PODCAFÉ TECH

Martin Luther | Da Curiosidade Infantil ao Reconhecimento Global

podcafe.tech Season 6 Episode 224

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🎙️ PODCAFÉ TECH | Com Martin Luther

Neste episódio, recebemos Martin Luther, CEO da Biti9, uma das startups investidas pelo Google Black Founders Fund e destaque da Exame 2023. Com uma história que mistura curiosidade, superação e propósito, Martin compartilha sua trajetória – do menino que montou o primeiro computador aos 11 anos até a construção de uma empresa de tecnologia com impacto real no Brasil.

💡 “Minha mãe me deu um monte de peças de um PC, e disse: monta. Ali começou tudo.” – Martin Luther

☕ Falamos sobre:
- O primeiro contato com tecnologia ainda na infância 💻  
- Como a representatividade impulsiona o ecossistema tech 🧠  
- A fundação da Biti9 e o apoio do Google Black Founders Fund 🚀  
- Espiritualidade, liderança e propósito na vida executiva ✨  
- Por que inclusão é mais que discurso — é prática e cultura 🌍



PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1:

MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, é o Mr Anderson, e se prepare para romper o mundo da IA mais uma vez. Vamos que vamos.

Speaker 2:

Aqui é Guilherme Gomes da ACS Pro e além de A automação, Sensacional.

Speaker 3:

Aqui é Diogo Junqueira, ceo da ACS Pro e da C-Cyber Pro, e hoje vamos receber ele, o cara que não tem apenas um dream, ele tem um deploy em produção. Vou deixar ele mesmo se apresentar.

Speaker 4:

Bom, aqui quem fala Martin Luther não é o King, é o Cândido e Silva. Bem, brazuca. Sou empreendedor e vivo em São Paulo com meus filhos e minha esposa.

Speaker 3:

Sensacional Martin.

Speaker 1:

Martin Luther Não tem só um dream, né cara, tem um deploy aí cara É, é, é, é Muito bom, a gente tem que falar sobre ele.

Speaker 3:

Vamos falar sobre ele Vamos chegar lá, Vamos chegar lá, Mas Bicenas, que história é essa cara? O povo tá falando agora que parou de pedir camiseta porque a gente não tem condição de dar né Cara.

Speaker 1:

finalmente nós temos camisetas à disposição dos nossos ouvintes Aqui ó.

Speaker 2:

Camisetas lindas como essa, todos vocês.

Speaker 1:

Todos vocês aí podem ter abduzido.

Speaker 2:

Planeta Robô, o que é que tem aqui? Vamos poupar, vamos poupar. Esse Cara, no final é sempre eu me fudendo. Né Essa é a realidade, né Se você quiser camisetas do Gomes se ferrando?

Speaker 1:

tem um monte lá, Tem várias estampas.

Speaker 3:

Tem ali o Diogo o Charles.

Speaker 1:

Café salvando um dev por vez. Edições especiais com o do Cisa de Minha Impaciente se você quiser lá uma caneca uma camiseta Silvia Coelho enfim. Tem aqui canequinha, adesivo e tudo mais eco bag eco bag última imã né cara e você consegue acessar tudo isso através do podcafétech, e 100% do que é arrecadado com isso vai para a instituição Naya Autismo, da qual o Diogo vai falar agora.

Speaker 3:

Cara, naya Autismo, cara, sou muito suspeito pra falar, adoro o trabalho do pessoal. é uma instituição muito séria, cara, é o núcleo de arte e inclusão autista, então o pessoal tem um trabalho muito bacana, muito sério, realmente ali levando teatro, levando musicais, com a comunidade com autista, realmente incluindo. esse pessoal Tem um trabalho sério, 100% da renda da lojinha. A lojinha a gente fez realmente para atender vocês, então a logística é toda terceirizada. a gente colocou lá bastante stamp, um trabalho dedicado. 100% da renda vai pra lá E vou deixar aqui agora, além do 100% da renda mensal não sei o pessoal da Naya não sabe todo mês o valor que a Naya colocar eu vou dobrar 100% de jogo pessoa física. vou estar doando também ali junto pro Naya Autismo pra ajudar. Convido vocês a conhecer, pode café Pera.

Speaker 1:

Aí isso não vai passar rápido, assim não 100% do que for vendido no site, você vai dobrar 100% do que for arrecadado o lucro eu vou dobrar No site.

Speaker 2:

Lembra, é Só o lucro. Só o lucro, né Porque a lojinha é terceirizada.

Speaker 3:

Eu vou dobrar. Eu vou dobrar de roupa e sofista.

Speaker 1:

Olha se o Diogo dobra eu dou 50% e eu vou incentivar vocês a comprar muito, comprar bastante.

Speaker 3:

E assim quem quiser conhecer o projeto e doar diretamente entender como o trabalho deles é legal. cara, acessa lá potcafétech, vai ter a lojinha do, vai ter o link lá da lojinha, vai ter falando um pouco do Nailtismo, tem o pix deles lá e você pode conhecer o site deles. doar diretamente pro pessoal É um trabalho bacana pra caramba. Muita gente séria, muitos pais envolvidos, profissionais. É um tratamento muito caro e muito deficiente aí pra quem precisa. A gente apoia muito essa causa e vale a pena. Então assim falei bastante porque vale a pena.

Speaker 1:

Sensacional. Felipe. Editor. Isso tem que virar um corte. Vou me impulsionar esse negócio.

Speaker 2:

Então vamos lá, vamos que vamos, Vamos vamos Sacaneia, a gente compra bastante lá pra gente conseguir fazer bastante. Não tem problema, cara, eu dou com o maior prazer. Sim, é isso aí Sacaneia. A gente compra lá Porque às vezes doar o tempo também é algo bacana.

Speaker 3:

Então, se você tiver um tempo, pra ajudar. Às vezes é artista, tipo a nossa produção aqui a Fernanda é, ela chega no bar tá tudo bom Nos happy hours cara. Tá, tudo bom Ela. chega lá, o cara pede pra sair pra ela e deixa cantar. Você não tá brincando. O negócio é sério, entendeu, o negócio é foda aqui, mas vamos lá, vamos falar com o Martin, vamos falar com o Martin.

Speaker 3:

Martin, cara conta pra gente algumas coisas. Pra começar, quem é o Martin? pros nossos ouvintes se situar Como é que tecnologia? um pouquinho da sua trajetória, meu amigo.

Speaker 4:

Cara, primeiro agradecer primeiro convite energia muito boa aqui. Gostei demais Contar um pouquinho da trajetória do Martin. O Martin é do interior de São Paulo, nasci em São Paulo, mas fui morar no interior com meus avós. Descobri tecnologia acho que em 94, 95, quando minha mãe, funcionária pública, recebeu um computador lá que eles estavam trocando, ela ganhou um computador e aí ela levou pra casa Computador, achando pô, meu filho vai adorar, vai ser bacana, maneiro.

Speaker 3:

Pô, 94, 95,. Nós estamos falando aí do início da era Pentium. Não, nem tinha, era 486. 486, 486.

Speaker 2:

E vai ouvir na história E ela muito empolgada chegou lá com as peças do 486.

Speaker 4:

Tudo lá falou ó filho é 30 anos atrás, 486, windows 3.11 3.11, instalação. Windows caramba empolgadíssima, vou deixar meu filho mega feliz. Me entregou lá aquele conjunto de peças e falei agora monta uau.

Speaker 3:

Foi assim seu primeiro contato com o computador. Foi assim meu primeiro contato com o computador. Não chegou pronto, cara.

Speaker 4:

Chegou todas as peças separadas lá e agora monta e bota pra funcionar Caramba. É um Lego 486. É um.

Speaker 3:

Lego 486. Velho, sua mãe é genial Porque o meu primeiro contato também foi com 486, mas ele tava montado.

Speaker 4:

Ele chegou pronto pra você, só dar play. Não, não, não.

Speaker 3:

É exato. Eu apertei o botão, eu joguei o joguinho da bananinha. Exato, cara, fiz tudo isso aí, agora montar naquela época, isso é genial, sua mãe.

Speaker 4:

Quais anos você tinha cara, eu tinha cara ali acho que 11, 12, alguma coisa, assim Caralho cara.

Speaker 3:

Sua mãe ainda é viva, minha mãe é viva.

Speaker 4:

Qual o nome dela? Denise?

Speaker 3:

Denise Sensacional, um exemplo cara E assim muito, muito fora da curva porque em?

Speaker 4:

94. Eu não acho que ela fez de propósito, sério, eu não acho que ela queria isso. Na verdade ela tava acostumada a ser atendida por alguém de TI, o menininho de TI Que resolve os problemas. Só que aquele menininho falou ó, tá aqui o computador. E o que ele fez? Ele formatou porque tinha dados da empresa Sim, e ele desmontou porque as peças poderiam ser realocadas pra outras pessoas. Então ele deixou tudo separado e falou ó, você quer um kit computador?

Speaker 4:

Isso aqui vai virar um computador Exatamente. Parabéns, seu kit. Aí ela chegou com o kit Maneiro.

Speaker 2:

Ah, ela deve ter acreditado que esse é o normal.

Speaker 3:

Exatamente Entendi, cara. Às vezes ela vem assim de fábrica. Deve ser assim. Tá aí ó, Ah, caramba.

Speaker 2:

E aí, cara, não tem nada, não tem, não tem, não tem.

Speaker 3:

TikTok.

Speaker 4:

Não tem nada, Não vem.

Speaker 3:

O manual Exato é por isso que eu tô impressionado, aí a primeira coisa é vamos plugar as coisas onde encaixa né. É óbvio que você ia ter tentado.

Speaker 1:

Ainda bem que não era tudo saída universal, como hoje o SB então as coisas se encaixavam meio que Tinha uma certa lóg botar uma coisa no buraco dele.

Speaker 3:

É. naquela época era, Não é igual. hoje, Cada um plug diferente. É exato.

Speaker 4:

Aí beleza, superei, superei as conexões, botei na tomada, o Vitoninha começa a girar. já é emoção, né Cara, tô lembrando agora o coração tá vibrando.

Speaker 3:

Cara eu tô arrepiado, cara o coração tá vibrando.

Speaker 4:

Agora eu vou pra NASA, vou virar astronauta com isso aqui Liga cadê que Tava com o 311 instalado, Montava com o sistema operacional Aí você vai pra caixinha de onde estavam as peças. Tem um outro bloco com Um monte de disquete.

Speaker 3:

Eram 30, eu acho Eram 30 disquetes. Era disquete pra caralho pra instalar o.

Speaker 4:

Windows Aí chegou no nível hard. né Caralho Aí chegou no nível hard. Aí eu tentei, botei um. ele foi recusando, falando que não tava na sequência, Você sabe o primeiro depois Pra melhorar, tava em inglês, nada de inglês aqui pra entender Caralho, cara dinâmica. Fluiu. Foi o seguinte Minha mãe ligou lá pro menino da TI, cara, meu filho tá desesperado, não consegue ligar.

Speaker 3:

Ele Ligou, mas não aparece nada.

Speaker 4:

Pega o disquete zero Isso eu lembro até hoje Pega o disquete zero e manda ele dar F1, f11 e X. Ele deu a sequencinha ó, já entrou em contato com o suporte. Primeiro tique de suporte do marketing aos 11 anos.

Speaker 3:

É o primeiro tique de suporte.

Speaker 4:

E aí fui tentando, fui indo, indo, brincadeiras à parte, foi dois dias tentando subir o Windows 11, 3.11, aí subiu, aí, cara, aí, tudo o resto é história. Né E compra.

Speaker 3:

CD Cara essa assim muita gente já sentou aqui. Ninguém nunca tem uma história parecida com a sua. Você vai ser recorde aqui de como o bichinho da tecnologia ficou Muito legal Do caralho 11 anos, a mãe montando um computador desmontado formatado em Windows 3.11 e ele ia pegar os 30 disquetes e ter que Isso em 94.

Speaker 2:

É, não é do caralho, É que dá um jeito.

Speaker 3:

É, não é do caralho, é assim. Não tinha O KD, não tinha sido lançado em nem o Alta Vista, ainda entendeu.

Speaker 4:

Exatamente não tinha browser cara Não tinha.

Speaker 1:

Não tinha browser Exato.

Speaker 3:

O primeiro computador que eu tive contato Não tinha internet.

Speaker 1:

Não tinha internet, era VBS. É exatamente, eu começava por aí Pra começar o monitor de fósforo, né O programa veio A cobra. E prendeu sua noite. A cobra é um computador que foi desenvolvido, acho que, pela Marinha do Brasil inclusive.

Speaker 2:

Ah, desculpa cara que eu não sou jovem. E aí é o seguinte É menino é, mas assim Tipo assim, em 94 eu tinha um ano de idade é tipo isso. É, é, Eu sei que o porque ele é o nosso velho, entendeu O projeto do Abico.

Speaker 3:

Ele foi consultor pros caras em UX design, desenvolveu o UX Se dependesse do. Antes daquela. Ele falava pô, põe Cloud, põe Cloud. E os caras falavam o que que é isso? Ah, deixa lá na frente, vocês vão entender.

Speaker 2:

Não tem Cloud, não Vai isso.

Speaker 3:

Melhor.

Speaker 1:

UX promptzinho verde piscando, Aí eu falei tá legal mãe Não dei atenção pra computador até ter contato com o MSX. O MSX tinha jogo e tal né. Estamos começando aí fica interessante, mas assim esses computadores daquela época cara era um negócio.

Speaker 4:

E era uma coisa fantástica, né Porque a gente comprava o jogo na banca, os disquetes, aí depois É Né Teve que ter um pre-grade, aí entrou os paint, os CD-ROM, Isso tinha a revolução do kit multimídia.

Speaker 1:

Exatamente, Você tinha a caixinha do som um CD bom pra você botar lá Ai ai, a gente tá entregando idade, tudo aqui.

Speaker 3:

Martinho e aí cara Pô, eu vi aqui no seu LinkedIn Não pera aí, pera aí, Deixa eu voltar um pouco antes, Mais ainda É claro, Mas aí assim eu não quero saber da Arca de Noia.

Speaker 2:

não, Não, eu quero saber.

Speaker 3:

Nessa época ainda.

Speaker 2:

Tá, eu quero. Por quê? Por o que eles faziam, um leão comia o quê. Caraca, cara, eu quero saber.

Speaker 3:

Por que deixou o dragão lá em um quioto velho, eu quero voltar, mas não tanto.

Speaker 1:

Ah, tá Desculpa, vamos até a maternidade. Vamos saber Alguém botou esse nome no Martin. Eu quero saber essa história.

Speaker 2:

pô, Você quer tirar o elefante da sala, o elef.

Speaker 3:

Não, eu posso falar um negócio.

Speaker 2:

Eu acho que a gente tem que deixar isso pro final do episódio. É não, porque o pessoal, todo mundo vai cuidar.

Speaker 4:

Você, você, nosso ouvinte, vai ter que ouvir até o final.

Speaker 3:

Porque a gente tá curioso. você também vai ficar, A gente também não sabe a gente tá junto com você até o final.

Speaker 4:

Eu tô falando que eu quero fazer a boa, então.

Speaker 2:

É, vai ser isso aí Entrei no para para, para para do João.

Speaker 3:

Flávio. Mas aí, cara, pô começou. Eu vi que você passou antes de hoje adiantar, você já se apresentou. Você é empreendedor, ceo de uma empresa que a gente vai falar bastante aqui sobre isso. Mas você passou por grandes empresas multinacionais. Teve uma carreira aí de bastante sucesso na tecnologia, cara, aquele momento de 11 anos pra cá é isso que eu vou fazer da vida.

Speaker 4:

Você se encontrou ali, cara, assim o que eu percebi era eu queria trabalhar com aquilo pro resto da minha vida. Eu não sabia se eu iria ser. A gente vê que muita gente vai pro caminho de desenvolvedor construir coisas. Você não sabia o quê Eu não sabia o quê, mas eu ia usar aquilo pro resto da minha vida.

Speaker 3:

Legal. Então Aos 11, Como é que é uma marca, né cara Uma marca cara Pra mim.

Speaker 4:

Assim minha história, com tudo que eu faço hoje, deu o start ali, naquele momento. E aí eu venho pra São Paulo pro ensino médio fazer curso técnico. Na família tem uma tradução de curso técnico e tal né. E aí começa a pressão tem que estudar, tem que passar na prova e etc. Vamos que vamos. Deu certo, passei, vim aqui fazer curso técnico em São Paulo. Primeira coisa né Sou atropelado por São Paulo porque não entendo por que as pessoas tinham tanta pressa. Estavam indo, todo mundo correndo pra algum lugar que eu não sabia onde era.

Speaker 3:

Tá todo mundo sempre atrasado. esse é o problema, é as pessoas me empurravam no metrô.

Speaker 4:

Ninguém dava bom dia. Mas enfim, Tem que trabalhar, não tem tempo, não.

Speaker 3:

Não tem tempo pra dar bom dia, não tem tempo pra nada. Eu tenho um compromisso com a Cal. Agora vamos lá.

Speaker 4:

Estou acostumado a selva de pedra que a gente adora E se você for educado, você não entra no metrô então é isso.

Speaker 4:

Passado esse período fui fazer curso técnico de eletrônica, etc. E aí entendi ali que eu tinha algumas características técnicas né de tecnologia que talvez não eram muito bem o que eu queria. Eu não queria a tecnologia como fim ou seja construção de algo tecnológico. Eu queria a tecnologia como meio, como forma de entregar uma eficiência, entregar um resultado diferente, construir algo diferente. Então o curso técnico ali pra mim foi muito dividor de águas. De cara não vou ser engenheiro.

Speaker 2:

Não é por aí.

Speaker 4:

Não é por aí. E aí botei o pezinho na água, testei E abriu a porta, obviamente pra que eu pudesse escolher a faculdade adequada, né? Então o curso é Mackenzie e aí escolhi sistema de informação porque na grade tinha um conjunto de disciplinas fantásticos, voltado para negócio, voltado para desenvolvimento da tecnologia para outros fins, não só a tecnologia por tecnologia.

Speaker 1:

Isso é bacana, até foi um comentário sobre isso que assim às vezes a pessoa está escolhendo a carreira. Né, eu já me matriculei para a ciência da computação e fiz sistemas de informação. Porque assim se você gosta de pisar no acelerador é uma coisa, se eu gosto de construir carro é outra. Entendeu, são duas coisas completamente diferentes.

Speaker 4:

Total. Total.

Speaker 1:

Total É bacana para as pessoas, terem um insight.

Speaker 4:

E na verdade naquela época ainda tinha um certo preconceito. Né, quem optava por administração de sistemas ou sistema de informação tinha o conceito de que não queria estudar muito. Então não era um viés de olhar para o futuro e entender a tecnologia como meio, mas para mim estava claro Eu não queria cálculo 4. Eu quero cálculo 2, está legal. Você limitou no cálculo 2. Até o 2, já está bacana Essa é?

Speaker 3:

a parte que é Porque assim eu sou suspeito. Eu gosto muito de cálculos todos, então eu fiz até Eu fiz cálculo 4, entendeu Então assim. Mas matemática pra mim eu apaixono, mas ao mesmo tempo eu acho que programar não seria algo que eu conseguiria. Sabe a criatividade que demanda codar não é algo que eu conseguiria. Entendeu, adoro matemática como é que é, mas eu não acho que eu teria a criatividade suficiente pra codar.

Speaker 2:

Cara, eu acho que você teria. Eu acho que não, Porque você é um grande resolvedor de problemas.

Speaker 3:

Então eu talvez não ia resolver problema, mas criar não Eu. Ia poder trabalhar um squad ali pra resolver, talvez cara Vamos lá Eu acho que é questão de época.

Speaker 1:

Hoje, por exemplo, ele talvez fosse porque tem a IA pra ajudar e tal Pode ser.

Speaker 3:

lá atrás era diferente.

Speaker 1:

Sabe como que eu aprendi a programar Num ônibus.

Speaker 4:

Num caderno Era isso, era assim. Livro de Javara, a Bíblia Essa parada aqui, eu já saia fora.

Speaker 2:

Eu aprendi. Já tinha que aprender a Bíblia, a Bíblia. Aí, essa parada aqui, eu já saía fora.

Speaker 3:

Eu aprendi em Pascal, velho Já passa a Bíblia, a Bíblia que eu tive que aprender.

Speaker 2:

Eu programava em Pascal num caderno velho.

Speaker 3:

É isso, pascal no caderno. E olha que eu sou jovem, isso em 2010.

Speaker 1:

E era um negócio muito Você tinha que usar a imaginação ali É E essa é a parte que me faltava ali, né Que eu não ia conseguir.

Speaker 4:

Você compilava ali pra garantir que tá certo, porque depois, quando você programar, tinha que dar tudo certo, exatamente Sensacional.

Speaker 3:

Cara então passou, foi evoluindo e como é que surgiu cara Pra gente chegar aqui nos dias de hoje, pra gente poder falar um bastante aí. Né, como é que foi essa transição de sair de dev pra pô CEO empreender, como é que é essa história Conta um pouco pra gente disso.

Speaker 4:

Cara, eu acho que assim hoje, refletindo um pouco na minha trajetória e até algo que eu falo pra quem tá construindo carreira, tá querendo saber o que faz, Saber escolher aquilo que te faz feliz ou que te deixa entusiasmado, E de repente também conseguir discernir o que não é bom. E aí o que eu percebi Eu passei pelo banco JP Morgan, banco gigantesco, um dos maiores do mundo.

Speaker 3:

Ou se brincar. O maior né É? Eu acho que ainda é Em alguns segmentos é o maior Na época que eu estava lá tinha 100 mil colaboradores no mundo todo. Não deve estar muito diferente disso.

Speaker 4:

Hoje em dia, por mais que a IA chegue, eles crescem muito Exatamente. Eles demandam ali. E fui ser desenvolvedor, compor, um time de desenvolvimento como estagiário E cara a velocidade com que as pessoas estavam construindo as coisas, desenvolvendo em várias linguagens, Cara, eu tava muito distante. Assim, eu tava pirando em fazer o design lá do site, em fazer brincar com. Eu lembro até hoje do Maya 3D que eu fiz o cubo lá que era o logo da aplicação e a galera codando, codando incessantemente O negócio. E aí eu falei cara, será que eu vou ser o melhor aqui? Eu, fatalmente, e acho que isso é uma coisa também que vem muito da minha cultura de família, né, minha mãe sempre botou muito nisso de seja o melhor no que você for fazer, faça com o melhor empenho possível. Então de cara eu falei cara, eu não vou ser o melhor aqui.

Speaker 3:

Caralho, eu já sou fã da sua mãe, cara, sou fã da sua mãe. É o tipo de coisa que eu falo para os meninos e falo lá em casa. Seja o melhor. Não importa o que você vai fazer, seja o melhor cara.

Speaker 2:

Exato, exato. Se você não está para ser o melhor, vá buscar outra coisa, exatamente, exatamente. Você tem que sempre tentar ser o melhor. Não dá para você.

Speaker 3:

Ser mediano é aceitar o mediano é aceitar a medi, segunda colocação. Você tem que buscar cara.

Speaker 2:

Você não vai chegar, você não vai ser sempre o primeiro.

Speaker 4:

Mas você não pode se contentar.

Speaker 3:

É isso, é isso cara.

Speaker 4:

E quando Então bateu aquela Putz cara, sei lá, se isso é pra mim. Aí eu falei cara, então eu vou ter que achar outro caminho. Aqui Tô num banco gigante, eu tenho que achar uma. Eu tenho que achar outro caminho. Aqui Estou num banco gigante, eu tenho que achar uma trilha. Não é possível que eu não tenha uma trilha. Um negócio desse tamanho, uma máquina, aí eu abro, tem um canal interno, eu abro o canal interno. Trajetória de crescimento.

Speaker 3:

Analié, estagiário efetivado pá pá, pá pá pá pá. Analista sênior Dez anos de história contando o tempo de progressão. Isso é importante. Falar que empresas grandes, galera, empresas que tem um plano de carreira, quando você senta lá você já sabe em quanto tempo você vai demorar pra chegar naquele lugar. E vou te falar não é igual a geração às vezes que pensa vou pular etapas, não vai acontecer, meu amigo.

Speaker 4:

É aquilo, ali Não vai, é um JP.

Speaker 3:

Morgan da vida, é um Bradesco que tem uma cultura bem parecida com relação a isso, Inclusive promoções internas. Você não vê o Bradesco, Você nunca. Eu acho que eu não conheço ninguém do Bradesco, um gerente, um diretor que foi contratado de fora. Ele sempre promovido interno e começa lá na base e o plano de carreira é assim É porque tem um grande ventura né Muitas empresas têm muito sólido esse negócio e eles levam esse negócio muito a sério. O JP Morgan é um amor delas.

Speaker 4:

E aí eu percebi, cara, 10 anos você fazendo algo que talvez você ache que você não vai ser o melhor. Eu tenho a chance de passar 10 anos e não ser esse analista sempre.

Speaker 4:

E ser feliz, 10 anos Exato, e então ligou uma segunda chave. Ele também abriu ali uma oportunidade. Tinha que fazer intercâmbio pra aperfeiçoar inglês. Falei, cara, é hora né. Então cheguei lá pro meu gestor fazer intercâmbio, vou deixar o banco e vou ficar seis meses nos Estados Unidos pra fazer curso Legal. Você foi pra onde lá, cara? Eu fui pra Memphis, cidade do Elvis Presley, infelizmente, onde o Martin Luther King morreu também. Caramba, que conhecimento.

Speaker 3:

Você escolheu, não foi tudo a caso, foi aonde saiu o intercâmbio. Eu fiz intercâmbio também, na verdade eu fui com 14, voltei quase com 19, 18 pra 19,. né, eu fiquei ali no Texas.

Speaker 4:

mas eu também não escolhi, foi por acaso, foi por acaso, mas fantástico, assim, imprescindível, acho que não só como oportunidade de ir pra um outro lugar, uma outra cultura, mas também de você. Se Abre a mente Exatamente Se resolver. Cara, não tem pai e mãe, e não é questão de ter dinheiro ou não ter dinheiro, é questão que você vai ter problema e você tem que resolver o problema, só você e você mesmo.

Speaker 3:

Você não tem mais ali aquele círculo de proteção, Não tem cara.

Speaker 4:

É a hora que é, você pra você É. E assim eu tive uma assistência muito grande, né Tinha um pessoal da minha igreja né Que me recebeu super bem lá, o cara me deu o Mustang dele pra andar, pra ir pra universidade.

Speaker 3:

Aí o que eu fiz.

Speaker 4:

Bati o Mustang.

Speaker 3:

É prova de fogo. É, isso aí é prova de fogo.

Speaker 4:

A gente vai lá pra corte, passa vergonha, treme e tal Mas bateu grave. Não foi batida de encostou.

Speaker 1:

Não importa o que você faça você vai pra corte.

Speaker 2:

Você tinha quantos anos?

Speaker 4:

Tinha 19.

Speaker 3:

É under 21, ainda Antes de 21, então ainda tem essa pequena situação.

Speaker 4:

Então aí, você vai aperfeiçoando E quando eu volto aí você volta com a cabeça mais ampla, já sabendo o que você quer e tal.

Speaker 1:

Isso é uma coisa muito bacana dessa viagem, que quando alguém sai do país ou tem um momento desse, assim o tamanho que a sua cabeça volta não cabe mais no mesmo buraco que tava antes. Não dá.

Speaker 3:

E eu recomendo pra todo mundo que tem oportunidade cara vai, Tem que ir com o que tava antes. Não, não dá.

Speaker 2:

Eu recomendo pra todo mundo que tem oportunidade, cara vai, Tem que ir.

Speaker 3:

Não importa o país cara, Se tiver a chance, vai, vai mesmo, faça o intercâmbio Que abre a mente, cara, é uma coisa assim que eu não arrependo de jeito nenhum de ter feito e recomendo pra todo mundo.

Speaker 1:

Cara, abriu minha mente de todas, todas, todas, e você deu também sorte de pegar num lugar assim com muita cultura, né Muita coisa pra ver.

Speaker 4:

Ah, sim cara, foi, foi bacana, só que a tradição musical e tudo mais eu gosto de ter.

Speaker 2:

Tem aquela.

Speaker 1:

Uma das minhas músicas favoritas, inclusive, é Walking in Memphis. Exatamente Que pô fala sobre aquele clima.

Speaker 4:

Dali do local né E cara, já voltou outra pessoa né, já, já, uma outra cabeça e que acho que com outro propósito, até pra minha idade E quando eu volto e aí eu obviamente entro numa startup.

Speaker 4:

Na época não tinha o conceito de startup, mas pra vocês terem uma ideia, era a empresa que cuidava do famoso Mega Player, os primeiros vídeos, né que a gente streaming de vídeo que a gente teve no Brasil do WIG, do Terra, etc. Então a gente começou a lidar com uma tecnologia que ninguém usava E eu, fugindo do desenvolvimento, então eu fui pra frente do cliente, então eu ia falar lá com o gerente de projeto lá do W IG, do lado do Terra, e assim por diante, mostrar o projeto, etc. Mas nunca queria mais botar a mão no código E em algum determinado momento ali passou um mês, dois, desculpa, um ano. Falei cara, preciso dar outra guinada, preciso avançar. Eu chamei lá o meu antigo gestor do JP Morgan, pedi um almoço com ele e falei cara, preciso dar uma acelerada na minha carreira, usou o networking, que você já tinha ali atrás, e esse é o outro recado aí pra quem Usa o networking, usa contato.

Speaker 4:

tem um monte de gente boa querendo ajudar. E uma palavra às vezes que ele traz pra gente abre um outro aspecto.

Speaker 3:

E assim a galera não tem ideia de como tem gente disposta a ajudar. Mas você tem que saber, e tem que saber como pedir, como falar, etc. E a galera fica esperando em casa as coisas acontecendo.

Speaker 4:

Exatamente Aquela famosa brincadeira Se você quer dinheiro, peça ajuda. Se você quer ajuda, peça dinheiro, Então saber pedir.

Speaker 3:

Muito bom esse top amigo Dá um corte.

Speaker 2:

Se você quer dinheiro, peça ajuda.

Speaker 4:

Se você quer ajuda, peça dinheiro, Então isso direciona muito bem o papo.

Speaker 2:

Obviamente que eu não queria nem pedir dinheiro pra ele né, Mas ele me ajudou super bem A parada. Pediu ajuda.

Speaker 4:

Pedi ajuda de verdade. Ele me deu ajuda de verdade. Ele foi muito transparente e falou Martin, eu tinha uma oportunidade de entrar na Natura. E eu falei cara, eu vou pra fazer algo que eu nunca fiz, que é gerente de projeto, mas eu acho que eu tenho mais aptidão porque lida com pessoas e implementa a tecnologia que tá sendo construída. Ele falou cara, independente do que você fizer, se você tem esse propósito de tanto tempo, desenvolver a sua carreira, seja fiel a esse propósito, carreira seja fiel a esse propósito, não importa o quão grande a Natura seja. E aí pra mim ficou muito claro do tipo cara, se eu não bater a minha meta, eu tenho que dar o meu próximo passo na carreira. Eu vou pra outro lugar. Estabeleci Cara, com 28 anos eu tenho que me tornar gerente. Eu tinha, sei lá ali, 23 pra 24. Cara, Natura.

Speaker 3:

Ok, Natura Natura.

Speaker 4:

E eu entrei, como Já era Natura É entrei como analista de projeto Que legal, cara Cara. E fiz o que eu tinha que fazer pra isso acontecer. Então fui fazer coaching, fui fazer MBA E trabalhar muito.

Speaker 3:

Eu vi assim, cara, eu sou um cara que fuça bastante. Eu vi essa noite né F. Eu vi essa noite né Fiquei olhando antes de vir aqui pra produção passam o roteiro pra gente. Você focou muito sempre na sua educação pra caramba né Muito claro, mackenzie, fiap, etc. Então, assim sempre eu vi você buscando o seu crescimento realmente profissional. Isso aí é algo que também reflete no negócio das suas prioridades.

Speaker 2:

Uma outra coisa que eu percebi com as falas do Martin é que assim você tinha a meta ele tinha um dream, ele tinha um dream mas ele não ficou estagnado e eu tenho aquele sonho, mas beleza, o que eu preciso fazer pra fazer lá.

Speaker 2:

E é isso que eu acho que às vezes é a grande diferença entre quem consegue realizar ou não. Porque se você ficar cara, eu quero ser X, mas quais são os? você entende quais são os passos que você tem que percorrer pra chegar lá? Tudo tem passo. Você tá correndo atrás disso no dia a dia. É Porque não é uma chavinha que vai virar, né Não é um salto. Você não pula de um pro outro.

Speaker 3:

Isso é a parte mais importante. Não é um salto, eu falo todos os dias. É, é um processo, é um passo depois do outro. E é um processo. Vou te falar, galera, é um processo lento, é baby steps, porque se você der um passo maior que as suas pernas, você vai dar errado. Vai Então você tem que analisar. Eu sou friamente calculista com relação aos passos. Eu prefiro andar um pouco mais devagar e andar Por que você ia andar assim rápido, esse sonhou devagar.

Speaker 2:

C Devagar, isso é o devagar, esse é o mod slow, é o mod slow nele, a gente assim, meu Deus, mano, não, mas isso é o devagar.

Speaker 3:

Se fosse acompanhar as ideias.

Speaker 2:

Não é só uma brincadeira. É só uma brincadeira, patrão, Eu queria.

Speaker 3:

Esse só é o devagar, pra você entender.

Speaker 4:

Então assim não dá pra gente pular etapas e tentar deixar de fazer as etapas uma janela de oportunidade, porque eu tava numa empresa grande, tinha uma série de projetos que eu podia conduzir, mostrar o meu trabalho, mas ainda assim eu teria uma progressão, não talvez de 10 anos, como no JP, mas tinha uma progressão que eu ia ter que conquistar step by step. O que eu fui fazer é assim. Eu não posso ter senão Do tipo o Martin está pronto. Não, se não fosse a falta do MBE, ele estaria pronto. Se não fosse, ele estaria pronto.

Speaker 1:

Então ele, Você não queria deixar desculpa para a casa, Cara mas aí Isso chama para se preparar para oportunidades É mas eu vejo isso em toda a tua história É.

Speaker 3:

Você não teve.

Speaker 1:

Eu não vejo você na situação de ah, mas é porque eu não nasci numa família rica, ou porque eu não tenho inglês, ou porque eu não sou assim ou não sou assado?

Speaker 4:

não tem isso contigo não tem, cara, acho que minha família é muito nisso. Sabe, minha mãe foi a primeira que veio pra São Paulo, depois trouxe o meu tio, depois minha tia também foi fazer faculdade com 40 anos. Então, cara, não tem pormenores, tem que fazer, vamos fazer.

Speaker 3:

Vai ser fácil ou difícil, eu não sei, e sabe o que é o foda Dando um spoiler, assim que a gente já sabe que pô, ele é influência de RPA, galera. Isso aí, aplicado ao RPA, o jeito seu construir sua vida, é um. RPA cara entendeu, é foda. Entendeu O mindset dele Exatamente, vamos resolver essa parada. Exato E tem ali o processo. Todo É isso.

Speaker 2:

Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, Já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu a dos apoiadores da CS Pro, da CS Cyber. Bora, lá, tá tudo aqui na descrição.

Speaker 4:

Criei uma cultura pra mim disso sabe Bora lá. tá tudo aqui na descrição. Criei uma cultura pra mim disso sabe Me apegar a essa capacidade. Então, às vezes, nesse percurso todo eu não tinha todas as habilidades, mas ninguém ia vencer na força de vontade. Então, cara, doei noites e noites. Minha lua de mel rendeu uma ligação de Orhun de TI durante a lua de mel. Mas era o preço, cara.

Speaker 3:

É o preço, era o preço que eu sabia que eu ia pagar. depois você vai equilibrar, faz um corte galera.

Speaker 2:

É o preço Todo sucesso. ele tem um preço e ele é muito caro. Não é, é muito caro Exatamente. E aí, assim você vai estar disposto a pagar esse preço pra chegar lá e o preço de se manter lá, que não é um negócio. assim vou pagar esse preço e vou chegar lá e vai ser tranquilo. Vai chegar lá e vai ser pior. Vai porque você tem outro nível.

Speaker 3:

Tem outra regra de cobrança Sempre vai ter exato A hora que você chegar lá, igual no RPA vai ter a próxima ou o próximo.

Speaker 2:

Na verdade, você nunca vai chegar lá né.

Speaker 3:

Essa é a questão.

Speaker 1:

Esse é o ponto Você nunca vai chegar lá. Não, não existe lá.

Speaker 4:

Esse lá não existe. Não existe lá cara.

Speaker 1:

Eu tava conversando com a equipe nossa, o pessoal que foi promovido, e eles tinham uma percepção de liderança errada. Eu falei assim cara, você tá achando que você tá indo Virei chefe, Não, meu querido. Isso que você tá fantasiando não existe.

Speaker 3:

Não existe. Quanto mais responsabilidade você tem, mais trabalho você tem. Então assim não existe cheguei lá mordomir.

Speaker 1:

isso aí é um, é uma lenda urbana É uma utopia.

Speaker 2:

Isso aí é pra herdeiro que não quer tocar o negócio, exatamente Porque não quer tocar o negócio, Porque se ele for pra linha de frente ele tem que tomar Exato.

Speaker 3:

Se é o cara que é herdeiro e que quer ficar só gastando ali a grana e não quer trabalhar, porque é isso aí.

Speaker 4:

Realmente E cara, o que eu percebi é que à medida que cada vez que eu me esforçava, mais oportunidades se abriam ali. Então, cara, eu lembro até hoje isso ficou marcado pra mim Eles chamavam os projetos que eu tocava eu tava em TI de bidê e privada. Por que bid? Porque tocava os projetos de infraestrutura de TI que basicamente ninguém queria tocar, que era construir fábrica, construir escritório.

Speaker 3:

Então você tocava a estrutura hard, mesmo Hard hard Passar cabo mesmo Cabo cabo. Pô o Mr Anderson, não te deu umas consultorias.

Speaker 2:

A gente talvez trabalhou junto É ele passava cabo em pirâmide.

Speaker 1:

Já me pendurei muito posto pra passar umas cabinhas legais.

Speaker 4:

Cara. Discutir com o Telecom se tá chegando por dois caminhos a internet. Discutir com a Embratel na época se ela tem via pra entregar a disponibilidade que a gente queria. Assim é construção hard. Mesmo A tecnologia era um adendo em toda a jornada, mas eu peguei.

Speaker 4:

Acho que não tem sorte, você tá preparado e tem oportunidade. Peguei o momento onde a Natura tava numa expansão logística, abrindo o polo de Belém, abrindo a expansão logística na América Latina. Então Argentina, peru, méxico, venezuela, e são mega estruturas. Mega estrutura porque a estrutura Cara são um milhão de consultoras.

Speaker 2:

A gente tá falando que é a líder de mercado. Acho que ainda é a líder de mercado.

Speaker 3:

Vendo direto não tem pra ninguém. Cara, você tá doido.

Speaker 4:

Então a estrutura de logística era gigantesca. Hoje que a gente fala de robô autônomo em estoque, em centro de distribuição já existia há anos, a gente já discutia isso há muito tempo.

Speaker 4:

Então também foi aquela alavanca de putz. Cara, agora é meu momento. Então já tinha um investimento definido de milhões e milhões. Chega a dois mil e, se não me falhar a memória, dois mil e dez, dois mil e doze. O meu time, se não me falhar a memória, 2010, 2012, meu time era um time de orçamento de 48 milhões de reais. Cara, se você me perguntar como eu cheguei naquele lugar, você não sabe, foi sendo o melhor no que você fazia ele achou o lugar onde ele podia ser o melhor, ele foi embora.

Speaker 3:

Eu tô bastante curioso. A gente tem que entrar nisso pra falar um pouco. Você fala da Bit9, você fala um pouco da Bit9 e de RPA. Que hora que você chegou e falou assim cara, pô trajetória aqui do caralho. Agora eu quero entrei no mundo da RPA. Primeiro, o que é uma influência de RPA. Você deve falar pra galera que eu vi aqui no LinkedIn fala que é uma influência de RPA e RPA é uma coisa. Hoje, a hora que você une aí eu vi um pouco da Bit9, o Bit9, desculpa falando que vocês unem um pouco de chat, ept, de inteligência artificial e RPA. E cara, automação hoje é o que todo mundo busca. Ninguém quer movimento repetido, ninguém quer. E eu vi que vocês têm um modelo muito diferente né Muito disruptivo. Quando surgiu o RPA, vocês falaram cara, é isso mesmo. E agora eu vou, já fiz uma jornada, acho que tô pronto, quero empreender, quero Como é que foi isso cara.

Speaker 4:

Cara bacana. Eu acho que todas as coisas meio que estão numa linha contínua. Sabe, determinado momento cheguei, bati a meta, virei gerente, consegui atingir meu objetivo. Em 28 anos eu era gerente. E aí é quando você começa a traçar os próximos planos que é pô, acho que talvez diretor, etc. Mas começou a Naquele momento me começou a chamar a atenção, dinâmicas de construir meu próprio legado. E não era empreender, mas algo que eu pudesse construir e falar cara. Isso aqui eu construí do zero. Tem a minha cara, meu jeito de ser e meu time trabalha com essa vibração, com essa frequência, com essa cultura. Eu não sabia ainda se era cultura que eu queria implementar, mas algo tava me incomodando nesse sentido. E aí você começa a criar outra trajetória. Você fala pô, mas diretor, tinha que render uns cabelos brancos. Não é só vontade, né Tinha que render uns belos anos de cabelo branco pra ter experiência, é lógico, é rodagem.

Speaker 3:

Principalmente nós estamos falando de empresas de esporte. É falando de uma pequena empresa Cara não tem como, Então É estrada.

Speaker 4:

É estrada. Eu precisava de rodagem, onde que ia me dar mais rodagem. Eu tava num lugar onde talvez a rodagem já tava meio limitada Né, e pra mim empreender era o próximo passo. Primeira coisa que eu fui ver é vou empreender em quê? Vou fazer o quê? Então fui pra feira do Sebrae, fui fazer curso, fui fazer.

Speaker 4:

Startup Week não, enquanto eu tava acontecendo tudo isso, eu tava trabalhando, eu tava começando a vivenciar esse mundo do empreendedorismo e decidi cara, vou empreender. E aí uma fala em uma das palestras que eu fui foi decisiva. Eu lembro que eu tava pra comprar, já tava com o caderno do Abri um Subway, tava com o investimento separado, já tinha lido a minuta contratual que também era uma bíblia desse tamanho e abriu um sub e já tinha escolhido o ponto, a região. E aí o cara na palestra fala assim se você quer empreender no intuito de construir algo que é seu, do seu jeito, não abra uma franquia Porque você vai ser um empregado pagando como dono.

Speaker 3:

Mas é uma questão óbvia. Porque você tem que pagar o ROID? você não tem direito de escolher.

Speaker 2:

É, você vai seguir.

Speaker 3:

Você vai empreender? sim, só que você já tem a receita bem pronta.

Speaker 4:

Você é obrigado a seguir aquilo Exatamente.

Speaker 3:

E aí isso me tocou porque não era o que eu queria, cara Eu queria construir E saia muito fora do que está da sua trajetória se você fizesse isso.

Speaker 4:

Total. Segundo ponto que ele falou Cara, você já vai ter dificuldade em empreender Pra que você vai pra um business. Obviamente ele não estava falando pra mim, mas parecia que ele estava dando uma palestra pra mim.

Speaker 2:

É de um a um. É de um a um.

Speaker 4:

Cara, você vai empreender num business onde você sabe e o que você sabe fazer, e ali ligou a segunda flag, então vamos empreender em tecnologia. Espera aí, espera aí.

Speaker 1:

Esse cara tá fazendo discurso? pra quem?

Speaker 3:

Pra uma palestra na feira de franquias.

Speaker 1:

Exatamente Esse cara. ele tava desvendendo franquias completamente.

Speaker 2:

Muito bom.

Speaker 4:

Isso é muito bom, porque só fica quem realmente tem o perfil Ele Franquia exatamente Muito bom.

Speaker 1:

Isso é muito bom porque só fica quem realmente tem o perfil.

Speaker 3:

É exato. Ele tava selecionando Porque é o seguinte franquia? né, eu sou um cara que gosta de fazer da base essas coisas. Cara, se você não tá Entender o modelo daquele negócio, você não entra ali. não porque ela tá. E se você comprar a franquia e falir ela, não vou falar qual o nome. Se você comprar uma franquia de chocolates YZ e querer inventar a sua moda, do seu jeito de fazer marketing velho, a franquia vai chegar e vai te comer. porque não vai. É assim que funciona O marketing. é universal, é aquilo lá.

Speaker 2:

Se você quiser vender chocolate do seu jeito.

Speaker 3:

Compra um chocolate e faz do seu jeito.

Speaker 1:

Porque é o seguinte isso é sobre negócio, isso ali é pra gerar dinheiro, negócio, isso ali é pra gerar dinheiro E você tá numa jornada de propósito, o que é diferente.

Speaker 3:

Era isso. Então o cara falou uma coisa verdade, porque não adianta o aventureiro, porque o cara às vezes vai lá né e fala assim ah, eu vou comprar, vou começar a ganhar dinheiro, e aí tá cheio de ideia, não sei o que.

Speaker 1:

Aí cara frustra todo mundo é ruim pra todo mundo o negócio Vou, meu vai ser não.

Speaker 2:

O meu, o meu especial, vai ter mais um ingrediente. O meu vai ser diferente.

Speaker 3:

Não vai ser assim, entendeu.

Speaker 4:

Desculpa, exatamente, isso Foi sensacional Eu adorei e você captou a mensagem. Eu captei a mensagem, falei para tudo. E aí nesse processo eu encontrei meu sócio atual que estudou comigo também no Mackenzie. já tinha empreendido num ramo de franquia em Frozen e Orgute e falou cara Na época da febre do Frozen e Orgute Exatamente Tinha um em cada esquina Exatamente.

Speaker 4:

E aí ele falou assim cara, não quero isso pra mim. E eu falei então nós não queremos juntos isso pra nós. E a gente foi alinhar valores. Né, então alinhamos valores, cara, eu quero abrir um negócio, eu quero fazer assim, eu quero fazer assado, mas tem E ele foi muito claro, tem algumas coisas que eu não abro mão. Eu não faço isso, eu não faço isso. Falei cara. Então fechou aqui é um casamento, cara, porque eu não sei o que a gente vai fazer. Mas se a gente fizer com esse princípio que a gente vai fazer tudo, certo, discutir a gente tá fazendo o jeito certo.

Speaker 3:

Olha, só discutir a sociedade antes de ter o negócio Cara e assim primeiros valores, primeiros valores a sociedade, depois de discutir exatamente.

Speaker 1:

E a história da esse assim sensacional, assim lição cara, esse episódio aqui fica histórico porque até um comentário é muito mais fácil, você é conseguir direcionar o que vai ser o negócio do que encontrar o sócio, porque assim a pessoa que vai contigo nos meus valores isso é complicado é nível casamento se você fizer errado, já era.

Speaker 4:

É bem pior que casamento, porque não tem sexo, não tem momento bom é um casamento sem repiente você falou poramento porque não tem sexo, cara Exatamente Não tem momento.

Speaker 3:

Bom, é um casamento sem repiente Você falou por mim velho, ó, eu ia falar velho que você é pior pra muito.

Speaker 2:

Você vai brigar com o seu sexo, você vai fazer as pazes com ele.

Speaker 4:

Você tá louco, é Você tá doido, não vai dormir de conchinha Não tem jeito cara.

Speaker 3:

E aí, cara, vocês decidiram ir pra escolher. O A Bit nasceu como A decisão de ir pra esse caminho.

Speaker 4:

A gente se estabeleceu alguns caminhos. Então, primeira coisa, a gente queria Dada a nossa experiência. ele também tinha trabalhado comigo na Natura. Ele era gerente da área de arquitetura.

Speaker 3:

E também tinha experiência na área de tecnologia. então Já já tinha experiência em tecnologia. Isso é importante.

Speaker 4:

E eu era gerente da torre de projetos. A gente alinhou de que cara nós não queremos fazer projetos de um ano e dois anos, porque a gente aprovava os projetos lá dentro demorava um ano pra viabilizar toda a estrutura, depois um ano pra executar o projeto. O benefício ia vir no segundo, terceiro ano de execução. Primeira coisa a gente tem que acelerar essa esteira, senão a gente morre antes de terminar. A gente não vai ter fôlego pra tudo isso.

Speaker 4:

Então, o primeiro propósito é tem que ser ágil, e aí a gente colocou lá um cloud na frente. Segundo propósito tem que gerar valor e eficiência pro negócio. E a tecnologia é um meio. E a gente não vai se apegar à tecnologia qualquer uma, né pra morrer abraçado, não, a gente tem que ser como um meio. E aí agora o que a gente faz, vamos fazer o que a gente já sabe. Na época a gente fazia muita implementação.

Speaker 2:

Então vocês não nasceram com a RPA.

Speaker 4:

Não nascemos. nascemos como consultoria, consultoria, e a maioria das empresas acho que nascem assim. né Alguém que acredita em você contrata o seu serviço e executa.

Speaker 3:

E aí, com a medida que a vida e os processos foram mudando, a tecnologia evoluindo, vocês encontraram ali a RPA como um caminho para fazer exatamente o propósito que era o propósito de rápido eficiente, produtividade e velocidade.

Speaker 4:

O que bateu para a gente, na verdade, não foi a tecnologia, foi o fluxo de caixa. Se você é consultoria, você pegou o seu primeiro cliente, que é amigo, e o segundo. Você vai bater na porta de todos os seus amigos pra vender. Não tem como Não dá.

Speaker 2:

Ou seja a gente precisava de um produto.

Speaker 4:

E aí a gente sentou todo mundo na empresa.

Speaker 4:

né, Todo mundo era seis pessoas O que a gente é bom em fazer O que vocês acham que a gente é o melhor em fazer, cara, a gente é bom em fazer projeto, a gente é bom em mexer com automação de tecnologia. Um dos colaboradores lá era muito bom nisso. Então, cara, vamos ver algo nesse sentido. E aí surge um momento, no cenário de tecnologia, que surge as automações robóticas por RPA. Então, para quem não sabe, é Robot Process Automation, que é uma tecnologia de desenvolvimento que permitia você mimificar ou mimitar o ser humano na frente daquele software. Então você consegue ir lá com o mouse e clicar exatamente onde o ser humano está clicando. Qual era a ruptura. Não precisava de um desenvolvedor que estava conectando com a API, não precisava de um desenvolvedor que tinha que ser intrusivo no código. Ia usar do jeito que tá.

Speaker 3:

Se é Delphi, cobol, que sentido, elimina aquele serviço de corno ali ficar toda hora fazendo a mesma coisa e clicar é um dos conceitos de RPA pra clicar e diminuir, eliminar trabalho repetitivo pra ficar clicando em coisas que não exige, a mente não é criativa, etc.

Speaker 4:

Bacana próximo passo é como produtizar isso. já tínhamos as grandes consultorias lidando com o assunto, já fazendo projetos de milhões e milhões, testando nas grandes corporações, como que a gente se diferencia. falei cara, vamos pra mais um item do nosso propósito Rápido, rápido o que que é SaaS. O cliente não tem que comprar tecnologia, o cliente não tem que saber como instala, não tem que saber como desenvolve, ele só tem que falar qual que é o processo a gente constrói e a gente faz.

Speaker 3:

E aí, cara tem que fazer essa pergunta porque eu li no website como é que é dimensionado, por exemplo, um processo em horas. Cara, eu vou lá e compro um banco de horas e aí utilizando ver se dá ou não dá, como é que funciona, tipo assim é as a service, é SaaS. Mas eu não tem lá algo que eu quero automatizar, mas eu não sei ainda né às vezes, como é que eu compro. Como é que funciona? isso me explica cara.

Speaker 4:

Troca por banana chiclete.

Speaker 3:

É exato. Como é que funciona essa parada?

Speaker 4:

Esse foi o segundo desafio, como que a gente precifica isso tudo.

Speaker 3:

Então eu tô pensando nisso.

Speaker 4:

Quando a gente foi precificar, a gente fez o caminho inverso. A gente já sabia os custos de infraestrutura, de tecnologia. Colocamos isso tudo numa tabela, mas ainda assim não batia no custo por por unidade. Qual que era a unidade de medida? E aí um dos acho que foi até o Adalberto comentou cara, tem que ser simples pra quem tá comprando. O cara não quer comprar tecnologia, ele quer comprar solução Licenciamento complicado é uma barreira.

Speaker 4:

Exato, porque ele não entende logo, ele não vai correr risco. E a primeira coisa que ele falou cara o que ele quer diminuir. Ele quer diminuir o tempo do colaborador dele fazendo uma atividade repetitiva. Ele sabe quanto tempo o colaborador dele gasta. Se ele gasta oito horas naquilo, ele quer reduzir pra duas, uma Ou liberar esse colaborador pra fazer outra coisa. Então vamos vender por hora, porque aí você compara a hora economizada versus a hora que você tá pagando. Se você tem oito horas economizadas, você tá pagando duas horas. Você já tem economia, não importa quanto custa, você já teve economia na relação.

Speaker 1:

Você ainda passou pela linguagem do cara Exatamente Agora tu vai vender pro cara que é fazendeiro e fala isso aí custa cinco cabelos de boi irmão.

Speaker 3:

É isso, sensacional, é isso.

Speaker 4:

Ent cara Trazer, pra linguagem de quem tava comprando.

Speaker 2:

Então você analisa o processo do cara. A gente vai economizar seis horas. Eu te cobro duas horas, que é o tempo de utilização. É isso, é assim que você Exatamente.

Speaker 3:

E qual que é os critérios, cara, que você utiliza aí pra analisar esse processo do cara, porque tipo assim alguém, todo mundo do outro lado ali, eu acho que é um conceito bem novo pra mercado, que é o RPA as a service, o jeito que vocês fizeram, você, sincero pra ti, eu não conhecia assim um modelo. até o Cisa de mim, paciente, manda um grande abraço que é amigo seu amigo. Recomendou você aqui. a gente ficou pô do caralho. E aí eu fui ler, falei cara, eu não sabia, dava um orçamento, era o normal de mercado.

Speaker 3:

A hora que eu vi isso eu falei caramba disruptivo. Então como é que vocês fazem pra dimensionar esses primeiros passos, pra você determinar isso lá?

Speaker 4:

Sendo transparente. O primeiro passo é vamos fazer, vamos ver o que dá Lá nos primórdios. Depois a gente começou a Não quer dizer que ele é mais complexo, quer dizer que ele é menos complexo porque eu tenho mais capacidade de ajustar esse robô com tempo de execução frequente ou seja. Eu consigo ajustar no dia a dia, eu não preciso esperar uma execução mensal de um ano pra conseguir equilibrar a qualidade do robô. Então isso já reduz a fricção de implementação. Depois, quantas horas economiza, ou seja quanto que eu estou gerando de economia para ele poder fazer a conta do ROI e apresentar para ganhar a aprovação financeira lá do projeto. Depois disso, alguns aspectos que a gente foi percebendo sob o ponto de vista de qualidade Tem clientes que não compram automação porque eles querem diminuir o tempo de execução. Eles compram porque eles querem que seja feito padronizado.

Speaker 3:

Com uma qualidade espiel Sem erro. Mas isso é um grande erro Porque assim, querendo ou não, principalmente serviço repetitivo, cara, o risco de erro é muito grande, Sempre vai acontecer. Então, se você tem o processo automatizado, ali minimiza ou quase vai a zero. Não sei se você tem estatística, A questão de erro porque só se o processo parar.

Speaker 4:

Vai muito próximo. A gente tem uma média de eficiência Das automações tendendo a 80 a 90%. Por quê?

Speaker 3:

Porque os processos mudam A gente tem que evoluir, também O robô né.

Speaker 4:

Exatamente até a era IA Os processos eles eram Como estagiários se ensinou ele faz, se não ensinou ele não vai fazer. Então agora a gente já tem um outro paradoxo agora eu tenho que fazer essa pergunta.

Speaker 3:

O tempo tá me correndo ali o relógio tá me entrando, eu tô ficando nervoso com o relógio porque tá acabando o tempo e tem muita coisa pra eu te perguntar como é que foi entrar nesse mundo? fez todo esse preço, essa definição, e chegou aí o IA, os LLM, GPT, todo mundo ali. Como é que isso se encaixou no negócio de vocês? como é que vocês fizeram essa transformação lá cara?

Speaker 4:

Cara, isso primeira sensação, espírito Kodak cara, eu vou desaparecer. Quando eu vi o negócio, o chá de GPT entregando da maneira que ele tava entregando, eu falei eu vou desaparecer. E isso foi a primeira sensação que você teve, a primeira sensação, e não é a sensação de pessimismo, que eu sou muito otimista.

Speaker 3:

Eu sei que tem um caminho muito longo pra isso sair do usuário final Galera aumenta o som aí porque muita gente às vezes tá preocupado e olha só, ele vai dar uma receita e vai ver que do limão às vezes ele fez uma limonada.

Speaker 4:

Exatamente Cara. Preciso me mover, preciso entender qual é a velocidade com que isso vai para o mercado, que ela sai desse ímpeto de interesse humano, de curiosidade. Vou fazer receita, vou fazer meu mapa de viagem para quando as pessoas estão fazendo os e-mails para mandar para o chefe. Eu precisava entender exatamente quando que era o momento de virada, porque a gente já tinha feito isso com o RPA. A gente percebeu esse momento de virada de cultura, da tecnologia.

Speaker 3:

Aonde foi pra lá.

Speaker 4:

Demorou três, quatro anos pra acomodar isso Falei, cara, se demorar três, quatro anos, eu vou voar, porque aí a gente já sai na frente. Cara, eu percebi que em três meses as pessoas já tinham assentado o negócio.

Speaker 3:

O negócio foi Eu nunca vi algo tão rápido. A gente está desde 94, também estou muito. Somos contemporâneos ali em tecnologia.

Speaker 2:

Eu nunca vi algo tão rápido acontecer tão rápido na era, a adoção foi em massa e em uma velocidade.

Speaker 3:

Eu nunca vi. É algo que realmente me assusta.

Speaker 4:

tanto para ser rápido, até hoje eu falo dos meninos todos os dias. É surpreendente a velocidade de como as pessoas conseguem assimilar alguns conceitos que pra nós eram muito técnicos e agora foram materializados ou foram simplificados, foram ignorados. não tem mais o conceito técnico. A primeira sensação foi essa A gente fez um hackathon com a Porto Seguro pra 600 pessoas inscritas, teve 10 grupos de projetos. isso três meses depois do chá de APT e Poire. Criamos ambiente, estrutura e vamos testar isso numa grande empresa. Cara, todas as pessoas que criaram os protótipos sabiam no final da jornada o que era um prompt e sabiam explicar o prompt. Aí você fala caralho, isso mudou meu game, isso, se eu não me atentar, vai mudar a minha empresa Se não fosse os meus propósitos, muito bem claros lá que não estão ligados à tecnologia, estão ligados à empresa.

Speaker 1:

Na tua raiz está a tecnologia, meio Exatamente. Não é fim.

Speaker 4:

eu não vou morrer abraçado com a tecnologia, exatamente, a gente começou a testar E aí, obviamente sem estabelecer pânico, acho que é muito importante quando a gente tem uma tecnologia chegando, é não entrar em pânico e querer fazer pivotar a empresa inteira pra fazer isso É a guia do Mochileiro das Galáxias, não entra em pânico. Exatamente, vai um testa, né Batedor, vai lá, o batedor vê se tá o campo realmente fluido, praquilo, e eu fui o batedor junto com um time. A gente foi construindo coisas, testando coisas até a gente entender o que funcionava e o que não funcionava. Mas a grande sacada e virada de chave é que eu poderia fazer as coisas coexistirem.

Speaker 1:

Então eu tinha mercado e tinha espaço, você tinha também uns clientes mais próximos, onde você podia testar uma coisa, trazer uma ideia fundamental.

Speaker 4:

por exemplo, a Porto Seguro é nosso cliente desde o primeiro, Nosso segundo cliente.

Speaker 3:

Bacana.

Speaker 4:

Então tá com a gente, há quase 10 anos. Vamos experimentar isso aqui. Vamos experimentar numa área controlada, com Claro, com combinados feitos. Não sabe, a gente não sabe se vai virar projeto, se vai virar business.

Speaker 3:

Vamos testar, junto, vamos brincar, vamos brincar junto, vamos brincar aqui.

Speaker 4:

Vamos brincar junto E aí a partir daí isso vai dando bagagem pra você e você vai criando um pouquinho mais de amplitude na visão de como isso impacta a empresa. Tecnologia por tecnologia você resolve, mas como que isso impacta o colaborador? Ele tava acostumado a aprender Word, excel, powerpoint e agora ele fala cara, esquece tudo isso e aprende IA.

Speaker 3:

Mas não é IA chat de APT, é IA de MINAI, é IA Cloud, é IA XYZ, é o Gama cara, é IA toda semana, é todo minuto, tem um IA cara, e assim um bem que marca é depois do outro um melhor que o outro, a cada momento. tá impressionante, é assustador.

Speaker 4:

E a velocidade que eu fui estudar é com que velocidade esse negócio vai se consolidar. Esse era o meu ponto. Qual que era o ponto da curva da adoção onde ia cair em desilusão e ele ia se consolidar? Eu preciso antecipar esse ponto, eu preciso ser o primeiro a entender onde que ele vai. E aí eu começo a perceber que não tem isso, essa curva de desilusão ela é.

Speaker 1:

É muito pequena. É muito pequena.

Speaker 4:

Você fala assim pô não dá pra fazer isso. Aí dá duas semanas, alguém Já dá, já dá. Mais duas semanas, alguém já dá É só que é isso de tempo eu acho.

Speaker 1:

É o seguinte a IA acelerou muito todos os processos. A humanidade na verdade está num salto de evolução muito grande E rapidinho. Se você começar a observ, observar as notícias de saúde, de cura de Cara, doenças, curou isso, cura aquilo, tem situação para isso.

Speaker 3:

Porque o teste agora é simulado, você já vê várias possibilidades e aquele acerto e erro ele automatiza Ainda só no começo, ainda né Muita gente ainda fazendo o teste AB ali, ainda fazendo só no começo. Então é outra parada.

Speaker 4:

E eu acho que é isso o grande diferen, ali ainda fazendo só no começo, então tem muita coisa pra evoluir E eu acho que é isso o grande diferencial. Esse teste AB Antes o nosso teste AB era esforço de construção do A esforço de construção do B teste do A e teste do B.

Speaker 4:

E leva tempo. Hoje o seu teste AB é prompt A, prompt B, exatamente Qual que funciona. Não funcionou o prompt A e o prompt B Junta. Não funcionou o prompt A e o prompt B junta o A com o B, faz um C e testa de novo.

Speaker 4:

Compara com o D, Ou seja. Acho que o grande disruptor, acho que até para quem é de tecnologia, é que os falsos positivos, eles são rapidamente corrigidos. Ou seja, se você tem um falso positivo, a IA está te entregando um resultado que não é adequado, você consegue estabelecer mecanismo para ela restringir esse resultado.

Speaker 3:

Você consegue controlar melhor tudo isso, e isso faz com que a velocidade de adoção Você conseguiu já hoje colocar vamos dizer você pode dizer que IA e RPA hoje dentro da Bit9 é uma realidade já plena para todos os projetos. Você já oferece essa opção. Não é mais uma questão. E se já é o dia a dia, É realidade.

Speaker 4:

É realidade E foi muito natural, tá, até pra gente eu tenho barreira interna cultural de assimilar e adotar IA. Então, pra codar mesmo, a gente recentemente começou a colocar em prática Mas desde final de 2023, nós já tínhamos substituído alguns processos, por exemplo nota fiscal, que é dor de todo mundo, né Ler nota fiscal, imputar isso dentro do RP para fazer lançamento e pagamento. Antes a gente utilizava uma tecnologia vocês não sabem, o OCR. O OCR Que tinha suas limitações, tinha suas características, etc. Entregava o valor de 80, 70% do que a gente precisava. Primeira coisa que a gente fez foi tirou a OCR e bota uma IA pra fazer Deu um monte de erro. Tá, a assertividade foi lá pra 60%. A gente ficou surpreso que com prompt simples, sem muita instrução, a gente jogou em 60% Só de jogar lá.

Speaker 4:

Antes tinha que usar a expressão regular um monte de coisa para conseguir chegar numa certividade adequada, então opa tem potencial.

Speaker 4:

A partir daí você vai entendendo quais são as outras características que você precisa Melhorar seu prompt, ter um pipeline de prompt. Se mudar a versão da IA, você precisa mudar o prompt. Quais características de validação que você vai ter? Então, desde 2023, a gente já tinha IA sendo implementada em vários processos de vários clientes. Que bacana cara. Só que nós não vendíamos IA, continuávamos vendendo RPA, rpa, porque a cultura ainda não estava clara. Apesar de ter esse fomento de todo mundo querer IA, você estava mexendo nos motores.

Speaker 1:

Você não estava mexendo na lataria.

Speaker 3:

E nem na visão para o cliente como marketing do negócio.

Speaker 4:

Ele não estava marketizando isso ainda. Exatamente porque poderia gerar uma ruptura para o cliente, Uma desconfiança até.

Speaker 3:

Gerar uma desconfiança É. E o cara, se ele ia negociar isso, até agora o time não tinha tentado perfeitamente Exato.

Speaker 4:

Por exemplo, tem alguns modelos que a gente não usa até hoje por falta de compliance.

Speaker 3:

Segurança e compliance garantido, não precisa nem falar quais eu sei.

Speaker 4:

Então até da, onde são?

Speaker 3:

Exatamente, exatamente. A gente precisa garantir essa segurança Você vai comer comida chinesa mais tarde? Não, Ele não aguenta.

Speaker 1:

Ele tem que falar. Eu preciso entendeu.

Speaker 4:

Entendedores entenderão.

Speaker 3:

A gente tem que garantir essas coisas. A gente tá pensando aqui, a gente tá indo viajando.

Speaker 4:

Então a gente foi garantir isso e agora recentemente, em 2024, a gente começou um movimento que é de educação, como a gente aprendeu com a RPA, ou seja como que eu faço o meu cliente educar o time dele, não causar uma euforia e também não se frustrar porque muitos deles já aceleraram, colocaram as primeiras IAs e não gerou tanto resultado, só que fez muito barulho aí. agora eu preciso cara, eu preciso talvez ser um pouco mais silencioso, mas quando eu gerar resultado vai ser um resultado efetivo.

Speaker 3:

Cara, aí vamos lá. Essa é uma questão interessante até pra gente falar um pouco da resistência ali. A gente pode falar um pouco ali da questão do modelo SMART, né que é situação, métodos, ações, resultados e transformação. Qual desses pontos ali que enfrenta mais resistência ali dentro das empresas, o ser?

Speaker 4:

humano Sempre, sempre, sempre Sempre. E primeiro a gente entendia o ser humano como parte da jornada de educação, de formação, ou seja, eu queria encaixar o ser humano no processo, no processo. Assim, a primeira coisa que a gente aprendeu com o IA é que ser humano é o processo.

Speaker 4:

Ok E a gente tem um reunião de liderança ontem que a gente estava discutindo exatamente isso. Não, mas o processo tem que ser seguido. Mas o ser humano é, o processo, não dá pra desvirtuar. A gente entrou numa análise filosófica e a realidade, como a gente lida com os nossos clientes, o ser humano, ele impulsiona um processo. Se o ser humano entende o que tem que ser feito, o processo pode não tá bom, ele ajusta ele ajusta Sensacional, ele corre muito bom isso.

Speaker 3:

E aí pra mim entender um pouco do seu discurso, aí que você falou o que é barulho e resultado Diferencia aí no que você falou, porque aí eu quero entender que eu fiquei curiosíssimo O que gera muito barulho e não traz resultado e às vezes quero resultado e menos barulho Me explica essa parte.

Speaker 4:

Vou dar um exemplo prático que 90 dos nossos clientes chegam, cara. Eu quero um chat dentro da minha empresa que vai responder chamado. Vai responder dúvida do RH, vai responder status de pedido de compra. Vai fazer tudo né.

Speaker 1:

Cantar, dançar e sapatear.

Speaker 4:

Exatamente, mas se você parar pra perceber, são áreas de atendimento diferentes. Internas São sempre atendimento a um cliente interno. Qual é a chave?

Speaker 1:

o que que tá ligando e processos completamente diferentes totalmente diferentes.

Speaker 3:

Ainda bem que você tá falando isso aí, ainda bem que ele tá falando, e ele é influente de RPA. A gente ouviu eu costumo falar isso pro povo. O povo não entende são coisas totalmente distintas.

Speaker 4:

e aí, qual que é o conceito que trouxe? Pô, mas se o JPT, o Gemini, tem uma capacidade de conhecimento tão grande, ele vai tratar todos os assuntos como naturalidade. E aí eu brinco com os nossos clientes, eu falo ele é o melhor chavequeiro do mundo, cara. Ele vai deixar você satisfeito na resposta, mas não necessariamente é a resposta certa. Ah é, sim, isso é um problema.

Speaker 3:

É, é isso que te convence.

Speaker 1:

Se você não for crítica, te convence que você tá certo você sai vendendo o negócio, que tá certo você pode se bascar a diretriz número um da minha e a particular que eu uso é nada de otimismo, sim mas quer que eu te fale uma parada.

Speaker 3:

Eu gosto que você tem que relembrar ela bastante. Ela foge ela foge.

Speaker 1:

Vou te dar uma dica você lembrar ela bastante, porque ela Ela foge, ela foge, ela tem Ela foge.

Speaker 3:

Eu vou te dar uma dica. Você lembra ela diariamente. Você tá lembrado da sua missão. Tipo assim ela foge. Ela foge sabe por quê? Porque ela vai No final das contas. Não importa, A intenção dela é te fazer feliz. Esse é o princípio número um, e sim, com muita gente e vejo Antes, dos seus números antes das suas regras.

Speaker 2:

As regras dela deixam você feliz. Elas têm um lugar.

Speaker 3:

Então, se você não lembrar ela que é pra Lembre sempre, porque senão você vai achar que ela não tá sendo e ela tá indo pro viés que ela foi programada pra ser.

Speaker 1:

Na verdade não é só Euo o bloco lá de novo. Então, assim por exemplo, vou começar um projeto, eu estato o projeto, colo o bloco Exatamente E ele vai entendeu.

Speaker 4:

E eu acho que o grande ponto que até conversando com essa questão do chat, que pediram, é eles queriam uma capacidade gigantesca de assuntos diversos num único lugar, sem muita customização. Eu quero usar o que tá pronto.

Speaker 3:

Aí, ele tá querendo mais cara.

Speaker 2:

Você quer que funcione e que a gente esteja pronto.

Speaker 1:

Tem um ponto importante aqui O cara que chega, o teu cliente, que chegou pra você com a IA. eu quero usar a IA pra alguma coisa. Ele é nós, eu, você, lá, criança com computador na frente Porra. Falando ó, isso aqui é a máquina que faz tudo, é pô, que fantástico. Aí você liga, eu só fico pronto. Ele puff, puff, puff E pô, e como é que faz? agora, é isso, porque assim ele sabe do potencial.

Speaker 4:

Agora aquilo ali virar outra coisa, irmão é outra coisa É totalmente diferente E eu acho que o conjunto de informação que ele é bombardeado e aí eu tô falando do líder, né Porque ele que influencia toda a cadeia é descomunal Ou seja. tá todo mundo mostrando uma IA perfeita funcionando em algum caso, mas é um caso específico, não é o caso dele E vou fazer até um outro link com outra coisa que a gente falou aqui.

Speaker 1:

Esse cara, talvez ele esteja tentando viver a fantasia do ser chefe, de realmente ter alguém que você manda e ele faz o que você quer entendeu? Eu acho que é isso. Agora eu vou ser chefe, eu vou mandar e ela vai fazer.

Speaker 2:

Mas é exatamente como ser chefe você pede e as pessoas não fazem o que você pede.

Speaker 3:

Eu ia falar isso também. Você falou Gomes, porque é complicado.

Speaker 4:

E aí o paradoxo que a gente vem tentando romper é esse conceito de como que eu aplico isso. Então, como que você aplica isso? Traz pra prática, diminui essa ambição tão ampla que você tem e tenta deixá-la mais focada, porque você vai gerar entusiasmo pro seu time e vai gerar na liderança.

Speaker 3:

Pequenas metas.

Speaker 4:

Pequenas metas grandes resultados E muito marketing. Cara, você tem que promover o cara que conseguiu chegar lá. Ele fez um chat que só lida, chamado de TI Legal Promove, bota pra usar, incorpora isso no processo E mais tensão de cada vez porque são diferentes processos.

Speaker 3:

É importante isso pra alguém não querer uma receita de bolo completo, Exato.

Speaker 4:

E o princípio eu acho que vem junto é o princípio de gestão de mudança que já existe há muito tempo. Cara, não muda tudo ao mesmo tempo, claro que não É isso.

Speaker 3:

É a prin Tem como. Então esse é o grande disruptor que a gente tá tentando romper A 29, teve um investimento bacana, como coisa do Google. Conta pra gente? Eu preciso falar. Eu sei que nós estamos com o tempo estourado, a produção vai aguentar aí. Tá bom Já revisando, mas conta pra gente como é que foi esse negócio, aí esse investimento que vocês tiveram do Google? Qual que é Conta?

Speaker 4:

Acho que assim, 2023 foi o nosso ano, Foi o ano onde a gente cresceu muito rápido, a gente dobrou de tamanho, dobramos de tamanho em termos de faturamento, em termos de equipe. Tivemos duas rodadas de investimento então. a primeira foi da Hotmart, que fez o primeiro aporte na gente, que deu coragem que a gente fala, deu a grana que a gente podia correr risco.

Speaker 3:

Legal Teve a Hotmart ali antes do Google também.

Speaker 4:

Exatamente Então deu aquela coragem de investir nisso, investir naquilo, não tem lá, tem o dinheiro, dá pra fazer. Então eles foram os grandes motores. Pra isso Crescemos. E aí entra o Google, num momento super especial pra gente, que é um momento onde a gente tava desenvolvendo tecnologia. A gente precisava de muita tecnologia pra fazer o nosso business escalar, porque imagina que eu tenho mais de 400 robôs rodando todos os dias? Haja máquina haja cloud Cara exatamente Preciso monitorar e garantir que todos estão ok. Então a gente precisava de muita tecnologia de gestão pra ser eficiente trazer retorno pra empresa E de gestão pra ser eficiente.

Speaker 4:

Trazer retorno pra pra empresa e habilita esse programa que é o Black Founders Fund, que faz um aporte de recurso financeiro e também um programa de aceleração, né que é pra fazer parte da comunidade Google. Então, se não tivesse vindo com dinheiro só de fazer parte, já comunicar, já dar uma ajuda gigantesca.

Speaker 1:

Eu nem sabia que existia Black Founders. Como é que é essa parada?

Speaker 4:

surgiu há alguns anos. Foram vários bets, basicamente um a dois momentos no ano, onde eles faziam seleção de empreendedores pretos pra fazer um investimento, um aporte e dar essa assessoria, esse apoio de aceleração. Quem tá escutando a gente no Spotify?

Speaker 1:

talvez não tenha percebido. um investimento, um aporte e dar essa assessoria, esse apoio de aceleração, ah peraí, até quem está escutando a gente no Spotify talvez não tenha percebido mas o Martin Luther não é só o nome né.

Speaker 3:

Daqui um pouco você vai saber o porquê do nome que a gente não vai esquecer.

Speaker 4:

Eu sou o aprendedor preto. Boa boa, tem que fazer áudio e descrição. Tem gente que tá só no áudio, né cara áudio e descrição a maioria na verdade nosso fica no Spotify, tem o Youtube também, mas a gente é meio feio.

Speaker 2:

Você que tá no Spotify dá um pulinho no Youtube, a gente tem vídeo ele é o seguinte ele entrega 100% do biotipo negão gigante 4x4, então áudio e descrição é negão.

Speaker 4:

4x4 e me 4x4, então a audiodescrição é legal 4x4 e me inscrevo no programa. Sou feliz em passar junto com a equipe. Na verdade eu não acho que é a equipe que passou, porque a gente tinha um background de gente muito boa trabalhando dentro da estrutura e aí somos convidados a participar do programa por um período de 6 meses. Que bacana o programa. Ele é o pontapé pra entrada nessa comunidade, que é uma comunidade que se ajuda demais, que abre porta, abre conexões, dá uma chancela.

Speaker 4:

Né Você ganha um, agora vocês tem o adesivo aí ganha um adesivo Google no notebook É outra coisa cara.

Speaker 3:

Foi aí que você foi pro caminho de se definir influencer RPA foi e pra abrir espaço.

Speaker 4:

Tem um momento na empresa que você precisa abrir espaço pras outras pessoas da empresa ocuparem lideranças. Então eu tava percebendo que eu tava muito a frente de atividades operacionais ou tocando frentes que inibiam as pessoas de ocuparem aquele espaço. E cada vez mais eu ia pras reuniões como apoio, pra orientar sobre o legado aprendizado, o que a gente já fez Então posicionamento de influencer, obviamente um posicionamento de marketing da marca, da marca Bit9, e ajudar a empresa a crescer, mas também pra dar espaço pra que as pessoas ocupassem esses lugares e solidificassem lá dentro Sensacional.

Speaker 3:

Cara, a gente tá infelizmente estourando o tempo. Antes de ir pra considerações finais, vamos explicar né.

Speaker 3:

E é assim. Já vou deixar aqui também o convite, porque eu acho que a gente tem que entrar. Já tô te convidando novamente pra gravar pra, porque eu acho que a gente tem que entrar. Já estou te convidando novamente pra gravar pra gente falar somente ali sobre RPA, somente sobre que tem muita coisa, que ficou aqui um roteiro que a gente poderia falar pra caramba pelo menos umas 3 horas, mas a gente dá pra gravar mais. Um episódio já está convidado aqui ao vivo.

Speaker 1:

Espero que a gente consiga alinhar, Porque assim a gente está escov que fazer uma trajetória mas dá pra falar.

Speaker 2:

E na hora que a gente começou a conversar sobre a trajetória, eu fiquei apavorado.

Speaker 3:

O reloginho ali. Agora eu tô apavorado, entendeu. Normalmente é 10 minutinhos de trajetória.

Speaker 2:

Eu não sei se eu fico com medo do relógio.

Speaker 3:

Olha o Fernando o Fernando fica olhando, assim não sei o que eu fico pô e agora não sei.

Speaker 2:

Vocês estavam junto com a gente nesse papo. Vocês viram, tanto tempo Foi do caramba, Conta pra gente aí Mas vamos lá né.

Speaker 1:

Suspense. Antes disso, até ainda nesse lance da questão do empreendedor preto. Pô, antes de ser empreendedor preto você foi, sei lá, estagiário preto, você foi né Teve toda uma trajetória, você tem uma vida preta. E assim cara eu não senti nada da tua narratória dizendo pô isso aqui interferiu ou tive problema. Como foi isso, como é que foi, como é que teve, é interessante você compartilhar isso.

Speaker 4:

Sim, teve, sempre teve. Teve muita dificuldade, muita barreira. Mas o que eu aprendi culturalmente na minha família é que nada nos define que não seja nós mesmos. Seu melhor É. Ninguém vai definir o que eu sou. Não é o mercado, não é alguém que teve uma barreira pela minha cor da pele ou por imaginar que eu não tinha potencial de alcançar O que define que se eu vou alcançar, sou eu mesmo. Sim, não tem fazer a própria sorte, não tem sorte. Tô pronto e tenho oportunidade. Ou ela é minha ou eu agarro. Eu agarro de verdade né, mas não é fácil. E aí você vai entendendo ser preto de verdade com o tempo, porque é uma cultura que É um sistema que te leva pra um método de aceitar as coisas como natural de que você vai Que não é natural.

Speaker 4:

Não é natural, mas por muito tempo, foi tão natural que você é parte do processo. Então eu falo hoje que é um dos meus propósitos, né Empoderar essas pessoas a se entenderem como pretas e conquistarem o que querem, Sim De que muitas vezes elas vão se descobrir pretas com 40, com 50 anos E que não conseguiram progredir na carreira porque sofreram racismo em algum determinado momento.

Speaker 1:

E às vezes a pessoa nem se dá conta de qual motivo Já cansei de ouvir Putz.

Speaker 4:

Agora você falando Cara, eu sofri racismo.

Speaker 1:

Eu achei que era azarado. Entendeu, mas é um contexto.

Speaker 4:

O ponto é a gente tem duas formas de lidar com isso, né, e eu respeito todas elas. Uma é você se condicionar àquilo que está exposto, e também é um método de proteção. A gente tem que entender as pessoas que optam por isso, porque elas talvez não tenham tanta bagagem background pra romper as barreiras de peito aberto. Então elas precisam te proteger pra garantir a saúde mental delas. E tem aquelas que vão romper barreiras. Assim como eu acho que eu rompi algumas, alguém rompeu outras por mim E foi abrindo esse caminho. Então o que eu falo pros meus filhos é cara, lembrem que vocês são pretos, mesmo quando vocês entenderem que a humanidade já não precisa saber disso.

Speaker 1:

Isso que você tá falando, cara, é muito poderoso. E assim eu me lembrei da minha mãe aqui. vale por contar isso a minha mãe. ela se formou assistente social já aos 50, né? e depois de formada ela começou a carreira de assistente social e aí um prefeito convidou ela e falou com ela ó, eu tô procurando um assistente social pra tocar essa pasta do governo aqui e eu queria alguém exatamente como você, alguém que tem perfil trajetória, uma mulher preta e tal. Aí ela, ué, ela pum. ela falou caraca, eu sou preta, assim Exatamente Aquilo nunca definiu pra ela a porta onde ela entra ou não entra Ela nunca pensou dessa forma E as pessoas encaram isso desse jeito.

Speaker 1:

Eu costumo dizer pra nossa equipe que a sua aparência, ela pode te dar ou tirar tempo do teu speech inicial, total O que você fala depois, beleza, então ah, eu sou lindo, não sei o que. Legal, irmão, você ganhou 30 segundos extra, entendeu? Agora, se você falar besteira, não importa se você é bonito se você é feio, já era, entendeu. Então assim a aparência é esse espete inicial, essa primeira portinha que você abre.

Speaker 3:

Depois tem que mostrar o que veio Aí, o que você falou lá. Se definir você é sempre o melhor, e é o que você aprendeu em casa e que realmente foi algo que te fez ter o sucesso e empreender chegar onde você queria atingir seu sonho, chegar onde você queria atingir seu sonho Exato, e assim ele tem um preço muito alto você seguir nessa linha, né Imagino Que é muita barreira.

Speaker 4:

Mas hoje essa linha, eu não tento ser tanto essa linha pro meu time, nem pros meus filhos, Mas ser uma linha de faça aquilo que você gosta, mas faça com entusiasmo.

Speaker 3:

Aí ser o melhor. Vai ser natural Fazer o que gosta. Vai ser natural, Fazer o que gosta vai ser natural. Então, se é o diabo que você faz, imagina você tentar lá atrás, se não tivesse feito aquela jornada. Pô, vou ficar 10 anos aqui tentando ser o melhor. Nisso, Isso que é. Você vai ser o melhor.

Speaker 1:

Vocês já viram, já devem ter visto a seleção de personagem do jogo do South Park, que é a seguinte quanto mais fácil você coloca mais, quanto mais fácil você coloca mais branco o cara é, exatamente Quanto mais difícil Cara. Assim isso aqui não vai afetar no, vai afetar em todo o resto, exatamente O que você vai fazer na vida.

Speaker 3:

E é tem um grande. Ah, era, É, é. Temo que contar pra galera sobre o nome.

Speaker 1:

Fala pra gente o nome. Vamos lá. Fala, É, vamos focar no nome. Foi que puxou A Fernanda tá assim olhando pra mim, você vai morrer. Foi sua mãe, não foi? Não, não foi. Olha só.

Speaker 4:

Foi meu pai. Meu nome ia ser um nome gringo, washington, alguma coisa desse tipo. Eles estavam entre essas duas escolhas E aí, no momento de me registrar lá, meu pai chegou pra minha mãe e falou eu queria colocar Martin Luther, assim. Minha mãe, ela é uma pessoa muito politizada nesse tema étnico, racial, ela sempre deixou muito claro isso, mas ela nem tinha passado pela ideia dela colocar o nome do filho né. E talvez, se acho que minha mãe colocasse, ela ia colocar Malcolm X, não Martin Luther King, né.

Speaker 3:

Ela seria mais radical, ela é mais radical no negócio.

Speaker 4:

Mas quando ele colocou obviamente pra eles, assim sabe match direto ela falou que é isso, é esse o nome Cara.

Speaker 4:

Assim vou ser muito sincero Martin Luther. Ele existe de fato como um nome representativo dos meus 20 anos pra frente, até os 20, eu falava com pessoas pretas. Que nossa, que nome diferente. Então acho que a gente, o meu nome tem sido pra mim também um momento de cara entender como a humanidade tá evol nome tem sido pra mim também um momento de Cara entender como a humanidade tá evoluindo quanto a conhecimento sobre nós, né Sobre cultura.

Speaker 4:

A galera conhecia pouco da história Em outras palavras você tá querendo dizer Exatamente A gente não conseguia a nossa própria história, História recente Exatamente.

Speaker 3:

Exatamente Faz muito tempo cara Não estamos falando do Império Romano, não galera.

Speaker 1:

É pouco tempo, cara, a gente estava com escolas segregadas, é um pouquinho tempo Exatamente.

Speaker 3:

Então para mim, então está aí galera Enfim Seriano, chegamos àquela hora, né cara. Infelizmente, muito infelizmente. Muito obrigado, martin, vamos lá Muito infelizmente.

Speaker 1:

mas cara, a gente chama esse momento de considerações finais, onde o microfone tá na sua mão, você pode fazer jabá, fazer pô, deixar link, deixar o que for né Fica à vontade, tá contigo.

Speaker 3:

Fala lá, patrícia, os links que você deixar. Vai estar tudo na descrição do episódio.

Speaker 4:

Vamos lá, legal então eu vou deixar o primeiro link, né bit9, b-i-t-i, o número 9, combr. Acessem nosso site, conheçam um pouco mais da nossa história. Também me procurem nas redes sociais. Martin Luter C vai achar tanto no Instagram quanto no LinkedIn. Estou super aberto para as DMs. Podem me chamar, gosto de conversar, trocar ideias sobre tecnologia, sobre empreendedorismo, que é minha veia e obviamente sobre acessibilidade pro povo preto. Também me chamem, tô super aberto pra isso. Agradecer o clima aqui é maravilhoso. Me senti em casa, de verdade. Obrigado deixar o recado aqui pros próximos convidados que você é sempre muito bem tratado. Tem até uma canequinha com a minha fotinha aqui obrigado, sensacional mas cara, o episódio foi assim de arrepiar o convite.

Speaker 3:

Tá realmente aqui de pé, então tem muita gente que luta por liberdade. Você não luta só por liberdade, mas também pra libertar os processos manuais ali dentro é sensacional. Parabéns aí pra você hoje.

Speaker 1:

Ele taca e taca é isso aí, eu vou fazer até uma propaganda pra ele aqui. Você é empresário que tem o sonho de automatizar a sua empresa por chamar o Marte. Estou falando isso como empresário.

Speaker 3:

Vou olhar aqui, cara, que é um modelo interessantíssimo. Com certeza eu vou passar pro meu sócio pra gente conversar bastante.

Speaker 2:

Tem algumas coisas no meu dia que eu já pensei.

Speaker 3:

É, eu achei bem legal o modelo que vocês fizeram. Valeu demais. Obrigado, gente, valeu Tchau, tchau.

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