PODCAFÉ TECH

Fabiana Alencar | O Papel da TI na Revolução dos Portos Brasileiros

podcafe.tech Season 6 Episode 221

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Neste episódio, recebemos Fabiana Alencar, Gerente de TI e Segurança da Brasil Terminal Portuário (BTP), uma das maiores operações portuárias da América Latina. Com mais de 25 anos de trajetória no setor, Fabiana compartilha sua jornada desde o início da informatização nos terminais até os atuais desafios envolvendo infraestrutura crítica, inteligência artificial e segurança digital.

💡 “Tecnologia no porto não é suporte: é operação. Tudo precisa funcionar com precisão e alta disponibilidade.” 
– Fabiana Alencar

☕ Falamos sobre:
- Como a TI transformou os terminais portuários brasileiros ⚓💻  
- Os bastidores da construção de um TOS (Terminal Operating System) próprio 🧠  
- A evolução dos sistemas legados: do VB6 aos projetos atuais 🧬  
- Inteligência artificial e controle remoto na operação portuária 🤖  
- Mulheres na liderança de TI: desafios e aprendizados 📈  
- Infraestrutura de missão crítica: redundância, resiliência e segurança 🔐  

🔗 Conecte-se com a Fabiana: https://www.linkedin.com/in/fabiana-morgante-de-alencar/

🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes
🎧 Produção: PodCafé Tech    
🚀 Oferecimento: ACCyber Pro

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


YouTube: youtube.com/@podcafetech

Instagram: instagram.com/podcafetech

Linkedin: linkedin.com/company/podcafe

Speaker 1:

MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, Tech Podcast tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mister Ender. Estou falando em cafeína. Vocês estão ligados que esse aqui é o único podcafé de graça que vocês vão ter no Brasil no momento. né O negócio está caro, Vamos que vamos.

Speaker 2:

Guilherme Gomes da CS Pro. E realmente café tá caro. Vamos que vamos Aqui. É Guilherme Gomes da SESPRO, e realmente café tá caro. Diogo Junqueira, ceo da SESPRO e da SESCYBERPRO. Pra nós é um prazer receber a convidada de hoje. Vou deixar ela mesmo se apresentar.

Speaker 3:

Olá Fabiana Alencar da Brasil Terminal Portuário, gerente de tecnologia da informação e segurança.

Speaker 2:

Sensacional. Você tem que conversar um pouco mais com a nossa convidada e apresentar para os nossos ouvintes Nós temos uma lojinha cara.

Speaker 1:

Que história é essa? Pois é, Vamos entrevistar hoje alguém que está ali, envolvido diretamente com o Porto. Nós temos um contêiner de Contêiner né. Contêiner.

Speaker 3:

Contêiner é outra coisa Contêiner de Natal.

Speaker 1:

Natal, contender, contender de camisetas. A galera sempre pede. Já fazem seis anos, está na sexta temporada. Nós temos sempre camisetas descoladas. Em cada episódio O pessoal fica pedindo camiseta. Ah, manda camiseta para mim, manda para mim. Agora tem lojinha onde cada um pode comprar sua camiseta, sua caneca, sua sacola. Ecobag tem onde cada um, pode comprar sua camiseta sua caneca, sua sacola.

Speaker 2:

Eco bag. Tem nome Eco bag.

Speaker 1:

Tem poster, tem imã de geladeira. E qual o grande propósito disso? Ah, inclusive a preços camaradas, inclusive a canequinha do Podcafé, você pode ter também a preços camaradérrimos, e toda essa grana está sendo convertida para instituições de caridade. Então contribua lá. Podcafétech. Se você não sabe escrever, tech sai da TI, não é o teu lance Esquece, pode Café Tech?

Speaker 2:

Vocês que estão ouvindo vão pro YouTube e aí vocês vão conseguir ver.

Speaker 1:

É isso, você que está no YouTube assistindo a gente e ainda não segue.

Speaker 3:

Você é um sem vergonha segue o nosso canal segue o canal.

Speaker 1:

Por favor, por favor sensacional beleza vamos, que vamos, vamos lá.

Speaker 2:

Fabiano, falando um pouco da sua trajetória. Como é que você chegou a IT Manager e Segurança ali do Brasil, terminal Portuário BTP? né, pra simplificar, eu vi que você passou já em outras áreas, também ali na área de Porto. Né então, assim a experiência de Porto você tem pra caramba. O papo vai ser interessante aqui, mas eu queria saber como é que você chegou no mundo da tecnologia.

Speaker 3:

Pra nossos ouvintes se interarem primeiramente, Então vamos lá Pra chegar na área de tecnologia foi quando eu era criança. Não que eu tenha vivido esta época, mas eu assisti um filme na sessão da tarde, que era 2001, sendo Espaço Caramba um clássico. Aí, eu achei fantástico aquilo.

Speaker 2:

Aquele filme é muito bom, cara, é um clássico. Você que não assistiu tem que assistir É, mas é bem antigo. É, mas eu também tava no show. Já era a sessão da tarde naquela época, que fica claro.

Speaker 3:

Enfim aí. Eu achei fantástico aquilo.

Speaker 1:

Você ficou fascinada pelo Howl 9000, que era a inteligência artificial da NASA.

Speaker 3:

É. Então, E aí eu achei fantástico, falei eu quero trabalhar com isso. Né, olha só, enfim, aí tive algumas influências. Depois meu tio, que é advogado, trabalhou em serviço público, queria que eu fosse advogada também pra seguir a carreira. Mas eu não tinha talento pra trabalhar pra ser advogada E sempre curti essas coisas de tecnologia e fui E aí comecei no colegial técnico. Fiz um colegial técnico, depois fui fazer faculdade, mudei de cidade, né Eu era de Santo André Aí fui pra Santos pra fazer faculdade em Santos Legal. Aí foi quando eu fui pra dentro do Porto né E chegou a época de fazer estágio, né Entre No meio da faculdade. Assim Eu tinha um professor que era amigo de uma pessoa que trabalhava num terminal lá de Santos, que foi a Rodrimar, que foi meu primeiro emprego. Ele, esse gerente na época, tava precisando de uma estagiária terminal lá de Santos, que foi a Rodrimar, que foi meu primeiro emprego. Ele, esse gerente na época, tava precisando de uma estagiária. Aí com o meu perfil. Fui fazer entrevista, fiquei, fui ficando ficando tô lá há 30 anos.

Speaker 2:

Sensacional É assim, olhando o LinkedIn dela, é assustador. Então, se o primeiro emprego foi na Rodrimar, então todos os teus empregos foram na área portuária. E o legal são só três, então assim Exato. Me chama muito a atenção que é uma área muito específica, né Extremamente específica. Eu tô muito curioso pra falar a respeito, inclusive E sempre na área de tecnologia. Com essa área, Como é que é a área tecnológica, como é que era, Vamos pensar assim como lá atrás.

Speaker 2:

Esse como é que era E como é que é, porque hoje é pelo que eu sei.

Speaker 1:

É bastante tecnológico, né, mas não era Então Não Conta pra gente um pouco dessa experiência.

Speaker 3:

É, então vou fazer uma timeline aqui rapidinho, né Quando eu entrei lá atrás um dos primeiros anos ali.

Speaker 3:

Deixa eu dar um pouquinho da premissa de como é um terminal de container pra depois ir pra tecnologia você tem o pátio, você tem a operação do navio propriamente dita, que é onde você embarca e descarrega os containers, depois tem o pátio onde esses containers ficam armazenados e aí tem os serviços dentro do pátio, onde esses containers ficam armazenados, e aí tem os serviços dentro do pátio que vão acontecendo. Pro terminal. Né Na época que eu comecei existia um. Quando eu chegava na área de operações, então tinha um tabuleiro grandão assim fixado na parede e tinham cartões como se fosse não que eu tenha vivido nessa época cartão de bater, ponto sabe, sim cartão perfurado, é então?

Speaker 3:

brincadeira. eu participei disso, não mas antes.

Speaker 2:

Assim ele participou do projeto do Abacus passou.

Speaker 3:

É ele batia cartão em pedra.

Speaker 1:

É exatamente Muito bom. Bom Pedro, essa é nova.

Speaker 2:

Exatamente Muito bom. Essa é nova, né Essa foi boa É exato. Moisés ali.

Speaker 3:

Enfim e aqui ali nesses cartõezinhos, era o número dos containers e a localização deles no pátio, era assim naquela época. E uma outra coisa que tinha dentro da operação do navio, que é o plano do navio propriamente dito. Então você tem as bays do navio, que é onde fica o container dentro da posição ali do navio, e aí você tinha o desenhinho da bay e os planejadores. Você segrega o container por porto que ele vai embarcar no nosso terminal e descarregar lá no outro porto, e também pelo peso. Né, então pintava-se com canetinha Lumicolor essas diferenciações de portos.

Speaker 1:

E tudo. informação crucial que é assim de onde vai, de onde vem, o que vai fazer pra onde vai, aliás, né O que tem, o que tem dentro, e outra o peso porque coloca. se toneladas e toneladas de navio, eles têm que calcular o que fica pra cada lado, né O lançamento, etc.

Speaker 3:

É exatamente Ou aderna um navio.

Speaker 2:

Você racha o navio no meio né.

Speaker 3:

Mas isso é a agência que calcula né, E enfim, era dessa forma, Hoje aí fazendo o recorte.

Speaker 1:

Curiosidade dessa época aí, se houve alguma história de trocarem, de fazer alguma confusão, eles conseguiam realmente assim arriscar Tinha havia erro. Anos 80, até beber era crocado. Naquela época imagina container vai parar a quantidade de bebê na maternidade é muito menor do que container e a produtividade também.

Speaker 3:

Um navio demorava uma semana pra fazer toda a operação com muito menos containers pra se movimentar dentro do navio.

Speaker 3:

Hoje uma operação dura 24 horas não muito mais que isso e com 3 mil, 3.500 movimentos ou mais, até Então, dependendo do tipo de operação, de qual é o navio, essas coisas todas né. E hoje em dia, como é Totalmente informatizado, Hoje nenhum container entra ou sai do terminal, seja por gate ou seja pelo navio, sem passar por um processo sistêmico. Então nós precisamos estar 100% plugados A rede, tem que estar 100% funcionando o sistema, 100% plugados a rede, tem que estar 100% funcionando o sistema 100% funcionando e sem latência, porque a operação ela é muito dinâmica, então eu não posso ter latência dentro do software que roda a nossa operação.

Speaker 3:

Então por conta disso a gente precisa de uma infraestrutura bem robusta, uma alta disponibilidade de hardware. Na verdade é 100% de redundância Toda a parte de cibersegurança, porque também é uma área muito focada, visada.

Speaker 2:

Visada na verdade. Então tem todo esse gerenciamento aí uma área muito focada e visada Visado, na verdade.

Speaker 3:

Então tem todo esse gerenciamento, aí que parece fácil, mas não é, Parece fácil.

Speaker 2:

Olha a gente fora. eu tô assustado aqui.

Speaker 1:

Fácil, não é bem a palavra, não Mesmo se for formatizado, cara ainda são.

Speaker 2:

estavam de 3.500 movimentos num navio, só um navio de 4 horas É um navio.

Speaker 3:

A BTP, por exemplo, ela tem operação pra 3 navios simultâneos.

Speaker 1:

Nossa.

Speaker 3:

E mais as operações de gate, que são mais uns 3.000 movimentos de gate por dia.

Speaker 2:

É uma loucura cara Movimento pra caramba.

Speaker 1:

Caramba.

Speaker 2:

E cara Fabi conta pra gente como é que foi esse processo, viver de perto do cartão perfurado até o movimento atual totalmente informatizado, digitalizado. Como é que foi estruturar e ver essa tecnologia realmente nascer e se desenvolver dentro dos portos então isso eu tava pensando.

Speaker 3:

Eu tava conversando com meu filho ele tem 16 anos né e outro dia ele se deu conta de que eu vivi numa era que não tinha internet né ele achou extremamente bizarro, como é que eu estudava e como que eu fazia trabalho naquela época.

Speaker 2:

Sem internet, eles não têm a menor ideia Botão de salvar, né O mouse. O que é isso?

Speaker 3:

Mas enfim, e aí, fazendo a correlação à sua pergunta, o que que a gente Como que isso foi mudando ao longo do tempo, né Não foi do dia pra noite, né E foi, e aí a tecnologia foi embarcando junto das operações dos terminais. Né, então, lá atrás começamos a entender como funcionava o planejamento do navio. E aí já na Santos Brasil eu já saí da Rodrimar, já entrei na Santos Brasil eu ajudei e participei ativamente da construção de um TOS. O que é um TOS É o Terminal Operation System, é um software que faz todo o planejamento e execução da operação em si, tanto do navio quanto pro pátio.

Speaker 1:

Aí você participou da criação da solução. Isso nós criamos um.

Speaker 3:

Defenders literalmente igual a mecânicas. então É, nós fizemos um lá atrás.

Speaker 2:

Isso não deve, hoje talvez deva ter software de prateleira pra fazer isso Mas na época não tinha né Na verdade tinha, mas era extremamente caro.

Speaker 3:

Então, e aí um TOS ele vai de acordo com o tamanho do terminal também. Então, conforme você vai crescendo suas operações aí comporta você comprar um TOS de mercado ou não?

Speaker 1:

Cara, isso é até um negócio engraçado, porque assim hoje a gente tá vivendo um mundo diferente. Hoje, quando você fala em coisa importada, você pensa em coisa barata por causa de China e tudo mais. Né, mas antigamente não era assim. Não, você falava uma coisa importada, o importado, inclusive o porto do importado é o mesmo de porto né Porque? é carregar, carregar de fora.

Speaker 2:

Quando você importava alguma coisa, era realmente uma coisa muito mais cara, muito melhor do que Ajudou a escrever o dicionário. O Aurélio primo. Eram coisas muito melhores que a gente não tinha acesso aqui, entendeu.

Speaker 1:

Então, assim, realmente, e que massa E você participar disso, da construção realmente do que é a história de tecnologia em portos no Brasil.

Speaker 3:

Então, e aí o que aconteceu, Construímos essa solução. Ela funcionou, rodou durante anos E eu acho que Eu não tenho certeza se foi no ano passado ou no ano Nosso, ano 25, 24 ou 23, ele foi descontinuado no último terminal que ainda usava. Sério, que linguagem que foi.

Speaker 2:

Desculpa né VB6.

Speaker 3:

Ah, ok, eu tinha que perguntar essa pergunta?

Speaker 2:

porque?

Speaker 3:

eu fiquei muito curioso. agora É, era bom e velho o VBC.

Speaker 2:

Então foi dois anos atrás. vamos dizer assim que no máximo foi o último legado O último legado exatamente, caramba.

Speaker 3:

Olha só, e foi fantástica aquela experiência, a primeira vez que falaram que iam comprar um software importado. Nossa aquilo doeu na minha alma porque era meu filho ali.

Speaker 2:

Como assim você vai tirar?

Speaker 1:

ele Desenvolvemos isso aqui, tudo você vai tirar, você vai desinstalar esse Windows 3.11? Era 95? Sim, né, não, mano Não.

Speaker 3:

Enfim, mas desapego feito, desapego superado, fomos lá, implementamos, foi deu tudo. Na primeira tentativa tivemos algumas derrapadas ali, mas depois deu tudo. Certo, foi implementado. E aí criamos outras várias soluções, o primeiro software também. Hoje nenhum container entra ou sai do terminal, via gate, via portões ali, se não tiver um agendamento para aquela visita daquele caminhão que vem entregar aquele container ou retirar aquele container e tal.

Speaker 2:

Até porque são de segurança também, né Logística e segurança.

Speaker 3:

Mas antigamente não era assim. Antigamente ele chegava com um documento, um papel na mão, uma minuta, e vinha aqui entregar.

Speaker 2:

Só um containerzinho aqui.

Speaker 3:

E aí tinha filas, quilométricas, filas pra caramba Não era agendado.

Speaker 1:

Não, não tinha agendamento.

Speaker 3:

Isso, eu tô falando mais ou menos de 2007, 2008, mais ou menos. E aí nós criamos o primeiro software de agendamento no Porto de Santos. E já existia essa solução lá fora, mas aqui dentro, no Brasil não tinha e nós criamos lá.

Speaker 1:

Isso foi em 2007, 2007 é a época do primeiro iPhone. Né É recente, cara, É bem recente isso, Se a gente parar pra pensar a gente tá falando de o primeiro iPhone versus uma solução pra controlar a fila de carregamento, de descarregamento, e assim eu tinha a oportunidade de visitar vários ports.

Speaker 2:

Assim que é São Paranaguá mesmo É uma loucura. Ali fila É logística, é quando a gente eu falo um pouquinho porque meu pai trabalha com logística desde que eu me conheço por gente Ainda é muito não informatizado, entendeu. Você ainda vai pras empresas vê como é que funciona a logística. Cara, é Canetada.

Speaker 3:

Muito canetada.

Speaker 2:

Principalmente transportadores autônomos, né Principalmente autônomos que tem ali no sul do país, mesmo que pô tem o caminhão de venda do Rio Grande que tem sempre. Eles carregam o Brasil inteiro ali. Mas assim até transportadoras de média pra pequeno ainda, o controle é muito manual. Quando você vai pra grande transportadoras é diferente. Quando você escala o negócio você precisa, porque senão você não consegue. Mas cara média e pequeno, você ainda. E aí uma pergunta interessante, né?

Speaker 2:

Você deve ter a resistência da galera pra realmente embarcar na tecnologia. Como é que foi isso no dia a dia do ambiente de Porto? Porque você tá lidando com vários e vários tipos de pessoas ali, né?

Speaker 3:

Sim, sim. Então a resistência ela vem e ela vai acontecendo, até por conta das gerações. Né, você tem uma Ali, eu acho que é o lugar que tem maior diversidade de gerações, com certeza Porque você encontra todos os públicos e todos os conhecimentos. Mesmo Tem pessoas que têm mais familiaridade com tecnologia e tem pessoas que têm menos e que tá, tudo bem, faz parte. A gente só precisa fazer esse balanceamento e trazer subir um pouquinho a régua de quem tá pra baixo e pra equiparar um pouquinho.

Speaker 3:

Né, então a gente fez esse trabalho na época do sistema, o primeiro tablet, né o primeiro coletor de dados, né não era nem tablet era um negócio gigantesco, pesadão, que a gente colocava nos equipamentos pra poder fazer a confirmação né Daquele container na pilha, porque aí a gente já foi informatizando, foi colocando, foi espalhando antena de Wi-Fi pelo pátio inteiro pra poder ter alcance.

Speaker 2:

De altíssimo alcance né Dentro da, Não é qualquer antena.

Speaker 1:

Os pátios são gigantescos, é muita área para cobrir. Quando a gente fala assim legal descarregou, quando a gente está falando de navios, carregam aí mil, dois mil, três mil containers. Você tem máquinas gigantescas tirando, o volume de coisa é muito grande, então o espaço para ser coberto é quilométrico, literalmente.

Speaker 2:

Você traz um ponto que ela trouxe no começo da conversa latência e aí as tecnologias foram vindo.

Speaker 3:

Então agora em 2023, a BTP foi o primeiro terminal no Brasil a fazer a implementação do 5G privado. Aí eu saí de 60 antenas que cobriam o terminal no Brasil a fazer a implementação do 5G privado. Que bacana. Então a gente Aí eu saí de 60 antenas que cobriam o terminal pra 8. Uau. E aí eu acabei com a latência.

Speaker 2:

Acabou completamente, que é outra história Com o homing, né Aí é um projeto interessante até porque conta pra gente, primeiro que eu tô vendo que vocês são bem pioneiros ali em tecnologia.

Speaker 3:

Não, eu tô vendo que a Fabiana é bem pioneira porque ela mudou de emprego, mas ela continua sendo a primeira a fazer na vanguarda das implementações.

Speaker 2:

Como é que é isso? né Tipo assim, cara, vou levar uma coisa ser o primeiro a realizar isso. Né, então, como é que é essa história? Como é que é pra ti isso?

Speaker 3:

Então, na verdade, assim, olha, eu trabalho num terminal de container onde o core business não é tecnologia, Óbvio. Então o que eu tenho que fazer, Eu tenho que olhar pra tecnologia e ver o que é aderente. Se a tecnologia não for aderente ao negócio, não faz sentido eu nem cogitar implementar esse tipo de tecnologia lá, entendeu? Então tem uma série de coisas hoje que existem, que estão disponíveis no mercado, que eu gostaria de trabalhar, que seria legal, mas não tem aderência, né Porque não faz sentido, pelo menos não nesse momento. Daqui a pouco pode até.

Speaker 1:

Inclusive Zuckerberg, metaverso ainda não.

Speaker 2:

Não faz, fica a dica, a gente ainda não vai ver estivador com óculos 3D lá ainda não.

Speaker 1:

Depende.

Speaker 3:

Estivador não. Estivador não, mas por exemplo O cara que tá operando o robô Calma.

Speaker 1:

Vai devagar.

Speaker 3:

Mas a pessoa que está fazendo a manutenção do equipamento, essa pode Porque a gente está trabalhando. ainda não chegamos nesse nível, mas queremos chegar. Que é hoje? a gente tem o nosso assistente, o nosso engenheiro virtual, que ele ajuda o engenheiro. Então o que esse assistente faz Ele é uma LLM onde tem todo o histórico da nossa base de SAP ali de manutenção, todo o histórico de manutenção.

Speaker 2:

Todo o cabida lá.

Speaker 3:

Tá, e aí ele olha e fala bom, o que eu fiz por último Quando que está para Ele vai perguntando para o assistente, ao invés dele ficar procurando histórico pegando do equipamento. A gente colocou dentro dessa solução.

Speaker 2:

Já usou o IA lá, então, ou seja, são realmente pioneiros.

Speaker 3:

E aí a gente disponibiliza isso e aí o próximo, o que a gente está integrando agora, os manuais do fabricante dos equipamentos para poder fazer a correlação, para saber quando que ele tem que fazer a manutenção preventiva, por exemplo, daquele equipamento, quando que a vida útil daquele determinado dispositivo do equipamento está perto do final. Então a gente quer dar um passo à frente pra ajudar a ter uma disponibilidade maior do equipamento. E aí, num outro passo que também é possível, que tá dentro do roadmap mas a gente ainda não conseguiu viabilizar por questão de tempo né de desenvolvimento, maturidade até da tecnologia e do usuário final, conseguir usar a tecnologia também é traduzir isso pra quando ele olhar pra uma máquina ele consiga ver com óculos de realidade aumentada, ele consegue ver a peça e como ela tem que ser montada daquela forma vai chupa misterante tá vendo faz a piadinha com.

Speaker 2:

Ele não sabe nada.

Speaker 1:

Colegas, desculpem, isso não é metaverso, isso é realidade aumentada.

Speaker 3:

Metaverso não.

Speaker 1:

Não vai ter naviozinho no metaverso.

Speaker 2:

Não vamos comprar o negócio, mas você não sabe, vai que os treinamentos vão ser dados no metaverso Vai ser gamificado. Você não sabe, vai que os treinamentos vão ser dados no metaverso. Vai ser gamificado às vezes.

Speaker 3:

Mas eu concordo, Zuc É, já era Errou. Piada é boa, mr Anderson não faz isso Faz sentido, faz todo episódio também Exato. Só vai se pegando no seu pé, é claro.

Speaker 2:

Fabiana, e assim com base na sua experiência, porque a gente vê Qualquer empresa na hora de digitalizar processos, de tentar realmente levar do analógico pro digital, comete uma série de erros. É normal E claro com a sua experiência em ports, mas que pode servir pra várias outras empresas quais os principais erros que uma empresa pode ter na hora de tentar pegar algo que é totalmente analógico e passar isso pro digital.

Speaker 3:

Transformar o computador numa máquina de escrever né. Esse é o maior erro. Na verdade, gerar informação hoje é a coisa mais fácil que tem, né qualquer formulário aí, qualquer é que não sei se pode falar pode falar o que você quiser, qualquer form aí, google form form de qualquer coisa gera uma informação e a gente consegue armazenar e usar.

Speaker 3:

A diferença está exatamente em como você vai reproduzir isso e como você vai sistematizar isso e usar dentro como uma oportunidade de diferencial para o teu negócio. Então, qual é o grande serviço da BTP? É operar os navios e manusear a carga do nosso cliente final de uma forma rápida, assertiva, sem avaria, com segurança para o colaborador. Então, dentro desse Lego, a gente precisa saber ter informação privilegiada e uma informação para quem toma a decisão correta e dinâmica, porque lá tudo é, e dinâmica porque lá tudo não é muito dinâmico, nossa produtividade é medida por movimento por hora. Então Esse é o que a API que vocês analisam ali, que é?

Speaker 2:

movimento por hora.

Speaker 3:

Exatamente Qualquer ganho de segundos dentro daquele carrossel da operação.

Speaker 1:

Um movimento seria Qual a definição do movimento? Tirar, o que é Tirar um contêiner para o outro, é um movimento? Isso é um movimento.

Speaker 2:

Ou no gate é a mesma coisa. E outra questão assim pô aí você falou lá de trás né produtividade era X, hoje é bem maior. Então qual a importância de automação e tecnologia, nisso tudo né Que aí eu acho que tá, não é um tecnologia, não é um fim né, mas acaba sendo um motor de produtividade, de aumento de lucratividade gigante ali dentro do porto hoje né.

Speaker 3:

Sim, sim, sim. Então hoje a gente chega no limite do equipamento, Porque antes tínhamos a limitação de o aguardando carga, o que é o aguardando carga. O equipamento tá lá, tá disponível, mas a carga ainda não chegou Porque eu não tenho um processo fluido ou eu tenho algum gap, algum problema na operação Ficava empacando a fila ali porque não chegava Exatamente.

Speaker 3:

E isso diminuía a produtividade. Então, o STS, que é o chip do short, que é o equipamento que tira do navio, ele não pode esperar ninguém, Ele é o equipamento mais nobre de um terminal. Então toda a operação, ela gira em torno do STS. Aquele braço não pode parar, aquele braço não pode parar, ele tem que ficar se movimentando o tempo inteiro Esse aguardando carga. antes ele era muito por conta de processos manuais, de falhas sistêmicas.

Speaker 2:

não sistema do software, mas sistema do processo, o que é graçado de toda a cadeia, e também o problema Terminou a gente.

Speaker 1:

Agora avisa o outro pra vir Aí saem, Chegam antes aquele que era pra chegar depois chegou antes.

Speaker 2:

É pra outra carga, aquela bagunça. Ou numa posição diferente porque você tem que liminar isso. Você tem que acertar todas as posições porque o cara do outro lado tem que tirar na posição correta.

Speaker 3:

Então tudo isso tinha muito impacto nos processos. Hoje, com a automação de processos não estou falando de automação de equipamentos, que é um outro assunto que dá para entrar também A automação de processos e a simplificação de processos ela é fundamental pra uma operação mais dinâmica e você ter o ganho de produtividade. Então hoje os equipamentos, eles já conseguem trabalhar na sua plena carga.

Speaker 2:

Sensacional, cara curiosidade. Assim a parte, né que a gente tá falando de porto, automaticamente tamo falando ali também de receita de.

Speaker 1:

Fiscalização, Fiscalização etc. Polícia Federal.

Speaker 2:

É, e assim fiscalização aduaneira.

Speaker 1:

Os tiras É.

Speaker 2:

Conseguiu acompanhar em termos de tecnologia e velocidade, porque eu lembro que demorava muito mais pra quando você mandava um container com alguma coisa de um país pra outro pra fazer o desembargo ali né O desembaraço ali a doaneiro nos portos. Como é que eles conseguiram acompanhar a velocidade da tecnologia hoje o governo, os órgãos fiscalizadores?

Speaker 3:

Olha hoje Uma pergunta bem capciosa.

Speaker 2:

É, imaginei, Cuidado, cuidado, curiosidade, curiosidade.

Speaker 3:

Não, na verdade não é uma crítica. Não Existem uma série de sistemas Hoje, por exemplo, e que é até diferente de qualquer outro lugar no mundo. Hoje nós precisamos fazer integração, troca de informações com 17 sistemas Uau, satélites.

Speaker 2:

Não tinha a menor ideia. Olha só.

Speaker 3:

Entre autoridade portuária alfândega ministério é uma série de informações, algumas que nós entendemos que poderiam ser. E aí foi meu.

Speaker 1:

Poderia ter integrado, né Poderia ter integrado lá e a gente ter integrado lá e a gente não precisar entregar 17 pontos de diferença É igual a gente entrega uma coisa pra receita e outra pra outra.

Speaker 2:

O nosso dia a dia acaba que se reflete também lá.

Speaker 3:

Isso exatamente, mas hoje, como tá dentro da nossa, a gente já criou essa arquitetura e já vai mandando, já faz parte da rotina. Dá um trabalho do gerenciamento pra gente de TI.

Speaker 2:

Porque precisa fazer o gerenciamento, ver se todos os sistemas estão sendo alimentados da forma como tem que eles se alimentarem, se tá tudo conectado, né Se tá conectado, se não tem nenhuma falha Se tem falha, tem que acionar Só também dessa questão dos containers, porque fica no porto até ser desembaraçado né, Isso é, Tem toda a integração exatamente.

Speaker 1:

E aí você precisa ter toda uma logística pra conseguir manter, né Porque você vai ter que manter esses contêineres lá por um tempo indeterminado, né E pelo que eu sei, eles têm um processo bem tecnológico, também Tem raio-x, né Tem umas coisas que O scanner ele é dentro dos terminais Do porto, é, são os terminais que provém a máquina, a máquina, a análise, a gente manda pro. Vocês provém a imagem e eles definem lá Isso Legal, isso Sensacional, muito bom.

Speaker 2:

E aí, é claro, 17 integrações. A gente fala de importação, bem de alto valor, bem de vários e várias espécies e tipos.

Speaker 1:

A poste do Gomes tá vindo, É tá vindo.

Speaker 2:

Você tá trazendo uma montanha.

Speaker 3:

Eu só preciso comprar ela, mas ela tá vindo. Ela tá vindo, ela vai vir por porto, É isso aí importante.

Speaker 2:

Você sabe que não pode ser portar usado, tem que montar nova.

Speaker 3:

Mas eu não comprei nenhuma.

Speaker 1:

Ela tá vindo, mas eu vou comprar Só pra deixar claro Daqui uns 20 anos. Chegou agora, talvez em 20 anos, talvez em 20 anos. Você não viu a meta desse ano. Ele é 20 anos, 20 anos.

Speaker 2:

O cara doido não é, não sabe nada, né, Mas em falando a insegurança entra. Eu acho que, como você já comentou, que é um alvo ali visado, né Porque primeiro valiosas, literalmente, E cargas preciosas, cargas preciosas, e aí como é que é lidar com a segurança de informação, com esse tanto de integrações, com esse mundo extremamente dinâmico que não pode parar, né Que contra movimentos, por hora que é a produtividade, ou seja é alta produtividade, é alta complexidade e tem que proteger, como é que é isso? Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais, você já seguiu A dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.

Speaker 3:

É não é fácil.

Speaker 2:

Eu imagino A gente. Aí vou voltar mais um pouquinho no tempo de novo eu vou ficar nessa não, mas é importante isso que você entendeu antes e depois aqui, né eu entrei na Santos na BTP.

Speaker 3:

Eu saí da Santos Brasil, entrei na BTP em 2011 e quando eu entrei na Santos Brasil, só fazer um recorte e depois eu volto pra tua resposta quando eu entrei na BTP ela era um greenfield, então era o segundo maior passivo ambiental do estado de São Paulo, que era conhecido como lixão da Lemoa Nossa E ele ainda tava na fase de remediação, o terminal ainda não existia, Era uma obra, era uma grande obra, Era uma grande obra. Então, E aí, quando eu saí da Santos Brasil e fui pra BTP, eu fui muito motivada pela Ah, não vai ter sistema, não vai ter legado né Eu vou poder construir. É, eu não imaginei que fosse tão novo, né, Mas enfim.

Speaker 2:

Novo pra caramba né.

Speaker 3:

É exato, Não tinha nada, né, mas enfim, novo pra caramba. né exato, não tinha nada, né, não tinha um cabo passado sequer, mas enfim. e aí o que que aconteceu? a gente teve uma série de problemas, no começo por conta de ser Greenfield e tal, e passado isso eu falei bom, agora eu né aí, assumi a posição da gerência geral, ali, de todas as sub-áreas da TI, e eu falei bom, agora eu não posso mais olhar só para sistemas, Resolvido o problema de sistemas.

Speaker 2:

agora preciso olhar para o resto.

Speaker 3:

E aí a gente começou a entender como estavam as coisas. tal a parte de infra tava estruturadinho, tudo direitinho. Aí falei cara, não tem uma política de segurança da informação aqui A gente tinha o básico, tinha um antivírus, um firewall e era isso que era de segurança da informação. E a oração.

Speaker 2:

E a oração. É um kit, é um kit É um bom kit. A oração é antivírus e fala, é isso aí.

Speaker 3:

Exato, nem o HTTPS tinha.

Speaker 2:

Não, não É isso É um detalhe. É um detalhe Enfim.

Speaker 3:

Bobeira, era tudo muito no começo Para a gente ali era um terminal gigantesco, então tínhamos que correr.

Speaker 2:

Tem que colocar a infra pra rodar.

Speaker 1:

depois a gente pensa em segurança, porque assim vamos lá é um business né Então o objetivo do business não é ter HTTPS, não é é movimento. Por hora vamos embora.

Speaker 2:

E se voltarmos em 2011, 2012, não era o assunto do momento, não era, não se falava em investimento de segurança, era antivírus e faro mesmo é isso aí e aí eu falei lá internamente, eu falei gente, vamos construir a nossa política e daqui a gente vai partir.

Speaker 3:

Aí tudo bem, né você?

Speaker 1:

já estava assumindo uma postura visionária. na verdade, Você está percebendo o que vem depois da esquina. Não podia ficar parada.

Speaker 3:

Só que a esquina chegou rápido né.

Speaker 2:

Acelerado, como tudo hoje em dia.

Speaker 3:

E aí o que aconteceu Graças a Deus a gente não sofreu um ataque, porém uma máquina foi infectada e teve uma tentativa de, que não foi consolidada, mas teve uma tentativa de um desvio do banco pediram resgate. Não, não, não é um trojan, era aquele básico que tinha naquela época Sim, sim, sim.

Speaker 3:

Enfim, aí vieram todos os auditores dos dois acionistas aí veio, fizeram uma baita auditoria lá nossa, mas vocês precisam fazer atualizações e tal, não tudo bem, isso tá dentro do nosso planejamento. É que eu tava resolvendo outros problemas. Agora a gente tá focando nisso. Enfim, fomos aí fizemos e aí começamos, aí estruturamos, aí terminamos a política e aí começamos, aí já contratamos uma empresa lá atrás pra fazer o scan mensal da nossa rede pra identificar vulnerabilidades. Então a gente já criou uma política naquela época pra poder fazer as atualizações de pet de segurança que tinha.

Speaker 3:

Enfim, aí fomos crescendo ano a ano agregando mais aí criamos a primeira semana de segurança da informação, que era a conscientização do pessoal. Então porque o elo mais fraco?

Speaker 2:

ainda é o ser humano em todo lugar e continua, e enfim.

Speaker 3:

E aí fomos trabalhando, bem de formiguinha devagarzinho, subindo degrau a degrau, fechando as portinhas, até chegar no estágio que a gente tem hoje, exatamente e aí hoje é uma jornada, gente infinita.

Speaker 1:

Deixa eu pegar uma outra fatia de segurança aqui, porque assim o ambiente de porto ele também é extremamente letal, né? Porque assim movendo um container, se alguém tá ali toma uma pancada ou bate no caminhão do jeito errado e tal. A tecnologia trouxe mais segurança também nesse sentido né. Segurança do trabalho.

Speaker 3:

É ainda tem bastante área para a gente explorar. Tem bastante coisa que a gente ainda tem tecnologia hoje que a gente está trabalhando para implementar na área. Hoje a BTP, o slogan dela para essa parte de segurança é a vida é a carga mais valiosa. Então é uma condição sine qua non. Se você não estiver seguro, você não precisa fazer a atividade. Então é levado muito a sério. A empresa inteira tem essa diretriz, todos os colaboradores têm essa diretriz. Nós como gestores temos a obrigação de alertar e de ver quando tiver alguma ação insegura. Então temos uma série de atividades lá nesse sentido e na parte de segurança a gente já fez algumas implementações. Uma delas que eu posso dar como exemplo é o Mendal. Os colaboradores usam um rádio de comunicação e nesse rádio, se você é um trabalho solitário, o que é um trabalho solitário, o que é um trabalho solitário você tá naquela função sozinho, não tá próximo de ninguém.

Speaker 3:

Então você tem aquele rádio e daquele rádio se você tiver uma queda abrupta ele vai alarmar pro SSO, que é a saúde ocupacional. Então esse é um exemplo que a gente tem de segurança.

Speaker 2:

Eu tava assim até. Quero perguntar se é assim mesmo. Eu conversei com um colega. Né Hoje ele tá em outra área, mas ele comentou cara, em Porto tudo é diferente. Por exemplo, a gente vai comprar um tablet lá. Eu não vou na época e pego um tablet porque basicamente vai quebrar e não vai durar nada. Então ele fala assim cara, o cara chegava lá veio comprar os tablets, os terminais. O cara ia lá, soltava lá de cima do negócio pra saber se caia no chão e ver se o negócio realmente durava. Né, porque acontece é o dia a dia. Né, e vai por mim que eles quebram, não, pois é, eles conseguem, né É assim mesmo.

Speaker 2:

Então realmente as coisas são muito específicas ali para a Copa Porto.

Speaker 3:

É esse tablet que a gente chama. é o tablet robusto, né Ele é IP68, então ele é anti-choque e a prova d'água, né Submerso né Não só jato, e ele é bem robusto, mas mesmo assim às vezes acontece.

Speaker 2:

Acontece óbvio né.

Speaker 3:

Ainda assim acontece, mas realmente, realmente. Então é bem específico Todos os equipamentos na área operacional é uma área hostil, né, Claro, são equipamentos de muito grande porte Gigante né E alto altura.

Speaker 2:

não tem que estar no bolso de repente acontece Qualquer pancadinha.

Speaker 1:

foram 10 toneladas. 10 toneladas, não tem jeito né cara. Então né Diogo Isso é bom de derrubar o celular dos outros, né É inclusive o celular do Gomes. ele pode trabalhar em porto, é ele é um design novo, ele é colado.

Speaker 2:

Obrigado Diogo. De nada de nada. E assim, numa operação que é 24 por 7, né Como é que você consegue manter ali a equipe engajada tanto de tecnologia de segurança, né Imagino que isso é um trabalho, uma jornada interessante É também Também não é muito simples.

Speaker 3:

Não, nós temos uma equipe que roda o turno 24 por 7, até por conta de dar o primeiro atendimento ali, o primeiro combate, né Quando tem algum problema ou alguma dúvida ou alguma manutenção. Enfim, tem essa equipe que roda o turno e tem, e aí a gente subdivide o time lá entre time de dev e sistema soluções em geral. Tem o time de cyber, tem o time de infraestrutura e tem um time de BI, né De analytics.

Speaker 3:

E então a gente trabalha nessas frentes tem um time de BI né De analíticas. Então a gente trabalha nessas frentes e vai atendendo as demandas, que é claro que é a guerra de 300, né Estamos ali Só vem na gente não para né, mas a gente trabalha dentro de uma lista de priorização, dentro de acordos, né De reuniões periódicas lá com os times de negócio, exatamente para poder suprir as demandas e dar foco no que realmente gera valor para a empresa.

Speaker 2:

Sensacional. Vai os devs trabalham 24 por 7 para sentir como é a vida de um porto. Você vai trabalhar? Não, essa semana vou trabalhar da meia-noite às 6 porque eu preciso ver, preciso sentir na pele tem que fazer uma pergunta.

Speaker 2:

Falou dev, cara, como é que é pra atrair, reter talentos? porque imagina, por exemplo, o mundo de dev. Às vezes a gente conhece bastante, sem nenhum preconceito com o pessoal, mas eles têm o trabalho cool, né, Eu tô no fintech, eu tô num banco, etc. Como é que ia atrair pra eu trabalhar no porto? Entendeu Como é que é isso?

Speaker 3:

Não é simples também. Eu imagino que não por isso que eu tô te falando, Não é simples, porque o que acontece, você trabalhar num porto banco é muito mais atrativo. Antes a gente ainda tinha a diferença né Falar. Olha você trabalha aqui, você tá próximo da sua casa e tal Aí. Veio o home office e acabou com a minha narrativa Acabou. O argumento é Esse eu já nem tento mais.

Speaker 1:

A vantagem agora é ter café É. Mas a vantagem hoje é exatamente a tecnologia, porque Onde é que o cara vai colocar a mão nisso em outro ambiente. Não vai.

Speaker 2:

Onde o 5G privado que tem no Brasil.

Speaker 3:

É o 5G privado. A gente já está trabalhando com LLM desde o começo, então tem algumas coisas que acabam atraindo pela tecnologia O que a gente implementou ao longo desses anos no nosso terminal. São poucas as empresas no Brasil que tem. E aí quando algumas pessoas e eu tenho uma boa relação com algumas pessoas que saíram do time e eles conversam, eles falam pô, fabi, é legal, cresci, mas pôi é legal cresci, mas não tô mais trabalhando com tecnologia de ponta.

Speaker 3:

Né eu dei dois passos pra trás. E é legal, tô com, mas não tô com tecnologia de ponta, exato, exato. Então algumas coisas é acabam retendo por si só. Né, não é só o ser cu, não é só o dinheiro, é um conjunto de, É um ambiente legal, é um clima bom de.

Speaker 2:

Trabalhar perto da praia né.

Speaker 3:

É, eu vou te falar trabalhar perto da praia, mas a gente não vai à praia né.

Speaker 1:

Não, não Tem água lá, né Você enxerga o mar e tal, assim.

Speaker 2:

Isso é um elogio. Até eu vejo que você é uma pessoa extremamente estratégica e assim o planejamento de tecnologia seu você tá sempre um passo à frente. Você comentou da IA já começou desde o início. 5g como é que você pensa a tecnologia agora, fabi, como executiva dentro das empresas, até porque hoje é muito difícil ser um executivo que passou por três empresas como você passou, tem essa história. Como é que é a cabeça da Fabi fazendo esse planejamento, junto da sua equipe, é claro?

Speaker 3:

Eu acho que a gente precisa sempre estar se reinventando. Como que eu consigo me manter motivada?

Speaker 3:

trabalhando na mesma empresa durante tanto tempo não fazendo a mesma coisa todos os dias. Não tem um dia que eu vá trabalhar, que eu vou fazer a mesma coisa. Não é muito dinâmico. Inclusive eu às vezes não consigo cumprir aquilo que eu penso em fazer naquele dia porque é tão dinâmico que a coisa muda. E aí o que que acontece, eu fico olhando. Eu adoro ouvir podcasts, eu ouço todos de vocês. Ah, que bacana, obrigada. E podcast é uma das coisas que eu mais faço. Quando eu tô no trânsito, eu ouço podcast. Eu tô fazendo alguma coisa. Eu tô ali ouvindo um podcast ou tô lendo alguma coisa. Eu tô procur coisa. Eu tô ali ouvindo um podcast ou tô lendo alguma coisa.

Speaker 1:

Eu tô procurando uma tecnologia tô fazendo um curso, tá alimentando a cabeça com as ideias.

Speaker 3:

Eu vou conhecendo as novas tecnologias. Isso daqui dá pra usar no financeiro lá. Ah, isso aqui é legal pra usar na operação e aí eu vou conectando as coisas e vendo onde que dá pra. É como eu falei no começo não vou usar a tecnologia. Por usar Tem que fazer sentido, Tem que gerar valor. Se eu não vejo que gera valor, já nem.

Speaker 1:

Pode ser legal.

Speaker 3:

Pode ser legal, pode ser culpa caramba Aí vou fazer brincar lá com meu filho, o que é seguir na área de TI. vou fazer alguma outra coisa, mas lá não vou fazer.

Speaker 1:

Vamos lá. Você falou agora há pouco da operação 24 por 7, essa coisa toda. Né Acredito que assim tá super estruturado, mas eu lembrei agora que o Jorge Gertz aí doou um bilhão de dólares. O CEO da CrowdStrike doou um bilhão de dólares. O CEO da CrowdStrike doou um bilhão de dólares e saiu da posição CEO, agora entregou a posição dele e ficaram famosos por esse momento. O dia que a terra parou, né vocês foram afetados, tiveram dor de cabeça nesse dia passaram redondos.

Speaker 3:

A gente passou redondo porque a gente não usava, não usava por um motivo óbvio eu usava concor possível.

Speaker 2:

Eu usava concorrente exatamente. Eu usava concorrente porque 24 por 7 seria ruim se você estava afetado ali.

Speaker 3:

Não era bom, não na verdade não foi uma boa experiência, porque na verdade foi um momento bem difícil da minha vida, porque eu estava no hospital com a minha mãe e o hospital usava e ele foi afetado, mas enfim alguns hospitais, clientes nossos foram afetados e a gente foi acordado por.

Speaker 1:

Alguns deles tem uma coisa legal que assim nós temos vários clientes que são, que trabalham em diferentes posições desse universo de logística. Inclusive a gente tem um monte de navios aí que são monitorados com ferramentas que a gente tem e assim as pessoas não fazem ideia de que dentro do navio também tem um monte de computadores tem rede tem coisas acontecendo tecnologia tá bombando lá dentro. Tem mais isso. Tem o lado da tecnologia do porto também, tem o lado da tecnologia dos navios quer ver uma situação engraçada.

Speaker 2:

Quer dizer agora é engraçada porque eu tô contando, mas na época não foi tão engraçada. Que quer dizer agora é engraçada porque eu tô contando, né, mas na época não foi tão engraçada.

Speaker 3:

Tava trabalhando um belo dia, meio dia todo mundo saiu pra almoçar, voltamos do almoço e tal. Tô trabalhando sossegada, de repente entra um rapaz da operação, um coordenador lá da operação parou, parou o sistema, o sinal parou, Falei sinal. A gente acabou de implementar o 5G onde que tem pro.

Speaker 3:

Não, desculpa, ainda não tava com o 5G. É, acabou de É, tava tudo normal, tudo funcionando e tal O que que tá acontecendo. Não parou tudo, parou toda a operação, parou, os três nav navios estão parados. Caramba, que estranho o que que acontece aí. Olha pra log de antena nada, tava tudo funcionando. A gente tinha um mapa das 60 antenas ali que ficava verdinho e vermelhinho quando dava palma.

Speaker 3:

Tem que ficar monitorando em tempo real então ficava lá um dashboard de todo o ambiente, enfim, e a gente procura daqui, procura dali, rastreia, rastreia, se matando, se matando, enfim. Aí aí muda o turno e ficava intermitente e voltava, e voltava e voltava. Caramba, que raio que tá acontecendo aí. Aí trocou o turno do pessoal lá de operações. Vem um outro coordenador e falou assim não é só no ponto 2, são 3 berços de atracação, né. E aí o do meio, só que não estava funcionando. Bom, do meio que não está funcionando. O resto tá ok, tá, tá ok. Então alguma coisa aconteceu de diferente neste lugar. É ali, é ali, aí, o que aconteceu de diferente. Só troc ali. É ali, aí, o que que aconteceu de diferente. Ah, só trocou um navio. Já sei, há um tempo atrás eu tava na outra empresa, o que que aconteceu? Tinha chegado um STS novo e, não mentira, tava fazendo a operação de um navio e a interferência de uma rede do navio ele entrava na mesma frequência que a nossa e interrompeu.

Speaker 3:

Aí eu lembrei, falei cara, isso já aconteceu, pera, deixa eu lembrar. lembrei Aí eu falei desce lá, vai no navio. só que isso já era 10 horas da noite imediato, já tava dormindo. Desce lá, fala com o imediato Pede para ele desligar o Wi-Fi dele. A gente precisa testar É a única coisa que pode ser. Ah, eu tenho medo de subir em navio né.

Speaker 2:

Porque eu tenho medo de altura Essa informação agora. Eu falei é tudo imediato. Sabe Alguém lá, alguém sabe, eu te entendo, eu só sei o que aconteceu, Então vai lá. Eu já sei a solução gente Vai lá, só vai lá, alguém sobe pra mim.

Speaker 3:

Enfim aí, subiram lá no navio, acordaram imediato. Ele ficou um pouco bravo, mas enfim.

Speaker 2:

Des desligaram era uma rede de impressão a impressora dando problema. Estava na mesma frequência da nossa rede e aí dando interferência quando eles usavam a impressora caia o sinal, usava a impressora e derrubava o porto aí eles desligaram.

Speaker 3:

Aí beleza, entendemos qual era o problema. Agora Vamos trabalhar, mudamos a frequência, subimos a frequência E aí voltou a operação normal.

Speaker 2:

A experiência trouxe para você, senão vocês iam ficar muito tempo ali para tentar achar.

Speaker 3:

Só ia descobrir quando o navio abaixou para lá Da primeira vez. Quanto tempo demorou para vocês descobrirem isso? Ah, não lembro. E a primeira vez, Já está forçando demais a minha memória.

Speaker 2:

E a primeira vez, cara não era fácil achar essa solução. não Cara interferência, tem que chamar o cara da antena o suporte aí achar a interferência.

Speaker 3:

A gente já estava procurando já estava ligando para a empresa terceira, o parceiro nosso para vir fazer survey descer antena.

Speaker 2:

Subir antena.

Speaker 3:

A gente, já tava indo pro limite porque não tinha um porquê A gente olhava pra todos os logs, não tinha latência não tinha nada, nada, nada.

Speaker 2:

Não pingava a rede e tava indo pra lá, era só site survey ali pra ver interferência.

Speaker 1:

Não tinha jeito, isso é uma loucura que nesse pensamento, justamente aqui tem todo um aparato tecnológico dentro do navio E outra, você ainda tem questões de segurança. né Você não tem uma questão de cavalo de Troia, né Chega o navio de Troia né. Chega ele e passa alguma coisa pra você, entendeu? Muito bom, cara, você não vai logar no meu Wi-Fi. não, irmão Sai daqui.

Speaker 2:

Dificilmente alguém senta nessa cadeira, seja convidado, né Seja homem ou mulher, que desde criança fala assim cara, eu quero trabalhar com tecnologia. A gente acabou de gravar com um, teve vários e vários convidados. Normalmente eles se descobrem em tecnologia em algum momento da vida E assim, a hora que você me falou que pô desde criança. E aí eu fiquei nessa curiosidade. Eu tenho que voltar nessa pergunta porque é extremamente rara. A gente tá aqui gravando seis temporadas. Eu não me recordo alguém te falar assim pô meu sonho era trabalhar em tecnologia.

Speaker 2:

É sempre alguma história ali no meio. Como é que é isso? assim, uma criança lá na sua época, eu falei cara, é isso que eu quero Na época que não tinha tecnologia né.

Speaker 1:

Exato você ser baseado num filme que é um clássico quem não assistiu fica a dica tá, vai lá, porque vale muito a pena.

Speaker 3:

Essa juventude não vai aguentar não vai vai assiste o resumo, no tiktok vai busca no tiktok. Acelera procura um vídeo no youtube de alguém que fala sobre o negócio. Pede pro bro Brock.

Speaker 2:

Resumir Exato alguma coisa nesse sentido Conta pra gente. como é que foi isso assim, porque eu fiquei muito curioso especificamente sobre isso. Eu vou até colar nessa pergunta.

Speaker 1:

Você conta como é que foi isso depois, conta como é que tá sendo agora ver inteligência artificial de verdade acontecendo, né Exato, porque aquilo ali era a ficção que hoje Cara, é uma ficção assim tão louca.

Speaker 2:

Né Você pensar naquilo naquela época e hoje tá aqui vivendo a era que a gente tá é impressionante, É real, É real.

Speaker 3:

É então Na verdade. Assim, lá atrás eu entrei nisso, eu achava muito legal. Então, tudo que tinha alguma coisa relacionada tinha um chip, ligava na tomada.

Speaker 2:

Sabe que não era normal achar normal. Né, não era, não era não era.

Speaker 3:

Sei lá, era esquisito caramba, mas assim é muito diferente. Tá, bom, eu já sei, eu sou esquisita é diferente pra cara todo mundo fala assim.

Speaker 1:

para com bullying, joão, ela era nerd.

Speaker 3:

Para com curiosidade Mas assim é nerd num nível, assim, muito, muito, muito interessante É então Aí, só que aí o que acontecia né Tudo que vinha de tecnologia Você consumia sabia Eu consumia Exato. Aí, naquela época, alguns anos atrás, era o computador, era uma coisa ter computador em casa. Não era qualquer um que tinha computador, né aí eu, já um pouco mais velha, quando eu tava fazendo o colegial, aí meu pai comprou meu primeiro PC XT com disco de boot não tinha HD, não o Gol não sabe o que é.

Speaker 2:

isso não, não procura no Grok, não, não, o gol não sabe o que é isso não, não, não Procurando o groque.

Speaker 3:

Exato Enfim, e aí eu ia fuçando procurando coisas, e sempre As coisas foram fluindo naturalmente. Pra mim Legal cara. Eu curtia, eu ia vendo, ia lendo, ia aprendendo. Aí tive a oportunidade de fazer um colegial. Foi ruim, foi bom ao mesmo tempo. Né Foi ruim porque eu não tinha naquela época o colegial técnico. Ele focava muito mais pro técnico e deixava as matérias básicas né Física, química, geografia, essas coisas todas Supérfluo supérfluo. Não fala isso que meu filho vai ouvir.

Speaker 2:

Mas é verdade, vamos ser sinceros, eu sou mais a favor do ensino técnico, muito mais voltado pra prática, do que realmente desse monte de coisa que às vezes não vai fazer sentido, dependendo da escolha da pessoa né.

Speaker 3:

É, é o que o meu filho fala, mas é verdade. Eu concordo com o seu filho. Então eu também concordo, mas Não é a realidade. Não é a realidade. Eu concordo com você. Vai lá estudar, por favor, passa no Enem. Por favor, passa no Enem, arthur.

Speaker 2:

Num sistema de ensino conteudista. Mas é ridículo.

Speaker 3:

É, eu concordo Até porque assim, obviamente, e aí a gente Eu vou quebrando meus paradigmas. Né Eu sempre falei pro meu filho filho, matemática é vida, aprende matemática Ele mesmo. Indo bem na escola, tendo a média, eu mando ele fazer aula particular uma professora abençoada.

Speaker 2:

Porque lógico, matemática é bacana pra caramba é.

Speaker 3:

E é porque eu sempre falei filho, você quer ir pra TI, então você tem que ter uma base boa. Então estude o que vai te dar, base pronto, vem as LLMs.

Speaker 2:

Me quebra, né porque, agora ele tem que aprender português ou inglês né, e aí tá exato e assim. E aí é uma. Chegamos num assunto interessantíssimo, né Uma nova mudança.

Speaker 1:

Chegamos no IA que de repente não é mais só 0 ou 1 ali. Não é ficção científica, a gente tá vivendo um negócio real.

Speaker 2:

Aprender a perguntar e a interpretação de texto e se comunicar se tornou cada vez mais fundamental pra utilizar a LLM, porque se você não se comunica, bem, ela não vai te devolver a resposta que você quer, né Se vacilou no português ou no inglês. Principalmente no inglês. É exato E no contexto também. Contextualização entendendo É só escrever ali que o negócio vai te cuspir o que você quer. E aí mudou. hoje, pra novas gerações, a tecnologia tá evoluindo novamente.

Speaker 3:

né Como é, como é que você tá vendo isso ah, eu acho fantástico né você gosta realmente de desafio, porque aí você não fica parado, né, você tá sempre aprendendo alguma coisa nova. Tem uma coisa que o meu professor lá da faculdade falou no discurso, lá que ele era o patrono. Ele fala assim se vocês acham que acabou, vocês estão enganados. Esse é apenas o primeiro passo. Isso marcou a minha vida porque, é verdade, eu nunca saí de uma cadeira de estudante desde que eu me formei, quer dizer desde que eu me conheço por gente, mas porque eu tô sempre aprendendo. E não aprende só com um curso, só com uma faculdade, só com uma pós-graduação, você aprende no dia a dia, aprende lendo, aprende ouvindo, aprende perguntando pra LLM, aprende de várias formas, né. Então, essa é o grande, é a grande coisa da tecnologia.

Speaker 2:

Você não Não vou ficar ali batendo carimbo, não tem uma rotina, né Eu acho que é uma mensagem importante tanto pra dois públicos, que a gente tem Gestores que às vezes acham que chegou no assento de gestor, acham que chegou lá E acaba que a tecnologia passa na frente do tempo. Eu acho que é importante você se entender que não importa na nossa área a gente vai ter que estar aprendendo sempre, evoluindo sempre E assustadoramente, hoje em dia está muito mais rápido do que era há 10, 20 anos atrás. Você vê aí, ah, o que evoluiu nos últimos dois anos é loucura, todos os dias é notícia nova. E aí eu chego num outro ponto também, que antigamente ia-se muito a livros, hoje o livro até um monte de coisa cara. Se esperar ser publicado um livro sobre o tema, já era, já era cara, tá muito dinâmico. Né A forma de se aprender também mudou.

Speaker 3:

Exatamente. E é onde a gente tem a oportunidade, né E a oportunidade tá aí, só que você tem que sempre se autodesafiar também. Não adianta ficar na onda de alguém, porque não vai sair. Isso é outra mensagem importante Se você não for atrás, se você não quiser entender. Eu posso até não ser especialista no assunto A, B ou C, mas eu preciso minimamente ter um conhecimento.

Speaker 2:

Não, tem medo do que está acontecendo.

Speaker 3:

E hoje a tecnologia não é para quem trabalha com tecnologia. A tecnologia é para quem trabalha, para quem vive, para quem respira, Para quem está no mundo, Para quem está no mundo exatamente Porque o que a gente faz hoje sem a tecnologia, A gente entra em casa precisa de um sinal de Wi-Fi Para fazer alguma coisa, qualquer coisa. né Eu preciso fazer uma receita de alguma coisa na cozinha. Vou procurar na internet, Não é no livro de receita.

Speaker 2:

Não, não tem mais, Não existe mais. Isso Enfim A enciclopédia Barça, lá, do que o Mister Anderson escreveu já não tá mais lá.

Speaker 1:

É, e até assim, cara. Semana passada eu estive com meu pai, meu pai foi me visitar e aí meu pai foi me visitar e aí meu pai falou pô ganhei 250 reais. Hoje 250 reais Como Tipo, assim se do nada. Ele disse isso, ele tem uma história pra contar.

Speaker 3:

Uma coisa legal, velho, Como é que você ganhou 250 reais? Ah?

Speaker 1:

aqui no celular e tal eu olhei. Não, cara, ele tá fazendo day trade.

Speaker 2:

Ah ufa, Seu pai rende a menos mal. Ele nem sabe o que ele tá fazendo.

Speaker 1:

Ike Option é o jogo do tigrinho diferenciado ele tá pegando sinais e fazendo day trade, só que ele não sabe como é que o sinal se forma. Não sei o que ele, só tá num grupo de sinal a tendência dele perder é grande gigante vai chegar a semana que vem então filho sabe aquela coisa, então perdi, perdi mais.

Speaker 1:

Mas o que acontece com ele? Ele tá ali, tipo assim ele viu sei lá 200 reais virar 2.500, ele tá felizaço entendeu E tá ali seguindo o sinal. Fica a dica pra ele que ele pode ver que O que eu quero falar com isso É que cara a tecnologia em graus completamente incontroláveis está permeando a vida de todo mundo Em graus incontroláveis. Não tem assim o acesso a essa informação. Estar restrito a um grupo, não, qualquer um. Mete a mão e faz qualquer coisa. Tem literalmentemente adolescente fazendo bomba atômica em casa.

Speaker 2:

Não façam isso, meu amigo, não façam.

Speaker 1:

Literalmente está acontecendo esse tipo de coisa, então assim não tem mais essa.

Speaker 2:

Eu costumo falar, principalmente quando eu converso com a galera da nova geração isso, eu tenho que fazer. aquilo. Você está brincando comigo? né, cara, hoje tem tudo na sua mão, é só você querer. Querer hoje é o princípio de tudo. né, se você quiser, você vai aprender. Não importa o que seja em que área, o acesso à informação tá muito fácil hoje Pra quem viveu em outras épocas, que Você não precisa nem googar mais.

Speaker 1:

né, cara Acabou a história de que tem que divulgar.

Speaker 3:

Você precisa perguntar pro Google e procurar a resposta que o Google vai te dar.

Speaker 2:

Que era óbvio, já era algo assim absurdo de fácil.

Speaker 1:

Hoje você tem aí, você pergunta pro GPT eu já entrei na fila de empréstimo da biblioteca de um livro sobre Data. Warehouse, porque era uma tendência e eu tava ali estudando a tua fila pra você ter acesso a um livro hoje em dia.

Speaker 2:

Você pega e baixa o livro e eu leio artigos de uma série de outras coisas joga na IA, manda ela interpretar o livro, me ensina, me aplica, vai embora era na biblioteca de Alexandria.

Speaker 3:

Era era de Alexandria. Como é que você estava lá presente, como sempre nos momentos históricos, ali né.

Speaker 2:

Lesteranz É, vou lá. Então, fabi, estamos chegando naquela hora. Mas eu preciso te fazer essa pergunta também e deixar uma mensagem tanto para mulheres, que a gente incentiva bastante mulheres em tecnologia, que ainda não é a quantidade que deveria ser para um mundo que somos compostos de a maioria mulheres, então assim a minoria absoluta que são mulheres, e na posição de liderança ainda menos ainda. E eu vejo que você construiu uma carreira muito sólida. Você sonhou ser aquilo e conseguiu realizar e está uma carreira muito sólida dentro da área de tecnologia e por maneiras que você mesmo buscou e construiu.

Speaker 2:

Qual a mensagem que você dá pra quem tá começando agora? várias meninas que às vezes estão com insegurança, querem chegar lá ou querem sair do óbvio. Muitas vezes às vezes as meninas ah não, eu quero ser dev, só porque tá ali, às vezes estão ouvindo, sai um pouco às vezes do óbvio também de tecnologia, saber que é muito mais amplo e você é um exemplo clássico disso, que tá bem fora do óbvio, ali né, e se seguiu e fez uma carreira brilhante. Aí O que você pode deixar de mensagem pra essa garotada, pra esse pessoal, pra incentivar eles.

Speaker 3:

Bom, vamos lá, eu vou falar aqui pra câmera. Em primeiro lugar, faça o que gosta, não use tecnologia só por questões de dinheiro, de carreira, mas faça da tecnologia a sua profissão, porque você ama trabalhar com tecnologia e ama fazer algo diferente todos os dias da sua vida. Eu acho que esse é o maior recado Não se desencorajem no primeiro bug, vai acontecer. E use como lição aprendida para as próximas, para os próximos desafios da vida, aí, que não são fáceis. E trabalhar com TI é viver perigosamente sentado numa cadeira, isso você pode ter certeza com certeza, e Cirentes chegamos naquelas horas, né cara.

Speaker 1:

Eu quero agradecer a C CyberPro que ofereceu esse episódio sensacional E deixar nas suas mãos no microfone. nesse momento. nós chamamos de considerações finais. Você pode deixar o recado que quiser, fica à vontade fazer link.

Speaker 2:

Propaganda. Beijo pro filho. Se você quiser, fica à vontade, só fala lá na 3.

Speaker 3:

Então vamos lá. Bom, em primeiro lugar eu queria agradecer vocês todos pelo acolhimento. Foi maravilhoso estar essa tarde aqui com vocês. Muito obrigada de coração.

Speaker 2:

Não é a nossa. Que agradeceu. Foi sensacional.

Speaker 3:

Eu agradeço também a todo o apoio que a BTP sempre me dá em me deixar. Agradeço também a toda todo o apoio que a BTP sempre me dá em me deixar trabalhar e fazer da tecnologia. O terminal é sempre um foco e uma razão pra ter tecnologia, não tá só no slogan acreditar e inovar. A gente trabalha fielmente nesses princípios e agradeço a minha família também, em especial o meu filho, que é a minha razão de viver, é isso sensacional.

Speaker 1:

Eu quero elogiar a BTP pela escolha extraordinária da Fabiana pra estar lá.

Speaker 2:

Assim que trabalho realmente assim de arrepiar parabéns obrigado parabéns por seguir o slogan realmente que inovar, isso é importantíssimo.

Speaker 1:

Eu posso dizer abertamente motivo de orgulho nacional ter alguém como você à frente da TI lá, que participou dessa história inovando sempre.

Speaker 2:

É isso aí, Fabinho. O microfone está sempre aberto. Seja sempre bem-vindo aqui. Muitíssimo obrigado pelos seus insights, Valeu.

Speaker 3:

Eu que agradeço, obrigado, quero café, quero café.

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