
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PodCafé Tech
PODCAFÉ TECH
Cássia Silva | Dados, inovação e transformação digital no Brasil
Cássia Silva fala sobre sua jornada no universo de dados e inovação, destacando como cultura, diversidade e transformação digital se conectam para gerar impacto real nos negócios. Um papo inspirador sobre carreira, tecnologia e futuro.
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
YouTube: youtube.com/@podcafetech
Instagram: instagram.com/podcafetech
Linkedin: linkedin.com/company/podcafe
MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos conversando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, eu sou o Mr Anderson e eu tenho que fazer um disclaimer no início desse episódio por causa do nosso amigo, nosso companheiro de bancada, diogo a Lobar não vende uísque.
Speaker 3:Sério Arrasca o roteiro que eu sei que ele tá equivocado.
Speaker 1:Aqui Tá muito empolgado vindo pra cá Caramba velho e agora Achei que era uísque Não é Trouxe.
Speaker 2:Até o Red Bull já cara Aqui é. Guilherme Gomes, da CS Pro, e vamos falar um pouquinho sobre a Lobar, sobre a Cassi e dei spoiler. Diogo Junqueira, senhor da ACS Pro e da AC Cyber Pro. Pra nós é um prazer receber a convidada de hoje. Vou deixar ela mesmo se apresentar.
Speaker 3:Primeiramente, é uma honra estar aqui com vocês. Quero destacar que é o meu primeiro podcast. Enfim, eu sou a Cassia Silva. Sou uma mineira executiva de TI, mas apaixonada pela cidade de São Paulo.
Speaker 2:Sensacional, lá de Minas, aqui hoje tem um goiano, um mineiro, um paulista e um carioca na mesa.
Speaker 1:Tá bem diversificado né, cara, vai começar uma piada. Só faltava um português. Claramente isso ia dar uma piada Daria com certeza.
Speaker 2:Mr Anderson, antes da gente entrar e falar um pouco mais da Cássia, conta pra gente aí que história é essa da lojinha cara, como é que é.
Speaker 1:Muito bem, você ouvinte que ainda não sabe, você, você vai em podcafétech. Você vai encontrar o maravilhoso website do Podcafé, naturalmente, e também a lojinha. O que nós temos na lojinha, essencialmente camisetas maravilhosas.
Speaker 2:Tem caneca.
Speaker 1:Tem caneca, tem bolsa, tem ecobag, tem pôster, tem pin tem imã de geladeira, ima de geladeira E é legal.
Speaker 2:Os imãs, cara, eu tenho uns imãs lá, é muito maneiro.
Speaker 1:O que é bacana da lojinha, além disso tudo, é que na lojinha você está contribuindo com a Naya Autismo, uma instituição que nós escolhemos abraçar, né, então, tudo aquilo que é arrecadado na lojinha, ele é multiplicado pelo bolso mágico do Diogo, que ele dá o dobro. Tudo que compra lá é o dobro. Senhores, por favor alguém compre muito nessa loja. A gente quer ver né O circo pegar fogo, Muito bem. A gente quer ver o Diogo doando com mala, entendeu, eu não tenho o maior problema de apoiar o pessoal da Naya Autismo, né Núcleo de arte e inclusão do autismo.
Speaker 2:Fala um pouquinho da Naya. É isso aí, cara. É um pessoal bacana pra caramba, lá de Goiânia, voluntário, que faz um trabalho muito bonito de arte e inclusão, muito relacionado à música, o espetáculo, enfim, a galera realmente dedicada, trata o pessoal ali dentro do espectro que a gente 100% da renda da lojinha vai direto pra esse pessoal. Então a lojinha é simplesmente pra atender esse público e eu contribuo com o mesmo valor que a gente arrecada mensalmente ali pessoal física pro pessoal. Então assim, quer conhecer um pouco mais pra Naya, quer doar direto pra Naya, entra lá no podcafétech, tem lá na lojinha, tem um pouco das informações, tem o site deles pra vocês conhecerem Enfim um trabalho bem bonito que eles fazem, né, mister Anderson?
Speaker 1:É isso aí. Então vamos que vamos, Vamos lá.
Speaker 2:Então, Cássia, conta pra gente como é que o bichinho da TI te pegou, Como é que começou essa história? Foi lá em Uberlândia né cara. Onde você se meteu nisso, foi em Uberlândia mesmo, cara. Foi antes de Uberlândia, foi antes de Uberlândia ainda.
Speaker 3:Eu acho que foi assim já ali na minha concepção, já começou, porque o papai é técnico em eletrônica e eu cresci já nesse contexto E eu falo que a minha maior mágoa que você ler essa coleção de livros aqui Tinha umas três, tipo Barça tinha uns três exemplares. E eu comecei a ler.
Speaker 2:É tipo Barça, galera, se você que é jovem não sabe o que é isso, barça é um livro muito grosso, assim Hoje você faz a enciclopédia. Tinha uma barça, tinha vários livros na biblioteca E a gente que ia, nós íamos pesquisar na barça. A gente tinha que ir pra biblioteca e ir lá e saber o que era. Era assim que fazia trabalho de escola, galera.
Speaker 3:É olha papel massa a mão passava ali, enfim Bom, e eu comecei a ler E de repente o meu irmão começou a trabalhar com o meu pai sem ter que ler. Ué, seu pai ficou bravo, calma lá, como assim Eu vou ter que seguir uma carreira diferente, solo. E eu fiquei incomodada com aquilo. Eu não fui.
Speaker 1:Eu vou dar um parênteses aqui. Eu aprendi um pouco de eletrônica no curso do Instituto Universal Brasileiro. Você estudava por correspondência.
Speaker 3:Vi muito isso na minha casa. Vi muito Tinha isso lá.
Speaker 1:Vi muito Eu senti afinidade de épocas, por isso que eu citei.
Speaker 2:Caramba. Eu não sabia que tinha.
Speaker 3:Tinha via carta.
Speaker 1:Era sensacional.
Speaker 3:Um dia o papai foi convidado a dar esclarecimentos porque o irmão tinha montado uma FM clandestina em casa com esse material.
Speaker 2:Isso E tava transmitindo ali o.
Speaker 3:Lolo Mosca. Usando os meus Gente aqui hoje a gente vai ver uns termos que talvez vocês não tenham que traduzir É LP.
Speaker 2:É o LP. é o seguinte é tipo um disco grande de vinil, mas não é uma família comum.
Speaker 1:Seu irmão construiu uma FM clandestina pra transmitir seus. LPs.
Speaker 3:Ah, mas ele construiu também uma chocadeira de ovos de codó Opa falou a língua do Mister Anjos.
Speaker 2:agora Aí, agora pronto, o Mister Anjos tem trabalho. né Tem um pouquinho da minha?
Speaker 3:infância, vocês imaginam, eu sempre tive esse, como que eu vou falar. A influência estava ali cara A influência de fazer coisa diferente, exato Fazer nada.
Speaker 2:Óbvio, não era nada dentro da curva né É e aí começaram a ver alguns insights.
Speaker 3:assim, por volta dos 14 anos começou assim ver os convites das amigas Ah, vamos tomar café em casa Porque eu vou mostrar meu enxoval. Aí, eu comecei aí o que é esse mostrar um enxoval, gente, enfim, acho que vamos ter que fazer as contas pra as pessoas entenderem quantos anos eu tô voltando. né, mas você chegava lá no café da tarde, né Casa mineira e tudo. você imagina Muito pão de queijo com certeza. Boa Aí a menina ali né, a mocinha com seus 14, 15 anos ela tinha um baú com enxoval de casamento.
Speaker 3:Ah, isso era muito legal. Isso era muito tradicional.
Speaker 2:Não tinha nem o namorado, mas já tinha o enxoval Porque, cara você, ia formando enxoval pro decorrer da vida Exato E eu tinha uma amiga a Márcia.
Speaker 3:Ela fazia de crochê as coisas. Ela mesma fazia os crochês, que era incrível. Eu cheguei e falei assim papai e o meu, Cadê seu enxoval. É aí, você imagina. Né Uma família com seis filhos nós somos seis irmãos né Meu pai, técnico em eletrônica eu sou a mais velha.
Speaker 2:Ele falou assim minha filha, o seu, você vai ter que trabalhar e comprar.
Speaker 3:Mas você falou que é algo errado nessa história.
Speaker 2:Né, não, ali, eu entendi que a minha vida ia ser diferente.
Speaker 3:Você não ia fazer o mesmo que todo mundo Não ia.
Speaker 2:Você tava em patrocínio nessa época, em patrocínio eu morava em patrocínio. A mentalidade do seu pai é foda Desculpa do caramba Peraí, não, não merece o meu pai dela.
Speaker 1:Não, o seu pai dela é o Zinz. Você vai ter que comprar seu próprio enxoval, porque eu tô comprando um carro pro seu irmão.
Speaker 3:O pai dela privilegiava o menino, Mas é que isso tá, mas dela que ela não vai ser a mesma de todo mundo Eu revolucionei o conceito de enxoval, porque se você me perguntar hoje o que é meu enxoval, não tem nada a ver com aquele baú lá de trás.
Speaker 1:Nessa época também tinha uma outra coisa que às vezes ficava guardada dentro do mesmo baú, que era uma pasta fichário com recortes né De vestido, de coisas pro casamento.
Speaker 2:Eu cortes de vestido, de coisas pro casamento Eu já vi um desses, esse eu não conhecia, esse eu não cheguei a ver, não, mas eu lembrei dos posters que a gente tinha na parede, na poster, é sempre Coleção de papel de carta teve.
Speaker 3:Eu até que não, mas as minhas irmãs tiveram muito. A minha casa teve uma fase de muita coleção de papel de carta.
Speaker 2:Essa eu já vi, as irmãos trocaram e aí nessa época, foi uma época muito emblemática.
Speaker 3:Enfim, vou falar um pouquinho de liderança. Eu sempre assim, a cada desafio eu tentava dar um olhar diferente pra coisa. E nessa fase tinha a fanfarra, lá no interior, tinha aniversário da cidade, 7 de setembro. Você tinha os desfiles, as escolas, cada escola tinha A banda lá naquela fanfarra, é. E aí primeiro tinha que convencer a minha mãe, né pagar o uniforme da fanfarra Consegui, né Primeira coisa, não minha filha pode ir. Eu queria muito, mas eu me deparei com o maior desafio era conseguir um instrumento pra tocar, e aí era muito concorrido o tarot. Mas você já tocava, tocava nada.
Speaker 1:Nada.
Speaker 3:Nada Tinha que começar a ensaiar, tinha que ter um instrumento. Eu queria o tarot, que todo mundo queria, bonitinho, aquela caixa A caixa de guerra, e tinha lá as musiquinhas que dava o ritmo pra A minha filha tá com oito anos agora e ela começou agora.
Speaker 1:Tinha o privilégio de ver o primeiro momento dela ela fanfarra ensaia. Aí deram pra ela prato, Ela fica Aí, fica olhando pra todo mundo. Né Minha vez, minha vez minha vez O prato é perrengue.
Speaker 3:O prato é perrengue, É muito legal. E aí eu vi que tinha uma disputa, né pelos equipamentos que davam mais status ali dentro Tinha mais ibope E aí eu falei assim gente, eu só tenho chance se eu quiser o que ninguém quer. Eu olhei o que ninguém queria era o bumbo. O que que é? o bumbo É um tambor que ele vai aqui Pesado pra caramba Vai aqui na frente né. E aí eu tive a grata surpresa que aquilo incomodava tudo.
Speaker 2:Aquilo é o lidera a parábrica, é o que marca a bateria.
Speaker 3:Então todo mundo só começava depois que eu dava a ler. Aí você respondia atrás.
Speaker 1:Você ia na frente do.
Speaker 3:Vamos lá.
Speaker 1:Isso é cultura de guerra, até cultura militar. Ele vai na frente marcando a marcha. Então, por exemplo e aí você tá marcando a marcha, entendeu?
Speaker 3:E eu amava isso e assim. E aí eu falei assim nossa, né por uma dificuldade ali que eu achei que eu não ia ter instrumento, eu aprendi um, algo mais. Né A gente sempre se surpreende com aquilo que às vezes tá ali de lado.
Speaker 2:Né E quem foi que se decidiu na fanfarra lá atrás, como é que foi.
Speaker 3:Ah, naquela época, naquela idade, assim as meninas todas né. Então assim dava uma evidência, todo mundo queria.
Speaker 1:Exato. Então você imagina o desfile do colégio todo mundo de uniforme.
Speaker 3:A fanfarra tinha lá um uniforme especial.
Speaker 2:Entendi, só pra entender qual que era a pegada. Ah, tinha o querizinho né Tinha o chanelinho Eu lembro que o uniforme era tipo marinheiro, todo branquinho.
Speaker 3:Ah, era bem Enfim, mas é algo que marcou muito, porque eu falei assim, gente, a capacidade de você ser criativo e você se achar né diante dificuldades. Mas acho que o que me interessa mesmo é o porquê ter isso né.
Speaker 2:Não, eu já tô entendendo que era algo diferente ali pra você Exato.
Speaker 3:Aí, todo mundo, minhas colegas, a medicina, o donto, tudo, eu falei eu quero fazer alguém algo que ninguém tá fazendo. Né Eu fazendo. Né Eu falei assim. Eu olhei né Até pra vocês, assim contextualizar um pouquinho. Né Eu lembro que na época a direção da escola procurou meus pais pra mostrar a importância de eu prestar um vestibular que eu tinha condição de passar numa federal, aí foi a escolha do curso. Né Eu tinha acabado de abrir o curso de ciência da computação na Universidade Federal de Uberlândia, na UFU, na UFU Computador, um lar, naquela época quase ninguém sabia o que era. Eu falei é isso que eu quero fazer.
Speaker 1:Você gosta do diferente.
Speaker 3:Todo mundo olhando pro tarol Do diferente, você virou pra cima, não É o bumbo, É o bumbo, é o bumbo. Então, tecnologia foi meio um pouco disso. vamos falar assim o bumbo das profissões naquela época. hoje é tudo muito diferente, ah, claro, mas assim é uma visão interessante que você teve lá atrás e influenciada pelo ambiente.
Speaker 2:Ninguém te falou é isso aqui que vai ser. Você decidiu, baseado no seu realmente ambiente, que você vivia. Ninguém te influenciou pra isso ninguém me influenciou.
Speaker 3:Você leu o curso, lá leu o livreto lá. Li, nossa adorava brincar com os ferros de solda lá na eletrônica e já consertei até TV. Depois disso Conserto ferro, abro tudo. Hoje em dia você pede a placa lá no Mercado Livre. Ah, hoje tá fácil.
Speaker 1:Chega, deixa eu te falar uma coisa aspirador de pó no 220, depois vou trocar a ideia contigo, porque assim eu tô querendo consertar eu mesmo. Se tem jeito, se tem esperança, tem que analisar o projeto.
Speaker 3:Dependendo do projeto, você consegue isolar e fazer a prova o Abel faz muito isso inclusive cara é profissional de fazer qualquer coisa, voltar a funcionar.
Speaker 2:Começa a ler. Tem três livros, tem que começar três livros, tem que começar pelos livros, entendeu?
Speaker 1:Começa pelos livros. Tem que ter o enxovado. Eu fui procurar Instituto Universal Brasileiro. Não existe mais. Ah, não, aí não dá.
Speaker 2:Mas tem o YouTube. Cara Pode ter trancuito. Alguém já deve ter feito isso no YouTube. Como é que resolve?
Speaker 1:Mas cara Pode ter tempo que alguém já deve ter feito isso no YouTube hoje em dia, né, mas cara, isso é uma coisa muito bacana. Agora, no episódio passado a gente falou sobre, justamente, a gente falou sobre hacking de hardware, porque assim, eletrônica e a parte de hardware e de software eles trabalham entrelaçados ali, né, e as pessoas às vezes têm muita visão do lado software, mas não conhecem nada do lado hardware e etc. e tal. Eu tava vendo um indiano que tava pegando um fone de ouvido quebrado. ele pegou a plaquinha de bluetooth e ligou num carrinho e começou a controlar o carrinho bluetooth e eu falei caraca, como que esse cara fez? Porque assim, conhecimento de hardware, isso é legal, né É muito legal.
Speaker 3:E assim, pra quem conhece, essas coisas não são tão complexas, é possível.
Speaker 1:né Enfim, eu até me fugi não sei se é uma gaiva, mas tem um que… É uma gaiva né.
Speaker 2:É isso aí.
Speaker 3:Eu sempre brinco, também ultimamente, da maleta do Gato Félix. Né, as pessoas também não sabem o que é isso, né do Gato Félix, né Nem as pessoas também não sabem o que é isso né.
Speaker 2:Não, a galera hoje em dia é algo assim que Cara Gato Félix, eu não conheço. Não, eu tinha certeza que não. Eu olhei pra cara do Gomes, já sabendo, gomes Gato.
Speaker 3:Félix, você sabe o que é uma gávea.
Speaker 1:Será que a gente vai ter que dar um dicionário de dados Pra você googlar.
Speaker 2:G Você já viu ele. Você já viu ele com certeza.
Speaker 1:Você já viu.
Speaker 2:Ele É já viu.
Speaker 3:Você não sabe quem é. Sei, sei Agora, você sabe Nunca vi. Não, mas você já viu ele É tipo o Capitão Caverna. É tipo o Capitão Caverna também, tira de tudo ali.
Speaker 1:Pois é, ele tira de tudo dentro daquela caça. Né Exato O meu apel. Existe um grupo?
Speaker 2:pequeno de pessoas que se conhece como Mr MacGyver Eu fisicamente era muito diferente disso.
Speaker 1:Você, por acaso, que foi meu colega e não me reconheceu ainda.
Speaker 1:Eu era o MacGyver. O que acontece? Eu tinha de fato um canivete suíço, daqueles que o MacGyver carregava, e um dia o computador não funcionou. O professor queria projetar o negócio, o computador não funcionou. Eu puxei o canivete suíço, abri o computador, desmontei, tirei aquela carcaça do coisa. Falei assim ô, tem uma borracha aí a menina. Assim borracha. Eu falei é pegar borracha. Tirei a memória, passei a borrachinha na memória e tal botei de volta. Pum rodou, aí eu fui parafusei de volta e falei gente, vamos em frente caraca, o cara com canivetinho suíço e uma borracha é uma gás
Speaker 3:e aí ficou apelido. Mas você sabe que isso é um ponto interessante, porque as tecnologias de agora, elas não estão permitindo isso mais, né tanto que você vê que tem tendências, que as pessoas estão tentando resgatar o conserto das coisas, né Porque hoje é tudo descartável. Por exemplo, se você for, outro dia eu tive que dar manutenção num Macbook.
Speaker 1:Você joga fora.
Speaker 3:Se desmontar você não monta de novo. Gente, acho que assim teve que fazer um MBA pra abrir aquilo né, não, não monta, não monta.
Speaker 2:Se você desmontar aquilo lá, você vai precisar voltar para a fusta, mas eu tava na loja.
Speaker 3:eu vi ali a pessoa abrindo e coloca ali vai uma chave.
Speaker 1:Não, não é, só parece eu sei que não, Eu fui abrir um eu botei uma câmera filmando o que eu estava fazendo.
Speaker 2:Pra depois tentar desfazer. Não consegui montar de novo, eu não tento, eu nem tento. É complicado, ali É muita arte. E aí você entrou na UFO e seu primeiro emprego na TI.
Speaker 3:Meu primeiro emprego foi numa tacada do distribuidor do Martins. Tacada do distribuidor do Uberland? Exato. Eu entrei pra fazer o estágio né Fazia ciência da computação, fazia análise de sistemas e tinha que fazer o estágio.
Speaker 2:E assim, na época Martins, pra quem não sabe, era a empresa, o lugar, o sonho de qualquer um da, região ali cara. Imagina que a economia girava em torno da Martins.
Speaker 3:Naquele momento, assim eles inicialmente, né eles. Toda a solução deles era baseada em mainframes, solução IBM S400. Eu entrei naquele momento que tava começando a microcomputação nas redes. Né então eu tive, e aí eu tive a oportunidade de passar embora. A gradação era desenvolvimento de sistemas. Eu fui trabalhar em suporte técnico, começou com suporte técnico, começou com suporte técnico. Aí experimentei redes network acho que é esse o nome, network. Você tinha que seguir o cabo coaxial pra saber onde tava rompido. Banco de dados, sistemas operacionais, risc.
Speaker 1:Você chegava com multiteste no cabo coaxial pra ver se ele tivesse sei lá 50, sei lá o que que era o indicador, é porque em algum lugar a terminação dele estava com mau contato e você tinha que ir de ponto em ponto pra você voltar ao equilíbrio da rede.
Speaker 3:Tinha um equipamento que fechava a rede e você ia testando pra ver onde estava o terminador.
Speaker 1:Você tinha um terminador em cada ponto e às vezes dava mau contato no meio do caminho também. Às vezes assim você botava a mão numa placa de rede, a rede toda voltava a funcionar misteriosamente era só bem tranquilinho e você tinha que extrapear a placa de rede, pegar o que você tinha extrapeado e colocar lá no arquivo de configuração do computador eu cheguei a fazer terminador. Eu pegava o circuitozinho alicate não sei o que e fazia o terminador Fazia na unha.
Speaker 2:É uma Gaibre mesmo. Tá vendo, você é fora da. É uma Gaibre realmente entendeu.
Speaker 3:Eu vou ficar só no concerto de TV com você.
Speaker 1:Rede coaxial era uma loucura, era um negócio muito louco.
Speaker 2:Você ficou lá em Uberlândia quanto tempo?
Speaker 3:Eu fiquei aproximadamente quatro anos no grupo Martins e depois eu recebi um convite pra uma outra empresa em Uberlândia pra ser a rede de TI. Né Era, né Porque essa empresa não existe mais, mas era uma tacada distribuidora. Chegou a ser o sexto maior do país E eu fui com a missão de liderar o desenvolvimento de um RP. Né.
Speaker 2:Então isso já tava sendo cargo de liderança de tecnologia já.
Speaker 3:Já peguei já aos 25. Nova pra caramba Quatro anos de experiência.
Speaker 2:Experiência já foi pra caramba. Isso porque?
Speaker 3:a graduação eram quatro anos. Eu fiz em três anos e meio com estágio. Entendi Por quê, né Vocês já imagina.
Speaker 2:Porque você pegou mais aula, mais coisas.
Speaker 3:Eu fui puxando por quê? Porque o curso era integral e eu entendia que eu tinha que trabalhar o mais rápido possível para levar a carga do meu pai, que eu tinha mais cinco irmãos. Exato, então você foi tentando pegar mais aula possível para fazer com menos tempo Eu combinava com o coordenador, eu olhava pra frente e falava ah, você consegue tá aqui e aí, assim quando eu vim, se não tivesse periquizito você ia eu já ia.
Speaker 3:Às vezes ele mudava o horário pra dar certo. Né, obviamente nada assim em função, em minha função mas conversando eu já tinha dá um jeitinho né.
Speaker 2:Exato e aí você com 3 anos e meio numa. Ela conseguiu terminar seis e meio e conseguiu um estágio 25 já tava liderando e como é que foi a primeira experiência como mulher líder de TI naquela época? até pra gente fazer um paralelo hoje você é líder de TI na Lubar e tal, mas como é que era naquela época pra uma mulher, primeiro, antes de a gente entrar nessa pergunta, perdoa, quantas mulheres tinha na sua turma?
Speaker 3:Naquela época eram poucas. Eu acho que a gente devia ter uma turma de 30, devia ter no máximo as 10.
Speaker 2:Ok, ainda assim, ainda achei até bastante pra época Minha turma tinha 3.
Speaker 3:Diferente das engenharias, porque metade? do meu curso foi com engenharia engenharia era 30 com 2.
Speaker 2:Entendi, legal. E aí depois, naquela época não seria comum, como hoje ainda é a minoria, ainda é liderança, são lideranças femininas, né? Então, como é que foi naquela época pra você assumir, com 25 anos, uma mulher assumindo a liderança de TI? Imagino, se eu não estiver enganado, que a maioria do seu time deveria ser composto por homens sim, sim, eu sempre tive mulheres no meu time, mas sempre minoria né até porque é o mercado.
Speaker 3:Você tem 30 e a gente abre a posição, quem conseguir ali, exato, mas o grande desafio primeiro? eu acho que uma coisa muito distinta. Né Eu falei, eu não posso preocupar com isso, isso não pode vir primeiro. Né E você, pra conseguir se posicionar, você tem que aflorar muito o seu lado masculino. Né, porque senão você não vai ficar ali, né Por favorzinho né Então você acaba se tornando uma pessoa às vezes assim muito dura, né Mais ríspida, exatamente E a casca, exato. E é o que precisa ali pra você fazer acontecer. O tempo vai passando, a gente vai tendo mais habilidade, né, mas lá atrás foi muito desafiador, né Então assim a gente tinha que chegar com uma força muito grande pra conseguir fazer com que as coisas… Rodassem.
Speaker 2:Exatamente, eu imagino, imagino realmente que assim hoje eu escuto bastante né primeira vez que a gente senta com alguém aqui e fala pô tem hora que a gente tem que realmente ser risco, etc. pra tentar assim, pô imagina que naquela época, por isso que era uma curiosidade, né não tinha entrevistado alguém, conversado com alguém que foi líder nessas épocas.
Speaker 2:Gente, eu fui forjada no fogo É porque assim, com 25 anos, você já pegar um cargo de liderança. Já é um negócio sensacional, já é fora da curva uma mulher no mercado de tecnologia, a quantidade de pessoas que acontecem é muito menor. E chegar chutando o pênalti assim.
Speaker 1:Mas eu acho que não é só saber chutar pênalti, saber chutar pessoas também né, porque assim, se você tipo assim, ó, é linha reta, é assim que funciona, e aí você não tem que ficar olhando pro lado, tem coisa que você ignora, pra você poder seguir em frente.
Speaker 3:Você tem que seguir o plano, Porque senão não dá pra ter muita interferência. Com o tempo eu aprendi o estilo rapadura Conhece Não não Mas o mineirês sempre vem né Coisa firme na posição, mas doce nas palavras.
Speaker 2:Perfeito, adorei, vou usar e vou te dar créditos.
Speaker 3:Estilo rapadura.
Speaker 2:Eu não conhecia. Eu vou usar créditos, Cara adorei.
Speaker 3:Mas isso é só com o tempo que vem. A gente olha lá atrás. Ficou muito sangue pelo caminho.
Speaker 2:Vou tentar aperfeiçoar, inclusive um estilo rapadura.
Speaker 1:Estilo rapadura.
Speaker 3:É um lema às vezes. Vou tentar aperfeiçoar, inclusive o estilo rapadura. É uma coisa interessante, o estilo rapadura, fazer uma camiseta É um lema às vezes de tentar perseguir, que não é tão simples né.
Speaker 2:Vamos lá Aí. Quando é que você decidiu vir pra São Paulo? Conta pra gente.
Speaker 3:Tô tentando aqui fazer conta, mas assim foi um momento da minha vida que eu comecei a questionar Mas a vida é isso, né O que mais eu posso fazer. Ali, onde eu tava naquele contexto, eu já tava no máximo que eu podia.
Speaker 2:A gente quer falar você já era gestora, já tava lá em grande empresa e tal.
Speaker 3:Não, e eu falo que lá as capitanias hereditárias já estavam distribuídas. Você tem uma nova. Ou você manda matar ou não, não importa gente, ninguém vai matar ninguém expressão entendeu chegou no teto.
Speaker 1:Chegou no momento onde eu dava pra onde mais onde é que eu vou crescer? aqui não tem pra onde crescer.
Speaker 2:Uberlândia é grande, mas pô, não é, não é, não é.
Speaker 3:São Paulo tem 70% da área e foi um momento que eu tive oportunidade de conhecer outros países, de viajar, e assim eu voltei com um olhar né assim a gente pode muito mais, né.
Speaker 1:Qual foi a tua primeira experiência internacional?
Speaker 3:Minha primeira foi Las Vegas, não Los Angeles.
Speaker 1:depois Las Vegas, los Angeles É porque assim eu costumo dizer que quando você sai do Brasil, você não volta do mesmo tamanho. Você já não cabe mais no mesmo espaço que você cabia antes. É porque existe uma expansão mental tão grande que você não volta nunca do mesmo tamanho.
Speaker 3:E sabe o que mais me impressionou lá foi a capacidade que eles tiveram de pegar um deserto e transformar aqui.
Speaker 2:Ah é, aquilo é loucura.
Speaker 3:Então assim eu voltei muito impressionado com isso, que você fala gente, isso aqui é um deserto, né Mesmo até Los Angeles tem algumas regiões, las Vegas, e você tá no meio daquilo e você fala gente tem muita capacidade aqui, né de realização de construção.
Speaker 2:O homem nesse ponto se adapta e modifica bem quando quer, né É uma questão.
Speaker 1:Aí você de repente, Las Vegas, do que eu lembro, é incrível. Esse é o problema. Né Tem coisa que a gente lembra e tem coisa que fica em.
Speaker 2:Vegas né.
Speaker 1:É, tem isso também. É mais ou menos isso, tem uma parte que a gente não pode.
Speaker 3:O que acontece aqui não vai ficar só aqui, né Exatamente o que acontece aqui não vai ficar só aqui, exatamente aqui, no bom do que é aqui, tá gravado então.
Speaker 2:E aí você decidiu cara, tá pequeno, quero ir pra São Paulo direto pra maior capital do país, maior área de TI do país. Mas eu tive que recomeçar imagino a gente quer fazer a pergunta.
Speaker 3:Você chegou não tinha nada em vista ainda você foi começar a aplicar Não eu já vim, mas foi o seguinte, Nesse momento que eu falei não, eu preciso Recomeçar a minha vida, eu tinha acabado de Montar o meu segundo apartamento.
Speaker 2:Ei, você aí Já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu A dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.
Speaker 3:Tinha decorado até quarto pros meus sobrinhos. Sério, cara, sério, mas eu falei assim, não eu preciso ir sem olhar pra trás, eu era executiva, né dessa empresa enfim. Eu tinha ali uma sala que era toda dividida, com jardim atrás, com sofá, mesa de reunião, e eu vim pra São Paulo pra ser PJ e dividir uma baia num grande banco.
Speaker 2:Ok, começando do zero, ali o negócio Do zero, e tem uma coisa que eu não tenho assim constrangimento nenhum de contar, porque eu acho que é a vida como ela é, a vida como ela é Não tem problema nenhum também.
Speaker 3:Logo no começo ali eu recebi um convite pra uma reunião. Tava lá dividindo a minha baia Aí sala TBD.
Speaker 2:Não tinha sala, não tinha sala.
Speaker 3:Não a mineira aqui, Que era executiva lá em Minas. Gente, qual que é a sala TBD. Aí alguém falou assim Cassi é to be defined. Eu falei assim gente, isso significa o quê, meu Deus? calçar sandalinhas da humildade e reaprender as coisas. E assim eu fiz, é prestar atenção, é entender como funciona O conhecimento eu tinha. Né Eu acho que era a gente entender ali a cultura E aí vem outras coisas, né Que assim, quando eu trabalhei em atacado, distribuidor, eu tive a oportunidade de conhecer Brasil de verdade. Viajei o Brasil, viajei o Brasil todo enfim a trabalho pra resolver problemas técnicos. Tinha equipe, representantes comerciais que tinham equipamentos, a gente tinha que resolver então e eu vi um Brasil de verdade que é diferente do que a gente vive aqui nos mais centros, são Paulo, até mesmo Uberlândia.
Speaker 3:Brasil do interiorzão galera, esse aí lá é o buraco é um pouco mais embaixo então sim, tive a oportunidade de subir o Rio Amazonas de balsa, enfim. Só que isso mostra pra gente a diversidade cultural. E aí, quando eu cheguei aqui, eu entendi que eu fazia parte dessa diversidade e que eu tinha que Peraí, você não vai perder a sua essência, né, mas presta atenção de como as coisas funcionam aqui.
Speaker 2:Você liga no movimento, que é diferente, né. E recomeçar, como é que você, depois de recomeçar porque pô, dani Sporler, você já é executiva head da Lubar, e como é que foi essa trajetória de recomeçar e como é que você traçou mentalmente lá atrás os seus planos? Você foi fazendo um giro de cada vez ou você tinha um objetivo.
Speaker 3:Eu tinha um objetivo E até depois eu vou te falar. Eu queria ser uma executiva reconhecida em São Paulo.
Speaker 2:Massa.
Speaker 3:Esse era o seu macro, ali Exato O que você olhava todo dia, mas teve um episódio, né que a um dia a pessoa ele perguntou né que era o acionista do grupo que eu trabalhava, né ele perguntou o que que eu buscava. Eu falei isso, ele falou assim.
Speaker 3:Isso preenche ok, sou o Ikegai pra estilo, assim um presente eu sambei pra responder, respondi gente, mas eu sambaie pra responder, respondi lá, mas eu levei alguns anos pra entender que não preenche, não preenche, isso não pode ser meta, é consequência. E aí a gente vai entendendo como a vida funciona e aí, te respondendo, eu tinha esse desejo, um né um desejo. Aliás, tem coisas e eu falo assim nossa, por que ela tá falando isso.
Speaker 2:Eu acho que a gente precisa falar pra pessoas entenderem que nada gente vem pronto E não vem por acaso, e não é do dia pra noite.
Speaker 3:Não, não é, tem muita dedicação, tem muita luta. Então, assim, quando eu vim pra São Paulo, eu tinha também sonhos. Gente, aí você vai falar assim nossa, que sonho em sentido. Mas eu tinha um sonho de saber andar em São Paulo sem perguntar nada pra ninguém, conhecer a cidade e de falar inglês fluente, entendeu? hoje eu olho pra isso e falo assim nossa, você não podia ter sido mais ambiciosa com seus sonhos.
Speaker 2:Sonhos é um passo de cada vez, e assim é um passo. Sonho sempre é isso.
Speaker 3:Você sonha uma coisa hoje, amanhã você vai indo então, gente, o que eu falo é o seguinte tudo nessa vida é possível. Então, é possível pra uma menina que saiu do interior de Minas Gerais, filho de um técnico eletrônico, de uma mãe que sempre cuidou da família, mais cinco irmãos somos seis irmãos, eu e mais cinco é possível fazer toda essa trajetória e estar aqui hoje duas vezes, né porque ela foi resetou e fez de novo.
Speaker 1:Ela fez, fez da.
Speaker 2:Uberlândia, que a patrocínio já era grande pra cara, falou agora eu quero o máximo, quero ir pra São Paulo e o que equivale para a Feziana e Frank Sinatra falando lá em New York, new York né.
Speaker 1:Se você fez em Nova York, você faz em qualquer lugar No Brasil. se você fez em São Paulo, você faz em qualquer lugar. Não tem dúvida.
Speaker 2:Vamos lá, tem que falar um pouco do seu dia-a-dia hoje dentro. Vamos lá, tem que falar um pouco do seu dia a dia hoje dentro da Lubar. Como é que é chegar no topo e liderar uma equipe dentro da Lubar? como é que é? a gente tava comentando sobre sala de crise, etc. Conta pra gente que muita gente tem curiosidade. Sala de crise às vezes eu sei do meu neve, eu sou técnico, sou analista. Como é que é pro Red que tá lá nesses momentos, por exemplo.
Speaker 3:E até assim pra gente contextualizar um pouquinho né, por exemplo, a Lubar, ela é uma multinacional brasileira. Tá, a primeira unidade foi estabelecida no Pará, em Barca Arena. Depois, com a expansão, foram abertas as unidades do Rio Grande do Sul. Hoje tem unidades no Canadá, nos Estados Unidos. Né, E eu sempre me identifiquei com essa capacidade né De conquistar um pouquinho o que a gente falou Se você faz em Nova York, você faz em qualquer outro lugar, se faz em São Paulo, então a Lobar tem muito disso no DNA e eu me identifiquei muito né. E quando a gente olha pra esse contexto todo, né Enfim uma multinacional e a gente fala de TI com abordagem corporativa ou seja uma TI só pra todos, né, sim, uma sala de crise envolve às vezes você tá com pessoas ali de três países diferentes.
Speaker 2:Isso é falado gente do mundo ali dentro.
Speaker 3:E aí você tem uns que vão preferir falar o francês, né Os outros em inglês, tem uns que só falam português. E a gente consegue no dia a dia estabelecer ali um script que a gente se ache e consegue resolver.
Speaker 1:Vocês falam tecnologia no fim do dia, Por mais que cada um xingue na sua própria língua, né. Preferencialmente mas a tecnologia é a mesma língua É a mesma língua.
Speaker 3:Então assim isso é muito legal. né Esse dinamismo Tem dia que às vezes eu olho assim pro time, né Enfim sempre tem uma sala de crise, né Um problema, é normal. Eu falo assim, gente, como a gente consegue Ao mesmo tempo que eu tô acompanhando algo relacionado a uma implantação de uma fábrica, implantação de uma fábrica, implantação de um sistema. a gente tá vendo um problema de um link que deixou um escritório todo offline, e é uma diversidade de temas né, cada dia é um leão.
Speaker 2:vamos dizer assim não tem como Não é.
Speaker 3:Cada hora do dia é um leão.
Speaker 2:É exatamente isso, então.
Speaker 3:Cada hora do dia é um leão, mas eu sou viciada, nisso.
Speaker 2:E é isso que eu ia falar. Tem que gostar.
Speaker 3:Tem que gostar.
Speaker 2:É tecnologia. Liderança tem que gostar, né Exato.
Speaker 3:E aí você tem que equilibrar tudo, né Porque vai desde a Eu falo que você tem que ter profundidade nos temas né Pra você liderar a tecnologia. Isso é um tema interessantíssimo.
Speaker 2:Exato Porque tem muita gente que arrasa. Vai lá conta pra gente, isso Não vai Então assim.
Speaker 3:Acho que, em função da minha trajetória, que eu comecei lá nos primórdios, eu fui passando desde todos os temas ali, de infraestrutura, desenvolvimento de sistemas. Eu fui acumulando conhecimento que me permite ter essa profundidade hoje Então, e o time hoje, meu time, me traz muito. Isso Ele fala, cassi.
Speaker 2:É impressionante a sua capacidade de falar de temas diferentes, projetos diferentes assim E sem ser superficial, sem ser aquele lá, assim Exatamente, Sem nada pra adicionar do meu lado, sem nada pra adicionar, aquele famoso Exato, E às vezes Tá tudo certo. Vamos seguir Exatamente.
Speaker 3:Se você levanta ali o ponto, você acaba sendo cirúrgico. Eles falam como que você consegue no ponto que precisa. Eu falo não, gente, vamos lá. Isso aí. A gente precisa entender os contextos. Vocês estão no dia a dia, vocês estão vendo às vezes as árvores, né Eu, na posição que eu tô, vejo a floresta, então é mais fácil eu direcionar algumas coisas. A gente não tá falando aqui de competência, né.
Speaker 1:Eu acho que E vou dizer coisa, corrija-me se estiver errado, mas assim nós somos uma geração que participou da raiz de tudo. Né O que a gente vê hoje de TI ultra ramificado, começou numa coisa pequena, então assim Ridículamente pequena né. Então foram se desenvolvendo departamentos e tal. Então você tem a base de todos os departamentos, coisa que hoje pega um cara que entra numa determinada área e só conhece aquele outro universinho.
Speaker 2:Às vezes nem sabe quem trabalha em outras áreas. Né cara Que assim.
Speaker 1:Ah, o cara, a gente vê com o cara de profissional de infra hoje, que nunca passa no campo coaxial. Entendeu, Você sabe como a coisa funciona desde o fundamento, então esses princípios fazem diferença, né.
Speaker 3:É e quando a gente assim. É isso que eu acho que hoje a tecnologia não é só o técnico ali, né As soluções, as plataformas. Você também tem que entender de negócio, né.
Speaker 2:Eu ia perguntar pra ti Como é que é alinhar TI ao negócio pra um líder de TI, como é que você senta negócios? A oportunidade que você tem pra sentar com os executivos, pra sentar com os executivos, como é que funciona o dia a dia?
Speaker 3:essa é uma curiosidade minha você sabe que lá atrás foi um dos meus grandes desafios. Eu sempre recebia feedbacks que eu não conseguia falar de negócio, que eu não entendia o negócio mas isso é de muita gente, de muito profissional de tecnologia e eu sempre volto lá naquele tempo ficava tentando entender o que que faltava.
Speaker 3:Eu acho que assim, enquanto seres humanos, eu acho que tem ali uma fase que você precisa passar pra conseguir assimilar isso. Hoje eu assimilo muito bem né E assim eu já tive. Eu trabalhei assim em meios de pagamento, trabalhei muito em logística, atacado sobre o burguer, logística pura. Trabalhei em freight forward, em telecom, né Agora é a minha primeira posição em manufatura, então isso vai te dando ali a amplia visão, né Uma bagagem interessante. Exatamente, e sempre que eu chego num business novo, que é novo pra mim, né Eu tento entender como se faz dinheiro ali.
Speaker 3:Você tem que entender como que a empresa Aonde tá faturando, exatamente, e aí a TI tem que garantir né que isso aconteça da melhor forma possível, assim assertivo, eficiente, eficaz, eficiente, enfim tem Não é só não parar tem que melhorar e Exatamente E suportar aquilo ali pra ampliar Então assim a pergunta que eu coloco, né até pra ajudar outras pessoas a entenderem Isso, é isso, como né qual que é o make money do business, exatamente Vocês? viram que eu não sabia o TBD, mas agora tem uma série de expressão em inglês.
Speaker 2:Mas isso é uma pergunta interessantíssima e eu te garanto que tem muito gestor que não vai saber, às vezes, responder essa pergunta que é pô, como a uma empresa faz dinheiro E aí como é que você vai alinhar TI ao negócio? Você não sabe como aquela empresa faz dinheiro. Às vezes uma empresa tem N maneiras de fazer dinheiro e você tem que entender aquelas N maneiras E qual priorizar. Qual que é que mais entre o mundo se der algum problema, qual que eu tenho que focar? E aí eu te faço uma outra pergunta né Você falou deu ali, entre aspas, a receita, o caminho, mas pra fazer isso não é só ir lá, na teoria, não, Como é que você fez. Né Eu acho que imagina que você… Pô, vou ter que ir lá entender esse processo direitinho, conversar com pessoa de outra área. Como é que você foi entender como, por exemplo, uma Lubar faz grana ali na manufatura?
Speaker 3:É a primeira coisa, assim eu todo E as fábricas, até por uma questão De negócio, mesmo. Elas são em localidades Que você leva um certo tempo Pra chegar, porque logística tem que ser Exatamente. E assim eu vou, eu coloco meu EPI, eu entro no barco, enfim, tem que ir lá pro meio da linha de produção. Eu vou, é queijo, tá fazendo calor, é barulho, mas eu vou lá entender como que faz o nosso? produto.
Speaker 2:Legal. Essa é uma maneira de você ter uma visão ampla ali de ter um negócio.
Speaker 3:É e é uma combinação. Né, é de fio pra pavio. Você tem que entender das linhas de produção. Você tem que entender do DRE, é? né Você tem que saber o que eu faço no meu dia a dia. Eu preciso saber que impacto tem ali, na última linha do.
Speaker 2:BR E aí então basicamente, e tem uma outra questão tá, a gente entendeu lá de como faz grana, e aí tem um problema que acho que é em todas as áreas, que é recursos, lidar com pessoas. Sim, como é que é hoje pra ti liderar equipes, lidar com equipes, reter equipes, né No mundo competitivo, o mundo que tá sempre amplo, o mercado de São Paulo com tecnologia não é algo tão simples né. Então assim o turnovo às vezes acontece. O mercado tem espaço, a segurança, pô, a segurança, tá foda até achar profissional É algo difícil, como é que é isso o desafio hoje pro red de tecnologia em relação a isso.
Speaker 3:Esse é um ponto. Né Eu falo que a gente tem vivido um apagão, né Tá cada vez mais complexo você conseguir atrair os profissionais ali pras posições. Mas eu sempre gosto de vender uma construção, um projeto, e aí não tem certo ou errado. Tem pessoas que não têm esse perfil, tem gente que nasceu para pertencer a um algo maior, para construir um algo. Então eu tento identificar essas pessoas que fazem parte do time Exato, porque é muito volátil, a tecnologia É volátil, então você tem que combinar né Ali um projeto Futebol cultural.
Speaker 2:Realmente do projeto.
Speaker 3:Um projeto de vida pessoal tem que combinar com o projeto né Que você tem ali dentro da corporação.
Speaker 2:Legal, sensacional Na sua carreira. Aí, não sei se você quiser falar, se mencionar, mas qual foi o maior perrengue assim de tecnologia que você já passou a maior crise? não precisa nem falar onde, o que? se você quiser falar também, então pô, esse dia aqui foi foda, aquele dia que você chegou em casa e falou assim não, não sei se você bebe, mas hoje eu preciso de uma garrafa de vinho ou duas doses de uísque. O dia foi, foi daqueles, entendeu?
Speaker 3:Eu tenho, nunca vou esquecer, vou levar pro resto da vida. Então conta pra nós, foi lá em Uberlândia.
Speaker 2:Lá em Uberlândia.
Speaker 3:Eita Implantação de um WMS que foi desenvolvido em house.
Speaker 2:Oh meu Deus, Vamos lá conta pra gente.
Speaker 3:Funcionou ou não, funcionou ou não, quanto tempo de desenvolvimento foi. Gente virou um caos na companhia e não faturava. Eu virei noites, não foi um dia, foram assim semanas. Foi muito ruim ali, terrível foi, foi e assim eu acho que sim, foi um grande erro. Tá, eu acho que ali foi um momento que faltou estabelecer parcerias com as áreas de negócio. Né, eu acho que exatamente de entender melhor
Speaker 3:o dia a dia de entender as pessoas serias com as áreas de negócio. né, acho que Exatamente, de entender melhor o dia a dia de entender as pessoas, de entender como que você mobiliza o usuário, traz o usuário pro projeto, né A gente não vai fazer só de peito a perto, né, Tipo mudança de RP, se você tentar fazer sem, se a gente não vê.
Speaker 1:Já ouvimos falar de empresas que quase afundam por causa da XRP. É coisa grave.
Speaker 3:Então, assim foi um momento muito difícil, né Enfim. E tem até um dia que alguém falou assim nossa, olha a lua, que bonito. Né Ver a lua nascendo, já era tipo umas seis horas da noite. Eu falei não, vocês não entendem de nada, aqui, o meu negócio é ver o sol nascer.
Speaker 1:É muito fácil ver a lua, a lua está tranquila.
Speaker 3:Vocês têm que ver o sol nascer. Eu fiquei um expert em ver o sol nascer ali, naquela empresa.
Speaker 2:Essa semana foi uma semana daquelas, então Como é que você está vendo a IA no contexto hoje de tecnologia? Está analisando, Está olhando algum projeto? O que você pensa em relação ao.
Speaker 3:IA.
Speaker 2:Primeiro, acho que assim recentemente ficou muito hypado, né Demais por isso a pergunta A ketchup com IA hoje vende mais do que ketchup normal entendeu, mas assim a gente conseguiu estabelecer uma jornada muito interessante E essa jornada começou com uma política de adoção e uso de ar.
Speaker 3:Então a gente criou essa política baseado em ISO, baseado em algumas, em benchmark, pegando clientes enfim. O govbr é uma referência bem forte, o governo tem práticas bacanas bem robustas né e a gente estabeleceu essa política onde qualquer colaborador ele pode propor uma iniciativa de ACNE. Né então a gente democratizou, né na prática as pessoas.
Speaker 2:Não foi todo mundo que aderiu nisso Antes da política tinha bastante gente movimentando com o tema.
Speaker 3:Quando colocou a política já não tivemos tantas iniciativas e a gente entendeu que a TI precisa ser ser protagonista nisso e a gente tem trabalhado obviamente com o básico que é ir assistente. Nós estamos começando o projeto enfim com o desenvolvimento dos primeiros agentes e isso traz grandes preocupações. Né, primeiro ponto, não existe IA se você não tiver um dado.
Speaker 1:Opa é.
Speaker 3:E aí é um dado né Bem governado. Aí a gente começa a falar de deitamento, de uma série de outras questões, então eu tô navegando esses mares, né então?
Speaker 1:você arrumou um meio de evitar também shadow IT. Né, porque a tendência é ficar gerando um monte de nicho de shadow IT é muito grande, né.
Speaker 3:Exatamente, aí entra o code junto, né enfim. Então no momento a gente tá trabalhando na construção da governança, né pra que. A gente está trabalhando na construção da governança para que a gente possa para aquele usuário que tenha interesse, ele possa desenvolver os seus agentes, mas sem a gente perder o controle.
Speaker 1:Legal é tipo filho adolescente. Você não proíbe, você regulamenta.
Speaker 2:Faz sentido total.
Speaker 3:E você vê que tem pessoas que querem realmente fazer, que fazem coisas legais, tem outros que vão preferir que seja feito pela própria TI, mas a gente tem que ter, a gente tem que ofertar. Mas eu sempre trago que assim você ter uma política estabelecida, uma governança estabelecida, faz toda a diferença no processo, porque é muito fácil de perder o controle E depois não fica gerenciável. É isso é verdade, de perder o controle.
Speaker 2:E depois não fica gerenciável. É isso é verdade, E aí o impacto é complicado.
Speaker 3:Exato.
Speaker 2:Como é que se se manteve, se se mantém? né Porque na tecnologia não tem como falar que já está atualizado, porque a gente está conversando aqui agora tem coisa nova saindo. Como é que se se manteve, se mantém atualizada no decorrer do tempo com as tecnologias? né Que são bastante tempo desde quando você começou até agora e daqui pra frente não para É cada vez mais rápido.
Speaker 3:Não, não para O que acontece muito. A gente acaba interagindo muito com o mercado, com os parceiros, então assim sempre vem alguns insights e eu não. Às vezes tem alguma coisa que eu não domino, coloco ali Faz um checklist pra estudar aquilo ali.
Speaker 2:Depois eu vou estudar.
Speaker 3:E assim e requer dedicação. Tem coisas que você precisa estudar. Um exemplo que eu gosto, que eu brinco muito, né Eu estudei no licenciamento da Microsoft.
Speaker 2:Mas pô lá precisa de um curso, realmente não tem como.
Speaker 3:Não o MBA, O MBA que sério cada produto tem os tipos de contrato. Tem os tipos de licença e quando assim você entende, você navega melhor, você consegue definir a melhor estratégia pra companhia mas poucos executivos sabem fazer aquilo lá, poucas pessoas no mundo.
Speaker 2:Se você vender aquilo lá, você tem que realmente certificar e é complexo é um curso complexo o cara chega e começa a falar tantas possibilidades dentro do mundo do Microsoft licenciamento que é uma loucura, aquilo ali é, mas eu achei ali o fio da meada eu percebo um traço aqui.
Speaker 1:Até pode ser uma viajada, nisso, mas aquele momento do seu pai ali em que ele falou não você quer, você tem que estudar, meio que definiu uma cadência de vida pra você. Né Definiu, você bate. Não, se eu quero, eu tenho que estudar. Não é só pega e vai, né Você pega. E Você me fez lembrar na hora eu não citei, mas agora vou citar porque é bacana o Mark Cuban. O Mark Cuban é aquele cara que é investidor americano, que é do Shark Tank, sim, sim, isso O Mark Cuban pouca gente sabe na verdade, mas ele é o cara que é. Vamos lá, quando Primeira oportunidade de negócio dele que deixou ele milionário foi O pessoal pegava um disquete e levava pra outra máquina pra poder imprimir alguma coisa, porque era a máquina que tinha impressora. Ele criou um negócio chamado Local Area Network pra impressoras, primeiro movimento dele. Segundo movimento ele gostava de ouvir notícias sobre o time de basquete dele. Ele inventou um negócio chamado Screaming E para ele poder dar notícia para quem não, porque assim nem todo jogo era televisionado. Então ele queria algum jeito de transmitir aquele jogo que ninguém queria ver, mas era do time que ele gostava. Aí ele criou a Broadcastcom, que depois ele vendeu por 5 bilhões de dólares. Esse cara, toda a vida dele foi marcada pelo seguinte Um dia ele gostou de jogar basquete.
Speaker 1:Um dia ele virou pro pai dele e falou assim o pai dele tava jogando pôquer com os amigos e falou assim pai, eu quero comprar um tênis novo. Aí o pai dele olhou pro pé dele e falou assim ó, enquanto esse tênis ainda estiver andando, você não vai ter um novo. Não Acabou, não vai ter. Ele falou mas como é que eu faço pra ter meu tênis? então Ele falou trabalha. Ele falou pô, mas eu tenho 12 anos, vou trabalhar com o quê? Aí um cara que tava jogando pôquer virou e falou assim ó, tem umas caixas de saco de lixo. Você faz o dinheiro pra você ter o que você quiser. E isso marcou a vida do cara pra sempre. Entendeu, ele passou a ser o cara que vende e faz dinheiro e quantidades absurdas.
Speaker 3:Entendeu então assim essa coisa do se prepara e vai é muito poderosa, é uma coisa que vem e que entra no DNA e conhecimento é algo que, uma vez que você adquire, você leva com você pro resto da vida, é seu, ninguém tira e ele só aumenta né.
Speaker 2:E é sempre crescente. E nunca tá no fim, né Você sempre consegue aumentar mais também Exato.
Speaker 3:Então eu sempre, às vezes, nas interações com o time, eu falo isso né Isso aqui gente é conhecimento. E nas interações com o time eu falo isso né Isso aqui gente é conhecimento e é de vocês. Né Pra onde vocês forem vocês vão levar e usem isso, né Pra se tornarem cada vez maiores É só um desenvolvimento pra empresa, né É pro profissional do outro lado também É o jogo de gênero.
Speaker 1:Vamos chegar no momento de deixar chegar pra cá esse microfone pra que você faça suas considerações finais.
Speaker 3:Pode deixar mandar abraço, pode deixar link, pode fazer fica à vontade, fala pra aquela lá e bom, eu vou começar falando né que de tudo que eu fiz pela primeira vez depois dos 50. Eu acho que assim a vida, ela não para. A gente tem que estar sempre buscando algo novo e fazer algo pela primeira vez. Nas minhas interações eu falo muito. Que é exercitar a faixa branca do Karate. É você ter a faixa branca do Karate? né É você ter a humildade de aprender algo? né. Eu acho que quando você se permite fazer isso, você desenvolve habilidades enquanto líder de entender o outro, de entender o momento do outro. Né E você vai potencializando a sua liderança. Então eu tenho isso comigo. Né De estar fazendo coisas novas E após os 50, escalei glaciar, eu escalei montanhas, né Eu comecei a jogar tênis, eu tô tocando bateria E você fala assim o que isso tem a ver com tecnologia?
Speaker 3:Não tem nada a ver, mas me potencializa como líder. Né Me permite ter um olhar pro outro, né A gente entender qual que é a necessidade pra que juntos a gente possa entregar algo maior. Né Através da tecnologia. Mas por outro lado, muitas vezes elas perguntam ah, na posição que você tá, é muito fácil dizer isso hoje, gente, mas é um dia de cada vez. Né Eu acho que as pessoas esqueceram que tudo na vida é um processo, então assim comecem né Deem o seu melhor hoje, né Que amanhã você vai dar um pouco melhor.
Speaker 2:Quando você se depara, você já construiu algo que até então poderia ser inimaginável É isso aí, E é um passe cada vez, E assim essa fala é bem bacana, né? Eu acho que nunca é tarde pra começar a primeira vez algo né, não, nunca é tarde.
Speaker 2:É algo que eu também. Tem várias coisas que eu quero fazer, ainda que eu coloco. falo pros meninos, falo pro Gomes, por exemplo. Eu falei esses dias, cara, um dia eu quero fazer isso. Ah, vai ser doido, vai morrer. Não, cara, eu vou fazer. ainda Não tem, não chegou o momento, mas eu vou E eu coloco na minha cabeça e uma hora eu vou fazer.
Speaker 3:Em abril desse ano eu nunca tinha pegado numa baqueta de bateria. A primeira vez que eu peguei, o professor queria morrer.
Speaker 2:quando ele me viu O que eu vou fazer com ela, dia 30 de junho eu tava num palco trocando mensagem importante pra galera, que nunca é tarde pra você fazer algo pela primeira vez, que eu acho que é uma mensagem extraordinária pra qualquer pessoa e que não pode deixar achar que vai ser do dia pra noite, que você vai se tornar líder ou você vai se tornar um gestor enfim. É sempre um passo depois do outro e tem muita luta por trás disso. Né, não pode.
Speaker 3:Não, eu acho que a liderança, ela sempre está, ela é envolvida por uma questão técnica, independente da área estatal. Você não quer editar com tecnologia, então você precisa conhecer de tecnologia, mas você precisa conhecer de pessoas é isso aí, quando você junta as duas coisas você consegue eu vou um pouco além nessa reflexão de que nunca é tarde pra fazer algo.
Speaker 1:Pela primeira vez eu compartilho com todos os sentimentos de que faça sempre tudo da melhor forma possível, com paixão, com vontade, porque você também nunca sabe quando é a última vez que você tá fazendo algo exatamente e posso te falar.
Speaker 3:é por isso que todo dia eu acordo cinco da manhã, eu lavo o cabelo, escovo, faço babyliss, me maqueio, ponho salto alto e oito horas da manhã eu tô no escritório, feliz e realizada com o que eu faço Sensacional.
Speaker 2:Galera. Quem quiser conhecer mais das caças, o link dela vai estar aqui na descrição do episódio. Muitíssimo obrigado pela sua simpatia, ter contado um pouco da sua jornada de patrocínio para o mundo, então assim com muito orgulho com certeza os microfones aqui do Pote Café Tec. Vai estar sempre aberto à disposição e vai ter que compartilhar essa história aí com a gente aproveitar que ela é de patrocínio.
Speaker 1:Vou falar que esse episódio é patrocinado. Sensacional, valeu gente. Muito obrigado, valeu pessoal.
Speaker 2:Valeu até mais. Quero café, Quero café.