
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PodCafé Tech
PODCAFÉ TECH
Laura | A IA desplugada e o futuro da educação inclusiva
🎙️ PODCAFÉ TECH | Com Laura Damaceno (Data Talks)
Neste episódio, recebemos Laura, cientista de dados no Itaú, criadora de comunidades para mulheres na tecnologia e autora do projeto IA Desplugada. Ela compartilha sua história de superação, e como transformou a inteligência artificial em ferramenta de inclusão social e educação. Da jornada no mestrado até palestras no exterior, Laura mostra que dados podem ser para todos, inclusive para crianças — e reforça a importância do pensamento crítico.
💡 “Ferramenta nenhuma substitui a habilidade humana.” — Laura
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
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MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson. Hoje aqui o papo é sério. Vamos falar sobre dados e o Gomes está proibido de contar onde é que ele guarda os dados dele.
Speaker 3:Aqui é Guilherme Gomes da Acess Pro e eu tenho dados em casa.
Speaker 2:Diogo Junque, ceo da Acess Pro e da Acess Cyber Pro, e pra nós é um prazer receber a convidada de hoje. Vou deixar ela mesmo se apresentar.
Speaker 4:Oi pessoal, É um prazer poder estar aqui com vocês. Meu nome é Laura e eu sou cientista de dados no Itaú.
Speaker 2:Sensacional Antes da gente entrar aqui um pouco na conversa e conhecer um pouco mais da Laura, me ensinando que história é essa A gente tem lojinha agora, cara, Que conversa é essa.
Speaker 1:Temos lojinha Momento de abate. Então você, nosso ouvinte, nosso espectador no YouTube, você vai em podcafétech para visitar a nossa lojinha, a lojinha imperdível onde essas camisetas maravil maravilhosas. Hoje eu estou aqui vestindo a camisa dos Devangers. Eu tenho aqui upgrade nos negócios.
Speaker 2:É o.
Speaker 1:God of Bar. God of Bar, que é o Diogo em pessoa, o Deus do Bar, exato Caramba. Essa e mais uma infinidade de camisetas maneiríssimas do Podcafé estão disponíveis lá. Mais eco bags, mais caneca Você que queria uma caneca do Podcafé tá lá, você que mais eco bags, mais canecas, você que queria uma caneca do pote de café.
Speaker 2:Você que gosta de imagiladeira tem de tudo.
Speaker 1:Tem poster né cara poster do Mister Antes em casa pensa olha só que sensual é poster da gente o lance é o seguinte essa iniciativa é em resposta ao pedido de muita gente que ao longo dos anos vem pedindo pra gente ah, manda camiseta, manda camiseta. Não tem como mandar camiseta pra todo mundo, é muita gente, é milhares de pessoas, é muita gente. Então, quem quer pode ir lá na loja, e comprando na nossa lojinha A gente tá contribuindo para uma causa. Estamos aí doando para causas.
Speaker 2:Sociais para os autistas.
Speaker 1:Então vá lá em podcafétech. Se você não sabe que tech é com H no final, você não é de TI.
Speaker 2:Para com isso. Ou não está assistindo a gente no YouTube, né, ou não está assistindo a gente no YouTube.
Speaker 1:Se você não está assistindo a gente no YouTube, eu não te julgo mal por isso, mas venha hoje exclusivamente por causa da Laura. Venha assistir da Laura.
Speaker 2:Vem assistir A Laura A cientista de dados. Laura, vamos lá, cara, Me conta um pouco da Primeiro o que é um cientista de dados? né Pô, vamos falar com a cientista hoje, aqui, E eu vi aqui o seu LinkedIn. Fiquei bem impressionado.
Speaker 1:Inclusive cadê o jaleco branco, Não é.
Speaker 3:Alguma coisa errada.
Speaker 4:Os experimentos aqui né A expectativa eu tava.
Speaker 1:Assim vai chegar o jaleco branco.
Speaker 4:Pô na próxima vez eu vou vir com o jaleco.
Speaker 2:É legal né cara Pode fazer um quadro não sei nada, mas é criatividade.
Speaker 4:Pô da hora. Bom gente, explicando um pouquinho da minha função como cientista de dados Pra quem não conhece. A gente produz dados o tempo todo. Né Então a gente acaba analisando dados sem a gente saber, consultando o clima-tempo né tudo que a gente faz acaba envolvendo dados. Né então tem gente que fala assim não dados, tá muito distante de mim, mas na verdade não dados tá no nosso dia-a-dia. A gente toma decisões com base em informações. Então, o saldo bancário do VR eu falo bancário né, mas o salões ali com base em dados.
Speaker 4:O cientista iria fazer isso também. Ele vai analisar os dados, o comportamento dos dados e gerar ali, talvez inteligências artificiais pra ajudar as empresas a tomarem decisões um pouco mais inteligentes e até mesmo a longo prazo. Né Então, por exemplo, sistemas ali que conseguem prever o quanto de faturamento uma empresa pode ter. Ou, por exemplo, cara, a gente vai ter venda de computadores. Tá, a gente tem uma loja aqui e a gente tem computadores, mas vamos supor que vai ter Black Friday, tá O quanto de computador eu preciso deixar na minha loja estocado pra as pessoas poderem comprar. Então o cientista é o profissional que vai criar essa caixinha ali robusta que a gente reconhece como IA pras empresas poderem utilizar e assim, assim bombarem. Né Sensacional.
Speaker 2:Laura, cara, como é que você foi parar nessa área? Eu tava vendo no seu LinkedIn, aqui vi que você passou já pro IBM. Cara, tá no Itaú hoje. Eu falei caramba, velho Menino, eu não vou pra caramba, já tenho essa trajetória. Conta um pouco. Como é que o bichinho da TI chegou em você? como é que você começou Hoje também falar um pouco da da Data Talks, né Que você evangeliza o pessoal fala sobre dados nas redes sociais. É sensacional, fiquei impressionado. O nosso ouvinte deve estar curioso aqui também, porque eu fiquei É boa É boa.
Speaker 4:Não é que acho que dados é uma área que está começando agora né A bombar. Então ninguém, pelo menos assim, quando eu comecei a faculdade em 2017, ninguém falava sobre dados naquela época, né Não, as época, né Então às vezes fala muito dev isso, deve aquilo, mas dados IA, etc. E tá super hype né, é muito recente assim esse hype que ela vem ganhando. Então, quando eu iniciei na faculdade, na verdade eu não queria cursar TI. Então eu fiz graduação em Ciências da Computação, mas na verdade eu queria ser, você não queria.
Speaker 4:Não queria, Você fez lá, pronto, Acabei fazendo por conta dos. Então a família ali acaba tendo um fator muito grande. Ali Eles influenciaram. Influenciaram Porque eu queria ser engenheira química. Eu adorava a questão de matemática, química orgânica É nada a ver, né Caramba velha.
Speaker 3:Não, a questão de química. Pra mim já é um absurdo. Entendeu, é normal velho no-transcript.
Speaker 1:Não, mas ela avançou em biologia também, porque eu tô vendo, assim não faz sentido a idade que ela tem E você viu, isso Tem mestrado velho.
Speaker 2:Tá de brincadeira, irmão. Não, eu fiquei assustado velho. Você deve ter 100 anos. O Mister Anos passou cabo, né É na Aspiramos de Egito Ele tava lá também.
Speaker 3:Também você tava lá. Pra mal dela é melhor.
Speaker 4:Pega o contato do pra mal dela Produtos.
Speaker 1:Ivone gente Ela é cientista irmão.
Speaker 2:Outro nível, outro nível. Eu tô brincando com o contato da doutora Mainara, que atende ela, produtos a Inara, que atende ela, é produto Zivone É produto Zivone.
Speaker 4:é Bom, então eu queria ter cursar química. Porém a indução dos meus pais falaram assim Olha, laura, seu irmão fez computação e ele já tem um emprego. Então pra quem… É um bom motivo ali pra trocar de curso.
Speaker 2:Aí o argumento.
Speaker 4:Não, mas o ponto é um pouquinho mais profundo. Né Então, pra quem vem de realidade um pouco mais periférica, a gente acaba tomando decisões ali que vão ajudar tanto a família em questão de emprego. Então acabou que tudo isso acabou fluindo pra computação. Né, E ali, ao longo da computação, eu comecei o curso em 2017, me formei em 2020. E ali eu fui entendendo de fato o que é computação por si só. Né, então eu fui aprendendo e também eu fui me conhecendo. Né Como eu funcionava, o que eu gostava, o que é programação. Então, pra quem vem de periferia, normalmente não tem esse contato, essa visão do computador como forma de ganhar dinheiro. Então a gente via mais, pelo menos na minha realidade, a gente via mais como meio de brincadeira. Né Então, poxa, eu abri o computador e ia jogar, jogava ali os meus joguinhos, desligava e ia pra escola, só que eu não via ali uma forma de eu ganhar dinheiro e fazer uma profissão ali dentro. Então foi toda uma disrupção ali de barreira e de mentalidade conforme. Eu fui fazendo a minha graduação E foi ali que eu fui encontrando um pouco mais de comunidades femininas.
Speaker 4:Né, então a gente vai vendo a questão de falta de representatividade, o quanto que isso é importante pra gente. Então a gente vai se fortalecendo. Eu fui me fortalecendo ao longo da minha jornada E aí eu acabei esbarrando né na questão de inteligência artificial, por conta de um professor. E é muito engraçada essa história, porque ele virou pra mim e falou assim Laura, tem um projeto aqui de iniciação científica E é um projeto de algoritmos genéticos. Você topa participar comigo? Na minha cabeça, algoritmo genético é o quê, porra vou criar vida, né Vou criar um pokémon.
Speaker 1:Eu juro.
Speaker 4:Foi a primeira coisa, Foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. Não vou criar um pokémon, sabe aqueles jogos, assim pokémon Tipo realidade aumentada.
Speaker 4:Não veio na minha cabeça isso logo de cara. Só que aí, conforme a gente vai pesquisando, fui vendo que algoritmos genéticos na verdade não é isso, é mais um algoritmo de otimização ali e você consegue identificar qual que seria, por exemplo, o melhor código do monte de código que você trouxe. Tá De uma forma assim bem rápida o que seria esses algoritmos genéticos. Só que essa é uma área que tá dentro de inteligência artificial. Então, por conta desse erro que eu tive de interpretação do que seria um algoritmo genético, eu cheguei na inteligência artificial, que é aí uma área que tá bombando bastante, né Que a gente vê muito cada vez mais, né Essa área que a gente tá aqui Evoluindo assustadoramente rápido, Muito rápido, Nesse momento ó já inventaram alguma coisa Já tem um algoritmo novo, vai ter que se atualizar mais tarde porque tá né cara.
Speaker 4:Não, ela tá acelerada e é muito bom porque o mercado tá aquecido. Então pra quem tem interesse aí de entrar na área de trilhão artificial, vale super a pena.
Speaker 2:Tá Você que quer criar pokémons, fica a dica também tá aqui, assiste até o final, se liga aí que vai ter muita dica.
Speaker 3:Quer dar um abraço pro Frota, nosso CTO, que caça pokémons, caça pokém, frota, caçador de.
Speaker 2:Pokémon Frota caçador de Pokémon. Ele tem dois celulares sabe por quê? Porque um é pra caçar Pokémon.
Speaker 1:Não, não, não, não, não, não não. Ele caça nos dois.
Speaker 4:Dois Mentira Ele tem dois celulares. Porque?
Speaker 3:ele caça Pokémon nos dois celulares.
Speaker 4:Mas ele tem duas contas diferentes ou é a mesma conta? Não tá em? Ah, eu não fui tão rápido, Mas assim agora que vocês
Speaker 2:ficam me zoando que eu fico comprando roupa de padinha. No LOL, o cara caça Pokémon. Vocês vieram a informação agora. Muito obrigado por essa informação. Vou usar ela todos os dias.
Speaker 4:Foi e continua lá. Não, mas foi isso por fim. Eu cheguei nessa área de inteligência artificial e dados E esse professor foi e falou pra. É que entra a importância dos professores na nossa jornada né Dentro do mercado de trabalho. Isso porque os professores têm esse poder de direcionar Ou até mesmo se cara. se fosse um professor muito ruim, eu não iria seguir nessa área.
Speaker 2:Se eu não curtisse o professor, se eu fosse aquele cara que porra não tava, nem pra nada, então os professores têm um papel ali, que ainda não é fundamental.
Speaker 4:durante a nossa graduação, né Então por conta dele, eu alcancei inteligência artificial. Vi pô uma área muito bacana E nessa época eu trabalhava na IBM, né Eu era estagiária ali Você já era estagiária da IBM.
Speaker 2:ali então?
Speaker 4:Já era estagiária na IBM. Tava como desenvolvedora. Tinha visto que não era o que eu queria né, você já não gostava de ser dev ali. Não total de tecnologia. Acho que agora elas estão mudando um pouco mais porque tecnologia tá ganhando um pouco mais de escopo, né? Mas naquela época era muito ah não, você tem que ser desenvolvedor. Não é back-end ou é front-end. Essas são as únicas carreiras que tem ali, exato Em 2020, principalmente era um boom pra caramba ali.
Speaker 2:Eu lembro o pessoal do Frontin a Sil, o pessoal lá todo mundo falava era sempre se muito durante a pandemia faltava muito Dev. Né, então todo mundo tava contatando o Defeito louco. Então o boom ali de Dev tava uma loucura. Agora, você tava por acaso, você tava num dos templos da IA desse fato, porque o Watson tava começando, já tava avançado perto de todos os rádios.
Speaker 1:Não, ele tava dando banho na galera, Mas assim você já tinha ali o que a gente hoje tem acesso mais fácil.
Speaker 2:Ela tava lá dentro.
Speaker 4:Era o momento do chatbot. Né Então o chatbot ali com a Bia do Bradesco tava viralizando muito. Inclusive um dos projetos que eu participei foi analisando ali dados da Bia. Né Então foi tentando ajudar ali um cliente que a gente tava atendendo né querendo ou não. Já acabei falando o nome do cliente, mas foi entendendo ali as interações dos consumidores com esse chatbot, foi entendendo o padrão de consumo. Então, se a gente sabe mais ou menos qual que é o comportamento né das pessoas ali Poxa, a gente tem sei lá toda sexta-feira as pessoas tão perguntando de cerveja no meu chatbot. Não sei por quê, mas estão perguntando, então eu posso tomar um marketing muito mais proativo.
Speaker 1:Os caras vão dar uma zoada e você pensa… Peraí, a gente identificou um comportamento Exato, exatamente, E aí você trabalha em cima disso.
Speaker 4:Exato. Aí a gente consegue o quê. Planejar estratégias, você pode… Poxa, tô falando de cerveja. Então a gente pode o quê. Vamos fazer ali, talvez uma parceria, ou começar a vender, ou oferecer pras pessoas né cerveja toda sexta-feira, já que a gente viu que é um comportamento.
Speaker 1:Aí a gente consegue fazer alavancar as vendas né Dá um cupom de desconto É razão, exatamente isso aí.
Speaker 4:Então esse era meio que o primeiro projeto que eu tive contato ali com a área de dados e com a área de inteligência artificial e toda essa parte de análise de textos, interações. Não sei se vocês conhecem tá gente, eu sou muito dessa parte bem didática. Então a IA, ela tem várias áreas diferentes. Então a gente tem a área de visão computacional, que é aquela IA que vai identificar objetos, a que tem uma caneca, que tem um microfone, então a gente consegue ensinar a IA a reconhecer coisas em um espaço. A gente também tem a área de NLP, que é essa área de processamento de texto, então ela vai entender o que as pessoas estão conversando. Então a gente tem o chat, gpt, de psique, a gente tem várias inteligências artificiais que a gente se comunica através de texto. Isso porque elas estão contempladas dentro dessa área que a gente chama de NLP. Então eu trabalhei muito com essa vertente ali no primeiro período, né da parte de dados, e aí depois eu fui migrando pra outros projetos. Aí eu saí da IBM.
Speaker 1:Na verdade, o teu papel nesse momento era trazer inteligência pra inteligência artificial.
Speaker 4:Exato Não, mas naquela época… E começar a dar insights né Exato E naquela época é engraçado Porque o chatbot foi evoluindo e ele deu um boom muito grande por conta das inteligências que a gente tem agora Da OpenAI né Da DeepSeek.
Speaker 2:Exato a popularização. Chegou o chat repetor.
Speaker 4:Chegou e pá abriu a porta E foi de fato uma coisa que as pessoas consideram muito como inteligente. né Então, naquela época, quando eu tava trabalhando ali, nos primeiros momentos do Watson, vocês comentaram era muito árvore de decisão. né Então, era mais ó, a pessoa perguntou isso aqui, se sim, responde isso, se não vai pra Tinha toda uma série de regras ali Era o desafio de reconhecimento de voz você fazer uma boa tradução praquilo e. Era mais simples.
Speaker 1:Era tipo um livro-jogo no telefone, entendeu, você acertou pá vai pra página tal Exatamente.
Speaker 4:Era mais regrado né as coisas.
Speaker 1:E muito bom assim, com um bom reconhecimento. Você sabe que logo no início, um pouquinho antes disso, ou alguns concorrentes da época tentavam fazer reconhecimento E foi assim. Ficava igual a velha surda né Sim, é sim E não ia né. É assim, é Sim, é sim E não ia né. O negócio era terrível, era loucura, era terrível, né É com certeza.
Speaker 2:Pô e aí você saiu da IBM e você foi pra outra multinacional.
Speaker 4:Fui pra outra multinacional. Foi um outro salto ali na minha jornada. Eu fui pra Bayer né Uma indústria farmacêutica, só que no caso eu trabalhei uma parte mais voltada pro agro. então pra mim foi uma eu também toda vez pensava nessa frase.
Speaker 4:Então eu fui pra lá com o desafio de entender até onde a ciência de dados e a inteligência artificial podia alcançar, então pra mim não tava tão óbvia essa questão do agro. então acho que encaixa tudo isso. então pra mim agora é mais claro né as aplicações, as diversas aplicações que a gente pode ter da inteligência artificial em diferentes indústrias, porque agora, porque eu tive essa possibilidade, né de experimentar Mas na Bayer a gente tinha muito desafio voltado um pouco mais pra colheita, né plantio, recomendação ali do melhor produto pra aquele agricultor com base na região que a pessoa tá, então tem desafios muito legais. quando a gente fala ali de agro, inclusive existe uma massa gigante de informação ali, que é o que a gente chama atualmente de big data, né Que é esse grande volume gerado por uma velocidade muito rápida, com uma qualidade ali que muitas vezes, ok, não é tão assim, mas existe uma qualidade de dados ali. Então o agro, a gente tem milhões de informações que são geradas. Isso porque a máquina passa ali na terra e vai coletando um monte de informação.
Speaker 2:Por fim, gente, eu tô meio nerd, tá Nessas coisas. você sabe que eu tô em trânsito, Inclusive eu sou agrônomo, então assim eu gosto bastante da sua Mentira que legal. Eu sou do Goiás, lá né, Então assim.
Speaker 4:Você tem esse local de fala, né É?
Speaker 2:exato.
Speaker 3:Não, não, não, não tem Abandonei completamente Vim pra área de tecnologia. Vou te dar uma rotina. Você vai usar Não, não, não tem mais lugar de fala, não, Não tem mais Perdeu seu lugar.
Speaker 2:tá, Mas eu trabalhei na área Legal. Pô que massa.
Speaker 1:Tá todo mundo envolvido com agro. aqui O Diogo é agrônomo. O Gomes agora é fazendeiro tá plantando café E ele é um easter egg né E eu tenho granja de ovos, entendeu?
Speaker 2:Aí ó, todo mundo pode sair Plantando ovos né.
Speaker 4:A gente tem que falar assim eu tenho Farm View, né Que é aquele joguinho lá, fazendinha feliz. Eu aquele joguinho lá A gente é feliz, é, mas ele é feliz, ele vai fazer o que ele quer, ele vai fazer o que ele quer.
Speaker 2:Sei lá, entendeu Mas ele que é o jovem, ele que é o aprendido, né Como é que ele cuida A gente já pode café por causa disso, porque a gente tem o café da manhã, já tá pronto, Não tem o café já tem os ovos, entendeu de trabalhar também em projetos internacionais.
Speaker 4:Né Então a gente pensa que o Brasil é muito grande, né Na questão agro, mas também existem outros países que também têm suas dificuldades. Né Então, por ser uma multinacional a gente tem essa possibilidade de se desenvolver tanto no inglês quanto desafios, que são enormes. Então foi muito bacana ali toda a minha trajetória na Bayer E aí depois saí de lá e fui pra um outro setor.
Speaker 2:Né Totalmente diferente É o financeiro que aí é dado pra caramba é dado estratégia, imagina, deve ser completamente diferente o mundo, completamente à parte, né Muito.
Speaker 4:Não, e é engraçado porque quando a gente vai ganhando cada vez mais experiência no mercado, a gente vai vendo a maturidade de dados e a diferença que a gente tem entre as próprias empresas. Né, então, tem empresas que estão em um momento né de maturidade, coleta de dados, entendimento ali do que seria a ciência, e a gente tem empresas que estão em outro patamar, que já tem governança, que já tem estratégia, que tem regras ali a serem seguidas, e pra mim foi muito interessante entrar ali no Itaú, que é o banco que eu tô atuando atualmente, onde a gente consegue ver que existe todo um fluxo ali que, nem você comentou, são dados mais sensíveis. Ali são dados de pessoas. Então o cuidado que você tem de acesso, de proteção, o que você desenvolve, todo acompanhamento, rastreabilidade, ele é muito cuidadoso ali então foi totalmente uma forma de aplicar a ciência, de uma forma assim queremos inovação, porém ali não pode afetar nem ferir ali a qualidade e a privacidade das pessoas. Né Então, uma outra perspectiva ali da ciência que é bem legal.
Speaker 2:Eu imagino deve ser sensacional. E Laura, cara, você já tem mestrado Conta pra gente que história é essa aqui.
Speaker 4:Nossa, nem me fala. Às vezes eu fico pensando que loucura foi essa. Eu tô aqui assim você é contratada muito fácil em qualquer lugar.
Speaker 2:O teu processador é inútil, é virada aceleradaça eu fiquei impressionado também a hora que eu vi os vídeos dela nas redes sociais.
Speaker 2:Eu falei caramba ela fala muito, né, não, não, eu fiquei impressionado se a Silvia tinha comentado de você no programa um abraço, silvia Coelho. E aí eu falei cara, eu comecei a seguir, mas ela tem muita informação pra trazer pra de você. Né Silvio Dallos, programa Um abraço Silvio, silvio é coelho. E aí eu falei cara, comecei a seguir, falei pra gente, gente do céu. Mas ela tem muita informação pra trazer pra gente porque nesse momento todo mundo tá falando de IA, tá falando de dados, etc. E é um mercado extremamente amplo e com muitas oportunidades aí e ainda escasso de profissionais E pouca gente às vezes. Você tem abrido uma comunidade, abriu uma série de questões que a gente vai falar um pouco mais, mas eu queria que você falasse um pouco mais do seu mestrado agora, pra começar, Boa Meu mestrado, eu iniciei gente.
Speaker 2:Pior que eu nunca lembro a data, que às vezes é um apagão na nossa mente. Tem que ter uma teira pra fazer um mestrado.
Speaker 4:Vamos lá, eu acordei hoje, né Hoje eu vou fazer um mestrado, entrar no mestrado porque a gente tinha uma jornada bem difícil, tá, Eu ia fazer o mestrado porque eu achei que dava pra criar um pokémon, É claro Eu queria criar um pokémon.
Speaker 1:Tá com esse plano ainda vai rolar?
Speaker 4:Não é, eu ainda tô com esse plano na minha cabeça. Tá Só de infância aqui. Mas acho que existem umas possibilidades, umas oportunidades. Quando a gente cursa o mestrado, o primeiro ponto é questão de visão de carreira. Né, então existem algumas posições em algumas empresas que quando você tem um mestrado, doutorado, é muito mais fácil ali de você conseguir entrar. Então, por exemplo, um especialista, essa pessoa ali precisa entender com uma certa profundidade os algoritmos, a computação em si. Quando a gente fala de ciência e inteligência artificial, então quando você tem essa visão um pouco mais estratégica de querer crescer, querendo ou não uma qualificação, ela acaba sendo exigida de forma indireta.
Speaker 4:Ninguém vai chegar e falar faz um mestrado, você vai entendendo o perfil das pessoas que já atuam ali é exato, é isso aí não entendi agora segundo ponto é a questão da própria forma como as pessoas te veem, né então, quando você fala que você tem o mestrado, você acaba ali ganhando uma certa autoridade e notoridade ali no assunto.
Speaker 1:Você ganha mais 30 segundos pro teu pitch inicial. Você tinha 30,. você ganhou mais 30. Você pode mandar agora um minuto de pitch inicial porque, como você tem o mestrado, eu vou te ouvir um pouquinho mais Exatamente E você manda ver né.
Speaker 4:E as oportunidades vêm também. Né Então eu acabei fazendo mestrado por conta ali de formas ali da minha infância. Né Então existe poucas pessoas dentro da minha família que tem um mestrado, que tem ali uma especialização. Então foi a segunda da minha família que seguiu ali essa parte mais de especialização, para assim dizer. Né Então tem minha prima que ela é doutorada nessa parte de biotecnologia ela é outra parada ali e o meu que é um pouquinho mais voltado ali em A, mas por fim foi toda essa parte de cara. Quero ser uma pessoa relevante ali, trazer reconhecimento pra minha família, mas eu também quero crescer de carreira. Né que a gente sabe que existe muitas pessoas que estão se formando ali em cursos de tecnologia E pra você se diferenciar no mercado atualmente você precisa ali ter um conhecimento profundo em algo mais exato, é pra não ser aqueles especialistas de YouTube de 15 dias de 3 meses eu sou
Speaker 2:fera É ler ali e já começar a falar sem autoridade né. E sobre o que foi o seu mestrado.
Speaker 4:Vamos lá conta pra gente Boa legal. No meu mestrado eu tive muitas oportunidades. inclusive fiz mestrado na UFABC. né Esqueci aqui de comentar da Universidade Federal. que eu fiz ali Foi no campo de Santo André, foi bem divertido, porque ali tem divertido né Entre aspas, né Porque você se conecta ali com pessoas. você entende ali a forma de pensar de outros pesquisadores, e aí eu acabei entrando no mestrado sem tema definido, ok, e as pessoas às vezes estranham.
Speaker 2:Isso é normal. Né É isso que eu ia falar. Não é normal. Normalmente, quando a pessoa vai pro mestrado, ela já tem uma ideia. Já tem uma ideia isso.
Speaker 4:Só que pra computação às vezes é um pouco complexo você definir um tema, uma linha de pesquisa, né, então existem várias formas ali que você pode escolher. Você pode escolher ah, eu quero melhorar o algoritmo que já existe Ou não, eu quero computação mais aplicada. Então, dado um problema da sociedade, eu quero resolver isso a partir da computação. Então são duas perspectivas diferentes E pra você se decidir. E eu sou geminiana, não sei se vocês acreditam em signos, mas… Ah, a Fernanda acredita, pra mim é o suficiente, tá tudo certo, vamos lá.
Speaker 4:Eu sou geminiana e eu sou muito indecisa, então eu fui pro mestrado. Então assim gente depende muito das universidades que vocês forem cursar. Pra quem tem interesse aqui e tá ouvindo, a gente Depende muito de cada universidade. Tem universidade que já exige ali uma linha de pesquisa bem definida e E tem outras que não precisa né, é só você falar ali com o orientador, você fazer uma prova que aí você consegue ingressar. Então é bom dar uma pesquisada ali só pra dar esse disclaimer pro pessoal. É importante é.
Speaker 4:E aí eu entrei lá, fui fazendo as matérias, fui conversando com a minha orientadora E eu queria seguir uma linha de pesquisa um pouco interessante, porque eu tava vendo uma série. Eu gosto muito de ver séries criminais. Né eu tava vendo uma série. Eu gosto muito de ver séries criminais, né Adoro séries criminais. Eu tinha visto Mindhunter, muito bom Nossa aquela série maravilhosa E CSA. então eu gosto muito de ver essa parte de desvendar mistérios, ver essa parte cientista mesmo né Ela tem Caralho, ela deuo jaleco dela, entendeu Jaleco branco.
Speaker 4:Então eu fui por mais nessas séries. Eu fui vendo que eu gostava muito dessa parte, né De entender pessoas, só que existia ali no período que eu tava iniciando o mestrado. Teve um rolê que foi o Facebook vazamento de dados né E questão de manipulação dentro das redes sociais. Então veio esse tema.
Speaker 2:O Cambridge Analytics. Lá o escândalo Exatamente Auxiliou o nosso amigo Donald a ser eleger no primeiro mandato Exatamente, Então tem até um Nosso amigo, não desculpa Amigo de vocês aí.
Speaker 3:Amigo de alguém. Amigo de alguém aí, não sei, não conheço, e vamos seguir a vida.
Speaker 4:Inclusive tem documentários muito bons na Netflix chamado Privacidade Hackeada. Que fala?
Speaker 2:um pouco disso também É muito legal Must watch. Isso aí tem que assistir mesmo É muito bom.
Speaker 4:Então acabou juntando os dois temas, que foi redes sociais e entender pessoas, e aí eu fui vendo algumas linhas de pesquisa. então é bem legal porque nesse processo ali de investigação você vai pesquisando na literatura. É um processo um pouco mais dolorido porque você tem que olhar, ver pesquisas científicas, ver se o tema que você pensou é um tema e dor recente, porque pode ser que já foi resolvido né, esse não foi com certeza, vamos lá.
Speaker 4:E aí, juntando tudo isso, eu queria muito entender traços de psicopatia nas redes sociais. Então eu tinha visto que era uma área que parecia bem legal. Falei ah, traço de psicopatia parece ser bem interessante, né? Só que aí a gente olha pra uma perspectiva de dados brasileiros. Então existe toda uma dor ali pra quem é pesquisador e trabalha com IA, e até mesmo essa parte mais textual, é que essa parte de dados abertos e dados em português é muito, muito difícil da gente conseguir encontrar. Então isso acaba limitando algumas pesquisas E por conta disso eu não consegui evoluir aqui, porque eu não tinha informação de psicopatia.
Speaker 1:Pra ser psicopata é só ir no 4chan. Você vai lá e Tem um monte lá. Tá fácil, você não precisa nem.
Speaker 2:Os psicopatas estão falando inglês.
Speaker 4:Mas aí eu acabei não seguindo. Podia ter seguido essa ideia aqui de vocês, e aí eu acabei indo pra um lado de personalidade Que era uma coisa mais fácil, entre aspas, comparado com psicopatia, que eu teria que começar do zero e ir pra um mestrado.
Speaker 4:Mais aberto né Exato Tinha mais dados também disponíveis Mais informações, a literatura já tava mais aquecida, então ali foi mais seguro pra eu fazer e desenvolver o meu mestrado. Então com base nisso eu acabei chegando em identificação ali de traços de personalidade nas redes sociais, que hoje a gente chama no campo de pesquisa que é psicometria computacional, que é você conseguir medir a personalidade de uma pessoa com base ali em padrões que essa pessoa tá praticando, por exemplo nas redes sociais Você saiu da aplicação policial pra aplicação comercial.
Speaker 2:Comercial exato Aí querido, e aí é um business completamente.
Speaker 1:É onde mora o dinheiro, e aí é um business né.
Speaker 2:Que o outro ia ajudar a desenvolver crime, aí esse show me the money né. A questão é realmente essa.
Speaker 4:Sim, quando você consegue entender ali as pessoas, você consegue também direcionar produtos, coisas assim. Mas existe um lado interessante que acabou culminando, que eu não sabia que seria. isso é que essa parte de psicometria computacional tá muito relacionada com a técnica que a Cambridge Analytica aplicou. Então, o que eles fizeram, eles foram entender comportamento das pessoas nas redes sociais e conseguiam direcionar campanhas políticas, inclusive de fake news, ali etc. Pra as pessoas Pra distorcer. Por fim, Pra não manipular, mas conseguir direcionar, Influenciar galera.
Speaker 1:Manipular é muito forte Perfeito.
Speaker 4:Influenciar Essa é a palavra certa, conseguir influenciar aquela pessoa.
Speaker 1:Na verdade até assim. Acho que a mecânica é meio que criar uma bolha em volta da pessoa De reafirmação constante do ponto de vista dela.
Speaker 4:Então assim, e as redes sociais? elas?
Speaker 1:propiciam isso.
Speaker 4:A pessoa fica numa bolha.
Speaker 2:O nosso amigo Zuc no Facebook da vida, etc. Você acha que todo mundo que pensa igual você, o mundo é aquilo lá. Mas cara, se você olhar, não só lá Qualquer rede social Eu não sei porque eu não uso o TikTok ainda, Mas vamos lá o teu.
Speaker 3:Instagram é diferente do meu, Por quê?
Speaker 2:Com base no que você gosta o meu amor está te mostrando o que você gosta. Eu não jogo o jogo das fadinhas por isso.
Speaker 3:Eu não vou falar nada.
Speaker 1:Eu não vou te ferrar, mas Mas vamos lá.
Speaker 3:Mas o padrão está lá.
Speaker 1:A realidade. Realidade por si só, cada um interpreta a sua realidade e vive sua realidade. A rede social ela acabou criando um jeito de reforçar o que já é essa tendência. Né A pessoa quer viver a realidade dela e quando entra ali é a realidade dela vezes 10. Então é um negócio meio louco.
Speaker 4:Isso é mais perigoso, né? Porque você não tem contato com pessoas de outras opiniões. Né Então a gente reforça o que a gente chama de polarização. Né pessoas de outras opiniões. Né Então a gente reforça o que a gente chama de polarização. Né Então isso é muito comum em, por exemplo, na política. Né Então a gente tem pessoas que estão em grupos diferentes e elas não se conversam de jeito nenhum.
Speaker 2:É tipo é um Corinthians e Palmeiras É um fla-flu. Né Vamos dizer assim. E como é que é você participar disso durante o mestrado, pesquisar sobre isso? E não tem um político tão num ambiente, tão entre aspas, hostil que nós estamos vivendo agora, tão polarizado né Entre aspas, não pô Hostil pra caramba É exato. Mas assim hostil porque assim politizado e polarizado, e lidar com esse tipo de dados ali, conviver com isso no dia a dia.
Speaker 3:O que você tirou de aprendizado disso, de informação disso, boa boa Ei você aí já se inscreveu no nosso canal, Já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu A dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.
Speaker 4:É legal falar aqui pro pessoal que eu participei. tem a minha tese de mestrado, né que eu defendi, ainda bem né menos um problema na minha vida Exato E também eu participei. tive a oportunidade de participar de um projeto, né que foi um projeto que a gente chama de Democracia em Cheque Esse é o nome do projeto que existe ali na UFABC E eu participei ali de uma dessas pesquisas, que foi entender ataques ao sistema eleitoral. Então a gente sabe que, sério, você pensou que foi isso. É, teve um momento ali que foi muito forte nas redes sociais, principalmente no X, a questão de ataques às urnas eletrônicas. né Então as pessoas começaram a atacar muito a questão do sistema democrático no Brasil, atacar alguns ministros.
Speaker 1:Atacar verbalmente que a gente sabe que não houve nunca nenhum tipo de ataque. Naquela época não tinha ainda aquele atentado que teve.
Speaker 2:Mas mas é isso quando?
Speaker 4:eu falo ataque a gente é dentro das redes sociais, então é começar a desinformar a usar por fim xingamentos e tudo mais. Então tudo isso pra ofender algumas figuras públicas que a gente tem. Então eu consegui explorar um pouquinho mais junto com outros pesquisadores. Então um abraço aqui pra professora Denise, professor Carlos E também a Patrícia, que foi uma pesquisadora, uma doutoranda, que tava ali dentro do projeto né, então é bom dar nomes ali pras pessoas que comporam, é importantíssimo, nossa senhora.
Speaker 2:Dá crédito pessoal Um abraço e parabéns aí pra iniciativa.
Speaker 4:Exato, foi um projeto muito legal. E aí, explorar e conectar tópicos que as pessoas mais falavam Então, poxa, pessoas que atacam o Alexandre de Moraes também costumam atacar fulano de tal Então a gente conseguia correlacionar, junto com o uso da inteligência artificial, os tópicos que estavam mais em comum Entender a polarização, os grupos ali que estavam participando dessa discussão dentro das redes sociais. E quando a gente fala um pouco disso, de explorar esses tipos de dados ali que são políticos, dados ali que estão polarizados, a gente tem uma parte muito importante que é a narrativa, a forma como a gente tá explorando esse dado. Então, às vezes a gente pensa que é só rodar um programa, rodar ali um algoritmo que vai responder tudo pra gente, mas na verdade não tem a parte humana ali nesse processo de entender e interpretar, conseguir entender o contexto daquele dado.
Speaker 4:Né Então, poxa, que contexto a gente tá vivendo ali. Né, ah, teve uma notícia que aconteceu aqui que gerou e desencadeou esse tipo de comportamento. Então nas redes sociais é muito ação e reação. Né Então acontece uma coisa na nossa vida que reflete nas redes sociais. Então, quando a gente analisa isso, então quando a gente analisa isso, é muito importante a gente trazer uma narrativa ali junto.
Speaker 2:Então o poder humano ainda vem a parte humana ainda é importante ali Pra cruzar essas informações com o contexto e etc.
Speaker 4:Exato dar voz pros dados? né, Então esse é meio que o papel do cientista, né Da pessoa ali que tá interpretando e analisando essas informações. É meio que a gente fala que você é o advogado do dado, você vai dar voz ali pra ele e torná-lo interpretável pra outras pessoas. né, então a narrativa é importante. o uso da inteligência artificial também acaba sendo importante, mas Como?
Speaker 1:usar. Né Era isso que eu tava falando. Alguém tem que vestir um jaleco branco e ir pra que lado vai a coisa.
Speaker 4:Porque senão você pode?
Speaker 1:usar. Pra várias formas exatamente Usar de formas diferentes.
Speaker 2:É isso que é bom, é um negócio extremamente perigoso, né, porque você tem informações ali também que nem aconteceu nesse caso, famoso caso lá do Cambridge, que você pode usar pra pô pra essa galera aqui. vamos mandar mais informação assim, porque vão vai funcionar E aí influencia e dá problema né Exato A IA.
Speaker 4:Ela é um meio. Né As pessoas acham assim. Não vou criar uma inteligência artificial como se fosse o fim de tudo. Né Vou criar e pronto, acabou, tá feito. Não, mas ela é uma forma ali da gente conseguir tanto, resolver problemas, a sociedade, querer ajudar de forma positiva. Ou você pode usar de outras formas, né. Ou você pode usar de outras formas né Que é a questão de geração cada vez mais de polarização ou reforçar alguns vieses que existem. Então, quando a gente fala de redes sociais, é muito, muito mais sensível essa parte.
Speaker 2:Com certeza. E quando a gente fala de desinformação, né Que desinformação é importante no importo do lado, né Que pô ambos os lados, eu acho que propagam a informação não real. É só você ver os fat-checks. não existe um lado certo e um lado errado. Então, qual que é a sua opinião hoje, analisando com essa experiência e pensando no IA, no combate à desinformação nas redes sociais, Você acha que vai poder agregar, ajudar? Você acha que as grandes empresas, principalmente as redes sociais, que tem ali detentora dessa máquina, vão fazer algo realmente pra colaborar com essa questão de desinformação? porque a gente vê, principalmente, sei lá, o grupo de WhatsApp, hoje, cara o Mister Santos vê o negócio lá no Wikipedia e ele acha que é verdade, sai propagando, entendeu E já é, Não faz essa piada, vou ouvir isso pro resto da vida.
Speaker 1:Tem uma invasão, né Tem uma invasão. óbvio, cara, Eu vou ouvir os porrestes da vida.
Speaker 3:Você usou o Wikipedia numa discussão. Você vai ouvir o resto da vida. Você colocou fonte no Wikipedia.
Speaker 1:A questão não é essa Aconteceu de fato algo e também está registrado. Só no.
Speaker 3:Wikipedia, Não é só lá No meio de uma discussão ele meteu, mas tá no Wikipedia, aí eu perdi a mão, mas o fato de fato aconteceu discussão ele meteu, mas tá na Wikipédia.
Speaker 1:Aí ele perdeu.
Speaker 3:Mas o fato de fato aconteceu, Só que também estava igual a moto de outra. Tem uma moto ruim também.
Speaker 2:Ah, entendi, ele gosta dessas coisas.
Speaker 1:Vamos lá, vamos continuar. Eu ia falar assim desinformação é um termo, mas eu gostei mais desse polarização, porque assim o que acontece é que você não tem informação de todos os lados, você começa a ter apenas de alguns lados, e nem sempre são só dois lados, são vários lados, né. Então assim, antigamente, quando alguém ia emitir uma opinião no Jornal Nacional, eles falavam assim o matemático, hoje, o Oswald de Souza, que é o cara que entende de matemática, vai falar sobre matemática agora E hoje em dia, não, hoje em dia, qualquer um emite opinião sobre qualquer coisa e você não sabe quem é o cara. e não tem checagem de fases.
Speaker 2:Se eu invento o Oswald de Souza, não sabe quem é o cara e não tem checagem. De fato Eu sou mais GPT, chupa essa.
Speaker 1:Mas assim a IA até vem um pouco, ajudar um pouco sobre isso, embora também tem um poder por trás ali, que ela pode ser polarizada também. A gente sabe disso. No fim das contas, essas Big Techs estão com muito poder na mão.
Speaker 4:Ah, eu adoro falar desse assunto.
Speaker 1:Quem tá com IA, quem tá com rede social, é muito poder né.
Speaker 4:Sim, cara, eu adoro falar sobre isso porque eu tava lendo um livro recente aqui falando sobre colonialismo de dados. Né, então a gente tem a parte de colonialismo né Que foi uma forma ali política de dominação de países e colônias, só que isso mudou né E agora tá indo pra tecnologia.
Speaker 2:Né, então a gente tem, você não precisa mais invadir ninguém chegar lá, derrubar portões né.
Speaker 4:Não, você vende a sua solução, né. Então você fala o quê Pros países, né que estão subdesenvolvidos, cara, você não precisa produzir nada. Olha aqui eu tenho um monte aqui de cloud pra você, é só você escolher cada uma com seu preço, benefício, nananã. E aí você impede o quê, inovação tecnológica de um outro país. Então isso também acaba sendo uma forma de dominação. e aí a gente vê o quê A importância dos dados. Então quando você tem a informação de dados cidadãs, cidadãs, cidadãos, cidadãos É buguei agora na gramática Cidadãos de algum país você consegue controlar a narrativa que aparece pra lá.
Speaker 1:É. E agora você pegou uma palavra legal. Olha só O que acontece. Existe a verdade, existem dados, existem fatos. Existe uma coisa mais poderosa do que tudo isso, que é a narrativa, porque às vezes a narrativa passa por cima de fatos, passa por cima de dados, passa por cima de verdade, e é só a narrativa, tipo assim. Não é novidade, isso tá. A gente tinha antigamente pesquisas, por exemplo Pesquisa do Ibope, pesquisa de não sei quem, segundo data folha, não sei o que Você sente ali, o envisamento peraí pô, será que você vai falar só a parte dos dados que é interessante às vezes pra narrativa exatamente a forma como você apresenta o dado faz toda a diferença.
Speaker 1:Desde que o mundo é mundo, então assim até as pesquisas. Antigamente eu já trabalhei com um instituto de pesquisa e a pesquisa era as respostas apareciam em disco. Não podia estar em fila, era um disco onde a pessoa escolhia qual resposta ela queria, porque se você colocasse as respostas em linha um atrás do outro, poderia influenciar a pessoa a escolher o primeiro, o segundo ou o terceiro. Então os nomes ficavam em disco para a pessoa escolher no meio de uma pizza de informação, que verdadeira pra pessoa escolher no meio de uma pizza ali de informação. Sabe Então assim o cuidado de como você apresenta a informação.
Speaker 4:você pode ou não influenciar a pessoa. do outro lado, O como a gente apresenta, mas também o quando né. Talvez a pessoa tá num momento mais vulnerável, Ou a pessoa tá passando ali por alguma situação por fim, Ou era o momento certo e propício pra você mostrar na rede social determinada campanha, por exemplo. Então eu falo campanha, tá gente, Não necessariamente a política. Quando a gente fala de anúncios, né Isso exato, tá, então quando chega pra você pode acabar até mesmo direcionando a sua escolha.
Speaker 2:Né E isso acaba que os marqueteiros utilizam pra caramba. São informações hoje que o marqueteiro precisa ali pra definir as personas dele e direcionar quando fazer os anúncios, seja ele do produto A B, c, d ou da pessoa A B, c, d, e assim vai.
Speaker 4:Sim, exato. E até voltando um pouco pra essa pergunta inicial ali né que não recordo eu não sei do que que era, mas eu lembro da minha contribuição, que era um pouco nessa parte de a IA. ela pode nos ajudar em questão de desinformação, perfeito. Ela consegue nos ajudar ali a entender o que seria ou questão de padrão, ou Existe alguma conta que tem um costume ali de gerar muitas fake news São os famosos bots né Que não é uma conta muito ativa mas é uma.
Speaker 2:Não parece tão difícil de ser analisado, né. Vamos ser sinceros.
Speaker 4:É mais complexo do que a gente imagina. tá, essa identificação Inclusive é um campo de estudo da computação ali dos pesquisadores pra tentar encontrar contas que na verdade são fakes, são bots E que estão lá poluindo o conjunto de dados. né, então, é bem comum quando as pessoas fazem essa parte mais voltada pra política, né Esses estudos mais políticos.
Speaker 1:E a velocidade é um grande problema.
Speaker 2:Sim, Não a velocidade é uma lou, um grande problema. Sim, é uma cidade de loucura É muito rápido.
Speaker 1:Então assim, por exemplo, em caso de política cara véspera de eleição até você Não, aí já era.
Speaker 2:Provar que fucinho de porco na tomada já passou entendeu Por isso que tem que ser algo muito rápido e baseado em IA, porque se você for tentar analisar aquilo ali manualmente, Não não dá.
Speaker 4:Não dá porque se você for tentar analisar aquilo ali manualmente, acho que a IA é uma grande aliada pra questão de fato-cheque exatamente, e o ponto que eu queria chegar era não só a IA, mas também precisa ter toda boa vontade do ecossistema a boa vontade do ecossistema que eu acho que tem que ter porque IA vai fazer desde que abram as portas pra ela fazer. É isso Porque E ela vai fazer mas.
Speaker 2:Desde que há duas portas pra ela fazer Exato, é isso que eu penso também.
Speaker 3:Ela vai chegar de acordo com o que As pessoas têm que querer.
Speaker 2:Agora vamos lá.
Speaker 1:Isso é bom ou ruim o que a gente tá vivendo agora, porque assim, por exemplo, antigamente você queria notícias, você comprava um jornal e o que tava no jornal, e aí você queria ter pontos de vista diferentes. a gente sabe disso. Você comprava, a Folha você comprava o Globo, você comprava o Estadão. Você tinha pontos de vista diferentes. Hoje em dia não Hoje em dia você vive na bolha. Você abriu a tua rede. Você vai ver mais do mesmo.
Speaker 2:É uma situação extremamente complexa de lidar, né Você tem que tentar furar essa bolha de alguma forma, e aí Você tem que começar a se interessar por outros pontos né, Porque se não, se você ficar esperando a notícia chegar em você, a informação chegar em você, talvez ela, você vai ficar mal informado.
Speaker 3:Você mesmo fazer uma checagem de uma notícia.
Speaker 2:É exato, você ter certeza que eu não vou fazer o acabamento.
Speaker 3:Eu checo em dois lugares diferentes Que eu sei que é diferente Eu também falo opiniões diferentes.
Speaker 1:Agora tem uma coisa.
Speaker 2:Editoriais diferentes.
Speaker 1:Vamos chamar assim na moda antiga, né Tem uma coisa, laura, do comportamento humano, que eu acho que você com certeza você vai saber falar bem sobre isso porque você estudou isso. Mas as próprias IAs, por exemplo a minha IA pessoal, eu defini pra ela o comportamento de não corroborar comigo. Ela não bate palminha pra mim.
Speaker 4:Legal, é difícil isso acontecer. Eu não fiz isso na minha.
Speaker 1:Não, eu quero que ela concorde comigo quando eu estiver certo. Eu não quero que ela me parabenize, me ache brilhante, não, de jeito nenhum. Se eu realmente chegar com alguma coisa interessante, ela legal, isso aqui é interessante, sim, ah, não. olha, você está viajando. isso aí não é interessante, não.
Speaker 4:Isso é muito legal porque eu vi uma pesquisa recente. Gente apareceu no meu LinkedIn, mas eu realmente não sei fontes. Eu acho que foi da Forbes ou foi do MIT, eu não lembro certo, mas alguns pesquisadores viram que teve uma atualização. Se eu não me engano, foi no chat GPT.
Speaker 2:Foi no GPT, eu sei a notícia é interessante isso.
Speaker 4:Que começou a concordar demais com as pessoas.
Speaker 2:Isso causou um problema transtorno gigante Exatamente de saúde das pessoas.
Speaker 4:E aí eles tiveram que voltar. eles voltaram, não sei lá, tiver não sabia, foi o rollback.
Speaker 2:O único jeito foi o rollback Porque ela boazinha demais ali tava prejudicando o viés e as respostas não estavam sendo o jeito que deveria ser Exatamente.
Speaker 4:Então é interessante esse comportamento que você teve de você mesmo pedir pra ela não concordar contigo É uma diretriz do meu GPT.
Speaker 1:Assim a minha.
Speaker 2:Com certeza o GPT todo dia fala você tá errado, Você é teimos Pedi pra ver o GPTD. Falei já. falei isso pra você ontem, entendeu?
Speaker 1:Mas isso é muito raro por conta do viés de confirmação E existe essa coisa humana de buscar esse viés de confirmação, o que fortalece a largura dessa bolha, né Que a pessoa vive na bolha e não consegue sair da bolha.
Speaker 4:Isso é desafiador, é muito interessante, porque o ser humano minha psicóloga vive falando isso né As pessoas precisam muito de aceitação. Elas querem ser aceitas, querem ser acolhidas. Então você busca o quê? Apoio em pessoas que normalmente concordam com você, pessoas que estão lá pra abraçar suas ideias, que estão na mesma sinergia e sintonia que você. Então é muito difícil, as pessoas saírem dessa bolha, até porque a gente fala muito do lado negativo da personalização nas redes sociais. Mas é muito bom às vezes. Você gosta de uma série, né Eu gosto muito de Game of Thrones.
Speaker 2:E tem.
Speaker 4:House of Dragons né Que lança Então toda vez que eu lançava episódio, eu procurava na rede social sobre o que as pessoas estão comentando sobre esse episódio.
Speaker 2:A opinião deles era legal, né Tem que bater Final. então do Game of Thrones a gente ficava pronto, não, eu ficava no fanfic.
Speaker 3:É loucura, cara. Vai com os fóruns, com o Reddit, com a Adida O Diogo faz isso, com o Beat Tênis, eu faço também.
Speaker 4:Mentira.
Speaker 3:Ele ama Beat Tênis. Ele gosta dos negócios.
Speaker 2:Tipo o campeonato de Beat Tênis. Qualquer coisa, Eu sou o assim entendeu. Faz parte É muito bom.
Speaker 4:Então a personalização, ela traz ali muitas facilidades no nosso dia a dia né. Então a gente consegue encontrar produtos que a gente tava procurando antes com muito mais facilidade. A gente encontra até coisas que a gente não precisava né. E aí acaba aparecendo e você fala poxa, é verdade, né Precisava disso aqui.
Speaker 2:Então isso aqui. Então tem muitas coisas. Toda vez que eu visito o AliExpress, eu encontro algo que eu não precisava Todo dia, como é que eu não tenho isso. Eu não sabia que eu precisava disso. AliExpress é fera Cara, eles são muito bons. Ele tem aquele negócio de você colher moeda todos os dias ali. É de propósito. Nossa, que legal esse negócio aqui, você vai lá e coloca sua moedinha, que é a gamificação.
Speaker 3:Coloca a moedinha e gasta uma grana. É exato, coloca a moedinha e gasta uma grana.
Speaker 2:O negócio aqui. É uma pirâmide, entendeu. Eu tô lá, entendeu.
Speaker 1:É sacanagem, mas é as pessoas do marketing ali elas sabem usar essas ferramentas, né Sabem lógico que você tá pagando por elas agora, Laura, isso me leva a levantar uma bola contigo aqui, que é uma coisa interessante. Por exemplo, assim eu tenho as meninas até me zoam, que eu tenho toda uma peculiaridade com a minha inteligência. Eu meio que vou lá super, programo ela do jeito que eu quero e hoje ela me traz coisas assim que me surpreende, assim até piada comigo mesmo com a minha própria personalidade, ela me zoaende, assim me faz até piada comigo mesmo com a minha própria personalidade, ela me zoa. Entendeu?
Speaker 1:Vou contar aqui uma Eu tava construindo uma parada com ela e eu falei ah, me sugere uma senha. Aí Ela falou ah, o que você acha de Skynet 2025? Eu falei assim tu tá de sacanagem, ela, kkkkk.
Speaker 4:Mentira.
Speaker 1:É porque ele tem medo dessa parada Ela sabe que eu tenho esse lance com o IA e ela mesmo faz piada com isso. Então assim é um negócio bacana. Mas assim eu só consegui isso construindo um banco de dados externo para eu conseguir armazenar e ir refinando. Como é que é você, porque você usa IA profissionalmente? como é que é você na sua vida pessoal com IA? Nossa boa pergunta, césar, é uau, gente.
Speaker 4:Assim quando a gente fala de vindas tecnológicas, por exemplo o ChatGPT, ele veio pra cá e como pesquisadora eu sempre fico um pouco o pé atrás de tudo que viraliza na internet, tudo que aparece muito fácil pra gente, porque isso até é uma dor né dos brasileiros, que a gente não vê valor nos nossos dados e nas nossas informações. Então, por exemplo, a questão de venda de íris, né de olho, não o povo doidão né. É então as pessoas às vezes não conseguem compreender o quão importantes são as nossas informações pessoais.
Speaker 2:Ainda mais os dados pessoais, famílias. aí O fone é muito doidão.
Speaker 4:Então isso mostra o quanto que a gente não tá aí. Então, como eu às vezes tenho essa percepção um pouco mais técnica, né De como vêm essas tecnologias Eu sei que tudo vem fácil, às vezes tem um preço ali né.
Speaker 4:A gente é produto, claro, a gente tá treinando algo ali. Então normalmente o que eu faço é esperar. Eu vejo as pessoas testando, as pessoas vão avaliam, elas começam a dar os feedbacks delas, e aí eu espero E depois eu vejo como que eu posso utilizar Isso porque é uma coisa minha. Tá gente, sempre tenho muito pé tecnologia. Minha mãe tem os cartões por aproximação. Eu não tenho no celular, sério, eu não tenho. Como é que?
Speaker 2:fala Carteira digital. Né Eu não uso.
Speaker 3:Eu não tenho carteira, É faz assim. Eu não sei cadê minha carteira, nem meus cartões. Eu não sei cadê meus cartões físicos.
Speaker 2:Exato. Basicamente é eu também. Agora.
Speaker 1:Você me deu uma preocupação eu tô preocupado com outra coisa que ela faz a droga. Mas ela não consome. Você tá vendo, né você tá vendo isso.
Speaker 4:Tem algo aí que a gente não tá sabendo assim, gente, uma dica que eu sempre dou é ler os termos de um não, não só porque quem já viu, South Park.
Speaker 3:Sabe o quão perigoso isso é?
Speaker 4:é então É perigosíssimo. Teve um aplicativo Acho que era um aplicativo russo Que transformava você em pessoa mais velha.
Speaker 3:Então, viralizou muito Nas redes sociais. Eu não usei, mas o Anderson pegou minhas fotos e jogou lá. Mentira. Todo mundo tem que usar, eu não usei.
Speaker 1:A imagem tá lá Eu não aceitei Todo mundo viação Não. A imagem tá lá Eu não aceitei, Eu não aceitei. Velho tá aí, velho, assim já era. A gente tá no YouTube, a gente tá em todo lugar.
Speaker 2:Nossa cara já foi.
Speaker 4:É, as pessoas às vezes têm essa percepção. Não, mas é verdade.
Speaker 1:Assim e outro assim. Tem coisas que já vazaram, outras não necessariamente.
Speaker 2:Por exemplo o olho, só se você for lá… E vender só isso, e realmente que você tem que botar lá o olho na parada Exato?
Speaker 4:Não, e falando de vazamento de dados, não sei se vocês sofrem disso né, Mas o tanto de ligação spam que eu recebo no celular….
Speaker 2:Todos os dias eu vou ao banco. O banco liga pra mim confirmar algo que eu não fiz compra.
Speaker 3:Eu Casas Bahia. Ah, mas eu confirmo todos. Você confirma, eu confirmo, deixa eu entregar Se chegar alguma coisa, não fizer eu confio mesmo Até confirmo o endereço. Entendi?
Speaker 4:entendi. É super gritinho Às vezes a pessoa tem a informação do nosso nome CPF, eu fico tipo assim como que essa pessoa chegou.
Speaker 1:Eu recebo alerta que o nome apareceu na Deep Web.
Speaker 2:Que bacana, né É um serado, né É um serado, É um alerta do serado. É legal, vou trocar essa senhora De novo. Ainda na faculdade, você já montou uma comunidade feminina pra mulheres da IA. Né Como é que surgiu essa ideia? Por quê? Como é que foi isso, cara Boa?
Speaker 4:A gente sabe da dificuldade de a gente ter mulheres. Agora tá mudando um, mulheres tendo destaque. A gente vê comunidades femininas ali fortalecendo as mulheres. Mas no meu início de jornada não foi tão simples assim. Né A gente fala que tecnologia, no geral a gente tem baixa representatividade feminina. Mas quando a gente olha pra subnichos, dentro do que forma a tecnologia, a gente consegue ver que é ainda mais sensível, é muito mais crítico. Essa situação Exato é muito mais sensível e mais crítico com essa situação Exato é muito mais sensível e mais crítico.
Speaker 4:Então a inteligência artificial era uma área ali muitas vezes dominada pela figura masculina. Né Então a gente tem muitas das inovações ali que foram feitas dentro da área, foram feitas por homens. Né Claro que a gente tem ali mulheres que foram invisibilizadas, mulheres ali que estão lutando pelo seu espaço e que também tiveram contribuições muito relevantes E ali o seu espaço e que também tiveram contribuições muito relevantes. E ali durante a faculdade eu olhava pro meu lado, não me identificava e fiquei cara. E agora né O que que eu faço aqui. E aí eu encontrei uma comunidade de inteligência artificial que é o AI Brasil. Não sei se vocês conhecem, conheço aham.
Speaker 4:É uma comunidade muito famosa aqui no Brasil de inteligência artificial E lá tinham mulheres que organizavam eventos também femininos, E a gente conversou, né inclusive um beijo Polly, Andressa, maravilhosas Elas, me ajudaram ali a fundar o E-Girls.
Speaker 4:E aí a gente olhou e falou cara, precisamos ali de um espaço confortável pras mulheres. Se desenvolverem pras mulheres ali, conseguirem contribuir umas com as outras. Né Isso porque a gente cresce juntos. Né Então, a gente cresce ali tanto vendo visões de mulheres que estão ali se destacando, quanto também mulheres que estão se desenvolvendo junto com você. Né Então, quando você vê pessoas que estão no mesmo nível que você e que estão conseguindo cara, isso também é um motivador. Então, por conta disso a gente conseguiu fundar o AI Girls, que é uma das comunidades inclusive acho que é uma das primeiras comunidades com foco em mulheres na inteligência artificial, e é um projeto muito bacana, tanto que agora a gente é uma das comunidades parceiras da Sociedade Brasileira de Computação. Então é um marco muito grande ali pra comunidade que reforça cada vez mais os nossos valores e as nossas ações. E assim gente é uma comunidade que tá por aí, tá no Instagram, tá no YouTube, então vocês podem acompanhar ali todas as atividades e ações que as meninas estão fazendo.
Speaker 2:Vamos deixar o link também na descrição do episódio pra você poder seguir e acompanhar lá com certeza, E vale aqui reforçar sempre o poder das comunidades. Exato A comunidade, o Podcafé tem isso né cara, É um negócio feito pra comunidade, Porque é importantíssimo. Isso né cara É, isso, É muito. Você se identificar pô Galera que curte a mesma coisa, você acha a sua tribo E você acaba fazendo uma bolha do bem né Você recebe mais informação sobre algo positivo, e é isso que é a comunidade.
Speaker 3:Você não tá sozinho nesse mundo né.
Speaker 4:Exato, é comunidade, é isso. Né São pessoas que têm o interesse em comum, né, e o interesse ali era desenvolvimento de mulheres.
Speaker 2:Essa aqui a produção trouxe pra mim. Eu fiquei muito curioso Como é que é a Iades plugada? Como é que criança vai aprender inteligência artificial sem computador? Me conta essa história?
Speaker 4:Boa Gente, Iades plugada é, é, eu tô muito curioso, é uma área de pesquisa que não foi eu que criei, é uma área de pesquisa que já existe ali, na computação, ela fundou. Acho que ela se originou em 2017, posso estar errada, tá gente, então pesquisem aí na internet pra ter mais certeza Mas ela fundou há um tempo atrás e ela veio com esse objetivo, que é o quê? Ensinar pessoas através de atividades lúdicas, mas ensinar tecnologia e no caso inteligência artificial. Então a IA desplugada. Ela surgiu de um outro campo de pesquisa, que é a ciência da computação desplugada. Então ela Cara, se eu não me engano, a ciência da computação desplugada ela surgiu na década de 90, com a pesquisadora Tim Bell, e lá ela já tava provando que a gente consegue ensinar, sim, computação pras pessoas sem o uso de computador, o que às vezes pra programadores, pras pessoas, é um pouco impossível, né Pra mim eu fico tentando pensar, mas de onde como?
Speaker 4:É como que você vai ensinar né Sendo que você não tá usando ali um software, você não tá usando um programa, e ela mostrou que é possível através de atividades. Então é uma outra forma de você conseguir trazer o raciocínio crítico, trazer a lógica por trás de como funcionam as coisas. Né Então, poxa, o que é um programa? né Nada mais é do que uma série ali de etapas pro computador fazer. Então quando você traduz isso de uma forma muito mais lúdica pro seu público-alvo que no caso ali que acaba trabalhando um pouco mais que são crianças, você consegue trabalhar a parte lógica do que tá acontecendo por detrás.
Speaker 4:Então quando chega essa parte mais prática, a pessoa já tem um certo entendimento de como funciona. Então a inovação consegue acontecer mesmo sem o uso de computadores. E a inteligência artificial é mais ou menos essa mesma pegada, só que é ensinando IA pras crianças. Né Então tem várias atividades ali que estão disponíveis na internet. Tem o AI4K, se eu não me engano, que é uma série ali de normas e diretrizes lançada nos Estados Unidos pra ensino de inteligência artificial no ensino fundamental, que são pra crianças. Então assim gente tem uma gama de pesquisa e de oportunidades nessa área.
Speaker 2:Fala, é assim sensacional, achei bacana, mas eu já tenho que emendar nisso. Né Recentemente a China colocou o IA no programa escolar e agora o Trump também colocou no programa americano. Cara, o negócio tá assim, tá virando uma necessidade. Né Quando é que você acha que os governantes, o Brasil, o MEC tem que rever o nosso conceito ali pra começar a avançar um pouco mais?
Speaker 4:Isso é muito top, porque eu tava escrevendo uma newsletter hoje pro meu Bacana.
Speaker 2:Olha só, Tô te ajudando aí a debater no assunto.
Speaker 4:Ah, debater, já tô pensando aqui, mas eu vou levar pra uma outra perspectiva que é bacharelado.
Speaker 2:Acho que é assim que fala né gente, Nossa, minha dicção tá de milhões.
Speaker 4:Então é voltado ali um pouco mais pra ensino superior. Então na minha cabeça eu fiquei pensando gente, aonde que tá o Brasil?
Speaker 4:nisso tudo né caramba né as outras nações estão ali trazendo cursos, adaptando ali o seu sistema de ensino desde o fundamental, desde as crianças ali só que o que eu fiquei mais impressionada ainda é que em 2024 a Sociedade Brasileira de Computação tinha lançado algumas diretrizes pra cursos ou pra faculdades que querem fazer um ensino superior focado em inteligência artificial. Então eles passaram ali uma série de normas ou série de diretrizes que você pode seguir pra você poder criar um curso do zero, ensinando ali as pessoas a serem mais especialistas ou formar profissionais.
Speaker 2:Inclusive a UFG tem um curso lá sensacional. A gente já gravou lá com o coordenador do curso. É muito bom, muito bom. Esse ano inclusive foi mais concorrido que medicina, a inteligência artificial na Universidade Federal. Que legal Assim tão hypado que o negócio tá entendeu Sim.
Speaker 4:O único ponto que eu andei refletindo é porque pra você criar uma IA, normalmente você precisa ter alguns fundamentos de computação. Então o quanto que a gente vai estar perdendo isso pra levar a inteligência artificial. Então assim eu me aprofundei muito e eu também não sei como tá toda a carga horária, matérias ali que estão sendo abordadas.
Speaker 2:Tem muita coisa inútil gente. A gente precisa mudar rápido, É assim as pessoas têm mania de preencher um calendário entendeu, a gente tem que tirar a parte inútil da que a gente vê lá, querendo ou não, tem coisa, não vou dizer inútil, tem coisa que não vai ser útil no seu dia a dia lá na frente no mercado, você não vai.
Speaker 2:Então você tem que definir, é bem claro, algumas matérias vão ser úteis. Se você for para aquele tema, eu acho que aprender IA mesmo vai ser muito mais importante, ou aprender finanças pessoais muito mais importante que diversas outras matérias ali que Propósito né Tem um propósito claro nas coisas, porque às vezes aprofunda demais numa química, aprofunda demais numa física e a pessoa vai para uma área completamente diferente Para que aquilo lá serviu pra aquela pessoa.
Speaker 1:Eu acho legal dar uma palhetada em tudo no início.
Speaker 2:Pra gente também, não ficar naquele país que não sabe onde fica a capital do Brasil E até entender de repente a pessoa descobre uma coisa que ela gosta e nem sabia que existia. Eu concordo plenamente.
Speaker 1:Mas aí aprofundar demais É aprofundar demais E eu queria falar aqui sobre a IA desplugada, que eu me lembrei de uma pergunta que eu fiz pra minha IA Legal, que foi a seguinte eu perguntei pra ela o seguinte Vale, que eu chamava de Vale, vale a IA foi criada ou descoberta? Aí ela deu risada e falou ó seguinte essa pergunta é muito a tua cara e eu tenho dois pontos de vista pra você.
Speaker 4:Legal.
Speaker 1:O primeiro ponto de vista é do campo de vista técnico. Ela foi criada né é uma tecnologia humana e tal. Mas no ponto de vista filosófico ela foi descoberta porque ela, O conhecimento se encadeia com conhecimento e gera mais conhecimento. Então, descobrir que o conhecimento pode se interligar para gerar mais conhecimento é uma descoberta, é sentido. Então, quando você ensina uma criança que conhecimento é uma coisa que pode se conectar a mais conhecimento, para gerar mais conhecimento, é o léguo ali.
Speaker 1:Você está trabalhando na cabeça dela a descoberta do que é IA muito antes dela propriamente implementada.
Speaker 3:Parte prática.
Speaker 2:Perfeito é isso.
Speaker 4:É isso mesmo.
Speaker 2:A Vale entende muito.
Speaker 4:É muito legal, Inclusive trazendo até uma curiosidade agora que você trouxe essa parte de descoberta da IA. É uma coisa que eu não sabia, mas conforme a gente vai lendo, se aprofundando, a gente vai descobrindo coisas novas da área, uma área muito antiga. Né então, pra quem não conhece a inteligência artificial, ela foi lançada. Se eu não me engano, foi em 1960 em alguma coisa.
Speaker 2:Agora tá um hype, mas não é uma jabuticaba recente, não é nova.
Speaker 4:Inclusive a IA já passou por vários hypes, né ela já bombou várias vezes por fim. Aí o ponto que eu ia trazer aqui é que na verdade ela é mais antiga do que 1960. Que em 1960 e pouco a gente teve a definição do termo, Que aquilo era Iá, mesmo Que aquilo era Iá, só que na mitologia grega ela já aparecia, sério Juro, tem algumas histórias que você consegue ver que é uma aplicação de uma, de uma inteligência artificial. Então tem o mito de Talos, que era um robô, né descrito ali como um robô que cuidava ali da ilha de Creta, se eu não me engano ali, e aí era um robô que se mexia, que tinha emoções, ali falava. Então eles não chamavam de robô, eles falavam que era um homem bronzeado, né Uma parada, assim que eles acabavam adaptando o discurso e que hoje a gente chama de inteligência artificial. Então, só pra mostrar pra vocês que a IA ela é muito maior e muito mais complexa e ela acaba fazendo parte da evolução humana também, né.
Speaker 2:Faz sentido inclusive que eu te garanto que o cavalo de Troia ia ter sido a ideia de IA, porque foi muito inteligente, né.
Speaker 1:Tem outros casos na mitologia. tava buscando aqui porque eu não lembrava Tinha uma coruja metálica também.
Speaker 4:Uh legal.
Speaker 2:Não lembro a coruja Tem a caixa de Pandora.
Speaker 1:Então, assim, algumas coisas mecânicas, que já existia, que era esse símbolo da máquina inteligente, exatamente Não é novidade, d Exato, exatamente Não é novidade, laura, o Datatalks.
Speaker 2:Cara tá nas redes, tá no LinkedIn, instagram. Conta pra gente. Como é que surgiu a ideia, como é que porquê dele, qual o papel dele, como é que você se sente hoje? a Laura é influência além de ter. Mas é, você tá ali influenciando, dando informações pro pessoal, como, mas é pô, você tá ali influenciando dando informações pro pessoal.
Speaker 4:Como é que é isso, cara Legal, a minha marca, né o Laura Data Talks. ele surgiu com base no meu interesse de querer compartilhar as minhas visões, o meu ponto de vista, porque eu vejo que a visão de todo mundo é muito válido. né, então a gente pode falar da mesma coisa, só que a gente vai falar de formas diferentes.
Speaker 4:Porque a gente tem jornadas diferentes, é diferente, exato, surgiu por conta disso, só que aí depois a gente vai se conectando com pessoas, a gente vai ganhando maturidade e eu fui vendo que ela é um pouco maior. Né, então é uma forma ali de eu também conseguir divulgar coisas científicas de uma forma muito mais palpável pras pessoas Mais acessível, né Mais acessível, pelo menos assim gente na minha concepção.
Speaker 2:Se alguém achar complexo, por favor comente lá, segue lá. Ela vai deixar as redes aqui, mas é bem acessível, sim. É legal de entender, é bacana. A sua didática é muito boa, parabéns.
Speaker 4:Boa, perfeito.
Speaker 4:Então eu gosto muito de adaptar toda a minha rotina Rotina, assim como cientista.
Speaker 4:inteligência artificial Porque, querendo ou não, ia e dados ela faz parte do nosso dia a dia. né Então eu abri aqui o podcast falando um pouco mais sobre aplicações que a gente usa. né, ah, vou consultar o tempo pra ver que roupa que eu vou usar amanhã. Então, dados e IA, ela faz muito parte do nosso dia a dia E a gente precisa também que as pessoas consigam entender todo esse sistema que a gente tá usando sem querer. Então, poxa, essa parte de letramento da inteligência artificial acaba sendo importante nos dias atuais porque as pessoas são afetadas por esses sistemas. Então, quando elas conseguem entender como esse sistema funciona, a gente também consegue motivar e trazer discussões que realmente são muito válidas.
Speaker 4:Então, quando algumas discussões de ciência, de dados e IA fura bolha, eu fico muito feliz porque eu consigo ver perspectivas de pessoas ali que estão usando a IA e que não estão no nosso viés tecnológico. né Então acaba motivando e trazendo muita evolução dentro da área. Então, conforme eu fui ganhando maturidade ali com a minha marca, eu fui entrando em contato com pessoas ali que estão em início de carreira ou que já estão em carreira. Tive muitas oportunidades muito legais ali, muitos trabalhos bacanas de serem feitos Por fim, e aí eu tô muito feliz com tudo que eu faço. Tenho YouTube, instagram, tenho Spotify também. gente Também tenho podcast, mas é podcast com teorias da conspiração em minha cabeça.
Speaker 2:A Mister Anson vai adorar.
Speaker 3:Mister.
Speaker 2:Anson vai ser o seu fã número um, Se precisar de falar de teorias de conspiração com força o White Pete chama o.
Speaker 4:Mister Anson, então pode falar com o Seran, ele é bom nisso legal ET de Varginha é ô da hora, busque conhecimento você sabe o que rolou.
Speaker 1:Você pode. Você pode negar é o ET. Bilu é um ícone o Bilu, o Gomes, o ET Bilu, eu fui lá na Chapada pra conhecer o ET Bilu.
Speaker 3:Eu vou lá todo julho.
Speaker 4:Lá é, eu vou lá todo julho Vai ver ele lá É apenas que busque conhecimento, né Busque conhecimento. É isso Agora falando.
Speaker 2:O ET Bilu é o único que estava certo.
Speaker 3:É, ele tinha razão. Tem imagens do ET Bilu Então assim. Então Contra fatos não argumentos.
Speaker 2:E a voz dele também Mudando um pouco, indo direto pra Harvard, cara Como é que Não pera aí cara Pra Harvard, entendeu.
Speaker 4:Pra Harvard.
Speaker 2:Foi por dois tempos, ficou bom essa quebra Quatro pra lá exato exato.
Speaker 1:Você foi buscar conhecimento longe.
Speaker 2:É bom, né Vamos pra Harvard, né Vamos vamos vamos. E aí tem um livro cara Conta pra gente se ele vai parar em Harvard, Como assim.
Speaker 4:Cara que doideira, né Doideira, né Doideira. Entendeu, busquem conhecimento mesmo. Tá aí, vamos lá, como que os nossos trabalhos conseguem chegar em um lugar bem longe, né Então eu falo que o conhecimento, ele é sem fronteiras. Né, com certeza, tá aí. Então, quando eu vi essa oportunidade, falei, cara que da hora, né Porque ninguém ia imaginar. Eu mesma gente nunca tava na minha meta escrever um livro, ainda a Harvard lançar esse livro, né Qual que é o nome do livro mesmo.
Speaker 2:Fala pro pessoal aí.
Speaker 4:Chama Iá por Mulheres, Gente calma, ainda não tá vendendo.
Speaker 2:tá Quando começar a vender, Mas acompanha nas redes sociais pra você ver Em breve, em breve, em breve É em breve, fala um pouco mais sobre perspectivas femininas em cima da área de inteligência artificial.
Speaker 4:Então tem mulheres de diversas áreas. Tem gente da parte de política, que a gente comentou bastante aqui. Tem pessoas da parte ética, tem eu falando de educação ali né tô representando as mulheres mais técnicas, né que criam esses sistemas. Então a gente tem por fim pessoas com diversas perspectivas sobre o uso da inteligência artificial e seus impactos. Então é bem legal de ver esse livro e chegou pra mim via Instagram o convite.
Speaker 4:Então é muito interessante o efeito borboleta, né Se eu não tivesse começado a compartilhar meus conhecimentos nas redes sociais, se eu não tivesse dado a cara a tapa ali e compartilhar, porque gente é vergonhoso. Às vezes tá Você pegar o celular, gravar um vídeo e postar e você ter que editar O primeiro é sempre mais difícil.
Speaker 2:É melhorando, né cara.
Speaker 1:O pessoal quer às vezes que o primeiro seja o primeiro, eu vou atualizar o seu conceito de vergonha. Você já viu os vídeos do Gomes no nosso TikTok.
Speaker 3:Assim, ouvinte vão no TikTok. Vai no TikTok, cara Por favor Não, é melhor não.
Speaker 2:Por favor não vão. Vai lá, vai lá Enquanto a produção. Eu falei pra produção, mas tá soltando o Reels também do Instagram, né.
Speaker 3:O Reels do.
Speaker 2:Instagram do Podcafé Tech Tem também o.
Speaker 4:Gomes lá, mas ele é o quê Travado, o que ele é, ele é sendo travado.
Speaker 1:Tá uma loucura Esse ano, a gente encontrou o caminho com o Gomes.
Speaker 2:É babado.
Speaker 4:Que legal, nossa, que massa.
Speaker 2:Mas o É Não, mas o primeiro passo foi muito difícil.
Speaker 1:E aí você recebeu o convite pra. Como é que chegou o negócio do? convite pra Harvard. Mas você já foi pra Harvard, você vai pra, você já foi.
Speaker 4:Não, eu já fui, Foi mês passado, em abril. Foi bem legal, foi minha primeira viagem internacional, inclusive, então tipo foi momentos marquantes, tu foi de largada pra. Harvard Pra Harvard.
Speaker 1:E a sensação Conta pra gente.
Speaker 4:Não foi uma sensação surreal.
Speaker 4:Tá lá né naquele ambiente É porque é muito doido, porque é o que eu falei pra você. Não era o meu sonho, mas assim, super grata pela oportunidade que veio e acabou se tornando algo muito maior, Porque foi minha primeira viagem internacional me virando sozinha. Saia aqui do Brasil sozinha. Então eu tive que me virar nos 30. Fiquei ali perto da região de Cambridge, que é onde ficam as universidades do MIT, harvard, stanford, elas, ficam tudo por lá né Bem próximas. Então eu gostei muito porque eu peguei um lugar próximo da faculdade, porém não tão próximo, que me faça o quê Sair de casa e ver pessoas e sair da zona de conforto. Né É. Então, porque quando a gente viaja, às vezes a gente quer estar no safe né no confortável. Então não vou me arriscar, não vou fazer nada. Então eu falei cara, vou pegar um Airbnb ali perto e vou sair pro mercado vou… Vou me virar nos 30, vou ficar bando pedir café.
Speaker 1:Vai viver o local. É isso vai viver o local. Uma cidadã ali por alguns dias, essa que é a parada Fez certo, fez certinho, e foi massa pra caramba, foi muito legal.
Speaker 4:A gente teve não só Harvard, mas é bom também comentar que a gente fez a estreia ali do livro no Consulado Brasileiro em Boston. Então Boston e Cambridge são cidades muito vizinhas, vizinhas ali, próximas, exato.
Speaker 1:E aí, por exemplo, um Uber, já ficamos presos em Boston. Que legal, preso em Boston.
Speaker 2:Que legal, já ficamos na Boston já ficamos na Boston, no aeroporto preso lá por horas, que é uma porcaria de aeroporto é horrível mesmo um dos piores aeroportos da gente na vida.
Speaker 4:Não, eu acho que pior que esse é Washington. Tá, o aeroporto de Washington não gostei, não, eu ainda acho que Boston é pior.
Speaker 2:Meu Deus me livre sair ou que você perde o voo mesmo. Boston é uma bosta mano.
Speaker 3:Nada, tá pronto, corre o quê. Corre uns seis quilômetros pra lá. Seis quilômetros é, mas corre porque você tem cinco minutos pra estar lá.
Speaker 4:Ele é comprido, não, mas o de Washington também é muito ruim. Mas assim, gente, a gente teve essa oportunidade de estar lá do lado de ministros, pessoas ali que estavam no Depart, gente menos importante, mas Coisa básica Importante que estava lá.
Speaker 1:Tiveram oportunidade de estar lá junto com a Laura, de presenciar você né Laura, não cara, o papo está demais.
Speaker 2:A gente podia ficar aqui umas 10 horas, não sei, mas Infelizmente, laura, chegamos ao que chamamos de considerações finais.
Speaker 1:Vou jogar o microfone na sua mão para você fazer jabá, deixar link, fala os seus links, todos você fazer jabá deixar link, mandar mensagem motivacional.
Speaker 2:O que você quiser fica à vontade.
Speaker 1:Fala tudo o que você pensar que eu preciso, mas o Jout Jout tá por inscritos no post.
Speaker 2:Mas fala mesmo que o pessoal vai gostar, você que tá assistindo a gente no YouTube.
Speaker 1:pelo amor de Deus, vai lá, Compartilha isso aí com a galerinha Compartilha porque é essencial. Segue o nosso canal, por favor, E vamos agradecer também a CS Pro que tá fazendo oferecimento desse episódio. Mas vamos lá.
Speaker 4:É boa Gente. Muito obrigada de novo por toda a paciência, carinho aqui comigo Foi incrível essa troca. Espero que os ouvintes estejam gostando aqui do papo, Gente. Acho que uma dica final que eu quero deixar é que, apesar da inteligência artificial parecer um pouco distante, e se você tem interesse de entrar na área, cara pensamento crítico, soft skills acaba sendo muito importante e muito relevante Porque ferramenta nenhuma substitui a habilidade humana Ser humano.
Speaker 4:Então a gente precisa estar lá entendendo o porquê que a gente tá usando, o porquê que a gente tá construindo Cara, mas vai afetar quem? Então é sempre importante a gente ter esse pensamento crítico e acompanha aí meus trabalhos nas redes sociais. É arroba laura da Tataalks, eu tô no Instagram, tiktok, linkedin, então vocês conseguem me achar ali no meu YouTube. É pode analisar. Então no YouTube eu falo um pouco mais sobre coisas um pouco mais técnicas. Então tem tutorial usando algumas inteligências artificiais de algumas empresas como o Google. E é isso, gente, muito obrigada de novo E espero ver vocês em outros episódios também.
Speaker 2:Com certeza você vai voltar lá. Muito obrigado, gente. Eu poderia falar aqui horas. Obrigado pelos insights. Acho que dá pra fazer vários e vários outros episódios. Parabéns pela sua trajetória, pela sua história, por tudo que você viveu até aqui E tenho certeza que só tem um caminho de muito sucesso pela frente. Obrigado demais. Obrigado Laura.
Speaker 3:E vamos lá E você ouvinte, os links vão estar aqui na descrição.
Speaker 2:Então por favor siga a Laura E compartilha Compartilhe esse episódio.
Speaker 3:Vamos lá, vamos fazer acontecer.
Speaker 1:Busquem conhecimento, Ah é Peraí.
Speaker 3:eu tô conseguindo Valeu, Quero café.