ele Que tanto chocolate, mas pra ele Que se ele não fizesse Nem engordei tanto, Mas não tive muito desse tipo de problema de fofoquinha, até porque a gente, inclusive a gente fez o convite de casamento e distribuímos na empresa.
Speaker 4:né Na empresa foi. Então foi uma coisa que a gente viu muitas das nossas pessoas do dia a dia ali no nosso casamento. Foi muito bacana.
Speaker 5:Você sabe que tem outra coisa também Quando a gente casou, a gente não trocou a Mara, não trocou o nome. Ela continua como Mara Maihara e eu sou o Júlio Baião. Ela não adotou um Mara Baião. Profissionalmente Ela trocou o nome, mas profissionalmente ela manteve. E é curioso porque alguns anos, durante alguns, aparentemente aparece uma pessoa que não sabe que nós somos um casal E a gente não faz questão de ficar alardeando isso tudo no meio profissional, né. Ah, conheço minha esposa, não sei o quê, porque não é o importante, não é o mais significativo na hora que a gente tá falando do lado profissional.
Speaker 1:Apesar de que, como vocês entendem muito bem o calibre de profissional que um e o outro são, deve rolar um orgulho. né Total Júlio Baião, não eu, o marido não sei, nem como falar mais né Eu tô deixando isso claro desde o início.
Speaker 4:Olha, só engraçado, né, mas o Júlio é super conhecido. Gente, eu tive agora num evento de CIOs lá em Florianópolis e eu levei ele como meu acompanhante, ele e meu filho.
Speaker 3:Olha que engraçado. Então de vez em quando ele me leva como acompanhante.
Speaker 4:É é é, De vez em quando ele me leva como acompanhante e eu levei, ele Falei você vai como meu acompanhante.
Speaker 2:É muito perto, né Chama um, leva dois.
Speaker 4:Gente ele chegou, mas ele chegou na sexta-feira né. O evento já estava rolando desde quarta. Foi muito engraçado porque ele chegou no salão onde estava tendo o happy hour. Cai, eu não vi mais. Eu encontrei tipo na hora de ir para o quarto com o meu filho que já estava cansado, com fome Cadê, cadê, teu pai Estava numa roda, na outra roda, na outra roda. Então, assim, ele tem né, cada um tem o seu, mas é a mesma coisa com ela não muda nada.
Speaker 5:Entendeu, é a mesma coisa. Eu tô num local profissional com outros profissionais, etc. Chega a Mara. Também é conhecida pra caramba, mas não tem aquela relação. Inclusive nesse evento teve uns dois ou três lá que falaram Nossa, vocês são um casal, a gente já tá casado há mais de 10 anos. Né, então eles são um casal. Né Então porque de novo, no ambiente profissional o mais importante não é que a gente seja um casal, é o que a gente faz, né Como profissional e tudo.
Speaker 4:Tem um ponto de vista também bem interessante que as pessoas perguntam pra gente. Acho que é legal falar aqui, né, Porque eu sou de uma empresa fornecedora de software.
Speaker 5:É verdade.
Speaker 4:E ele Sou cliente da minha empresa. Né então assim. Ah, mas como é que é isso? vocês não favorecem o outro? claro que não. A gente tem esse. Acho que é um código de saber exatamente qual que é a ética dentro da minha atuação, qual é a ética dele dentro da atuação dele. Agora, é claro, ele precisa de uma ajuda porque ele precisa alcançar alguém dentro da empresa pra escalar um assunto. Óbvio que eu vou passar o contato. Eu sei quem é, né então assim.
Speaker 1:Mas não tem nenhum favorecimento, né em função disso e tem um limite, até onde a gente entende que pode ou não pode compartilhar onde é ético atual ou não, mas tem uma coisa até assim também tô nesse contexto, eu Gomes, a gente tá nesse contexto de estar casado com alguém que é da área. Minha esposa é gestora de TI. Assim desde sempre e até hoje ela me torna um profissional melhor, traz perspectivas e tal, e eu sei que eu também consigo influenciar ela profissionalmente em crescimento. Assim vocês tiveram essa experiência de estarem juntos mas não conectados né, e depois juntos e conectados. Eu acho que vocês experimentaram essa diferença do quanto um torna o outro melhor.
Speaker 5:Não Muito mas muito Eu falo isso pra Mari, pra todas as pessoas com quem a gente conhece o quanto que ela me ajudou, do ponto de vista profissional, a desenvolver os soft skills que eu não tinha.
Speaker 1:Que eu não tinha Que ajuda a dar esse jeitinho.
Speaker 5:Exato. Assim. Eu tenho certeza que em determinado momento da minha carreira, pelo fato de eu ser muito infraestrutura, suporte, etc. Eu fiquei limitado no crescimento profissional. Fiquei fiquei na época do GPA lá E eu tenho certeza absoluta eu falo isso pra ela que ela me ajudou muito a romper essa barreira a ponto que eu consegui, depois de alguns anos, ser um diretor, porque ela me ajudou bastante também nessa evolução profissional. Então isso é importante a gente se complementa em alguns aspectos.
Speaker 4:Deixa eu dar só uma pimentinha nisso. Na verdade ele tem um conhecimento muito maior do que eu em alguns aspectos. Tá gente, o que faltava é o relacionamento, porque quando você não se relaciona, você pode ser espetacular no que você faz, mas excelente, e ele sempre foi um profissional assim. Eu tiro o chapéu porque eu já trabalhei com muitos gerentes de infra e eu sei do que eu tô falando. Mas o fato dele não se relacionar, isso não capitaliza, entendeu, o que você tem de bom e não te mostra Isso chega num teto.
Speaker 5:Até o atalho do chocolate foi necessário, porque o chocolate era pra chamar atenção. Olha pra mim, olha pra mim, vamos conversar.
Speaker 4:Vamos ver. Eu chegava na mesa dele é.
Speaker 1:Você bebia, cara. Não, não bebia nada. Bebe não prospera.
Speaker 2:Mas agora você bebe Agora? sim, foi validado.
Speaker 3:Um brinde a isso gente. Um brinde, um brinde.
Speaker 4:Dia dos não há água, mas ele era uma pessoa que você, que os clientes chegavam na mesa dele gente, ele não parava, levantava o olho pra falar com a pessoa, pode falar?
Speaker 5:numa época em que não era o celular.
Speaker 4:Se tivesse celular tava lascado, não tinha, mas ele ficava lá, pode falar se você não olhar pra mim, não vou falar, fala. Cruzava o braço e falava fala. Então assim é muito difícil, assim é muito difícil. Eu falei não é possível, é muito tosco, tem que Não quero acessar esse. Cara Não dá gente, não tem como É muito bom, cara, é muito bom, pode ser um negócio desse Não olha pra mim, vem cá.
Speaker 1:Isso me atrapalhou mesmo. Vamos lá. Teve algum dia que você acordou de manhã foi se arrumar pensando no Júlio, já com raiva passando um batom.
Speaker 4:Hoje, esse cara vai prestar atenção. Vou dar uma manha, assim vou pôr um decote muito bom, mas era desse nível aí até começar a quebrar e ele começar a olhar, porque aí ele começou a olhar talvez aí você tenha me visto, né.
Speaker 4:Você parava de olhar Por causa do decote, porque assim parava de olhar para aquele teclado maldito. E aí começou a interagir com as pessoas. Aí eu comecei a chamar ele para almoçar. Porque almoçava sozinho, se não fosse almoçar com o chefe, que era o único que levava ele pra almoçar, almoçava sozinho, foi a gente.
Speaker 5:É muito trabalho pra fazer, né Então?
Speaker 4:assim, uma pessoa antissocial. Quando você não se relaciona, há dificuldade de você crescer na sua carreira. Gente Enorme, Então não adiantava ser um profissional brilhante como ele era.
Speaker 5:Se ele não tivesse soft skills, entendeu Ia ficar escovando bit and bite aí não ia se desenvolver né Não e isso de novo foi antes da gente virar um casal de fato ainda né Antes. Isso foi antes né, e tanto que eu tenho certeza absoluta que eu só fui de novo ser diretor, conseguir fazer algumas coisas bacanas na carreira por conta de alguns empurrões que a Mara fez comigo. Nesses aspectos todos né.
Speaker 3:É uma declaração de amor gravada né muito fofo.
Speaker 1:Cara é um casal muito fofo cara e é uma evolução natural da sua carreira. Você conectou wi-fi, conectou fibra ótica, conectou RJ45, mas sua carreira só despontou quando você se conectou no amor45,. Mas sua carreira só despontou quando você se conectou no amor.
Speaker 4:Gente, deixa eu contar um negócio que eu acho que ninguém sabe, Não sei. Não é que você não sabe é que assim de tudo que aconteceu com a gente, que a história é longa, né teve uma coisa muito sutil que ele fez, que mostra exatamente o perfil, a característica que ele tem, que eu falei putz, esse cara deve ser um cara bom pra casar.
Speaker 2:Olha só Vamos ouvir isso, olha só.
Speaker 3:Júlio Barão está surpreso. Leva o irmão na cadeira.
Speaker 5:Toma nota agora.
Speaker 4:Eu tava enlouquecida implementando lá um e-commerce da vida, que foi o maior projeto da minha vida, e ele entrou como gerente de infra. E aí, assim, tudo acontecendo, aquela porcaria daquele meu notebook eu não entrava na rede de jeito nenhum. Ia dando um jeito não sei o que, tudo parado. Aí ele foi lá, pegou um negocinho, uma chavinha, assim, falando comigo sobre outras coisas, ele entrou no meu notebook e pingou o negócio, pode testar agora. E continuou falando. Ele arrumou o meu notebook. Eu pedi ele arrumou Cara, conectou, aí virou as costas e foi embora. Falei, pô, ele resolveu o meu problema.
Speaker 4:Ele não falou. Eu nem pedi. Eu tava enlouquecida que ele viu. Eu nem pedi pra fazer nada.
Speaker 2:Ah, mas aí são eram as técnicas dele de conquista né, pô Não, e saiu de boa.
Speaker 3:Ele já tinha te observado aí, cara, ele já tinha te observado aí, ela tá nervosa, eu vou acalmar.
Speaker 1:Nessa fase ele já tinha.
Speaker 3:Ele já tinha uma missão.
Speaker 1:Ele já tava olhando Volta Júlio.
Speaker 5:Até porque assim era o meu papel. Eu tinha que fazer isso. Agora ela olhar isso e achar Ela tava interessada. Ela tava interessada, sério gerente de infra.
Speaker 2:Não era o seu papel fazer isso Não meu papel era isso Você tinha vários analistas.
Speaker 3:Ir lá e pegar, tem que observar.
Speaker 5:Mas quem falou que esse daí é? como é que você falou que esse daqui é pra casar? não, eu falei nossa por causa disso é porque não foi por causa disso, concorda, mas é um ponto legal, até em defesa da Mara.
Speaker 1:Um dos papéis do homem, e tá entre os principais, é a segurança, é a estabilidade em tempos difíceis, né.
Speaker 4:É suporte, apoio sabe E sem alarde sem falar não peraí que eu vou resolver teu problema, é só você encaixar esse negócio, nada disso.
Speaker 1:Sem se achar o máximo, fazer o mínimo Sem se achar.
Speaker 5:Não, mas a gente, profissionalmente falando, antes da gente virar um casal, a gente sempre foi isso, a gente sempre apoiou muito um ou outro dentro de cada um das suas características, não ia dar, não ia ter jeito muito bom.
Speaker 3:E o chocolate? como é que você fez? eu fiquei numa dúvida como é que você descobriu que ele gostava de chocolate e resolveu?
Speaker 4:usar como você descobriu porque um dia eu trouxe uma trufa de um almoço que a gente foi Não uma trufa pra eu comer mesmo E aí eu precisava falar com você e você não me deu atenção. Depois do almoço, aí eu tava com a trufa na mão, aí eu falei se você me atender, eu te dou essa trufa. Aí ele parou na hora, abriu a trufa, começou a comer e naquele espaço de tempo que ele abriu a trufa e comeu eu resolvi meu problema.
Speaker 2:Aí, eu falei ah, é isso aí Chocolate. Foi lá, comprou uma caixa de trufa e deixou na gaveta Problemas trufa.
Speaker 1:Antes disso ela já tinha trago action figures samambaia. Eu não tinha nem percebido. Um monte de A trufa, já foi assim.
Speaker 2:A vitrine tava cheia de coisa e ele nem tinha percebido. Ele dizia tava ali, ó, eu era bobão mesmo tá.
Speaker 5:Depois de alguns anos, ela me contou essa história e na época eu não percebi essa tática dela. Eu era um bobão mesmo. Ela me contou isso muito tempo depois, e aí eu percebi que de fato ela tava usando isso pra chamar minha atenção. Ele nem percebeu Nem percebeu Nem a trufa, nem o ovo de chocolate, né Um ovo de dois quilos Não percebeu. E detalhe. olha só, não foi um ovo que ela comprou, Ela fez o ovo de chocolate E ele não percebeu.
Speaker 2:Ele realmente não era bobão. Desculpa irmão Não te ocorreu?
Speaker 1:Não, um ovo de 2kg é quase do tamanho da Mari. Como é que você não?
Speaker 5:percebeu essa mulher escondida atrás do ovo E tava embalado tá É claro Tá todo embalado.
Speaker 4:Uma banda de cada sabor.
Speaker 3:Nossa senhora.
Speaker 1:Ele pode não ter em seu consciente se dado conta, mas o seu subconsciente nessa hora pensou essa é uma boa mulher pra casar.
Speaker 5:Concordo, concordo plenamente E não errei. tá vendo, É verdade.
Speaker 3:Agora ela falou onde um clique? né, eu tenho que fazer a mesma pergunta pra você, gilberto. Quando é que você percebeu? você deu aquele clique e falou assim Ih, essa é a mulher pra casar.
Speaker 5:Não, não é difícil. Foi exatamente no meu ponto fraco profissional, que também era meu ponto fraco pessoal. Ela conversava comigo, ela me dava atenção, ela me ouvia Na hora que eu comecei a ter um pouco mais de relacionamento, não um relacionamento amoroso, mas de relacionamento com ela. Era uma pessoa que estava sempre do meu lado, Ela sempre me ouvia. E aí não era só profissional, era inclusive pessoal.
Speaker 1:É a pessoa que enxergou a pessoa.
Speaker 5:É a pessoa que enxergou a pessoa. E aí eu comecei a olhar ela de uma forma diferente, comecei a sentir de fato esse sentimento maior que a gente tem hoje. Foi nessa questão, ela me conquistou sendo ela, Sendo o que ela tem de mais forte, que é o relacionamento a empatia e tudo.
Speaker 3:Ele nunca falou isso, nunca me perguntaram. Dizem que a gente pergunta bem aqui. Nunca me perguntaram.
Speaker 1:Júlio. Júlio, não teve aquele dia que você pô. Vou desconectar essa porta aqui. Daqui a pouquinho a Mara chega aqui pedindo ajuda vou fazer ela aparecer provocar.
Speaker 4:Não, mas teve um dia, vou contar. Tá, muito bom, esse episódio é impreendível. Teve um dia, gente, eu sou viciada naqueles negocinhos de estourar bolinha do plástico eu adoro aquilo, lá é o pl.
Speaker 5:Um dia, gente, eu sou viciada naqueles negocinhos de estourar bolinha do plástico. Sim, sim, eu adoro aquilo, lá É o plástico bolha.
Speaker 4:Já tava dando em cima de mim. Aí ele chegou assim e falou ah, tem um plástico bolha lá no data center. Você quer ver?
Speaker 1:Olha a cantada do Júlio Maia.
Speaker 5:Essa nunca ninguém ouviu né.
Speaker 3:Essa é a origem. Essa é uma caramba.
Speaker 5:Faz um corte, entendeu? Olha que noceiro.
Speaker 4:Eu falei plástico bolha, não é que eram umas máquinas aí embaladas e tal. Eu guardei lá porque eu sei que você gosta. Olha isso. Ele me levou no data center que era lá embaixo no subsolo, porque só ele tinha a senha a sala coffee gelada, aí um rolo enorme de papel bolha pra caramba, mas depois eu fiz mais. Você lembra do brinquedo, você acredita não satisfeito com isso, ele comprou pra mim um chaveiro. Aí ele estava dando em cima de mim mesmo só ele tinha acesso todo o plástico bolha.
Speaker 3:Vamos falar a verdade, você nem é um descomprimento acesso com todo o plástico bolha do Datacenter.
Speaker 2:Vamos falar a verdade Você nem é dos computadores.
Speaker 5:você comprou o plástico bolha, né Ele deve ter trocado Ela acha que era dos servidores.
Speaker 3:Cara sabe quem é da DP. Encomendou A RFP de trocar o Datacenter. O plástico bolha tem que vir e tem que deixar guardado, Conservado na RFP, porque não importa. É parte da RFP, o plástico bolha fica.
Speaker 5:Mas aí depois nessa hora a gente mistura a tecnologia com o plástico.
Speaker 3:Bolha, porque eu comprei um chaveirinho que simula um plástico bolha, aqueles que você vai apertando assim, ah sei qual é.
Speaker 5:São só sei lá nove dez, você aperta assim e faz o mesmo barulhinho.
Speaker 1:Ele faz o mesmo barulhinho do plástico. Eu dei pra ela, Mas parou por aí. né Não aconteceu da Mara chegar em casa e o Júlio ter enrolado no plástico. Você não fez isso. Nem, ela Nem ela. O plástico com bolha ficou na empresa. Eu nunca pensei nisso mas é o.
Speaker 3:Deve dar muito trabalho tirar esse plástico com bolha Deve dar muito trabalho, sens trabalho.
Speaker 1:tirar esse plástico É de trabalho, é de trabalho Sensacional. isso é, isso é o pódio café do Tio Luiz. não olha lá. Loves in the air.
Speaker 3:Muito bom, Galera, o que que vocês veem na carreira de vocês hoje. Vocês olham pra trás e falam caramba, esse momento eu acho que significou assim agora, individualmente, significou muito pra mim e é algo que eu levo pra vida. Vamos falar da carreira de cada um, o que você acha um momento mais marcante da sua carreira e da sua carreira, Julio.
Speaker 4:Eu tenho um, não pode falar que eu tô pensando, eu já sei, eu acho que vai servir pra nós dois.
Speaker 5:Eu tava na Via Varejo, ela tava no Pão de Açúcar E varejo tem de mais importante, é Black Friday, nossa. Mas ela tava grávida, ela tava grávida, olha só, e a gente tava. Eu tava passando por um Black Friday bem complicado Lá na Via Varima é bem complicado, uma série de problemas de tecnologia, etc. Eu quase não conseguia falar com a Mara E a gente tava nesse mesmo dia fechando um apartamento pra comprar E aí quem tava cuidando de todos os detalhes, junto com o corretor, com tudo, era ela. Ela passou o dia em função disso com uma barrigona e eu lá sufocado, com o negócio do Black Friday, não sei o que bababá. Tudo parado, deu problema né?
Speaker 5:o presidente da IBM desceu de helicóptero lá em São Caetano por conta de problemas de mainframe aquela coisa toda foi bem teve loja fechada, foi um caos e ela grávida fechando um apartamento.
Speaker 1:Assim vocês podiam ter feito uma coisa de cada vez.
Speaker 5:Nunca não dava, não dava a gente demorou muito pra casar, pra ter filho e tudo tem que correr tem que tirar o atraso e a gente conseguiu se entender nesse dia a tal ponto que não houve uma cobrança do lado dela de eu não estar do lado dela e ela mesmo, e ao mesmo tempo eu tive a tranquilidade de conseguir tocar as questões técnicas lá, sabendo que ela estava lidando com isso.
Speaker 5:Acho que é uma mistura do profissional com o pessoal né que funcionou super bem pra gente e que marcou pra mim esse tipo de coisa.
Speaker 4:Nossa, é mesmo. Marcou bastante mesmo. Mas eu vou dar um diferente só pra né, porque senão a gente vai ficar aqui no mesmo exemplo. Acho que uma coisa que marcou muito a minha vida profissional foi quando o meu chefe eu era uma gerente e ele perguntou pra mim assim no feedback o que você quer ser o que você quer? eu falei como assim, o que eu quero é você quer o que? você quer trabalhar aqui pro seu crescimento, o que você quer? você quer meu lugar, você quer ser diretora, você quer ir pra área de negócio, o que você quer ser cara? eu travei, eu trabalhava tanto que eu não parava pra pensar nisso o que eu quero. Eu sempre tive que fazer e não, eu não investia tempo pra pensar no que eu queria e eu fiquei com muita vergonha disso, muita, mas muita. Eu não soube responder. Eu saí travada daquela conversa.
Speaker 4:Foi o pior feedback da minha vida, pra mim né Porque ele acabou falando de uma série de coisas que eu nem lembro o que ele falou, porque o que ficou marcado na minha cabeça foi isso Travou-lhe E eu falei eu vou decidir, isso me espera. E aí eu fui fazer um trabalho de discussão do que eu queria ser E aí eu decidi que eu queria estar onde eu tô hoje. Mas foi muito difícil encarar que é difícil você encarar a sua deficiência. Né, com tudo que você faz, com tudo que você trabalha, com tanta influência que você tem pra tantas pessoas, você não consegue se olhar e falar hum, é pra lá que eu vou. Não é fácil, isso e assim eu acho que pra mim nunca houve um foco nesse assunto.
Speaker 4:Né E aí eu decidi eu não decidi que eu queria ser uma diretora, não é isso. Eu não decidi cargo, eu decidi o que que me dava, decidi o que vai me realizar profissionalmente. E eu me lembro muito bem com a minha mentora. Eu tive uma pessoa que me acompanhou muitos anos ela me acompanha na verdade há 14 anos que é a Sandra Barros. Se ela estiver ouvindo aqui, é uma pessoa muito especial para mim nesse aspecto e elao e ela falou vamos descobrir o que te dá prazer fazer. Falei sabe, o que me dá prazer fazer é saber que eu estou entregando. Eu estou coletando aqui na estratégia da empresa alguma coisa que eu vou conseguir resolver lá embaixo pra entregar e eu vou conseguir ver o resultado disso. Então eu tenho influência na cadeia inteira, desde a coleta do que é pra fazer até como e a entrega em si. É isso que me dá prazer, porque o benefício entregue, ele me dá um retorno que não é financeiro. Sabe aquele negócio que você não trabalha por dinheiro.
Speaker 3:É por satisfação, realização.
Speaker 1:Exatamente, essa palavra É a realização. Você vê realizado numa esfera que vai além de você. Exatamente, ela alcança o business.
Speaker 4:Aí decidido isso e foi uma parte importante do nosso trabalho. Então vamos ver agora que posição te dá isso. Ela falou você vai ter que ser uma diretora E aí a gente começou a trabalhar pra isso. Então foi muito interessante assim, a E do momento em que eu decidi até o momento em que eu virei diretora, a gente fala de dois anos. Então não foi uma coisa.
Speaker 3:Eu já tinha muito conteúdo, eu só não tinha foco, só não tinha pensado nisso. Ainda Abriu sua mente ali Open your eyes, e eu tenho certeza que muita gente vai na mesma linha, gente Não. eu acho que essa pergunta aí eu acho que é muito difícil a pessoa responder. Você travou, mas eu te garanto que a maioria iria travar, porque é muito difícil responder. Gente, eu vou fazer um desafio aqui, se vocês ficam à vontade pra aceitar ou não.
Speaker 3:mas é a Lídia dos Namorados, Então a gente vai fazer uma renovação aqui de Uma declaração de um Do Julio Baião para a Mara Mara, para o Julio Baião, ao vivo, ao gravado do Pote Café Tech. Poucas palavras, vai lá. O Julio já demonstrou toda a fofura dele em vários momentos aqui É assim. Nós temos que deixar isso pros nossos ouvintes. Estamos chegando no final, mas sem esse momento né, mister Anjos. Julio agora é de coração. Júlio é o primeiro, de coração pra coração declara seu amor pra Mara Baião.
Speaker 1:Mara Baião é mais rara não é Baião, é.
Speaker 5:Eu acho que tudo que a gente falou aqui, todo esse resumo do que a gente falou. A gente fez uma mistura do que é o profissional do que é o pessoal. Mas eu acho que o mais importante disso tudo que a gente falou, a gente fez uma mistura do que é o profissional do que é o pessoal. Mas eu acho que o mais importante disso tudo que a gente está falando aqui, é que você me ajuda nos dois lados, tanto do lado pessoal quanto do lado profissional. Então eu sou hoje bem mais realizado nesses dois aspectos por sua causa, e não só pela questão profissional, que eu consegui também alcançar alguns objetivos, mas também pelo resultado que é o nosso filho, que é o Henrique, que também dá um significado pro nosso relacionamento.
Speaker 3:Então, graças a você, Ah, que lindo, Que lindo.
Speaker 2:Meu Deus Agora é com você.
Speaker 1:Chegou a hora de você entregar aquele chocolate emocional pro coraçãozinho de Júlio Maia ai duro, júlio.
Speaker 4:Na verdade, eu vou te falar o que eu acabo sempre falando de várias formas pra você, em público, agora literalmente gravado eternizado que você é um presente de Deus pra minha vida.
Speaker 2:Você em público agora literalmente gravado Eternizado.
Speaker 4:Eternizado, né Que você é um presente de Deus pra minha vida, porque, não só no aspecto pessoal mas nas realizações dos meus sonhos, eu não conseguiria ter um filho, né Como nós temos hoje o nosso filho, com todo aquele perfil que ele tem, que é uma mistura mesmo de nós dois, eu não conseguiria casar de noiva, mesmo aos 43 anos de idade, eu não conseguiria ter uma família tão linda quanto a gente tem hoje e ter tanto apoio e energia pra tocar a vida. Então, pra mim você de fato é um presente de Deus, é um cuidado dele com a minha vida.
Speaker 5:Todos presentes mudos.
Speaker 3:Que sensacional Um beijinho Esse é o. Pão de Café Tech do Dia dos Namorados. Mr Anderson, chegou aquela hora, vamos lá, é inevitável.
Speaker 5:É inevitavelmente Não vamos falar mais.
Speaker 1:Tá bom, teremos mais É inevitável, é inevitavelmente Não vamos falar mais, vamos continuar. Tá bom, teremos mais um episódio falando de como é ter filhos, exato, vamos lá, esse é um outro episódio. Mas infelizmente temos que chegar dessa vez, considerações finais, onde vocês deixam aquela mensagem, aquele recado, o que vocês quiserem deixar pra quem pode cobrar, pode fazer o que for Mandar vaso pro parque.
Speaker 3:Deixar link Vai lá, vai lá Tá tudo certo, tá na mão de vocês. Vai lá. na câmera não fica à vontade, Vai lá.
Speaker 5:Agora.
Speaker 4:Gente, já que o episódio é do Dia dos Namorados, eu queria deixar essa mensagem que muitos dos casais que a gente conhece hoje se conhecem no trabalho, porque de fato é um lugar onde a gente passa muito tempo, onde você conhece o melhor e o pior, às vezes, das pessoas e eu queria que as pessoas tivessem talvez nesse exemplo nosso, que teve dificuldade mas teve muita coisa boa coletada. Então, que vocês assumam os relacionamentos, dá pra ser feliz, dá pra ser ético, dá pra ser muito produtivo sem prejudicar a empresa e tocando a vida pra frente, construindo uma família bonita. Então, pra quem tá ouvindo a gente e tem uma situação como essa, não deixe de focar nos seus sonhos com a pessoa. Então, pra quem tá ouvindo a gente e tem uma situação como essa, não deixe de focar nos seus sonhos com a pessoa. Se for a pessoa que você escolheu, toca pau sensacional.
Speaker 5:Vai lá, juliano, ah tem que complementar o que a Mara falou, né porque de fato aquilo eu até comentei um pouquinho no episódio. assim a gente tem que ser genuíno com nós mesmos e o relacionamento, nossa vida pessoal, a vida familiar é o mais importante que a gente tem que colocar em mente. A nossa vida familiar pessoal, a nossa saúde, e tudo isso precisa de ferramentas e precisa de outras coisas pra suportar O lado profissional. é ferramenta, é aquilo que nos ajuda a chegar nessa realização pessoal, na realização familiar. Então de novo, a questão do conflito na empresa entre casados. isso a gente contorna, isso passa, o que não passa é essa questão toda que a gente tem que ter cuidado com os nossos relacionamentos. Ser genuíno, acho que é uma frase super importante, que faz todo sentido. Isso é o que a gente sempre foi.
Speaker 3:É isso, Mara Júlio, muitíssimo obrigado pra esse episódio. Eu acho que tá épico, imperdível, vai ser hit, com certeza. Foi assim muito prazeroso ouvir a história de vocês aqui. Eu tenho certeza que nossos ouvintes também acharam. Então assim, parabéns por serem vocês, Parabéns pro casal que vocês formam, pelas pessoas e carreiras que vocês construíram, E as portas do Podcafé Tech vão estar sempre abertas e com certeza vamos gravar outros episódios aqui. Que deu match Valeu.
Speaker 1:Este foi o episódio de Dia dos Namorados do Podcafé Tech. Acesse a nossa lojinha no podcafétech e compre uma camiseta romântica do Podcaafé para presentear o seu amor digital. É isso aí, vamos que vamos. Quero café, quero café.